14┊NOVAS PISTAS DESCOBERTAS
. . .
CAPÍTULO QUATORZE
🌑 ─── "novas pistas
descobertas"
(leiam as notas finais :)
JÁ FAZIA QUASE VINTE MINUTOS que os quatro estavam sentados na mesa jantando. Anthony e Peter eram os dois únicos que conversavam entre si, o mais velho era extrovertido, e isso facilitava a conversa animada sobre filmes que eles tinham. Ao contrário deles, as mulheres Hardy estavam em silêncio absoluto. Vez ou outra, Felicia pegava sua mãe a encarando, o que a deixava totalmente desconfortável.
Terminando sua refeição, a loira pegou seu copo e deu um pequeno gole na água. O líquido desceu ardendo por sua garganta seca, era como se ela estivesse bebendo whisky. Talvez a causa de sua garganta estar seca ━ mesmo ela tendo acabado de comer ━ seja algum truque sujo psicológico de sua mente. Ela nem sabia mais.
Sentindo um leve massagear em sua mão. Felicia desceu seus olhos e viu Peter fazendo pequenos círculos imaginários em sua palma. A loira deu um sorriso leve, sentindo seu coração bater rapidamente dentro de seu peito. Ela gostava daquela sensação. Ouvindo um pigarreio, Felicia olhou para sua mãe a questionando.
━ Está na hora da sobremesa. ━ Seu sorriso era longo, como se ela estivesse acabado de sair de um assunto de seu gosto.
Vendo que essa seria sua chance, Felicia tirou o guardanapo de sua perna e o colocou em cima da mesa, logo se levantando.
━ Irei até o toalete. ━ Felicia deu um pequeno sorriso de desculpas. ━ Por favor, não precisam me esperar. Podem desfrutar da sobremesa a vontade.
Felicia soltou a mão de Peter da sua e no mesmo momento que fez aquilo, ela sentiu a falta de suas mãos juntas, do calor que ele emanava, da companhia e principalmente, de sua ajuda. Felicia seria imensamente grata por Peter.
Subindo os diversos degraus, a loira logo virou o corredor contrário dos toalete e seguiu até o quarto de sua mãe, onde provavelmente seria mais fácil encontrar algo que a incriminasce lá do que no antigo escritório de seu pai, como alguma pista dos possíveis pen-drive que seu pai havia citado em sua carta.
Mas não.
Felicia sabia que ali não haveria nada sobre os possíveis paradeiro dos objetos. Caso ouvesse, Lydia já teria a posse deles e seria a pessoa mais perigosa de Nova York, e ela ainda não havia chegado naquele ponto, então, Lydia também estava a procura dos pen-drives.
Assim que entrou no quarto, ela foi direto para o guarda roupa de sua mãe. O abrindo, ela afastou as roupas penduradas e logo atrás, misturado com a parede estava um cofre. Bingo. O cofre era destrancado apenas com a senha e chave, se a senha fosse a mesma que ela se lembrava, ela só precisava encontrar a chave.
Passando os olhos pelo quarto, a loira fixou seus olhos no ar-condicionado que estava no teto. Embaixo dele, havia um quadro grosso, andando até ele, Felicia passou sua mão no topo do quadro esperando encontrar a possível chave ali. Quando estava quase no fim, seus dedos encontraram um objeto gélido, sorrindo, a loira puxou a chave e voltou até o guarda roupa.
15-93-30.
Era a mesma senha que ela tinha visto sua no computador de sua mãe anos atrás. A senha obviamente não estava exposta na tela, mas como a loira era apenas uma adolescente, ela estava curiosa sobre alguns segredos que sua mãe fazia questão de esconder dela no computador. Isso havia acontecido alguns dias antes dela descobrir que seu pai estava vivo.
Foi por extrema sorte que ela viu na caixa de email da mulher uma mensagem escrita "cofre 15-93-30".
Ela nunca soube o motivo daquilo, mas finalmente nessa noite ela estava entendendo. Sua mãe tinha um grande números de pessoas confiáveis que cuidavam de sua fortuna, e uma delas, era responsável pelas senhas bancárias de sua mãe.
Girando primeiro três vezes, ela ouviu um pequeno barulho dentro dele, logo em seguida ela passou para o outro número e girou duas vezes, mais um barulho. Passando para o último, ela girou a última vez e o barulho foi mais alto. Ela conseguiu abrir o cofre.
Assim que o abriu complemente, as primeiras coisas que chamaram sua atenção foi algumas joias brilhantes. Sorrindo, ela pegou uma joia e a analisou bem, ela era mais brilhante que as outras e tinha um charme único, Felicia amou aquela. Colocando a joia dentro de sua bolsinha, ela pegou em seguidas alguns papéis. Alguns deles não pareciam importantes, mas teve um que chamou sua atenção.
Lydia,
Você sabe que o último está em minha posse, encontre logo os outros e a vitória será nossa.
Hammerhead.
Felicia levantou uma sobrancelha sorrindo irônica, era claro que sua mãe só estava atrás dos pen-drives por causa de Hammerhead. Hammerhead era o chefe do crime organizado conhecido por sua obsessão com os anos de glória da máfia. Se havia uma pessoa grande no mercado da máfia, esse alguém era ele. Ligando os pontos, Felicia logo entendeu, Hammerhead estava com o último pen-drives, então aquilo dizia que seu pai não tinha todos completamente.
