Kotaro Bokuto

Talvez role a parte dois desse aqui.

1200 palavras

Título: VESTIÁRIO

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Sn estava com um pequeno problema: não consegui parar de pensar no líder do Fukurodani. Desde o dia em que foi agarrada acidentalmente por ele dentro do vestiário, que só conseguia pensar e querer mais de Kotaro Bokuto, porém não poderia deixar isso claro, não quando preferia manter sua paixão secreta.

🏐

O calor do vestiário ainda estava em sua pele, e o coração insistia em bater acelerado sempre que a lembrança do toque dele voltava à mente. O encontro acidental com Bokuto naquele dia havia sido rápido, mas intenso o suficiente para despertar algo novo e incontrolável em você. Desde então, não conseguia afastar o pensamento do líder do Fukurodani. Seu cheiro, o calor do corpo dele contra o seu, e a forma como ele te segurou estavam gravados na sua memória.

Você sabia que precisava manter o controle, mas toda vez que via Bokuto durante os treinos ou no corredor da escola, era impossível não sentir aquela onda de desejo crescendo. Era uma combinação perigosa de fascínio e frustração.

Naquela tarde, enquanto o time encerrava mais uma prática, você se preparava para ir embora, quando uma voz familiar chamou seu nome.

— Ei, Sn! — Bokuto apareceu no fim do corredor, com a testa brilhando de suor e um sorriso fácil. — Espera um segundo!

Seu corpo reagiu antes mesmo que pudesse processar o que estava acontecendo, e quando percebeu, Bokuto estava bem na sua frente. A proximidade era alarmante, e você teve que conter o impulso de dar um passo para trás.

— O que foi? — perguntou, tentando manter a voz firme.

Bokuto olhou para você com um brilho curioso nos olhos. Era como se ele sentisse que havia algo não resolvido entre vocês.

— Eu... só queria perguntar uma coisa — ele começou, com uma mão coçando a nuca. — Aquele dia no vestiário... você ficou bem?

A menção ao incidente fez o ar ao seu redor parecer mais denso. Você se esforçou para parecer indiferente, mas a verdade era que desde aquele momento não conseguia parar de pensar nele.

— Fiquei. Não foi nada demais - respondeu, desviando o olhar.

Bokuto riu suavemente, um som grave e provocador. Ele deu um passo para mais perto, inclinando-se um pouco.

— Engraçado... porque para mim, parecia que você também sentiu alguma coisa.

Seu coração disparou. As palavras dele tinham um tom de desafio e insinuação que faziam seu corpo responder, mesmo que a razão tentasse resistir.

— Você está imaginando coisas, Bokuto — respondeu, tentando soar indiferente.

Mas ele não parecia convencido. Bokuto deu mais um passo, deixando o espaço entre vocês praticamente inexistente. O calor de seu corpo era palpável, e ele estendeu a mão, tocando suavemente seu rosto, com os olhos fixos nos seus.

— Eu não sou do tipo que imagina coisas, Sn.

O toque de Bokuto foi o bastante para fazer seu corpo inteiro arrepiar. Os dedos dele, ainda um pouco úmidos do treino, estavam quentes contra sua pele, e o olhar nos olhos dourados dele fez com que você se sentisse exposta, como se ele pudesse ver exatamente o que estava pensando e sentindo naquele momento.

Você tentou desviar o olhar, mas a proximidade tornava impossível ignorar a intensidade daquele momento. A tensão entre vocês era quase palpável, e o sorriso que se formava nos lábios de Bokuto não ajudava a acalmar seu coração acelerado. Ele sabia o que estava fazendo e gostava de ver suas reações.

— Bokuto, isso não é uma boa ideia — você murmurou, mas a voz saiu falha, traindo qualquer intenção de resistência.

Ele inclinou a cabeça, aproximando o rosto do seu, com os lábios a poucos centímetros dos seus. O ar que compartilhavam era quente, e sua mente já começava a ceder à tentação.

— E quem disse que precisa ser uma boa ideia? — ele sussurrou, o tom rouco o suficiente para fazer seu coração bater mais forte. — Talvez, só dessa vez, a gente não precise pensar tanto.

As palavras dele ressoaram em você. Por mais que tentasse negar, havia algo em Bokuto que atraía você como um ímã. Talvez fosse a autoconfiança, o jeito despreocupado, ou até mesmo aquela intensidade que ele carregava em tudo o que fazia. E agora, ele estava canalizando toda essa intensidade em você.

Sem conseguir resistir, você fechou os olhos e permitiu que o momento tomasse conta. Os lábios dele tocaram os seus com urgência, um beijo que não tinha nada de hesitante. Bokuto te puxou pela cintura, colando o corpo dele no seu, e o mundo ao redor desapareceu. A única coisa que importava era a sensação daquele beijo, o calor que subia por sua pele, e a forma como ele te segurava, como se não quisesse te soltar nunca mais.

Suas mãos deslizaram pelo peito dele, ainda úmido pelo treino, sentindo os músculos contraídos sob seus dedos. Quando o ar se fez necessário, vocês se separaram apenas o suficiente para recuperar o fôlego, mas Bokuto não afastou o rosto. Os lábios dele roçaram suavemente sua bochecha enquanto ele falava.

— Desde aquele dia no vestiário, eu não parei de pensar em você — ele admitiu, a voz rouca e sincera. — Não consegui tirar essa ideia da cabeça... de te querer mais do que deveria.

Você não pôde deixar de sorrir, sentindo uma mistura de alívio e desejo percorrer seu corpo. Saber que ele também se sentia assim fazia a situação parecer menos proibida, menos errada.

— E o que você pretende fazer agora? — perguntou, a voz saindo quase como um desafio.

Bokuto te puxou ainda mais para perto, os dedos deslizando para os seus cabelos, entrelaçando-se nas mechas soltas. O sorriso que ele deu era travesso e cheio de uma promessa que fez seu corpo inteiro vibrar em expectativa.

— Eu vou aproveitar o momento deixar rolar — ele respondeu antes de colar os lábios aos seus novamente, dessa vez com mais calma, explorando cada sensação.

O calor entre vocês aumentava com cada segundo que passava, e logo seus corpos estavam pressionados contra a parede do corredor, esquecidos de qualquer preocupação externa. Bokuto não hesitou em aprofundar o toque, deslizando os lábios pelo seu pescoço, depositando beijos ardentes que faziam com que você suspirasse de prazer.

— Você não sabe o quanto eu me contive para não fazer isso dentro da sala... — ele murmurou contra sua pele, a voz baixa e carregada de desejo.

O contato, a sensação do corpo dele contra o seu, era viciante. Bokuto te fazia sentir como se o mundo fosse um lugar pequeno demais para conter toda a paixão que havia entre vocês naquele momento. E pela forma como ele te olhava, com aqueles olhos brilhando de desejo, você sabia que não estava sozinha nisso, porém ainda estavam no corredor e se pelo azar alguém visse estariam encrencados.

— Vamos sair daqui — você sussurrou, com a respiração entrecortada.

Ele assentiu rapidamente, segurando sua mão e te puxando para fora dali, como se a qualquer momento alguém pudesse surgir e interromper aquele momento tão intenso. Quando finalmente alcançaram um lugar mais reservado, ele voltou a te beijar com fervor, te encostando contra a parede novamente, sem esconder o quanto te queria.

Bokuto, com o corpo pressionando o seu, fazia cada toque, cada beijo, parecer uma promessa silenciosa de que esse momento não seria esquecido tão cedo.

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