✿𝐅𝐞𝐥𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞𝐦 𝐝𝐨𝐛𝐫𝐨✿

Olá queridos, chegando com mais um capítulo dessa obra maravilhosa, vamos curtam e comentem bastante, isso deixa meu coração quentinho, e vou saber que estão gostando de minha nova adaptação!!!

Amo vocês e até a próxima!!!

Boa leitura!!!

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Aqueles dois dias foram os dias mais loucos que Wooyoung já viveu, o fogo de San parecia que nunca iria acabar e ele sofreu pelas pausas terem ficado cada vez mais curtas. Ele tentou se organizar para comer e respirar um pouco quando terminava um round, mas quando foi ver, estava comendo algo e sentindo San o comer por trás ou quicava nele enquanto o mais novo estava sentado na cadeira da cozinha ou sofá.

Agradeceu quando aquilo acabou e Choi o acordou com café na cama. Até que dormia bem quando o dongsaeng capotava pelo cansaço e só acordava na manhã do dia seguinte pedindo por mais, se não fosse por isso, ele definitivamente estaria quebrado e sem forças.

— Bom dia. — San deu um beijo na testa de Wooyoung e depositou a bandeja no colo deste, quando ele se sentou. — Fiz para você, coma.

— Obrigado. — Wooyoung sorriu e viu o outro se sentar em sua frente. — Acabou, certo?

— Sim. — San riu sem graça. — Desculpe, eu te deixei acabado.

— Não deixou. — Wooyoung negou com a cabeça e comeu um grande pedaço de sua panqueca. — Só fiquei muito cansado, mas nada que muitas horas de sono não resolvessem, eu estava disposto quando acordava.

— Ah, que bom. — San ficou aliviado em saber, levou seu polegar para o canto dos lábios de Jung, que estavam sujos de doce, e lambeu em seguida seu dedo. — Você consegue andar?

— Está me zoando? — Wooyoung fechou a cara e ouviu a gargalhada de Choi. — Eu que vou te deixar sem andar quando te bater.

— Estou brincando, não faça isso. — San  parou de rir e beijou a bochecha de seu hyung. — Preciso ir trabalhar, você ficará bem?

— Sim. — Wooyoung assentiu. — Reponha bem os dias faltados, ok?

— Claro. — San sorriu largo e se despediu com um beijo demorado.

— Que loucura... — Wooyoung bagunçou seus próprios cabelos. — Que loucura!

🐱

— Está tudo bem, papai? — Jeongin perguntou, enquanto saltitava e segurava na mão de Wooyoung.

Os dois voltavam da casa de Yeo, ele contou tudo ao amigo, que quase surtou pela novidade, chamou Wooyoung de sortudo pois queria que Jongho fosse híbrido de tigre para ter energia, força e disposição do outro Choi, e jurou que o marido seria melhor que ele, Jung só pôde rir pelos absurdos que Yeosang dizia.

— Estou bem sim, meu amor, porque? — Wooyoung olhou para baixo, vendo seu menino.

— É que fiquei na casa do Joong dois dias e foi a primeira vez...

— Ah. — Wooyoung riu aliviado por ele não perguntar algo que o comprometeria. — Só estava resolvendo algumas coisas com o San, e se você quiser ficar mais dias com o Joong, pode pedir pro tio Yeo.

— Mas ele vai deixar. — Jeongin falou simplista, já sabendo o óbvio.

— Eu concordo. — Wooyoung gargalhou. — O que acha de fazermos uma visita no trabalho do Sannie?

— Vamos! Eu quero ver o gatão! — Jeongin se animou.

Jeongin e ele seguiram para o antiquário, Wooyoung também queria fazer uma surpresa para seu dongsaeng, pois sabia que o mesmo estava com saudade do bebê.
Ao entrarem no local, os dois ficaram de boca aberta, era bonito e repleto de coisas antigas como quadros, relógios, pratarias, objetos de decoração e eletrônicos também. Jung adorava aquelas coisas e desejou sair com pelo menos uma coisa dali.

