𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐_𝟐𝟕

Hellooo Atinys, para quem tiver e quiser me seguir no bluesky esse é meu @ @aline2307 ...

Bom após um tempo voltei com um novo capítulo de BETWEEN ROSES!!!

aproveitem, e dêem muito amor a essa obra, cortam bastante e comentem isso me deixa feliz!!!

E para aqueles que estão ansiosos pelos próximos capítulos de No Silêncio Há Amor fiquem no aguardo provavelmente conseguirei terminar o capítulo novo no sábado então ate lá já sabem tenho outras obras a postar... Aproveitem!!!

Amo vocês e até amanhã!!!

Mar de Rosas

San ON: 

Depois de uma campanha bem-sucedida, a empresa voltou a funcionar em um ritmo normal, o que me dava mais tempo para respirar e até mesmo trabalhar com mais tranquilidade... o melhor de tudo é que me sobrava tempo para poder passar com meu namorado.

Eu amava falar isso. Meu namorado.

Jung Fodidamente Gostoso Wooyoung era o meu namorado.

Mas enfim... antes, eu simplesmente iria trabalhar normalmente todos os dias, as vezes iria ficar até tarde da noite na empresa, e raramente iria sair para algum bar ou jantar fora, sendo que as vezes que eu jantava fora eu estava sendo arrastado por meus pais ou amigos para tais jantares. Mas atualmente as coisas estavam sendo bem diferentes, pois cada dia era uma surpresa diferente, com um novo acontecimento. Wooyoung tinha trazido um pouco mais de brilho e cor para minha vida monótona... literalmente.

Por o ômega ser um estudante de artes, eu tirei um dia de folga para mim e reorganizei um dos quartos vazios do apartamento, o transformando no ateliê do Wooyoung... aquilo era para ser uma surpresa, tanto que eu pedi ajuda da amiga dele em relação àquilo, mas de alguma forma, o ômega conseguiu descobrir que eu estava aprontando algo e chegou em casa quando os preparativos estavam pela metade. Obviamente teve discussão, por parte de Wooyoung, por eu estar reformando um cômodo para o ateliê dele, mas no final, eu consegui o convencer a me deixar fazer aquilo por ele.

Aquele lugar agora não era só o meu lar, também era o dele, e ele merecia ter seu espaço pessoal... e como eu sabia da paixão do ômega pela arte e pintura, nada mais justo dele ter seu próprio ateliê dentro de nossa casa. Enquanto os funcionários terminavam de redecorar o cômodo, eu levei Wooyoung para uma loja especializada em artes, e junto compramos tudo o que era preciso para os trabalhos de Wooyoung como telas, vários tipos de tintas, cavalete, pincéis, e vários outros materiais.

Wooyoung ainda era muito relutante em aceitar meus presentes e mimos, mas aos poucos eu iria quebrando aquela barreira que ele levantou e iria o mimar ainda mais.

Estar com o ômega todos os dias era fascinante e desafiador, pois Wooyoung não era um ômega simples de lidar. Ele tinha seu lado doce, carinhoso e até manhoso, mas em sua grande maioria o ômega era arisco, tinha atitudes agressivas, e uma língua afiada... e para mim era sempre fascinante descobrir uma de suas novas facetas, e cada dia que passava eu me apaixonava ainda mais por ele.

Sim, nós discutíamos e brigávamos como todo casal, mas não deixávamos que aquelas discussões e intrigas fossem um cataclismo em nosso relacionamento, pois acima de todas as nossas diferenças, nós nos respeitávamos e entendíamos as nossas diferenças, então ao invés de ficar vendo quem estava certo ou errado em uma discussão, nós procurávamos uma solução para aquele problema que surgiu.

Desde o dia em que Wooyoung se mudou definitivamente para o meu apartamento, nós fomos criando uma rotina agradável. Saiamos com frequências, as vezes sozinhos e em outras acompanhados por nossos amigos, os dias que ficávamos em casa nós fazíamos um programinha somente nosso, e em quase todas as vezes nós inovávamos e fazíamos algo diferente... tanto que teve uma noite que nós o passamos toda jogando jenga*. Alguns destes dias nós apenas ficávamos deitados abraçadinhos conversando, e para mim estas eram as melhores noites, pois eu conseguia saber mais sobre a pessoa que eu tanto amava, e podia mostrar mais de mim para ele também.

Foram duas semanas tranquilas, e durante estes dias Wooyoung já havia tido um dia de spa com minha mãe, irmão mais novo e avó. Seonghwa se alto convidou e foi também, e a amiga de Wooyoung, Rose, acabou indo de penetra... mas pelo menos eles se divertiram. Meus pais inventaram de fazer outro almoço de família para comemorar meu noivado... ou quase noivado, já que segundo Wooyoung, ainda não estávamos noivos, mas toda a Coreia achando que sim. Wooyoung se aproximou ainda mais de Yeosang e Yunho e já saíram algumas vezes juntos... e mais uma vez Rosé estava junto nesse rolê.

