𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐_𝟐𝟑

No Limite

San On:

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— Chegamos. — digo, estacionando o carro na entrada do prédio em que Wooyoung mora.

O ômega rapidamente saiu do carro, batendo a porta do mesmo e foi correndo em direção ao prédio, sumindo em questão de segundos da minha vista.

Já era quase fim do dia de domingo, o almoço de domingo foi tão caótico como o de sábado, mas Wooyoung acabou se enturmando e se adaptando rápido ao caos da minha família, tanto que até já o adicionaram ao grupo da família. O ômega também ajudou minha mãe e minha avó a preparar o almoço, e ele disse que os três conversaram bastante enquanto estavam na cozinha, sobre tudo.

E, ele não quis me dizer o que era este tudo, o que me deixou intrigado para saber o que eles tanto conversaram.

Eu fiquei a tarde quase toda longe do meu ômega já, pois meus tios e primos ficaram o rodeando e fazendo mil e uma perguntas para ele, por isso acabei sugerindo dele ir dormir lá em casa hoje um pouco antes de irmos embora da casa dos meus pais, e, que para a minha mais completa alegria, aceitou. 

Jung Wooyoung iria dormir mais uma noite agarradinho a mim... tinha como aquele fim de semana ser mais perfeito?

Poucos minutos depois o portão da garagem começa a se abrir, Wooyoung apareceu logo em seguida na entrada, fazendo um sinal para que eu entrasse logo. Liguei o motor do carro e o manobrei até a garagem do prédio e o adentrei, parando ao lado do ômega que acionou o mecanismo para que o portão se fechasse.

— Minha vaga é a 302... — Wooyoung diz timidamente, empurrando a chave com o controle para mim — Pode ficar com isso... não tenho carro mesmo.

Logo em seguida Wooyoung voltou a correr até uma porta, a qual presumir que era a que dava acesso às escadas, com o rosto levemente vermelho, e eu fiquei ali o observando por poucos segundo, pois eu tinha que liberar a passagem da garagem. Não foi difícil encontrar a vaga 302, até porque o prédio em si tinha somente cinco andares e dez vagas no total.

Assim que estacionei fiquei um tempinho olhando o chaveiro com a cabeça de um gato rosa, que estava conectado com uma chave, o controle do portão e uma indicação... a mesma da garagem e o número do apartamento em que Wooyoung morava. Um sorriso surgiu em meu rosto ao me dar conta do que aquilo realmente significava, e só aquilo fez o meu dia ser ainda melhor do que eu tinha imaginado.

Saio do carro e vou até onde Wooyoung me esperava pacientemente, e segurei sua mão contra a minha, enquanto calmamente começamos a nossa subida até o terceiro andar. Claro, eu não podia não o provocar um pouquinho no caminho, e Wooyoung com sua marra acabava por me repreender... até agredido eu fui. Ele ameaçou me morder caso não parasse, e realmente me mordeu. O ômega aproveitando que estava com uma camisa com manga normal para morder o meu braço, e, ao invés de ficar irritado com ele eu comecei a rir pela sua ousadia.

Já em seu apartamento, Wooyoung começou a organizar algumas coisas para levar para o meu apartamento. Ele ajeitou seu material da faculdade, já que eu tinha prometido o levar amanhã caso ele fosse dormir lá em casa, e logo depois começou a organizar uma mochila com algumas roupas e acessórios que ele disse ser essencial. Eu fiquei o tempo todo deitado em sua cama, o observando... eu até cheguei a oferecer ajuda, mas ele recusou, por isso continuei deitado o observando.

O apartamento do ômega em si não era tão grande, mas não deixava de ser aconchegante, principalmente porque os feromônios do mesmo estavam espalhados por todo o local. Era simplesmente gostoso estar cercado pela presença do ômega. 

No instante que Wooyoung terminou de organizar tudo, o folgado me entregou a sua mochila para que eu levasse para ele.

— Ah, Sannie... eu posso levar o Wonie para a empresa amanhã? — ele perguntou quando já estávamos na garagem novamente.

— Não vejo problema nisso, pode levar ele. — digo dando de ombros, abrindo a porta ao lado do passageiro da BMW para ele, e logo depois indo até o porta-malas para guardar as coisas dele ali — E agora que você disse... eu não o vi no seu apartamento.

