Transparência


POV TAEHYUNG

Havia um bolo se formando em minha garganta enquanto mantinha os meus olhos fixos na rodovia, tentava fingir uma tranquilidade que simplistamente não tinha naquele estado, a minha voz estava travada e presa. Queria abrir a boca para falar com ela, mas me sentia impotente no momento, foi inevitável não me sentir invadido pela tristeza e principalmente pela culpa!

Eu dirigia em silêncio tendo a própria Bae Joohyun sentada ao meu lado. Ela não mais chorava, apenas fungava mantendo os seus olhos presos no vidro da janela do carro, como se não quisesse conversar. Eu a olhava de soslaio e a morena parecia tentar se distrair com a paisagem do lado de fora do carro. Silenciosa e pensativa. A ponta de seu nariz ainda permanecia um tanto rosada pelo choro que lhe inundou minutos antes. Vê-la chorar agachada no estacionamento me deu um sentimento tão cortante e profundo, é como se eu tivesse me abalado só por vê-la daquele jeito! A frustração me atingiu em cheio, um torpor tomou conta de mim e tudo o que eu pensei quando a vi em lágrimas... foi em protege-la e cuidar dela de alguma maneira, mesmo me sentindo impróprio para fazer tal coisa levando em consideração a situação em que estávamos.

Foram os primeiros dez minutos mais demorados desde o momento em que eu conheci Irene naquele aeroporto. Pedir desculpas seria o correto? Se eu soubesse que Bogum estaria ouvindo aquela parte de nossa conversa, jamais soltaria aquele comentário! Como pude me levar por aquele assunto? Mais uma vez... culpa! Apertei as mãos sobre o volante e acelerei ainda mais o carro novo que eu havia comprado, senti o olhar desnorteado de Joohyun me encarar após tal acontecimento.

- Tae...

- Não se preocupe, Irene – num rompante cortei a fala dela - só quero chegar no seu apartamento antes que a garoa engrosse. – Menti de forma deslava não a olhando nos olhos. Contudo percebi a cabeça dela se voltar para frente. Joohyun deu um longo suspiro naquele momento e eu virei o rosto para a encarar, pensei que ela voltaria a chorar de novo, ela realmente amava Bogum. "Claro idiota! Eles namoram a um ano, óbvio que se amam." O mais óbvio daquela situação se tornou doloroso dentro de mim. Por que eu tenho que ser esse cara tão estúpido? As transas casuais já não me causam tanto efeito? Sair com mulheres diferentes era o sinônimo de alegria para mim, mas não me sinto mais tão satisfeito após olhar para os tetos dos motéis caros onde frequento, após me deitar com mulheres que realmente deveriam tomar conta da minha mente... e não ela!

- E-eu não quero ir pra casa.. – soltou de forma triste me tirando dos meus pensamentos, Joohyun parecia fragilizada de uma maneira que eu nunca a vi antes, olhei de forma preocupada para ela e não hesitei em dar seta para sair daquela rodovia.

- Okay – minha garganta estava seca, nunca vi um semblante tão pesado e contrito naquele rosto que parecia sempre... inabalável! - ... quer ir pra algum lugar em especial?

- ... – ela pareceu engolir a seco, por fim levantou o rosto como se tentasse criar alguma convicção dentro de si – Sim... eu quero ir pra casa do Bogum.

- Joohyun-ssi. – Estacionei o carro no acostamento com os faróis ligados. Me virei de frente para ela soltando o volante finalmente, ela não podia estar falando sério! – Ei! Olhe pra mim. – ela hesitava enquanto mexia nas próprias mãos, o que aconteceu com a mulher imponente que havia me contratado? – Joohyun.. – disse mais forte e ela levantou as vistas finalmente, seus olhos ainda estavam marejados e... nossa, como alguém podia ser tão linda? Um monte de pensamentos começou a percorrer minha cabeça naquele momento. Era para ser uma noite feliz para ela, Joohyun deveria estar sorrindo após o sucesso de seu lançamento, e não chorando! Ver aquela mulher forte e destemida daquele jeito, me deu uma vontade imensa de abraça-la, de acolhe-la! Sei que não devo sentir essas coisas... mas o tempo foi mudando a cada dia mais a minha concepção de Bae Joohyun. Sabia que estava errado, eu estava errado de todas as formas possíveis. Se tinha alguém da qual eu deveria ser eternamente grato.. esse alguém é Park Bogum, meu melhor amigo! De tantas mulheres que eu me envolvo, por que meu coração teve que começar a sentir coisas estranhas justamente por ela? – Não posso te levar para lá agora, nem o Bogum deve estar lá!