Enfim... muitas coisas aconteceram.

E hoje seria a exposição do trabalho dos alunos de arte no Leeum Art Museum, um espaço em que a faculdade conseguiu para poder estar expondo os materiais de arte, de quadros e esculturas, dos alunos que estavam para se formar naquele ano. Tudo que fosse exposto ali durante aquele dia, poderia ser comprado em uma espécie de leilão por aqueles que quiserem estar dando apoio aqueles jovens artistas, e segundo o que Wooyoung havia me dito, três de seus quadros estariam expostos ali hoje.

Wooyoung tinha saído mais cedo para estar junto com os professores e alunos na hora da inauguração daquela seção de arte, e ele estava uma pilha de nervos... ele definitivamente estava mais nervoso do que no dia do desfile. Por hoje ser final de semana, eu não iria para a empresa, então fiquei aquela manhã revendo alguns arquivos pelo meu notebook em meu escritório, comi um sanduíche na hora do almoço, e me arrumei para ir até o museu.

Chegando no local eu pude apreciar os vários trabalhos dos alunos, a qual tinha uma variedade de estilo, traços e tons diferentes. Eu não era um grande apreciador de artes, mas dava para perceber a grande variedade de talentos distintos por aqueles trabalhos únicos. E ver aqueles trabalhos me deixou curioso para ver o de Wooyoung, pois até o momento eu ainda não havia visto nenhum trabalho artístico do ômega, e de certa forma, aquilo me fez ficar com certa expectativa, já que os nomes dos alunos estavam destacado em uma etiqueta dourada abaixo ou ao lado dos trabalhos.

A partir de algum determinado momento, vim perceber os olhares em minha direção e os cochichos que as pessoas davam depois de me olharem, e aquilo me deixou momentaneamente irritado... isso até eu entender o porquê das pessoas me olharem tanto.

Isso, até eu ir em um dos espaços mais ao fundo da galeria, onde havia alguns quadros expostos em destaque. Ao me aproximar de um dos quadros em exposição eu entendi o porquê de receber alguns olhares, e isso era porque o meu rosto estava desenhado de modo bem detalhado e expositivo em um deles. 

Como eu havia dito antes, eu não entendo nada de arte, mas aquela pintura do meu rosto tinha dois traços em tons diferentes, sendo que de um lado estava pintado em tons mais quentes, com colorações em avermelhada e alaranjado com detalhes em tom amarelado, e do outro lado em tom mais frio, com uma coloração em tons azuis e roxo com leves traços feitos com a cor rosa... e, ao mesmo tempo em que os traços pareciam distintos um do outro pois cada um retratava algo diferente, eles pareciam se completar e coexistir de modo harmonioso.

E eu não estava falando aquilo por ser meu rosto nem nada... mas aquela era uma excelente pintura... E o melhor de tudo, era que o artista por trás daquela arte era ninguém menos que Jung Wooyoung.

Meu namorado era talentoso pra caralho!

Imediatamente fui até uma das assistentes do museu e expressei a minha vontade de dar um lance aquela pintura, já confiante de que iria levá-la, e no momento que disse o valor do meu lance ela arregalou os olhos, incrédula do porquê eu daria aquele valor por um quadro feito por um simples estudante de arte. Mas eu fui firme em minha decisão, até porque cem mil não era um valor tão alto assim... estava até pensando em dobrar o valor dito, ou multiplicar aqueles cem mil por cinco, no mínimo.

— Ele disse que teria três artes suas aqui hoje... — digo para mim mesmo, me afastando da mulher, que ainda estava abismada, e indo até os outros materiais em exposição.

Fiquei por alguns minutos olhando por todo o local, até eu encontrar a segunda obra do meu ômega... aquele quadro era a pintura de uma cidade cinzenta com luzes amareladas em um dia chuvoso e uma única pessoa estava de costa segurando guarda-chuva vermelho no meio da rua, mas o que mais se destacava no quadro, além do guarda-chuva vermelho, eram as poças que refletiam uma floresta do modo ondulada devido aos pingos das chuvas. 

Já estava pronto para me dirigir até alguma assistente para poder arrematar aquele quadro também, quando fui barrado. Um ômega parou na minha frente com os braços cruzados enquanto me encarava com um olhar raivoso, seus olhos estavam semicerrados e seus feromônios irradiavam fúria. Mas, tirando toda esta pose de ômega malvado, ele estava espetacular, como sempre, naquele dia.

— Onde você pensa que vai? — ele disse entre dentes, quase rosnando, o que me fez sorrir sorrateiramente pela sua atitude.