— Uau... — Jeongin falou.

— Está com medo, meu bem? — Wooyoung perguntou, sabendo que o menino poderia se assustar ou relacionar fantasmas com alguma coisa.

— Não... — Jeongin ainda estava boquiaberto e olhando em volta.

— Sejam bem vin- bebê?! — San correu até eles e pegou o pequeno no colo.

— Gatão! — Jeongin o abraçou forte, escondendo seu rosto no pescoço de San.

— Eu fiquei com saudades, você também ficou?

— Muito muito! — Wooyoung só podia sorrir com aquela demonstração de afeto.

— Queria fazer uma surpresa para você, sabia que ele estava com saudade, mesmo que ame ficar na casa do Yeo. — Jung comenta, se aproximando e acariciando as costas do filho, arrumou a blusinha que havia levantado levemente.

— Obrigado pela surpresa. — San acariciou, com a mão livre, a cintura de Wooyoung e deu um beijo em sua bochecha.

— Opa. — um homem entra na loja e chama atenção dos três. — Então é esse o famoso Choi San... E de brinde, sua família.

— Sim, eu sou o San. — o mesmo assentiu e colocou o mais novo no chão. — E você, quem é?

— Jeong Yunho, o neto do Doyun. — fez uma leve reverência com a cabeça e sorriu com um pirulito na boca. — Vim cuidar daqui hoje, já que ele não vem.

— Ahh, é um prazer! — San fez uma reverência completa para o neto de seu chefe. — Ele me avisou por telefone que não viria, mas não disse o porquê.

— Ele foi ao médico fazer uns exames. — Yunho foi entrando e colocando sua bolsa no balcão. — Sabe como é, terceira idade e tals.

— Sim, entendo. — San deu uma leve risada. — Esses são Wooyoung e Jeongin. —  San apresentou os dois.

— Seu marido e filho? — Yunho questionou curioso e rodando o doce na boca.

— Não...? Somos apenas... Amigos? — riu sem graça e Wooyoung acompanhou, concordando do mesmo jeito. — Moro com eles.

— Ah, por isso que o garoto tem um cheiro normal. — Yunho vasculhou sua bolsa à procura de algo. — Bom, pode ficar tendo seu momento em família, não me importo, já que fico da mesma forma com meu namorado.

— Namorado? — a pergunta de Wooyoung saiu levemente surpresa sem nenhum motivo.

— Sim, é o veterinário Kim Honhjoong. — ele sorriu, antes de entrar no que parecia ser o escritório e sumir de vista.

— K-Kim? Minha nossa, San, ele que te atendeu quando levei você no veterinário! — Wooyoung estava boquiaberto, Jeongin abraçou sua cintura.

— O que ele quis dizer com "cheirar normal"? — Choi estava confuso e mergulhado em seus pensamentos, levou um leve tapinha, por parte de Wooyoung, no braço para acordar. — Esse mundo é realmente pequeno.

Wooyoung apenas assentiu e resolveram deixar aquilo de lado por enquanto, Choi voltou a trabalhar e Jung foi embora com seu bebê depois que comprou uma decoração para sua mesinha de centro.

— Você deve estar confuso, não é? — o de cabelos azulados perguntou, encostado no batente da porta enquanto mascava o chiclete do pirulito.

— Sim. — San assentiu. — O que quis dizer quando disse que Jeongin cheirava normal?

— Eu pensei que ele era seu filho, mas não tinha como. — Yunho deu de ombros. — Pois eu sei o que você é, porque eu também sou.

— V-Você é um h-híbrido?! — seu queixo foi ao chão pela surpresa.

— Sim, de gatinho branco. — Yunho sorriu fechando os olhos ao se espreguiçar, ele nem precisava se esforçar para provar que era um. — Então por isso que eu disse que ele cheirava normal, na hora em que entrei na loja eu soube que você era um híbrido pelo seu cheiro, mas o seu suposto filho não tinha, e é impossível um filhote de híbrido não cheirar a algo, nos reconhecemos justamente por isso.

