✿𝐂𝐨𝐢𝐬𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚𝐬✿.
Olá queridos estou de volta com mais uma adaptação espero ter vocês comigo durante esse caminho até o fim.
Hoje colocarei a meta de 45 curtidas pra vocês cumpriem se essa meta for batida postarei o próximo capítulo amanhã!!!
Amo vocês.
Boa leitura.
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Jeongin não mentiu quando disse que Mio faria companhia para Wooyoung e o deixaria mais feliz, o gatinho era carinhoso e obediente consigo e não dava trabalho algum. Adorava gatos e ainda mais quando eles eram comportados, entretanto nunca pôde ter um por causa de sua rinite, mas seu filho fez isso mudar e por algum motivo Mio não fazia sua alergia atacar.
Aquela foi a primeira coisa que achou estranha no gato.
A segunda foi notar que, sempre que saía para comprar algo no mercado, notava, depois que voltava para casa, pingos de água no chão do corredor do banheiro, parecendo que alguém havia tomado banho e não tinha se secado direito.
Já a terceira e a que sempre via a mesma toalha no varal e parecia que esta nunca secava, pois sempre que a tocava estava molhada.
E por fim a quarta, algumas coisas de sua geladeira estavam sumindo.
Não era possível que alguém estivesse vivendo em sua casa e usando suas coisas sem pagar aluguel, né?
Não queria imaginar coisas demais para ficar com medo e se assustar à toa, mas queria descobrir se havia alguém invadindo sua casa ou o seu gato que magicamente começou a tomar banho no chuveiro e se secar com a toalha depois de pegá-la no varal.
— Chega até ser piada pensar numa coisa dessas. — Wooyoung riu alto, enquanto estava com as costas apoiadas na parede em frente à porta do banheiro. — Né, Mio? Você não está criando vida igual um humano, sim? — perguntou ao gato, que miou para si. — Aliás... Como você seria se fosse humano?
Wooyoung se agaixou para olhar melhor o animal e ficou pensando.
— Não consigo imaginar. — Wooyoung fez um biquinho, se levantou e voltou para a cozinha. — Preciso levar essa sopa que prometi há um tempão ao Yeo. — disse, sozinho, enquanto colocava a sopa na vasilha. — Você vai se comportar, né? Cuide da casa. — falou para o gato, que veio correndo até si depois de fazer um barulhinho fofo.
Jung saiu de casa, levando a sopa e um docinho que havia feito para o amigo, o parto de Yeosang já havia acontecido há alguns meses e o bebê era adorável. Jongho estava mais grudado e cuidadoso com o parceiro e o filho, não escondia que adorava ser pai, já Joong ou Ho como os pais o chamavam dizia que finalmente podia brincar com ele e com Jeongin juntos. O que não era tão verdade assim, pois o bebê tinha apenas oito meses.
Abraçou apertado o amigo antes de entrar, segurando com cuidado o prato de sopa e o doce, e depois que entrou automaticamente ficou ansioso para ver o neném.
— Trouxe a sopa que prometi. — Wooyoung sorri.
— Obrigado, Wooyoungie, eu adoro sua sopa. — Yeo sorriu de volta, agradecendo com a cabeça em uma reverência, enquanto pegava a vasilha. — Vou comer agora mesmo. — seguiu até a cozinha, deixando o potinho na mesa, e pegando uma tigela pequena de porcelana da cor azul e branca para pôr o líquido. — Você veio aqui só para ver meu filho e entregar a sopa?
— Pior que não. — Wooyoung ajeitou o cabelo para trás. — Estão acontecendo coisas estranhas lá em casa.
— Tipo o que? Luzes piscando e móveis fazendo barulho? Olha lá hein, Wooyoung, não pense duas vezes antes de chamar os Winchesters!
— Pare de ser bobo, seu viciado em séries. — Wooyoung deu risada. — Não é isso.
— Não tenho culpa se meu filho dorme muito e eu não tenho nada pra fazer. — Yeo deu a língua para o Jung e foram para sala, onde o bebê estava, se sentando no sofá em seguida. — Mas o que é então?
Wooyoung explicou tudo o que estava notando nos últimos dias desde que havia "adotado" aquele gato, ressaltou até o absurdo de estarem comendo as coisas de sua geladeira e que isso o fazia ir mais vezes ao mercado comprar mais cenouras para o bentô do filho, pois essas evaporavam no mesmo dia.
— Muito estranho... — Yeo levou uma colherada cheia de sopa para a boca e parou para refletir a situação, enquanto isso Jung tirou delicadamente o neném do carrinho e o colocou em seu colo. — Alguém está invadindo sua casa ou temos um impostor entre nós.
— Jesus... — Wooyoung negou, julgando o amigo com o olhar, e acariciou o pequeno em seus braços.
— Ai, qual é? Vamos descontrair um pouco, não acho que seja alguém invadindo sua casa já que moramos numa região super segura. — Yeosang despreocupou o amigo. — Aliás, por que não volta para casa agora e vê se consegue pegar o "ser" no flagra?
— Boa ideia! — Wooyoung se pôs de pé. — Vou pegar de uma vez por todas esse malandro. — disse, decidido. — Tchau Yeosangie, tchau bebê. — Wooyoung se despediu, dando um beijo na testa do amigo, um cheiro no bebê e o devolveu para o pai.
— Tchau, obrigado pela sopa! — Yeo gritou, depois que Wooyoung saiu correndo para fora de sua casa. — Vamos, Castiel, não se misture com essa gentalha. — negou com a cabeça, colocou o filho de volta no carrinho, que dormiu rapidamente por estar sonolento, ligou a tv, colocando em sua série, esticou seus pés em cima da mesinha de centro e voltou a comer sua sopa. — Ahhh é isso e o que eu chamo de vida.
