Capítulo 11 - "Sabe, de volta"
Já fazia mais de uma semana desde o fatídico acontecimento e Jimin estranhava o fato de que ainda doía do mesmo jeito, especialmente quando pegava o seu celular para apagar o contato de Taehyung e não tinha coragem. Com sorte, conseguiu fazer isso naquele dia pela manhã, quando estava na floricultura, o lugar onde era capaz de neutralizar suas emoções, mesmo que pouco.
Os seus amigos, os caçadores, Yongsun, todos notavam a diferença de seu humor e seu comportamento, sua apatia os preocupava, Seokjin já havia perguntado várias vezes o que se passava, mas ele sempre mudava de humor imediatamente e conseguia se tornar brilhante como sempre, dizendo-o que não havia nada de errado antes de voltar para o mesmo estado de debilidade assim que se visse só novamente.
Nem ele entendia o porquê de se sentir daquele jeito pelo fim de um caso maluco que havia durado menos de um mês, não sabia se era pelo jeito que havia terminado ou então apenas pelo fato de ter terminado, tudo o que ele sabia era que não teria mais os beijos, ou os toques, a voz de Taehyung falando baixinho perto de si, ou só aquele jeito carente e manhoso dele, e quando lembrava disso, tudo o que sentia era vontade de pôr as mãos no rosto e suspirar de tristeza e frustração.
Sobre as caçadas, ele continuava fazendo o mesmo de antes, às vezes deixava bestas escaparem, às vezes não, ele apenas seguia sua intuição sobre quem devia ou não devia ser inocente, contando com seu sangue bruxo para ajudá-lo nessa tarefa, se é que isso ainda fazia diferença.
Naquele fim de tarde ele ainda estava sentado no caixa enquanto os outros organizavam o fechamento da floricultura, com uma mão apoiando seu rosto e olhando para algum lugar vazio da loja. Seu olhar se encontrava distante enquanto ele ouvia música, até Namjoon o tirar de seu estado de devaneio ao chegar perto dele e o chamar.
– Sim? – Jimin disse, retirando os fones.
– Será que você pode me fazer um favor? – o mais alto o estendeu um papel e ele o tomou em mãos. – Você pode ir comprar esse livro pra mim? Eu tô sem tempo, vou na academia hoje. Você me entrega o livro amanhã.
– É claro – ele respondeu.
– Perfeito – Namjoon pôs a mão no bolso, retirando o dinheiro. – Toma, é o dinheiro, e nesse papel tem o nome e o endereço da livraria onde eu costumo comprar, eu liguei pra eles ontem e me disseram que têm desse livro por lá, então pode ir sem problemas.
– Certo.
Jimin pegou o dinheiro e se levantou, em seguida saiu do balcão para ir para fora junto a ele, eram os únicos que faltavam sair para a floricultura ser fechada. Na calçada, Namjoon o disse:
– Se quiser, pode comprar um livro pra você com o dinheiro que sobrar, ler pode te fazer bem.
– Obrigado hyung, mas eu não quero, não sou fã de leitura.
– Só foi uma sugestão – o mais alto deu de ombros, logo se despedindo do amigo e depois andando em direção ao furgão da floricultura.
Jimin por sua vez foi até a sua moto e subiu nela, colocando o capacete, dando uma conferida no endereço da livraria que Namjoon anotou e então dando partida.
Não demorou a chegar no estabelecimento que tinha por nome Magic Shop. Após deixar a moto estacionada, ele entrou, retirou o papel do bolso e se pôs a procurar pelo livro.
Não sabia em qual gênero ele se encaixava, então teve de procurar em cada sessão, passando um bom tempo entre as prateleiras sem obter sucesso. Em um determinado momento da busca, ele sentiu um arrepio familiar ocasionado por seu poder e apenas o ignorou, de que importava se havia algum monstro aleatório que gostava de livros perto dele? Então, minutos depois, sentiu a aproximação de alguém, que logo lhe perguntou com uma voz conhecida que o fez ter um sobressalto:
– Precisando de ajuda?
Seu estômago congelou quando seus olhos encontraram o rosto de Taehyung na sua frente e ele engoliu em seco, sem entender o que estava acontecendo. Demorou longos segundos para recuperar os sentidos e perguntar, ignorando a pergunta do outro:
– Você tá fazendo o que aqui?
