▍╰📗 𝗕𝗜𝗧𝗧𝗘𝗥 𝗠𝗜𝗦𝗦𝗜𝗢𝗡 , temp um !

╭╰  COMEÇO, CAPÍTULO DEZENOVE !
   ❛   TRIGON   ❜

DICK E BARRY ESTAVAM ASSENTADOS NO BANCO DO CARRO DA única mulher que ali havia, enquanto de fundo tocava um som qualquer.

— Barry Allen, não? – Donna quebrou o silêncio enquanto olhava de relance para Dick.

— Me desculpem não ter apresentado vocês, estava tão preocupado com a  Rachel e Dye que até tinha me esquecido. – Dick respondeu levemente envergonhado.

— Relaxa, cara. – o mais velho lhe deu um tapinha em seu ombro – A gente entende, não é Troy? – ironizou o sobrenome da mulher sorrindo irônico, mas ela apenas revirou os olhos.

— Idiota. – murmurou – Ela tá a um quilômetro a frente... – diz aos homens enquanto voltou sua atenção ao carro da cacheada em sua frente.

— Mantenha distância. – Dick diz – Pra onde ela tá indo hein?

— Desculpa por ter acertado que a Kory queria matar a Rachel. – Donna encarou o carro em sua frente, enquando ia desacelerando o veículo em que estavam.

— Como sabia? – Barry perguntou a mulher confuso – Agora que parei pra pensar... você apareceu do nada mesmo. – se recordou.

— Longa história. – a morena bufou.

— Você errou. – o mais novo atraiu a atenção dos outros dois, que se manteram em silêncio – Ela não é uma assassina. Ela mata algumas pessoas as vezes mas, nada disso faz sentido.

— As vezes? Fala sério, irmão, você dormiu com ela ou são um casal? – Barry o olhou indignado.

— Quem a gente viu lá, não era a Kory. – continuou defendendo a negra, ignorando a pergunta do homem que se sentava atrás de si.

— Tô começando a concordar com o Allen que você dormiu com ela. – olhou para Dick – Não é? Tá defendendo demais ela, e tem uma queda por mulheres perigosas.

— Mulheres perigosas? – o Allen riu alto arrancando risada da Donna – Tá no sangue, Dick.

— Menos a Dawn... – continuou – Você fudeu tudo.

— Pode só dirigir por favor, e você... – se virou para Barry – Não invoque a Wendy 0.2, não aguentaria outra.

🍏

OS TRÊS OLHAVAM atentamente ao local onde Kory havia estacionado um pouco mais a frente, e Dick não pensou duas vezes antes de sair do carro assim que ele parou também, deixando Barry e Donna para trás.

— Ele com certeza tem uma queda por mulheres perigosas. – murmurou para a morena antes dos dois andarem em direção ao possível casal um pouco mais a frente que eles.

— Quem é ela? – olhou para os rapazes.

— A pessoa que te deixou desacordada. – a Troy responde rudemente, fazendo Kory tombar levemente sua cabeça para o lado, a analisando.

— Não vai ter a mesma sorte. – tentou se aproximar.

— Olha, Kory... – Barry impediu que a cacheada se aproximasse – Seja lá pelo o que você estiver passando... estamos aqui para te ajudar. – compassivelmente o mais velho a falou.

— Ele está certo. – Dick concordou – Só queremos seu melhor, ninguém aqui quer te machucar. Até porque não conseguiríamos.

— Eu não preciso de ajuda. – Kory entrou em um enorme barracão velho, onde havia estacionado em sua frente, feito com portas grandes de ferro.

— Tá recuperando a sua memória! – Dick voltou a dizer quando reparou que a mulher parou e colocou sua mão em sua cabeça fortemente.

— É... mas nada faz sentido. Eu ainda estou muito confusa... eu só sei que tentei matar e machuquei duas garotas que eu amo e não sei o por quê. Mas a resposta está aqui.

A mulher adentrou o local sendo seguida pelos três atrás de si, que andavam analisando tudo com um certo receio. Todos se assustaram quando pararam em um local específico e uma luz passou por cima deles o analisando, antes de dizer em uma voz robóticamente projetada em uma língua desconhecida, e logo se surpreenderem ao notar uma nave em frente à eles, que estava escondida com algo transparente em volta, os impedindo de ver antes.

— Essa nave.... –  Kory diz – Eu conheço ela. Ela é minha.

— Koriand'r. – novamente a voz se fez presente, fazendo os mais velhos dali, Donna e Barry e entreolharem.