— Ele ficou com o Rosé estes dias, eu ia pegar ele hoje, mas como estou indo para sua casa, vou deixar para ir buscá-lo amanhã na casa dela depois da faculdade. — Wooyoung me respondeu, me entregando o que ele carregava para colocar no porta-malas — E se eu deixasse para ir pegá-lo, deixá-lo aqui em casa, para depois ir para empresa... eu iria acabar me atrasando. Amanhã tem o ensaio para o desfile e a prova das roupas.

— Amanhã vai ser bem corrido... — digo já fazendo uma careta, ao imaginar o quanto de trabalho teria acumulado.

O caminho da casa dele até a minha foi tranquila, do mesmo jeito que tinha sido o caminho da casa dos meus pais até onde o ômega morava. O clima estava leve, a conversa fluía calmamente, não era nada forçado e uma coisa parecia acabar se encaixando com a outra. Era uma conversa gostosa, onde estávamos nos conhecendo um pouco mais.

Nós acabamos parando em um mercadinho para comprar algumas guloseimas, isso claro, a pedido do ômega, que insistiu em comprar aquilo para podermos comer enquanto assistíamos alguma série ou filme. Wooyoung me fez carregar a cesta enquanto colocava vários salgadinhos, chocolates e doces dentro dela, no caixa ele também não me deixou pagar, aproveitando que eu estava embalando suas coisas e entregando para o rapaz o dinheiro.

Quando estávamos quase saindo, estando a poucos passos de distância da porta do mercado para sairmos, ele voltou para pegar duas caixas de preservativo. Deu para perceber o rapaz do caixa, que era um ômega nos seus aparentemente 16 ~ 17 anos, ficar vermelho de vergonha. Assim que ele pagou pelas mercadorias extras, ele veio na minha direção e deixou um beijo na minha bochecha, para logo em seguida falar bem baixo e provocante, para que somente eu conseguisse o escutar.

— Filhotes, só depois que me formar na faculdade. — logo depois ele se afastou com um sorriso doce e inocente, andando calmamente até o carro.

Aquela dualidade dele ainda iria me matar. Sério!

— Ômegas masculinos só engravidam em seu heats... — digo sem nenhum pudor, para ver a reação do ômega e o provocar um pouco — Estaremos seguros até seu heat ou o meu hut, anjo.

— Uhm... sou um pouquinho diferente. — Wooyoung disse um pouco acanhado, parando ao lado da BMW, o que me fez erguer minha sobrancelha em curiosidade — Como posso dizer... eu meio que sou extremamente fértil, e devido a isso eu posso engravidar fora do cio.

— Ah... — vocalizo, digerindo aquela nova informação sobre o ômega, mas me recuperando rapidamente — Quando você irá se formar mesmo?

— Estou no meu último período do curso... então até o final do ano já estarei formado. — ele respondeu ainda um pouco envergonhado.

— E quando será o seu próximo heat?

Wooyoung franziu o cenho, me encarando desconfiado.

— Será daqui uns dois meses mais ou menos... por quê?

— Meu hut vai vir antes, será mês que vem... daqui umas cinco semanas. — digo cruzando os meus braços, e noto que as orelhas do ômega ficando levemente avermelhadas — Eu não vou te forçar nem nada, mas caso você decida me ajudar no meu hut, acho que vai ser melhor tomar a injeção três dias antes para se prevenir... a mesma coisa se aplica no seu heat, caso queira que eu te ajude, claro. Mas fora dos nossos cios podemos nos prevenir com camisinha e pílulas para gravidez... mas já adianto que, só duas caixas não vai ser o suficiente. — reflito com certo divertimento.

— E o que te faz pensar que duas caixas não vão ajudar. — ele retrucou, não negando o fato de nos ajudarmos em nossos períodos.

— Uma vez que eu provar o seu corpinho, eu não vou querer parar mais... — me aproximo dele, sorrindo de modo presunçoso, deixando meus olhos tomarem a coloração avermelhada — Pois não é só meu lobo que está sedento por você, Wooyoung-ah.

— Vamos logo para seu apartamento... depois você compra mais. — Wooyoung decretou, desviando o seu olhar do meu e entrando no carro.