- Mas pra onde eu vou então? P-pra casa? Como se... nada tivesse acontecido? – a voz bonita dela ainda se mantinha embargada. Joohyun se virou de frente para mim me olhando nos olhos, parecia procurar alguma compreensão da minha parte. Puts, por que isso foi acontecer? – Taehyung-ssi.. – ela engoliu a seco enquanto podia notar o seu peito arfar conforme respirava de maneira audível e um tanto ofegante. – Ele pensa que... e-ele – ela fechou os olhos suspirando de modo quase que caótico – Se eu me calar e não fizer nada, vai parecer que consenti com tudo o que ele disse!

- Não... olhe... – disse de forma pesada, eu a entendia... realmente – Sei que quer resolver isso o quanto antes, mas não é o melhor a se fazer.

- P-por que não?

- Ele está nervoso, Joo! – disse sincero – já vi o Bogum nervoso outras vezes e vai por mim... – um riso inconstante me invadiu os lábios ao se lembrar de algumas cenas de nossa convivência – Não adianta falar nada para ele agora! – Os olhos grandes e belos da mulher a minha frente se desviou para o lado, pensativos – Você mesma não disse que amanhã é o dia de folga? – inclinei o rosto para que ela voltasse a me fitar, ela hesitava, mordia levemente o lábio inferior... estando um pouco escuro dentro do carro eu acendi a luz e logo pude ver melhor o semblante dela, Irene estava atordoada, parecia não saber o que fazer. – Amanhã vocês vão ter oportunidade para conversar... – falei e respirei fundo – eu também vou ter essa oportunidade – a morena me olhou com o corpo um pouco virado em minha direção, ficou me olhando por alguns segundos com os belos lábios entre abertos, a mente dela parecia reproduzir mil pensamentos, o que não era diferente da minha.

- É.. deve estar certo – um sorriso triste apareceu minimamente ali. – S-sinto muito por isso. – eu franzi o cenho não entendendo aquelas desculpas repentinas. – Eu não devia ter aceito o convite de Seulgi aquele dia pra entrevista, e-eu mudei toda a nossa agenda e acabamos ficando em Seoul por minha cul..

- Aish Joohyun-ssi... – eu não acreditei nisso – Por favor, nem tente, tá?! – falei um pouco mais alto e as pupilas grandes dela me encararam. – Sério, não se desculpe por aquilo. – Engoli a seco naquele momento, se tinha uma noite que realmente foi agradável para mim desde que voltei para a Coréia do Sul, foi a que passamos juntos em Seoul! Queria poder dizer isso para ela, mas não podia... – Ninguém teve culpa daquilo, não tem por que se arrepender do que aconteceu... até por que nada – eu mordi o canto da boca vendo ela me olhar daquela forma, parecia se debater internamente por aquele assunto.. – não aconteceu nada entre a gente lá!

- Você não se arrepende? – ela franziu levemente o olhar me encarando. Meu braço estava apoiado no volante e... droga, queria poder abraça-la, ou somente toca-la! BANG... o que estava acontecendo comigo? Os últimos dias na maior parte estavam sendo resumidos numa luta interna. Eu contra as minhas próprias emoções. – Ele é seu amigo também..