— Então tem mais de nós aqui? — ele ainda estava chocado. — Eu nunca percebi...

— Sim, meu irmão mesmo teve filhos, nós nunca iremos acabar provavelmente. — Yunho riu. — E é meio sutil o cheiro, você precisa focar muito. — explica e San assente.

— Seu avô também é?

— Não, nem ele e nem a minha avó, minha mãe que se casou com um híbrido e então estamos aqui. — Yunho respondeu, se aproximando, e deu leves tapinhas no ombro de Choi. — Desencana, nós somos do mesmo bando.

— Eu estou surpreso ainda. — San riu sem graça, porém relaxou. — Mas é bom encontrar alguém que nem eu por aqui.

— Igualmente. — Yunho assentiu. — Agora me conta, eu sei que Wooyoung não é só seu amigo porque eu vi seus olhares. — cerrou os olhos, um sorrisinho estava presente nos lábios bonitinhos.

— Bom... — San sorriu bobo. — Ele...

🐱

— O que foi, meu bem? — acariciou o rostinho do filho, que estava sentado na cama de seu quarto, Jung se sentou também. — Algo te incomoda? — levantou com a mão delicadamente o queixo do menor, para que este o olhasse.

— Sim... — Jeongin assentiu e olhou para seu pai. — Aquele moço de cabelos azuis disse que a gente era uma família e perguntou se o Sannie era meu pai...

— Oh, meu bem, isso te deixou confuso? — viu o garotinho assentir e o abraçou. — Não pense muito nisso, eu já estava querendo conversar com você sobre.

— Como assim?

— Eu queria te perguntar antes de fazer qualquer coisa... — Wooyoung viu o menino prestar atenção em si e então continuou. — Estaria tudo bem para você se o papai gostasse do Sannie?

— Gostar... Dar beijinhos?

— Isso. — Wooyoung deu risadinha. — Estaria?

— Bom, sim. —  Jeongin deu de ombros.

— Você não se incomodaria? Não ficaria triste por eu estar fazendo isso com outra pessoa?

— O papai se foi, eu sei... — Jeongin disse triste ele abaixou a cabeça, e o coração de Wooyoung apertou. — Você ficou triste e eu trouxe o Mio para você sorrir, e se dar beijinhos nele te deixa feliz, para mim está tudo bem. — Jeongin sorriu, com os olhinhos lacrimejando, e pulou no colo do outro, abraçando sua mamãe.

— Oh, meu amor, eu te amo tanto. — Wooyoung se emocionou, sentindo as lágrimas caírem por seu rosto, e envolveu seus braços em volta do filho. — Está ok para você ter um novo papai? Claro que o outro nunca vai deixar de ser, não se esqueça disso, mas saiba que também pode ter outro, meu bem…

— Está tudo bem sim, eu entendi... —  Jeongin fungou, rente ao pescoço do pai. — E nunca vou esquecer.

— Eu só quero te ver feliz também, bebê. — abraçou forte o garoto. — E San te faz bem, não faz?

— Faz, muito! — Jeongin assentiu, olhando o pai, e limpando as lágrimas dele com seus dedinhos. — Eu gosto muito do gatão.

— Eu também gosto. — Wooyoung sorriu e riu.

— O que está acontecendo? — San chegou, perdido. — Estão chorando?

— Eu estava conversando com ele sobre aquilo. — Wooyoung deu uma leve risada sem graça e limpou melhor suas lágrimas rapidamente, Choi entendeu, se aproximando devagar. — Agora eu acho que é a sua vez.

— Jeongin, você...

— Sim! Eu aceito que você seja meu papai! — Jeongin saiu do colo de Wooyoung e correu até o maior, abraçando forte sua cintura.

— Bebê... — San se ajoelhou, para abraçar o pequeno, e começou a chorar. — Droga, eu serei o melhor pai do mundo, eu prometo!

— Você já é. — disse envergonhado. — Você faz meu papai feliz e eu também.