— Estou indo adquirir mais um quadro do meu lindo noivo...

— Já disse que ainda não estamos noivos. — ele falou batendo o pé no chão, chamando um pouco a atenção por ter falado um pouco alto, e descruzou os braços.

— Como você mesmo disse... ainda. — digo pegando sua mão e beijando seus dedos, bem onde ele tinha a sua aliança de compromisso — Eu já disse hoje o quanto você é lindo, Wooyoung-ah?

— Sim, quando saí de casa. — ele respondeu, ao mesmo tempo que o puxava mais para perto de mim — E não tente mudar de assunto.

— Não estou mudando de assunto, estou apenas constatando a verdade. — digo, deixando um leve e suave beijo em seus lábios vermelhos — Você é extraordinariamente lindo... o homem mais lindo que eu já tive o prazer de conhecer.

— Eu adoro seus elogios Sannie, mas você não vai comprar mais nada hoje. — ele falou com convicção, deixando um beijo na ponta do meu nariz.

— Me dê um bom motivo para não comprar mais nada. — o provoco, apertando de leve suas cintura.

— Porque eu não vou deixar. — ele empinou o nariz, e deu um sorriso convencido antes de continuar — E, porque eu tenho total poder sobre você. — estalo minha língua contra o céu da minha boca, até porque aquilo era uma verdade imutável, ao mesmo tempo que ele pega minha mão e me guia até um lugar um pouco isolado.

— Para onde você está me levando? — o pergunto.

— Um lugar tranquilo para podermos conversar. — ele responde sem olhar para trás, me guiando até um corredor.

Não tinha muito movimento onde Wooyoung estava me levando, até porque aquele caminho era o corredor para onde levava os banheiros daquele andar, e por um momento eu até pensei que ele me levaria até o banheiro e nos trancaria em uma cabine... mas não foi isso que ele fez. Wooyoung me puxou até um outro corredor, este sendo um pouco mais estreito, e me pressionou contra a parede, e, antes que eu pudesse reclamar ou protestar alguma coisa, ele pontou o dedo no meu rosto, desafiadoramente.

— Se você ousar comprar mais algum dos meus quadros, você ficará no mínimo uns dez dias sem poder tocar em um fio de cabelo meu. 

— Wooy, você sabe que eu gosto de um desafio. — digo com um sorriso sorrateiro.

— Isso não é um desafio, Sannie... estou somente te avisando o que vai acontecer. — Wooyoung falou com certa sensualidade, e ele ainda entrelaçou seus braços em meu pescoço, deixando nossos corpos ainda mais grudados, e aproxima seu lábio bem próximo do meu ouvido — E eu prometo fazer destes dez dias um inferno para você.

— Não me provoque, Wooyoung. — o advirto, falando em um tom baixo e profundo, ao mesmo tempo em que ele lambia minha orelha.

— E o que você irá fazer caso eu não pare? — ele perguntou com uma falsa inocência, mordendo de leve minha orelha.

— Eu vou descer as suas calças e te foder aqui mesmo. — digo com autoridade, puxando seus cabelos para que ele pudesse me encarar — E vou fazer você gemer que nem uma vadia pelo meu pau, para todos que passarem aqui ouvir.

— Uhm... eu iria amar isso Sannie... você sabe disto — Wooyoung olhou bem fundo nos meus olhos, desafiadoramente, mas sorriu de modo sorrateiro logo em seguida — Só que eu tenho que voltar para a exposição... sabe. — ele falou com o tom de voz doce, deixando sus mãos atrás da minhas cabeça e entrelaçando seus dedos — Mas se você se comportar e ficar quietinho o restante da exposição, prometo deixar você me foder até encher meu cuzinho com sua porra... mas isso, claro, se você se comporte. — o filho de uma puta falava aquilo tão docemente, que nem parecia que estava falando putaria, e para completar, ele beijou mais uma vez a minha bochecha e sorriu inocentemente, como se estivéssemos falando de ursinhos cor de rosa.

— Você é um tremendo filho da puta manipulador, Jung Wooyoung. — rosno, e ele sorri orgulhoso de si mesmo — Mas você se esquece que se eu for ficar dez dias sem tocar em seu corpinho, você também irá ficar dez dias sem meu pau fodendo o seu cuzinho guloso.

— Ou... não precisa se preocupar com isso Sannie, eu tenho meus brinquedinhos para poder me aliviar durante estes dias. — ele disse na maior cara de pau — Não vai ser a mesma coisa, mas vou consegui me saciar com eles por alguns dias... eu até posso gravar algumas coisas, para você ver o quanto e como eu me divirto sozinho.

Olha que canalha!

— Então... qual vai ser a sua decisão, alfa? — ele perguntou depois de algum tempo nos encarando, com um sorriso vitorioso adornando seus lábios.