- Eu sei disso... – meneei a mão até ela chegar na minha cabeça. Eu já estava ferrado mesmo, nem era apropriado eu estar tendo esse tipo de conversa com a minha chefe, mas por incrível que pareça, eu me sentia mais do que um mero modelo na presença de Irene... talvez fosse minha mente insana me iludindo, ou talvez houvesse um pingo de verdade naquilo tudo. – Eu não sei você Joohyun, mas eu não me arrependo nenhum pouco daquela noite. – esbravejei fazendo com que as pupilas da mulher se dilatassem a minha frente... "mas que merda eu estou falando?" – Não me arrependo de ter te convencido a dormir na mesma cama que eu. É! Faria tudo de novo se tivesse oportunidade!

-... – percebi ela tentar balbuciar alguma coisa, mas ela devia estar impactada pelas minhas palavras, até eu estava impactado pelo o que disse. – P-para com isso, Taehyung... não acredito que voltamos nesse assunto! – Ela apertou as vistas como se sentisse frustrada – É por causa disso que Bogum pensa que eu.. t-traí ele!

- E você quer que eu faça o que, Irene? – num ímpeto me virei novamente para ela, os olhos da mulher a minha frente pareciam vacilantes – Nada vai mudar o que aconteceu... – respirei fundo fechando os olhos rapidamente. – Quer saber, vou te levar pra sua casa...

- n..não, não eu não quero ir pra casa agora! – ela quase que gritou e mexeu as mãos nervosa no ar. – Só, só me dê uns minutos, Tae.. – ela olhou para mim de canto e pude perceber que ela tentava controlar suas próprias emoções. Tentava buscar alguma alternativa dentro de si para se acalmar. Se virou para frente e eu podia ver o seu perfil respirando e inspirando ao meu lado, fiquei por alguns segundos só olhando pra ela.

- Aigo.. quer saber de uma coisa? – liguei novamente o carro, ficar naquela situação com ela simplesmente não dava – Já sei pra onde vamos ir.

- Como assim? – ela olhou para mim um tanto confusa.

- Você está me fazendo perder uma festa. – afirmei suspirando. Óbvio que eu estava cagando e andando para a festa, mas não ia dar o braço a torcer. – Você vai comigo pra se distrair.

- Aham.. você deve estar muito louco pra pensar que vou concordar com isso. – ela cruzou os braços e eu a olhei de ladino, ela bufou levemente e eu sorri rápido de canto ao perceber que a minha chefe estava finalmente querendo voltar a normalidade.

- Vai fazer o que? – lancei um olhar desafiador para ela que franziu o cenho – vai pular do carro em movimento?

- É, talvez eu deva! – ela revirou os olhos e respirou de modo audível tentando se manter calma – Meu namorado acha que dormimos juntos, daí o que fazemos? Vamos pra uma festa logo em seguida!

- Ué.. e não dormimos juntos?? – pergunta errada. Não pensei que ia acontecer, mas ela me deu um tapa um tanto ardido no braço, perto do ombro. – MERDA, Joohyun... doeu!

- Nem vem, Taehyung! – nossa, ela estava bufando e eu não sabia se era de raiva, ódio, medo ou tristeza... mesmo assim eu sorri. O semblante dela naquele momento já estava bem melhor do que antes.

- Qual é Irene-ssi. Não vamos demorar, eu prometo.

- Qual é digo eu! Não tenho motivo nenhum para ir numa festa ou balada agora...

- Pensei que quisesse comemorar pelo sucesso do seu evento. – Bingo! Falei dando de ombros e ela ficou sem fala por alguns segundos. Mesmo dirigindo por vezes eu olhava para ela só pra ter o prazer de saber que conseguia provoca-la. Sinceramente, provoca-la era algo que me deixava bastante satisfeito!

- Hum... sim, só que eu iria comemorar com o Bogum, MEU NAMORADO, e não com você.

- Pode tentar não ser TÃO grossa o tempo todo? – Qual o problema daquela mulher? Aigo... – Quando vocês brigaram quem veio te ajudar fui eu, seja um pouco grata pelo menos.

- Claro, vou agradecer VOCÊ por ter me colocado num problema e ao mesmo tempo me consolar depois... – ela disse sério, mas pude ver um riso um tanto irônico nos lábios atraentes dela, olhei sutilmente para a boca da mesma notando que ela percebeu, ao se virar pra frente rapidamente.