– Bom, eu trabalho aqui – Taehyung respondeu naturalmente.
Jimin soltou ruidosamente o ar que segurava nos pulmões, era só o que faltava, pensou. Então, tentando recuperar uma postura indiferente, disse:
– Já que você diz que trabalha aqui, sim, eu preciso de ajuda. Você sabe onde eu encontro o livro Demian, do autor Hermann Hesse?
Taehyung olhou para o nada com uma expressão pensativa e logo depois voltou a olhar para ele, dizendo:
– Vem comigo.
O mais baixo o seguiu pelas sessões sem conseguir ignorar a tensão no ar entre os dois, tão perceptível que mais parecia um substantivo concreto do que abstrato, era uma sensação de extremo desconforto terem que fingir que eram meros conhecidos quando ambos já haviam sentido o gosto um do outro e ainda não haviam esquecido disso. Em uma determinada sessão, Taehyung correu os olhos pelas prateleiras até localizar o que acreditava ser o livro e então pegou uma escada que estava próxima e subiu para pegá-lo. Jimin por sua parte evitava olhar para ele e ficava observando o lugar ao redor a fim de se distrair, até então ver algo que lhe chamou a atenção em meio aos livros.
– Aqui – disse Taehyung, descendo a escada e indo de encontro a ele. – Livro Demian, do autor Hermann Hesse.
Então o sobrenatural notou que Jimin concentrava sua atenção toda em um livro que segurava nas mãos, depois de alguns segundos o moreno tatuado olhou para ele, perguntando:
– Quer dizer que existe um livro sobre Coraline?
– Sim, o filme é baseado no livro, não sabia disso?
– Não, eu não sabia, não sou antenado em livros.
– Bom, agora você sabe – Taehyung disse, descontraído, em seguida estendeu o outro livro a ele, e ele o pegou. – Então, vai levar os dois?
Jimin analisou os dois livros por um tempo, se lembrou do que Namjoon havia dito para ele, de que se ele quisesse poderia comprar um livro para si também, mas então pensou que poderia estar abusando da boa vontade do amigo, assim, ele apenas pôs o livro de Coraline de volta a seu lugar e respondeu:
– Não, vou levar só esse mesmo. Nem é pra mim, é pra um amigo meu.
– Tem certeza?
– Sim, eu tenho.
– Tudo bem então. Você pode ir até o caixa. Até mais – dizendo isso, Taehyung saiu do ambiente, voltando ao seu trabalho.
Jimin inspirou profundamente quando ele saiu, impressionado com o fato de ele estar agindo com tanta naturalidade e ainda ter a ousadia de dizer "até mais", como ele conseguia? Será que havia sido o único realmente afetado com o que tinha acontecido ou Taehyung que era apenas bom em esconder emoções?
Tentando ignorar isso, Jimin seguiu para o caixa, pagou pelo livro e saiu de dentro da loja após a atendente dizer "Obrigada e volte sempre". Mas então, ao lado de fora, ele não se dirigiu até sua moto, apenas se encostou na parede do estabelecimento e começou a olhar para a rua, pensativo. O que havia sido aquilo, afinal? Uma peça do universo? Um sinal? Jimin não costumava acreditar nessas histórias sobre destino ou coisa do tipo, mesmo sendo filho de bruxos, mas agora ele já não sabia mais no que acreditar, parecia que tudo estava conspirando para ele se encontrar com Taehyung, qual era a probabilidade da livraria que Namjoon costumava frequentar ser exatamente a livraria que Taehyung estava trabalhando no momento?
Não podia ser só uma coincidência, ou pelo menos era nisso que Jimin queria acreditar, pois lhe era favorável pensar assim, era isso que ele pensava a respeito das pessoas que acreditavam no destino, só acreditam quando se trata de algo que as favorece, e naquele momento ele era uma dessas pessoas.
Novamente ele se lembrou das palavras de Namjoon. Olhou o livro em mãos, lembrou do outro livro que havia deixado lá dentro e pensou que ainda tinha chance de fazer o que estava querendo. Mas então, valia a pena?