🐱
Jung Wooyoung andava em passos rápidos até sua casa, torcia para que pegasse quem quer que estivesse usando e roubando suas coisas. Era só o que faltava, estava indo tudo tão bem depois daquela onda de tristeza e agora vinha mais outro problema.
Bufou, subindo a escada, por morar no segundo andar, e em passos silenciosos foi até a porta de sua casa, digitou a senha silenciosamente e entrou fazendo o mínimo de barulho. Até ali estava tudo certo e nada fora do lugar, mas seu coração disparou quando ouviu o barulho de água caindo do chuveiro e quase morreu do coração ao ver um homem alto saindo do banheiro, tendo apenas uma toalha em volta da cintura, esta que ele segurava, seu corpo estava todo molhado, dando um foco especial em seu abdômen sarado onde pequenas gotas de água escorriam por ele, e os cabelos úmidos jogados para trás.
Se Wooyoung não morresse por ter visto o homem, ele com certeza o mataria por estar molhando seu piso.
— QUEM É VOCÊ??!! — Wooyoung gritou e pegou um vaso de planta falsa para qualquer coisa jogar no outro e dar tempo de correr.
— Calma, Wooyoung, eu posso explicar! — se afastou assustado e soltou a toalha, esta que caiu no chão.
— Ai meu deus! — os olhos do Jung se arregalaram ao ver o outro totalmente nu em sua frente, sentiu as maçãs de seu rosto queimarem. — Pervertido!!
— Foi sem querer, Wooyoung! — se apressou para pegar a toalha do chão e se cobrir. — Me desculpe!
— Pera aí... Como sabe meu nome? — Wooyoung ameaçou jogar o vaso.
— Droga. — revirou os olhos e passou a mão pelo rosto. — Posso me vestir primeiro ou quer que eu explique tudo pelado na sua frente?
Se Jung fosse um sem vergonha ele poderia dizer que sim, mas era um homem respeitável e tinha um filho em casa que chegaria em algum momento, não seria nada legal ele ver aquilo.
— Tenho algumas roupas de meu marido que não desapeguei e devem servir, vou pegar para você. — Wooyoung pirragueou, ainda com vergonha, e correu para o quarto. — Puta que pariu.
Fechou a porta, se apoiou na mesma e, com os olhos fechados, soltou o ar pela boca, o que raios estava acontecendo?
— Calma, Wooyoung, ele é atraente, mas ainda sim é um estranho que invadiu sua casa, mesmo você não sabendo como. — respirou fundo. — Vamos fazer isso logo.
Se afastou da porta e foi até o armário, pegando uma blusa e uma bermuda do marido que guardou de lembrança, e também porque a peça havia sido a que ele havia usado quando tiveram seu primeiro encontro num verão caloroso da época.
Sorriu fraco ao segurar a roupa em suas mãos e a cheirou, seu coração apertou levemente e uma nostalgia bateu, sentia que o marido estava ali ao fechar os olhos. Mas era triste perceber, quando abria os mesmos, que não estava o abraçando.
Pegou uma cueca sua, saiu do cômodo e foi até o homem que estava parado perto da porta do banheiro com os braços cruzados.
— Se vista logo e sem gracinhas. — Wooyoung apontou para ele e ameaçou.
— Como se eu fosse fazer alguma coisa. — revirou os olhos e entrou no banheiro, fechando a porta em seguida.
— Rebelde. — Wooyoung murmurou e olhou para o chão. — VOCÊ VAI LIMPAR ISSO AQUI, HEIN!? — falou alto, para que o outro ouvisse.
O estranho gritou um "tá!", parecendo um adolescente respondendo sua mãe, Wooyoung teve certeza de que ele revirou novamente os olhos daquele jeito rebelde.
🐱
— Comece. — Jung cruzou os braços.
Os dois estavam sentados no sofá e o dono da casa queria terminar com isso de uma vez por todas, quem era aquele bonitão?
— Como vou dizer isso...? — coçou a nuca.
— Dizendo. — Wooyoung arqueou uma sobrancelha e um sorrisinho apareceu em seus lábios.
— Você tem sete anos ou algo assim? — bufou. — Eu sou o Mio, Wooyoung.
— Que? — riu da cara dele. — Você deve estar louco.
— Está vendo ele aqui agora? Não é coincidência e se você esperar até que ele volte, vai ter que esperar sentado. — dessa vez o "Mio" quem cruzou os braços.
— Pare de piadas idiotas, garoto, assuma logo que você invadiu minha casa para tomar banho e roubar minhas cenouras. — apontou o dedo no rosto dele.
— Sabia que não acreditaria em mim. — suspirou, cansado. — E eu sei que é crime invadir uma propriedade! Não quero ser preso.
— Pelo menos tem senso... Mas não parece. — julgou. — Não consigo acreditar em você, vá embora.
— Calma aí, estou falando sério, sei que parece mentira mas eu posso provar que sou o Mio. — garantiu.
— Duvido.
— Espere então. — se levantou do sofá e se pôs de frente para o outro. — Só não grita.
Wooyoung deu de ombros e olhou com indiferença, o outro se afastou mais um pouco e como se fosse um efeito de mágica, igual a um desenho animado, ele virou um gato preto, e com isso as roupas que usava caíram no chão. Era definitivamente Mio por causa da coleira roxa.
— QUE PORRA É ESSA??? — Jung gritou, dando um pulo no sofá e ficando com os pés em cima dele, tentando se afastar.
Não bastando isso, Mio se transformou novamente e o homem nu voltou a aparecer. Aquilo foi muito para Wooyoung, que acabou desmaiando e quase caiu do sofá se o "desconhecido" não tivesse corrido para o segurar.
— Droga, Wooyoung!
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