— Ah...Você que me faz feliz, garoto. — San fungou e deu beijinhos na bochecha dele, depois de se afastar levemente. — E eu estou quase explodindo de felicidade agora sabia?

— Não pode, você virou meu papai agora pouco! — Jeongin abraçou ele afobado e não o soltou mais. — Não pode!

— É modo de falar, vou ser sempre seu gatinho, ou gatão, como você diz. — San deu uma risadinha, em meio ao choro, apertando mais o abraço e acariciando as costas dele.

Ele sibilou um "está tudo certo agora" para Wooyoung, que assentiu com lágrimas nos cantos dos olhos. Jung realmente queria que aquilo desse certo e se sentiu bem por felizmente ter dado.

— E irmãos, Jeongin, você quer? — Jung perguntou, como quem não quer nada.

— Wooyoung? — San falou, confuso, pegando o menor dali no colo.

— Hm, eu não sei... Ele teria que brincar comigo e com o Joong, porque não vou deixar ele sozinho. — Jeongin fez um biquinho pensativo. — Ele vai poder?

— Claro que sim, meu bem. — Wooyoung se levantou e foi até eles.

— Então eu quero!

— Você é um bom garoto. — deu um beijinho na bochecha dele. — E, por ser um dia feliz, vou fazer sua comida favorita.

— Wooyoung! — San chamou pelo outro, que já havia saído do quarto. — Que história é essa de filhos, Wooyoung?!

— Calma, gatão, eu já disse que quero. — se aconchegou no pescoço do Choi. — Quero quatro!

— Minha nossa, eu vou desmaiar.

🐱

— Você vai contar a ele? — Yeo pergunta ao amigo.

— Sim, ele me chamou para um encontro, então falarei lá. — sorriu.

— Aigoo, Wooggie, eu estou tão feliz por você! — Yeosang abraçou Wooyoung, que retribuiu.

— Eu acho que estou pronto novamente para essa nova fase. — Wooyoung suspirou. — Preciso me arrumar, vem comigo para me ajudar?

— Claro.

Yeosang esperou que Wooyoung tomasse banho e, enquanto isso, separou as roupas para que o amigo escolhesse. Wooyoung veio de toalha na cintura até o quarto, colocou sua cueca e analisou as roupas que o Choi havia deixado em cima da cama.

— Como vou escolher se você só faz conjuntos bons? — Wooyoung manhou.

— Ora. — Yeo riu e deu um leve tapinha no ombro do amigo. — Você ficaria bem em todas, mas acho que, por com certeza ser um encontro romântico, você deveria ir com essa.

O mais velho apontou para a peça, era um conjunto que tinha uma calça branca, blusa rosa salmão e um casaco de lã azul marinho de botões que ia até o meio das coxas de Wooyoung, era lindo.

— Yeo! — Wooyoung disse, envergonhado. — Obrigado por me ajudar... — fez um biquinho.

— Estou sempre aqui, sou seu melhor amigo, lembra? — Yeosang beijou a bochecha dele. — Agora se apresse, ainda tem o cabelo!

Estando arrumado, Wooyoung só separava algumas coisas que colocaria no grande bolso do casaco. Com tudo pronto, Yeo se despediu quando já estavam fora da casa do Jung, agora ele só esperaria San chegar do trabalho.

Jeongin estava em um passeio com Seonghwa em algum museu da cidade, estava sem preocupações pois sabia que o Park cuidaria bem de seu bebê, então poderia aproveitar com o Choi.

Sorriu ao vê-lo de longe, retribuiu o beijo e o selinho quando o maior não estava mais distante.

— Está bem? Como foi hoje? — o mais velho perguntou, ainda abraçado e com o queixo no peitoral dele, para olhá-lo.

— Hoje foi normal, mas engraçado pela leve briga entre dois clientes que queriam o mesmo objeto. — San riu. — E eu estou bem e você?

— Estou ótimo. — Wooyoung sorriu, beijando o queixo do mais novo. — Vamos indo? E enquanto isso você me conta o desfecho do que aconteceu com os clientes.

