⚃ ▸ 𝗦𝗘𝗣𝗔𝗥𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡 𝗢𝗙 𝗧𝗛𝗘 𝗔𝗟𝗟𝗘𝗡 𝗙𝗔𝗠𝗜𝗟𝗬
▍╰📗 𝗕𝗜𝗧𝗧𝗘𝗥 𝗠𝗜𝗦𝗦𝗜𝗢𝗡 , temp um !
╭╰ 𝙋𝙍𝙊́𝙇𝙊𝙂𝙊, CAPÍTULO ZERO !
❛ A SEPARAÇÃO DA
FAMÍLIA ALLEN ❜
ERA UMA TERÇA-FEIRA INCOMUM COMPARADA AS DAS SEMANAS ANTERIORES. As ventanias com o céu fechado, indicava o clima chuvoso que fazia em Central City, e o que causava certa confusão aos moradores da mesma, que já eram acostumados com as rajadas fortes do sol que era acompanhado da viva cor azulada do céu.
Wendy, se encontrava dormindo calmamente em seu quarto que dividia com seu irmão mais velho, que não a acompanhava em seu descanso noturno, diferentemente, no momento se encontrava aos prantos em sua sala de estar enquando via algo incomum em uma velocidade rápida correndo em volta de sua mãe, que gritava pedindo para que seu filho se afastasse.
Os gritos ecoavam pela casa, fazendo inconscientemente que a caçula da casa acordasse assustada, já que isso estava fora do comum. Com medo, a pequena se encolheu em sua cama e estremeceu ao notar a falta do irmão na cama ao lado, a fazendo se levantar devagar e calçar suas pantufas, na intenção de saber a motivação dos gritos mas não sem antes se pegar a caixa do óculos de Barry, seu irmão para caso fosse preciso, conseguir atacar alguém.
Ao descer em passos lentos pela escada, Wendy se pós atrás de uma das madeiras do corrimão, que o dava suporte para aguentar o grande peso e se escondeu atrás do mesmo, porém logo saiu ao ver a cena de Barry e sua mãe logo a frente.
Dye, tentava gritar o nome do irmão que estava sendo uma tentativa falha, então ao ver que o mesmo tentava se aproximar da mãe, a garota não pensou duas vezes antes de correr atrás dele e segurar uma de suas mãos o puxando para trás, no que resultou em uma queda ao chão, devido Barry te-lá empurrado acidentalmente.
Assim que se pôs de pé, Wendy foi surpreendida com uma ardência insuportável em seu peito, e logo sentiu como se tivesse levado um choque tão forte que poderia quebrar seus fracos ossos em segundos. Barry gritou aterrorizado ao perceber que os “raios” que anteriormente corriam em volta de sua mãe, havia atingido sua irmãzinha, no qual se encontrava ensanguentada e do outro lado da sala, já que o que a atingiu, arremessou-a para longe.
— D-dydy! – Barry gritou apavorado e finalmente tirando sua atenção da mulher, enquanto corria na direção da irmã. O garoto se assustou ao notar que a menina não abria seus olhos e se desesperou ao notar sangue escorrer por todo seu corpo.
Ao ver a sinueta confusa do pai em sua frente, Barry correu para fora de sua casa indo em direção a casa do detetive Joe West, pai de Iris sua melhor amiga da escola, e que morava perto de si ignorando os gritos confuso do pai.
O detetive West, confuso com tudo o que o garoto dizia resolveu o seguir até sua casa, o fazendo se assustar ao adentrar a mesma e achar que aquilo se tratava de um homicídio, fazendo assim chamar reforços e paramédicos ao local.
Nora Allen, a mãe da família, foi dada como falecida logo quando a equipe médica chegou, diferente de Wendy que estava gravemente ferida. Wendy Allen sobreviveu ao ataque, mas pelo seu frágil corpo não ter conseguido forças para se despertar e ter tido problemas em seu tronco cerebral; área que controla seu lado de consciência, acabou por entrar em coma.
Felizmente, seu período profundo não durou mais que cinco semanas, mas, foi o tempo suficiente que seu pai teve para ser acusado da morte de sua mãe e seu acidente, o fazendo ser preso em situação perpétua, já Joe West conseguir adotar Barry. Wendy não conseguiu que sua guarda fosse dada ao detetive, devido às faltas de condições que ele tinha de cuidar de uma criança com apenas quatro anos, o fazendo assim, resolver pesquisar sobre a família Allen e descobrir que eles tinham uma tia avó distante que se chamava Betty, e ao conversar com a idosa ela amorosamente aceitou abrir suas portas a pequena Peltier.
— Eu prometo que quando crescer, eu vou te encontrar e que ficaremos juntos, Dydy! – Barry disse a irmã antes de ser levada a Gotham, a cidade aonde a idosa morava.
Wendy chorava silenciosamente, enquanto apertava seu medalhão que seu pai lhe dera de aniversário, que continha uma fotografia pequena dela com Barry, e do outro lado, com todos ele reunidos juntos, que teria sido tirado no ano novo anterior enquanto prometia a si mesma que nunca tiraria o cordão.
A PEQUENA ALLEN ASSOPROU as velas que estavam em cima de seu bolo de aniversário, no qual indicava que estava ficando mais velha. Dez anos. Iriam completar exatamente seis anos desde que se mudou para Gotham e perdeu completamente o contato com seu irmão, Barry. A dor de não se lembrar mais da voz de seu irmão a consumia, ela sentia falta dele todos os dias, e sabia que não havia esquecido de seu rosto apenas graças ao seu medalhão, no qual ela não tirava para nada.
