Sabaku no Gaara
Fiz a Sn parda, mas se imaginem como quiser. E FELIZ NATAL E BOAS COMEMORAÇÕES A TODOS!🎅🤶
Os Diálogos estão entre aspas ("")e em negrito, boa leitura.
910Palavras
Título: AREIAS DE NATAL
Sinopse: O Natal em Sunagakure não é tradicional, mas para Gaara, o primeiro ano de casados merece ser celebrado de forma especial. Com a aproximação do feriado, ele decide surpreender sua esposa, Sn Nethuns, criando um momento único no meio do deserto.
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Faltavam vinte e três horas para o Natal, e o sol queimava como de costume em Sunagakure. A vila, protegida por dunas e envolta pelo vento árido, nunca tinha se importado muito com celebrações natalinas. Não havia neve, nem árvores ornamentadas. Para Sn Nethuns, esse vazio começava a pesar.
Ela vinha do País do Sol, onde o Natal era mágico. As paisagens brancas cobertas de neve nessa época do ano em uma parte distante mais ainda acessível do país onde o calor parecia se ausentar, o brilho das luzes contra o gelo cristalizado, as noites silenciosas aquecidas pelo riso de familiares e amigos... Apesar de estar casada com Gaara, sentia falta dessa ampla movimentação tão costumeira por tantos anos da sua vida. A ausência de tudo isso fazia com que ela sentisse falta de casa. O deserto, apesar de sua beleza, era árido também para o coração.
Ele observava a esposa do alto da torre do Kazekage. Sn estava ajudando algumas crianças na vila, ensinando-as a montar guirlandas improvisadas com galhos secos e tecidos coloridos. Seus cabelos castanhos ondulados brilhavam sob o sol, e sua pele parda parecia absorver o calor como se tivesse nascido para aquele clima. Havia uma tranquilidade nela que contrastava com o caos interno que Gaara costumava carregar.
Era o primeiro Natal que ela e Gaara passariam como marido e mulher, mas ele parecia alheio à data. Ele não era um homem dado a festividades e tinha pouca experiência com tradições. Por isso, Sn não esperava muito. Aceitara que a vida em Sunagakure seria diferente, mas mesmo assim, aquela saudade teimava em aparecer.
Gaara, por outro lado, estava atento. Ele percebia a melancolia nos olhos de sua esposa, embora ela nunca mencionasse. Talvez fosse a maneira como ela olhava para o horizonte, como se buscasse algo que não podia ser encontrado ali. Gaara entendia esse sentimento – a solidão sempre fora sua companheira. E agora, ele queria ser o oposto disso para Sn.
Naquela manhã, ele deixou uma mensagem curta para ela: "Encontre-me no deserto ao pôr do sol."
Sn ficou intrigada. Gaara raramente era misterioso, mas havia algo especial naquele bilhete simples. Quando o sol começou a descer no horizonte, ela caminhou até as dunas, onde ele a esperava.
Ao chegar, ficou sem palavras. Gaara havia transformado uma clareira do deserto em um pequeno oásis. Usando seu controle sobre a areia, ele havia erguido esculturas delicadas: árvores estilizadas, flores de areia que pareciam pétalas de verdade, e até algo que lembrava flocos de neve suspensos no ar. Lanternas de papel espalhavam uma luz suave, criando uma atmosfera mágica.
"Eu sei que não temos tradições de Natal em Sunagakure," ele começou, sua voz baixa, mas firme. "Mas eu queria criar algo que simbolizasse nosso primeiro ano juntos. Algo que fosse nosso."
Sn sentiu os olhos marejarem, mas sorriu. Ela sabia que aquele gesto vinha do coração. "É perfeito, Gaara. Nunca imaginei algo assim."
Ele se aproximou, hesitante como sempre, mas com os olhos carregados de sinceridade. "Eu não sou bom com celebrações, mas... você trouxe algo para minha vida que nunca pensei ser possível. Queria te agradecer por isso."
Sn segurou a mão dele, sentindo a firmeza de seus dedos. "E você trouxe algo que eu também nunca pensei ser possível, Gaara. Um lar. Um amor verdadeiro."
Então ela percebeu algo acima deles. Uma delicada forma de visgo, esculpida em areia, flutuava suavemente no ar, sustentada pelo chakra de Gaara.
"É uma tradição de onde você veio, não é?" ele perguntou, seus olhos atentos às reações dela.
Sn riu suavemente, impressionada com o cuidado que ele teve em aprender algo tão específico de sua cultura. "Sim, no País do Sol m específico não, mas absorvemos um pouco da cultura do país do Gelo após a unificação por isso temos terras com períodos de neve onde beijar sob o visgo traz sorte e amor duradouro."
Gaara inclinou-se levemente, sua expressão ainda séria, mas o calor em seu olhar dizia mais do que mil palavras. "Então, é isso que eu desejo para nós."
Ela ergueu o rosto, e seus lábios se encontraram. O beijo começou suave, como a brisa noturna do deserto, mas logo se aprofundou, um misto de paixão e gratidão. O mundo ao redor pareceu desaparecer, deixando apenas os dois sob o céu estrelado e o visgo de areia.
Eles se sentaram sob o céu estrelado, compartilhando um momento de paz. O vento soprava suavemente, como se o próprio deserto quisesse abençoá-los.
A noite passou entre conversas e risos contidos. Gaara, embora reservado, fez questão de preparar chá para ela, algo que aprendeu observando Kankuro. Eles compartilharam histórias e relembraram os meses desde o casamento, enquanto as esculturas de areia pareciam ganhar vida sob a luz das estrelas.
Quando o Natal finalmente chegou, com o primeiro raio de sol tocando o deserto, Sn percebeu que não precisava de neve ou de uma árvore brilhante para sentir o espírito da data. Tudo o que precisava estava ali, ao lado dela.
E enquanto Gaara olhava para o horizonte, com o semblante tranquilo, ela sabia que ele sentia o mesmo.
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