— Bom — começaram a andar de mãos dadas, Wooyoung não sabia para onde estavam indo mas confiava no Choi. — eu tentei acalmá-los e tive que vender para o que pegou o objeto primeiro, para o outro eu mostrei algo quase igual e no fim ele levou. — San deu um risinho. — Pareciam duas crianças brigando por um brinquedo.

— Que bom que você sabe resolver essas situações, sim? — Wooyoung sorriu largo, abraçando o braço do maior e fazendo um carinho nele.

— Sim. — sorriu confuso, por perceber que Wooyoung estava levemente encantado com a solução que deu ao problema na loja. — Você está bem mesmo?

Ao chegarem, os dois se sentaram embaixo de uma grande cerejeira, era essa a parada e ideia de San.

— Estou sim, Sannie. — Wooyoung sorriu fofo, sem mostrar os dentes. — E é esse o lugar do nosso encontro?

— Sim, queria ficar curtindo o momento com você nesse lugar calmo e dizer algumas coisas. — San respondeu e Wooyoung, que estava sentado ao seu lado, apoiou a cabeça em seu ombro.

— Diga, meu bem.

— Não escrevi meus sentimentos, para dizer a você enquanto leio, porque não caberia em uma folha só. — San deu risada e Wooyoung se aninhou mais em si, dando um risinho também e olhando o maior. — Mas eu pensei em dizer tudo de uma vez sem ensaios, quero começar agradecendo por você ter me aceitado quando Jeongin trouxe um pobre gatinho machucado para casa, se não tivesse feito isso eu nunca teria te conhecido. — beijou embaixo do olho de Wooyoung, no lugar onde havia uma pintinha. — Eu escutei todos os seus desabafos e eu juro que queria te aconselhar, porém eu não podia na minha situação, era complicado e foi complicado quando você descobriu. — eles riram juntos. — Só quero que saiba que eu fazia o que eu podia e que estava sempre ali para e com você.

— Eu sei que estava, e me fazia bem. — Wooyoung deu um selinho rápido nele. — Eu amava te abraçar.

— E eu amava ser abraçado. — San sorriu. — Eu realmente sou grato por você e o Jeongin, o Seong sempre foi meu "dono", mas eu só tinha uma relação de amigo com ele, eu queria amar alguém e sinto que estou fazendo isso agora.

— Sannie...

— Eu amo você, Wooyoung.

— Eu também te amo, San. — Wooyoung foi para o colo dele e deu um beijo demorado naqueles finos lábios vermelhinhos. — E eu que agradeço pelo destino ser bondoso comigo, você chegou na hora certa, entrando no meu coração sem que eu percebesse, quando fui ver, eu também já estava te amando. — riu, sentindo seus olhos arderem pelas lágrimas. — E por isso eu acho que teremos uma nova fase na nossa vida.

— Sim. — San sorriu largo. — Eu quero que seja meu namorado.

— O que? — ficou surpreso até demais.

— Aceita ser meu namorado, Wooyoung? — San acariciou a cintura dele, esperando a resposta.

— Pelo que parece não foi só eu que quis fazer uma surpresa hoje. — Wooyoung deu risada e viu o Choi arquear a sobrancelha. — E é óbvio que eu aceito seu pedido sim!

— Ah... — San suspirou aliviado e abraçou forte seu hyung. — Eu te farei o homem mais feliz do mundo!

— Eu acho que já fez. — Wooyoung segurou o choro e se afastou levemente para pegar algo em seu bolso. — Pegue.

— O que é isso? — San perguntou, levando a mão para o que parecia ser uma carta. — Carta de amor?

— Não, bobo, abra. — Wooyoung sorriu em expectativa, enquanto o dongsaeng abria e retirava o conteúdo de dentro. — E então?

San analisou, analisou e analisou a foto que estava em sua mão, mas estava um pouco difícil de entender.