- Isso mesmo, só me agradeça! – Em menos de cinco minutos dirigindo eu cheguei a frente da balada em que havia sido convidado. Irene optou por ficar mais calada, todavia assim que parei em frente à portaria chique e glamorosa do lugar, minha querida chefinha quis abrir a boca novamente.

- Ah, não sei não... – ela estava desistente, olhei para ela e era visível a preocupação da mesma olhando para o segurança e umas pessoas ali na escadaria. Na verdade era um número considerável de pessoas.

- O que você não sabe?

- Não quero que a mídia saiba que eu vim pra essa festa com você. – negou com a cabeça e eu revirei os olhos. A verdade é que eu não iria entrar por aquele lugar, iria pela área vip que era totalmente reservada e discreta, por um estacionamento subterrâneo.

- Ah, mas você vai ter que sair e passar por eles, nós vamos entrar por onde? – Falei fazendo cara de sincero e recebi um olhar furioso da mais velha. – Aigo, até parece né... – ri de canto e movi novamente o carro pelo estacionamento privado, percebi Irene relaxar mais no banco ao meu lado. Chegamos no lugar e finalmente saímos do carro estando só nós dois.

- Vai ter que pagar para mim. Não sou sua chefe aqui, não tenho obrigação nenhuma sobre você. – O semblante dela já estava noventa por cento. Os olhos pareciam levemente irritados pelo fato dela ter chorado, mas a cor de seu rosto havia voltado a normalidade, estava pronta para entrar de cabeça numa festa e esquecer os problemas.

- De verdade, estou começando a me arrepender dessa ideia.

- To nem aí, você que inventou isso, agora aguenta! – ela deu de ombros e foi até o segurança do andar parando ali e esperando que eu gastasse meu suado dinheiro. Joohyun mesmo em seus momentos de fraqueza se recuperava rápido. Foi inevitável não me lembrar do dia na sala de reunião, ela quase chorou por conta daquela situação extremamente abusiva da qual me dá raiva só de lembrar, mas em menos de cinco minutos ela engoliu aquilo e saiu pelo corredor como se nada houvesse acontecido. Bae Joohyun me intrigava, ela parecia uma rocha na maioria das vezes, mas a olhando depois daquele acontecido, percebi que ela não era tão forte como tentava transparecer, ela era frágil por vezes... todavia a sua personalidade durona não deixava ela ficar naquela condição por muito tempo. – Vem logo Taehyung! – ela se virou um tanto irritada e eu me aproximei respirando fundo e passando o meu cartão na maquininha. Aguardamos a confirmação e finalmente entramos.

Joohyun caminhava como se fosse uma crítica analisando o lugar e as pessoas e não alguém que iria badalar. Caminhava a passos lentos e eu fui obrigado a colocar a mão na cintura dela para que andasse um pouco mais rápido pra me acompanhar. Senti o corpo dela tomar um leve susto com o toque na curvatura de suas costas, mas logo ela fingiu não se importar e andamos para o coquetel.

- Ótimo, estou com fome e sede. – ela disse suspirando e pegou uns canapés no canto do balcão. A luz roxa e azul predominava o ambiente escuro, todavia a blusa brilhosa de Joohyun parecia ter criado mais vida naquele lugar. – Hum, não pode pegar um drink pra mim? – minha chefe me indagou enquanto limpava o canto dos lábios com o dedo indicador, estava escuro, mas não o suficiente para não ver um detalhe tão chamativo.

- O barmen está logo ali! – apontei um pouco mais pra frente e ela colocou a mão na cintura, com a outra pegou outro canapé na mesa.

- Será que não pode fazer esse FAVOR para mim, Sr. Kim? – piscou tentando ser mais gentil – sua linda chefinha? - o seu jeito persuasivo não me convencia mais, ok... talvez só um pouquinho..