Era um impasse exaustivo que fazia parecer que ele estava a horas ali na frente daquela livraria, quando na verdade haviam se passado poucos minutos. Passado um tempo ele caminhou até sua moto para ir embora e esquecer disso de uma vez, mas antes que pudesse tocar no veículo ele vacilou, não queria ir embora, sentia como se uma corda estivesse puxando ele para dentro daquele lugar, lógico que ele sabia que não era nada demais, se tratava apenas de desejo, um grande desejo misturado com afeição.
Suspirando, ele se rendeu a essa sua vontade, guardando o livro já comprado na mala da Hyosung e retornando para dentro da loja, ignorando qualquer pensamento que poderia levá-lo a ir embora, como sempre. Atravessou as estantes de livros à procura de Taehyung até que uma jovem funcionária se pôs na frente do seu caminho, perguntando:
– Olá, está precisando de ajuda?
– Ah... eu...
Foi nesse momento que olhou para frente, acima dos ombros da moça, e viu Taehyung surgir, passando entre duas filas de estantes acompanhando de um garoto que estava atendendo. E sem conseguir tirar os olhos do fim do corredor, Jimin continuou:
– ... Na verdade não, eu já sei onde está o livro que eu quero.
– Fique à vontade – disse ela, antes de Jimin agradecer e sair andando em passos apressados.
A cada passo que dava, sua mente fazia questão de recordar dos momentos vividos com Taehyung, naquelas poucas semanas atrás, quando ele o beijou na porta do bar, quando ele esfregou o nariz no seu na noite em que saíram juntos, o jeito que ele o olhou no dia que o ajudou com as caixas na floricultura, quando eles se implicaram feito crianças no dia em que acordou e tomou café na casa dele, era como se, ao voltar para falar com ele, algo quisesse o dizer "olha, você está voltando para tudo isso", deixando-o cada vez mais ansioso.
Ele seguiu a energia do sobrenatural sorrateiramente, sem se deixar revelar para que esse não o visse até que estivesse só, sem o menino que ele atendia. Eles andaram até uma sessão de livros didáticos, onde Taehyung ficou a procurar um livro com o garoto, e Jimin ficou escondido atrás de uma estante até ouvir a voz do dele dizer:
– ... Ótimo, só isso por enquanto? ... Então certo, você pode ir até o caixa, volte sempre!
Assim o estudante saiu, Jimin ouviu seus passos se distanciando e logo depois ouviu outros passos andando ali por perto, que eram os de Taehyung, nesse momento começou a se perguntar o que diria a ele, como diria, até notar seus poros se arrepiando e logo depois ouvir:
– Voltou pra pegar o outro livro, Jimin?
Ele saiu de trás da estante, encarando os olhos verdes do mais alto. Após isso, ele respondeu:
– Sim, eu vim.
– Que bom – Taehyung sorriu com os lábios unidos, mas depois voltou a uma expressão neutra. – Bom, você sabe onde ele fica, acho que não precisa que eu te leve até ele.
– É, eu não preciso – ele viu que Taehyung iria se virar para ir embora, então segurou seu braço, e ele o olhou. – Mas antes eu queria... falar com você.
– Tudo bem, o que é?
Jimin respirou fundo, pedindo a qualquer coisa divina para ajudá-lo a organizar as palavras.
– Eu só queria dizer que eu não me sinto bem... sabe, com isso – ele apontou para os dois. – Eu ainda gosto muito de você e sinto muito ter acabado com tudo e... eu sei que essa vai ser a coisa mais cara de pau que você vai ouvir, mas eu sinto sua falta e, se eu isso puder acontecer eu... queria tudo de novo. Sabe, de volta.
Os lábios de Taehyung se entreabriram, e Jimin pode sentir que ele ficou tocado, mesmo que não demonstrasse. Uma inquietação pairava entre eles dois, e Jimin umedeceu os lábios, olhou para os do outro, desejando simplesmente só poder beijá-lo naquele momento, mas não podia, o ambiente e a situação não eram favoráveis.
Só depois de mais alguns segundos de silêncio que Jimin pensou que aquilo tinha sido uma péssima ideia, havia despejado o que sentia, jogado fora sua dignidade ao lhe confessar o desejo de ter ele de volta e mesmo assim Taehyung não fez nada a não ser observá-lo silenciosamente. Com isso, ele respirou fundo e disse:
– Enfim, era isso. Eu vou pegar o meu livro.