O clima calmo não existia mais, a tensão era palpável. Nós até conversamos no restante do percurso, mas o clima tenso entre nós não se extinguiu.

No momento que entramos em meu apartamento Wooyoung decretou que iria tomar um banho, e me pediu para o deixar em um dos quartos de visitas. Pressionei minha língua contra minha bochecha interna, levemente irritado… Wooyoung definitivamente não iria dormir em um quarto de visita e sim comigo, na minha cama, agarradinho comigo... mas o ômega foi insistente, e ainda se trancou quando o levei ao quarto.

Logo depois daquele desaforo, fui para o meu quarto tomar um banho para me acalmar e me aliviar. Eu jamais forçaria Wooyoung, mas eu já estava chegando no meu limite com esse ômega... eu queria tanto foder ele, enterrar meu pau naquele cuzinho que tive o prazer de foder com os meus dedos... porra, aqueles poucos minutos que me delicie do corpo de Wooyoung foram o suficiente para me viciar nele. Eu só me segurei porque estava na casa dos meus pais.

Eu estou me tornando a porra de um pervertido, e o culpado disto era de Jung Fodidamente Gostoso Wooyoung!

— Porque aquele ômega tem que mexer tanto comigo. — resmungo bagunçando meus cabelos, fechando o registro do chuveiro.

Sai do box do banheiro e peguei o roupão preto do suporte, o vestindo e amarrando a faixa na minha cintura logo em seguida, peguei a toalha e sai de dentro do banheiro, passando a mesma em meus cabelos para o enxugar. Vesti uma roupa simples e confortável e fui até a cozinha, ajeitei aquele tanto de besteira que o ômega comprou e levei até a sala, deixando tudo sobre a mesa de centro com algumas latas de cerveja e soju.

Fiquei sentado no tapete assistindo um programa de variedade na televisão aberta, abri uma das latas de cerveja e um dos salgadinhos que Wooyoung havia comprado, e fiquei ali esperando o ômega, me distraindo com o programa. Mas conforme o tempo passava e Wooyoung não aparecia, eu ficava desconfiado, até porque eu sentia uma certa malícia indo do ômega junto com a ansiedade. Não era tão nítido por ele não carregar a minha marca, mas era nítido o suficiente para que eu ficasse atento.

— Sannie... — Wooyoung me chamou, depois de ter ficado ali sozinho por quase duas horas e me controlando para não ir atrás do ômega.

Me virei até a entrada do corredor, e rosnei ao ver o ômega. Wooyoung sorriu com a minha reação, e logo depois começou a vir na minha direção, como se ele fosse um grande predador indo em direção a sua presa.

— O que você está aprontando? — perguntei com o timbre baixo, o devorando com os meus olhos.

— Não estou aprontando nada... só estou cumprindo com a minha parte. — ele falou com um sorriso traiçoeiro, tomando a cerveja da minha mão e a colocando em cima da mesa de centro — Agora, só falta você cumprir com a sua parte, alfa... ou você não é capaz de cumprir com o que prometeu.

Passo minha língua por meus lábios, e logo em seguida dou uma leve gargalhada, jogando minha cabeça para trás pela ousadia daquela coisinha fofa.

Jung Wooyoung é definitivamente, a minha perdição.

— Para quê tanta pressa, nós temos a noite toda... e ainda temos bastante tempo e várias coisas para comer. — indico as guloseimas que ele comprou em cima da mesa de centro — Sente-se. — ordeno, e o filho de uma boa senhora se sentou, de modo bem provocante no meu colo — Esta brincadeira dois podem jogar, Wooyoung-ah... não se esqueça disto.

— Eu sei. — ele disse de modo provocante e com um sorriso sorrateiro, mas logo depois empinou sua bunda na minha direção só para pegar o bendito controle — O que vamos assistir, alfa?

— Você escolhe. — digo, me controlando para não avançar no ômega.

Wooyoung começou a se ajeitar em meu colo, esfregando aquela bunda em meu membro, e eu tive que me segurar para não rosnar novamente. Coloquei minhas mãos em suas nádegas, as apertando propositalmente, e parando os seus movimentos. Eu consegui escutar o riso divertido do ômega, e ali eu soube que aquela noite vai ser bem longa... muito, muito, muito longa.

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