— Isso era para ser o seu útero? Wooyoung, por que tem dois- meu deus. —  sua voz morreu e ele olhou assustado para o Jung.

— Você foi tão bom no seu primeiro cio como humano que deixou suas sementinhas em mim. — Wooyoung corou, com os olhinhos cheios de lágrimas. — Não dá para ver muito ainda porque estou apenas com oito semanas, mas eu quis te fazer uma surpresa e ter uma primeira lembrança disso.

— V-Vamos ter g-gêmeos? — San parecia ter quebrado, enquanto intercalava o olhar entre seu namorado e a foto da ultrassom. — C-Como?

— Você não deve ter colocado a camisinha direito e eu confiei demais, não tomei anticoncepcional também. — Wooyoung falou, sem graça. — E depois de um tempo eu sabia que tinha alguma coisa estranha, então fui fazer os exames e descobri, pedi uma ultrassom mesmo que não desse para ver os brotinhos ainda.

— Caralho. — San ainda estava pasmo, levou a mão para boca enquanto analisava melhor a foto. — Droga, eu estou tão feliz!

— Eu também. — Wooyoung sorriu, levantando a cabeça do namorado, dando-o um beijo demorado e finalizando com vários selinhos. — Nossa família vai aumentar...

— E muito. — San deu uma risada, levantando a camiseta rosa do menor e acariciando a barriga que ainda não tinha volume algum. — Me desculpe por não ser cuidadoso, mas eu me sinto incrível agora.

— Está tudo bem. — Wooyoung beijou a testa dele. — A gente iria querer ter um uma hora ou outra...

— Realmente. — sua bochecha começaria a doer de tanto que sorria. — Eu acho que eu não devia ter te pedido em namoro.

— Por quê??

— Já ultrapassamos essa fase, eu devia ter pulado para o pedido de casamento.

— San, você é demais. — Wooyoung gargalhou pela sinceridade.

— Quer casar comigo, Wooyoung?

— Sim.

— Sério?

— Claro.

— Sério mesmo?

— Ah, San, vai se foder. — Wooyoung se levantou, começando a se afastar dali.

— Wooyoung, é sério! Me espera!

— É claro que é sério, idiota, eu já aceitei. — Wooyoung murmurou. Com os braços cruzados, e deu um sorrisinho.

Não precisava se virar para saber que San corria atrás de si, também com um sorriso bobo, e explodindo de felicidade.

🐱

— Já faz um tempo, sim? — Wooyoung diz, pousando o buquê de flores no túmulo de seu falecido marido. — Desculpe não te visitar sempre, muitas coisas aconteceram desde que... Desde que se foi.

Jung acariciou o mármore e sorri mínimo lembrando dos bons momentos, querendo ou não ele não poderia negar que Donghyuk foi o melhor marido que teve em uma parte de sua vida.

— Eu conheci um gato. — Wooyoung riu baixinho. — Na parte literal da palavra... Ou eu achei que fosse. — sorridente, ele negou com a cabeça. — Ele me fez feliz quando eu estava chorando por você, sei que iria querer que eu não chorasse ou pensasse que o mundo acabou, mas fique aliviado agora, já que passei a sorrir depois que ele entrou na minha vida.

Passou os dedos pelo nome na lápide e encarou a foto dele, como continuava bonita.

— Nós estamos construindo a nossa família agora, Jeongin aceitou bem e está feliz que vai ter irmãozinhos, eu estou com quatro meses agora e realmente feliz. — Wooyoung pousou a mão na barriga e acariciou agora a foto do ex amado. — Espero que esteja também onde estiver, sim? Eu nunca me esquecerei de você, obrigado por tudo, obrigado por ter sido um homem incrível para nós, eu amo você.

Fazendo uma meia reverência, ele sentiu um leve vento bater em seu rosto, que também balançou seus cabelos, ali ele soube.

Soube que Donghyuk estava torcendo por si de onde quer que estivesse e isso o deixou ainda mais feliz.

✿──────⊹⊱✫⊰⊹──────✿

FIM.

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