Apesar de estar triste por não estar com sua família ao seu lado, ela se sentia grata por ter sua tia-avó ali, no começo foi difícil a adaptação na nova cidade, casa e de alguma forma… a nova família, mas tinha que admitir que Betty havia conseguido conquistar o coração da pequena, a fazendo se tornar uma das pessoas mais importantes que a pequena tinha.
Wendy tentava disfarçar sua dor de cabeça, que estava extremamente forte desde que acordou, sendo seguidos por enjoos e fraqueza. Ela não queria estragar a felicidade no qual a idosa sempre ficava não só em seu aniversário, mas em todas as datas comemorativas, ela tinha que fingir que estava bem, mesmo fisicamente não estando.
O que a garota não sabia, era que Betty já havia notado isso, ela podia ser uma idosa, mas não era burra, ela sabia que as enxaquecas que sua sobrinha ou melhor dizendo, beta, estava sentindo eram antigas, desde que chegou em sua casa na verdade. Era comum ouvir no meio das madrugadas alguns gritos seguidos de choros baixos da morena, era pesadelos e os dos piores.
Ela reparou o quão estranha Wendy acordava sempre que tinha mais de dois pesadelos durante apenas uma noite. Seu mau humor e uma raiva de maneira excessiva era visível, mesmo que a pequena tentava disfarçar. Ela sabia que ela não estava bem, mas também sabia que apesar dela ser apenas uma criança, não gostava de ser ajudada. Pelo menos não mais.
Seu sorriso forçado durante todo o dia, e o jeito que segurava fortemente seu medalhão como se buscasse algum tipo de consolo só comprovava o que a idosa já sabia, mas, sempre tentava agir de maneira positiva, já que pensava que assim poderia animar mais a neta.
— Parabéns, Dye! – Betty bateu palmas animada, vendo um pequeno sorriso sincero se formar aos poucos nos lábios da mais nova.
— Obrigada, vovó! – Wendy sentiu seus braços pesarem, como se estivessem dormentes e estranhou a sensação, mas apenas ignorou e se aproximou da tia-avó na intenção de a abraçar, mas, após fazer isso ela teve um déjà vù ao sentir a mesma sensação que sentiu quando quase havia sido morta em sua casa em Central City.
Novamente, ela sentiu uma ardência insuportável, mas ao invés de ser em seu peito, ela sentiu em suas mãos e não demorou muito para um alto som de choque ser ouvido pela mesma, seguindo de uma luz forte branca e os gritos de Betty, que estava sendo eletrocutada pela garota.
Assustada, Wendy rapidamente se afastou da idosa enquanto ainda ouvia seus gritos por socorro, lágrimas escorriam incessantemente de seus olhos e a vontade de gritar se fez presente em sua garganta, que doía já que a mesma estava reprimindo seu grito.
— V-vovó… – a voz trêmula da garotinha se fez presente, e ao tentar se conformar de que aquilo não era sua culpa; mesmo sabendo que era, Dye tentou tocar novamente na idosa que se encontrava caída no chão tendo convulsão e tremendo, mas após seus dedos gélidos entrarem em contato com a pele já fria da idosa, a morena arregalou os olhos ao perceber que imediatamente o corpo da idosa parou de se mexer, convulsionar e seus olhos ficaram completamente cinza.
Ela estava morta.
Wendy matou sua tia-avó.
E ela nem sabia como, ela estava aterrorizada, se beliscava a cada segundo em uma tentativa de achar que estava apenas tendo um pesadelo, mas, quando percebeu que não era e que tudo era real, a garota correu em direção à porta da sua casa, acabando se esbarrando sem querer em uma mesa, mas, assim que suas mãos tocaram o móvel ela pode ver faíscas brancas, barulhos de choques e a mesa tremer assim como havia feito com a idosa alguns segundos atrás.
Ela arregalou os olhos enquanto se afastava e corria em direção ao lado de fora, tentando achar ajuda e correu para a primeira pessoa que encontrou, sem a encostar dessa vez.
— Por favor… por favor me ajuda, e-eu… – Wendy tentava dizer desesperada algo para a mulher em sua frente, no qual havia encontrado.
A mulher vendo o desespero da Peltier, a seguiu em direção a sua casa vendo o corpo da idosa, que ao chegar lá parecia ter sido eletrocutada, desesperada a mulher ligou para a emergência e saiu da casa com a menina mas quanto foi tocar em seu ombro a mesma se afastou com medo de acontecer com a mulher a mesma coisa que aconteceu com a idosa e a mesa.
Não demorou muito para a emergência e policiais chegarem e pediram para a garota esperar ao lado de fora, e assim fez. Assustada se encolheu entre alguns arbustos e começou a se lembrar de todas as vezes que já havia sentido essa ardência mas nunca aconteceu nada parecido, mas agora ela havia acabado de matar sua tia avó, o que acontecia com ela?
━━━━━━━━━━ 𝐈𝐍𝐅𝐎𝐒 ࣪ ִֶָ𓂅 🔎 '
⋆࣪ ꒷ 𓂃 ࣪˖ 𝙾𝙽𝙴; oioi amores tudo bem? Espero que vocês gostem do primeiro cap!! ★
⋆࣪ ꒷ 𓂃 ࣪˖ 𝚃𝚆𝙾; me ajudem dando a estrelinha e se puderem comentem também por favor, isso me ajudaria muito a crescer e a continuar escrevendo cada vez maiss
UM BEIJO DA BECCA
e até o próximo capítulo!
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