— Você já sabe qual será, ômega. — digo rosnando, e no mesmo instante Wooyoung deu um largo sorriso — Seu filho da puta gostoso.

Digo e tomo seus lábios contra os meus de modo duro e bruto, e no mesmo instante sou retribuído, sem relutância, pelo ômega que se entrega e me deixa ter total domínio. Deslizo minhas mãos por seu corpo até chegar a sua bunda, onde eu as aperto e deixo um tapa em sua nádega direita antes de quebrar aquele beijo, preferindo não me aprofundar tanto para não cair em tentação.

— Vamos voltar, antes que eu perca realmente o controle e te foda neste corredor. — digo controlando minha voz, para não rosnar mais uma vez pelo tesão que estava sentindo.

— Sim. — Wooyoung  falou animadamente, pegando a minha mão e me puxando de volta para um dos salões onde ocorria a exposição.

Juro, esta dualidade deste ômega ainda irá me deixar louco, pois na medida que eu amava conhecer as nuances de Jung Wooyoung, eu tinha vontade de o jogar contra a parede quando ele simplesmente trocava suas personalidades. Uma hora ele era doce, outra ele era risco, e em outra ele era completamente pervertido.

Sério, não sei qual das facetas dele eu mais amo!

[ ... ]

— Ainda não acredito que você comprou um quadro por cem mil dólares. — Wooyoung murmurou desacreditado, balançando sua cabeça em negação enquanto abraçava o buquê de flores que o entreguei.

— É uma pena eu ter arrematado somente um de seus quadros. — digo com falso pesar, pegando um pouco da pipoca doce que comprei a pouco — Mas, fico feliz de ter conseguido o mais valioso deles.

— E quem disse que esta pintura é valiosa?

— Tem meu belo rosto nele, é óbvio que essa obra é uma valiosidade.

— Narcisista. — ele disse rindo, pegando um pouco da pipoca e a comendo — Só para constar, aquele quadro nem era para ser uma das peças de exibição de hoje... o meu professor que insistiu em colocar ela em exibição. — ele confessa.

— Seu professor tem bons olhos. — eu amo o sorriso desse ômega... na verdade, eu amo tudo nele — E como você ficou sabendo o valor que dei no seu quadro?

— Uma das organizadoras veio até mim e disse que um alfa bonitão tinha dado um lance imenso por ele. — ele bufou e revirou os olhos, claramente com ciúmes, pegando mais pipoca — Vim percebendo que você tem um péssimo costume de gastar dinheiro com qualquer coisa relacionada a mim, então foi fácil deduzir que foi você que deu o lance de cem mil no quadro.

— Quem bom que percebeu isso. — digo beijando sua bochecha — E pretendo gastar no futuro... então, não fique me chantageando com sexo toda vez que eu exagerar um pouco, amor.

— Exagerar um pouco? — Wooyoung me olhou com os olhos semicerrados — Foram cem mil em um quadro San... aquele quadro nem vale aquilo!

— Concordo. — digo — Ele definitivamente vale bem mais.

— San!

— Não desvalorize seu trabalho, Wooyoung-ah. — tento o repreender, mas antes que eu concluísse a minha frase, Wooyoung se intrometeu.

— Eu não estou desvalorizando, você que está exagerando. — ele disse um pouco exasperado — Eu sou um estudante, que está iniciando a carreira de artista, meu nome não é reconhecido pela minha arte, ainda, então eu sei que minhas obras não valem isso tudo. Mas eu pretendo fazer sim meu nome, tanto que eu tenho um sonho de abrir minha própria galeria de arte... e não, você não vai se intrometer nisso. — ele foi bem taxativo, parando no meio da rua e me encarando seriamente — Eu realmente agradeço seu apoio e sua ajuda, sei que como modelo, eu posso contar com você e ter o seu apoio, mas minha carreira como artista, eu quero dar meus passos e no meu ritmo.

— Tsc. — Estalo minha língua, um pouco chateado por Wooyoung não querer minha ajuda, mas orgulhoso por ver a determinação dele em si provar — Mesmo assim, se precisar de ajuda, não hesite em pedir a minha, pois estarei aqui por você a qualquer momento.

— Eu sei. — ele disse sorrindo timidamente, deixando seus olhos um pouco menores com o ato — Conto com você quando eu precisar dela.

Eu já disse que amo esse ômega?

— Finalmente te encontrei, Wooyoung. — Wooyoung olhou para trás assustado e vi seu corpo travar no instante que seu olhar se deparou com o homem, e aquela sua atitude fez meus instintos se aflorarem, e de modo automático me coloquei na frente do meu ômega e do alfa a minha frente, que sorria perversamente — Não irá me cumprimentar, meu filho?


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