Por isso eles estavam trabalhando juntos, Hammerhead precisava de Lydia para descobrir os paradeiro dos outros pen-drives, para assim, quando ele estivesse com todas em suas próprias mãos, ele controlaria toda a facção de nova york. Hammerhead era o homem mais perigoso da cidade, mas sem os pen-drives, ele não poderia controlar todas as facções completamente.
━ Você não é tão inteligente quanto parece, mãe. ━ Felicia ironizou para si mesma.
Trabalhar com um cara daquele só garantia mais dinheiro para Lydia, nada mais. Lydia era tão extremista que seria capaz de aceitar qualquer trabalho perigoso apenas para aumentar sua fortuna. Para Felicia, aquilo não levaria a mulher a nada, apenas para a própria ruína.
Satisfeita com o que havia conseguido, Felicia colocou a carta de volta no cofre e o fechou. Em seguida, ela organizou as roupas como elas estavam e fechou o guarda roupa. A loira ficaria com a joia que pegou para si, ela havia gostado dela, e se tem uma coisa que felicia mais gostava, era o roubo. E ela não se importava em roubar da própria mãe.
(...)
━ O jantar estava perfeito. ━ Peter elogiou colocando a mão no ombro de Felicia, ato que ele não reparou que tinha feito. ━ Muito obrigada, senhora Hardy.
━ Aposto que esse foi o melhor jantar de sua vida. ━ Lydia riu com humor. ━ Foi gratificante te conhecer, Peter.
Após Anthony se despedir deles, Peter e Felicia entraram no carro e partiram até a casa do mais novo. Ela fazia questão de o deixar em casa depois de tudo aquilo.
━ Eu perguntaria se você gostou, mas sua cara já me diz que não. ━ A loira deu um sorriso fechado.
━ Tirando a sua mãe, não foi tão ruim.
━ Ele concordou. ━ Foi a primeira vez que eu comi um peixe cortado daquele jeito. Achei chique, Fugu, pessoas ricas precisam diferenciar o nome de algumas coisas para parecerem que não estão consumindo coisas de pobres.
Peter disse sério.
━ Tá me zoando? ━ Ela o questionou e logo depois ele riu. ━ Não tenho culpa se nasci rica, ok?
━ Quando você saiu, sua mãe ficou me fazendo algumas perguntas. ━ Peter a olhou. ━ Você demorou bastante tempo no banheiro.
Era claro que ele estava esperando ela contar o real motivo de ter saído no meio do jantar. Ele sabia que ela não iria ao banheiro, tudo aquilo tinha algum motivo por trás de sua identidade secreta. Ele esperava que ela fosse confessar ali mesmo.
━ É, cólica menstrual. Você não entenderia. ━ Ela mentiu com tanta naturalidade que supredeendeu Peter.
Mas, por dentro, Felicia se sentiu mal por estar mentindo para ele. Peter era bom, bom demais para ela. Ele não a merecia. Tudo isso era demais até para ela, Peter não devia estar ao seu lado naquele momento. Ela estava mesmo o usando para concluir seu plano? Não, Felicia não queria aceitar estar fazendo tudo aquilo com ele apenas para benefício próprio.
Assim que Alfred parou o carro em frente da casa de Peter, ele olhou para sua residência e então voltou seu olhar para a loira ao seu lado.
━ Eu te ligo? ━ Ele perguntou, esquecendo totalmente toda a confissão que queria tirar dela a alguns segundos atrás.
O coração de Peter bateu rápido em seu peito, ele estava ansioso pela resposta dela.
━ Vou estar esperando. ━ Se inclinando, ela deu um leve selar na bochecha do garoto.
Felicia sorriu tímida tentando não corar, mas falhou miseravelmente quando viu o largo sorriso de Peter.
━ Boa noite, Pete. ━ Ela colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.
━ Boa noite, Fel.
Então, ele saiu do carro. Observando Peter entrar dentro de sua casa, Felicia soltou um longo e lento suspiro que tanto segurava. Abrindo a janela ao seu lado, ela sentiu o vento bater em seu rosto afim de tentar se acalmar quando Alfred voltou a dirigir. Parecia que seu coração estava prestes a sair de seu peito.
I. Ei, pessoal, um recadinho rápido para vocês. As atualizações de segundas vão continuar normalmente, mas, irei mudar o dia de quarta para sexta, ok? para quem não sabe, eu comecei a trabalhar e tenho escola no horário noturno, por causa dessa minha rotina, fica muito puxado os dias de att estar tão perto um do outro.
II. Não esqueçam de votar e comentar, principalmente votar. Isso me ajuda bastante além de me motivar a continuar essa estória.
Aliás, ultimamente eu tenho notado que os números de comentários e visualização caindo. Sei que isso é normal em algumas fics, mas não posso deixar de me sentir insegura com o que estou escrevendo. Estou fazendo algo errado? o desenvolvimento de Peter e Felicia não está do agrado de vocês? a história está se tornando confusa?
III. Capítulo revisado, mas sempre sobra aqueles errinhos que a gente não percebe, não é mesmo? qualquer erro me avisem que eu irei corrigir.
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