Todos estranharam mais ainda quando Kory respondeu a máquina em uma outra língua, a deixando mais surpresa ainda, e logo viram a nave se abrir, e então todos entraram receiosamente.

Ao entrarem, os quatro analisaram cada detalhe do local cuidadosamente, especialmente Barry, que tocava levemente em uma das grandes paredes da máquina tecnológica.

— Tenho que admitir, tô impressionada! – Donna diz a outra mulher.

— Como pode se esquecer dessa máquina? – Dick perguntou de aproximando da mulher.

— Eu venho de um planeta chamado Tamaran... – a mulher começou.

— Se lembrou de mais alguma coisa? – Barry perguntou.

— As imagens da minha cabeça estão rápidas demais. Mas, eu me lembro que vim pra Terra nessa nave e me lembro de ficar nesse painel. – se aproximou de um grande círculo que ficava no centro na nave, sendo seguida pelos demais.

— Esse livro é a única coisa que parece antiga. – a Troy comentou quando reparou no objeto que estava em cima do painel.

— Se chama gul'ron dez dire. "Morte dos mundos", – traduziu aos outros – Espera... – a de cabelos com colação magenta abriu o livro o analisando, principalmente as imagens que ele possuía. Acidentalmente, tocou no painel, fazendo uma imagem de um planeta aparecer se queimando.

— Essa é uma projeção futura? – Barry perguntou sendo respondido por um aceno de cabeça pela negra.

— Tamaran está queimando, se a Rachel não morrer, meu mundo morrerá.

— E como ela vai fazer isso? – Dick perguntou.

— Ela não, é alguém de outro lugar.

— Outro planeta? – Donna perguntou confusa.

— Não, de outra dimensão. Ele veio a muito tempo, destruiu um mundo mas foi banido de algum jeito. Mas tudo isso pode ser um erro... – a mulher explica frustrada.

— Esse ser foi invocado a Terra para gerar uma filha. – voltou com sua explicação.

— Rachel... – Dick e Barry dizem ao mesmo tempo.

— O pai dela... Trigon, ele foi enviado ao lar dele e foi aprisionado, mas ela é a passagem por onde ele pode passar. É a âncora, que fará ele ficar aqui dessa vez, a Terra será o primeiro planeta que ele cobrirá com trevas, mas no fim, meu mundo e todos os outros vão arder também.

Os outros três adultos se entreolharam assustados, como tudo isso poderia ser causado apenas por uma garota que procurou Dick em detroid em alguns dias atrás? Dick era o que estava visivelmente mais afetado com tudo aquilo, ele considerava Rachel como sua irmã mais nova, assim como Dye, e ao saber isso, Barry se pós ao seu lado colocando seu braço por de volta de seus ombros.

Barry trocou um olhar com Donna que se aproximou do mesmo sussurrando em seu ouvido "precisamos voltar" disfarçadamente, sendo logo concordada pelo mesmo, que pensava no bem estar da irmã mais nova, que não fazia ideia do que estava acontecendo.

— Pera aí... – donna pegou o livro de Kory e o coloco entre si e o Allen, para que pudessem ver – Acho que temos um problema maior. Esse é o pai da Rachel né? – apontou para um demônio em uma das figuras – Está é a Rachel... – apontou para outra imagem – Então quem é essa?

— A mãe da Rachel. – Barry sussurrou enquanto se desesperava – Wendy.... – o homem rapidamente saiu da nave sendo acompanhado pelos demais que o seguiram quase sem conseguir o acompanhar.

🍏

OS QUATROS SE ENCONTRAVAM no carro, enquanto Donna e Barry analisavam cuidadosamente o livro de Kory em seus braços, enquando Dick e a mesma estavam nos bancos da frente.

— A Ângela enganou a gente desde o início. – Barry diz raivoso enquanto fechava seus punhos fortemente, colocando sua frustração ali.

— A organização, o hospício, era um plano para recuperar a Rachel. – Dick falou para eles.

— Tem um jeito de derrotar o Trigon! – Donna atraiu a atenção de todos para ela, principalmente de Barry que a olhou atentamente – Só um, a filha dele.

— É mas, ela tem que passar pelos testes.

━━━━━━━━━━ 𝐈𝐍𝐅𝐎𝐒 ࣪  ִֶָ𓂅 🔎 '

⋆࣪ ꒷ 𓂃 ࣪˖ 𝙾𝙽𝙴; oioi tudo bem?? Já devo me desculpar pela falta de atualização desde já, mas espero que tenham gostado desse capítulo!! Me ajudem dando a ★ ou deixando um comentário!!!

BEIJOS DA BECCA
e até o próximo capítulo!