- Pelo jeito você vai continuar insistindo, não?! – ri de canto e dei as costas para ela indo em direção ao balcão. A música dançante envolvia todo aquele lugar, por mais que não estivesse tão cheio por ser uma área privada. Enquanto esperava o meu drink e o dela ficar pronto, virei o meu corpo na banqueta afim de localiza-la... pude ver a morena dançando timidamente tentando se aproximar daquelas pessoas. Talvez ela não fosse tão boa em relações sociais fora do ambiente de trabalho. Não consegui esconder o sorriso ao vê-la balançando o corpo bonito e pequeno de forma boba no meio daquelas pessoas. Ela era tão excêntrica, tão geniosa e tão... única! Ela simplesmente era diferente das outras mulheres com quem eu já tive qualquer coisa. Ela era poderosa e destemida, tinha uma ótima conversa e além do mais, era uma das mulheres mais lindas que eu já vi, e olhe que eu já vi muito mulher bonita! Ao sentir tal pensamento me inundar, virei meu corpo e voltei-me para frente, esperando as bebidas. Senti uma pontada na cabeça. Aquele assunto estava tomando os meus pensamentos. Respirei fundos passando a língua pelos lábios e me lembrei do meu amigo. Park Bogum, ah meu amigo! Meu melhor amigo... será que ele iria entender o meu convite puro ao pedir pra Joohyun dormir na mesma cama que eu? Por um outro lado – parando para pensar - ... não deixaria de ser uma espécie de revanche. Eu estava preocupado, mas não tanto quanto Joohyun, Bogum já vacilou no passado, pisou na bola comigo e eu o perdoei, o mínimo que ele pode fazer agora é me perdoar também, não é? Até por que, o que aconteceu agora não se compara com o que Hye Kyo e ele fizeram comigo a quatro anos atrás.

- Aqui está, senhor. – Sai de meus pensamentos quando o barmen me entregou as duas bebidas com kiwi. Dei um gole na minha respirando fundo, passado é passado e presente é presente! Eu só tinha dezenove anos e Bogum vinte e um naquela época. Num dos meus trabalhos de modelo eu conheci Hye Kyo... uma mulher exuberante que já tinha os seus vinte e seis anos. Mesmo com a diferença de idade nós começamos a sair na época, eu já era um mulherengo desde cedo, mas a modelo me fez sentir mais do que mera atração sexual, parecia um adolescente bobo apaixonado e ela acabou entrando na minha vida mais do que o normal, conheceu meu melhor amigo e se propôs a ajuda-lo a participar de um de seus doramas como figurante. Não deu nem duas semanas que tal fato ocorreu e Hye Kyo mudou seu comportamento comigo completamente! Pelo o que aparentava... a mais velha tinha se cansado de mim e eu mal sabia que ela estava dando em cima dele, Park Bogum. Ele disse que nunca chegou a ficar com ela 'na mesma época que eu ficava' e por fim, tive que engolir o fato de ser trocado pelo meu melhor amigo. Se ao menos eles tivessem durado... mas em poucos meses nem se falavam mais. A proposta de ir trabalhar na França chegou após essa época e eu pensei que seria realmente melhor pra mim, se apegar a alguém machuca! Ser trocado ainda mais. Será que nos apaixonamos novamente pela mesma mulher? Dessa vez... era eu quem parecia dar o troco, mesmo não sendo bem essa a situação.

Me virei com as bebidas na mão e procurei por Joohyun na pista restrita de dança, estranhei por não encontra-la ali. Todavia havia um mezanino e eu comecei a subi-lo... ela só podia estar ali, andava devagar bebericando o drink em minha mão. Subi as escadas e passei as vistas pelo ambiente pouco movimentado. Pensei ser o álcool me fazendo já imaginar coisas, mas ainda estava muito lúcido! Ao fim de uma das mesas estava ninguém menos que Irene e Bogum conversando de frente um para o outro. E-eu sabia que o dono da festa era um amigo em comum nosso, mas não imaginava que ele viria até aqui após o que aconteceu. Para o meu azar! A conversa parecia se tornar mais pacífica aos poucos, eles nem notaram a minha presença ali, eu engoli a seco ao ver ele a puxar para um abraço, abraço que logo depois se deu num beijo calmo dos dois, sentados naquele canto. Pois é Taehyung, você mais uma vez é o maior trouxa de todos, assim como nos velhos tempos!

...

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