Mas assim que ele se virou para sair, ouviu Taehyung suspirar e logo depois dizer:
– Não, não, você tá fazendo tudo errado! – nesse instante, Jimin se voltou para ele. – Olha, deixa que eu faço isso...
Antes que ele pudesse processar, Taehyung se aproximou, pôs as mãos em volta do pescoço dele e selou seus lábios nos dele de uma forma nem rápida e nem demorada, depois afastou sua boca, mas seu rosto ainda estava próximo do dele, dando-o tempo para processar, então foi a vez de Jimin atacar os lábios do mais alto, começando um beijo mais demorado e mais urgente, agarrando os cabelos dele, sentindo as mãos dele em sua cintura e fazendo os dois cabalearem até se encostarem numa estante que por sorte estava encostada numa parede.
Mesmo tendo terminado o beijo eles continuaram agarrados, sentindo a respiração um do outro, então Jimin perguntou:
– Por que você não disse nada?
– Eu percebi que você queria fazer algo a mais, estava só esperando você tomar a atitude, mas você não fez nada, até estranhei.
– E eu achei que você não queria mais nada comigo.
Taehyung riu baixinho – Falta de comunicação ferrando tudo como sempre.
– É – Jimin também riu.
E então eles reaproximaram seus lábios devagar até tornarem a se beijar, dessa vez de uma maneira mais lenta e delicada no começo e passando a ser mais rápida e intensa com o tempo. Jimin deslizou suas mãos pelo peito e pelo pescoço de Taehyung até seus dedos adentrarem os cabelos dele, e esse se pôs a agarrar a cintura do mais baixo, apertando e puxando seu corpo para perto. Então, em meio a esses amassos, Taehyung começou a dizer:
– Eu sabia que você não tinha ido embora, eu senti o seu cheiro quando você voltou e ficou perto enquanto eu atendia aquele menino... você não sabe o quão louco eu tava pra tocar você de novo... pra sentir você...
Ele direcionou seus lábios para entre a mandíbula e o pescoço de Jimin, sabendo que esse era um de seus pontos fracos, logo sentiu um suspiro saindo da boca dele e depois esse falou:
– Tae... a gente não pode ficar aqui, você tá trabalhando...
– É perto do horário de fechamento, pouca gente vem a essa hora.
– Mas alguém pode nos ver de qualquer jeito.
– É verdade – Taehyung se afastou, depois deu uma pequena pausa para ambos respirarem enquanto o encarava, então logo depois segurou a mão dele. – Vem.
Jimin foi com ele mesmo sem entender, até eles chegarem em uma porta nos fundos da livraria com os dizeres: "Restrito a funcionários". Taehyung buscou em um de seus bolsos uma chave e abriu, entrando junto com o outro e acendendo a luz, era um estoque.
O sobrenatural fechou a porta com a chave novamente e então não perdeu tempo, avançando nele com urgência, fazendo-os iniciar uma sessão de beijos vorazes e desesperados, colando seus corpos de uma forma que só o que os separava era o tecido de suas roupas, cambaleando até que Jimin se encostasse em uma mesa qualquer. Então nesse momento Taehyung decidiu agarrar suas coxas e erguê-lo, fazendo-o se sentar sobre essa mesa, e novamente beijou seu pescoço, apalpando sua cintura, depois se pôs entre suas pernas, encostando seu corpo no dele e roçando em sua região íntima.
Jimin, ao sentir a si mesmo se enrijecendo, parou de beijá-lo, dizendo:
– Não dá pra continuar...
– Por quê?
– Isso vai dar ruim...
– Eu discordo – Taehyung riu baixo. – Vai dar bom, muito bom.
– Tae olha onde a gente tá...
– E daí?
Ele o olhou incrédulo, mais uma vez o felino riu e aproximou os lábios de seu ouvido.
– A porta tá fechada, amor.
Agarrando seu pescoço, Jimin respondeu:
– Faz o que quiser...
Com esse pedido, Taehyung mordeu a orelha dele, depois abaixou o rosto e, aproveitando que ele estava com uma blusa sem mangas, começou a beijar seu ombro, bem onde ele possuía a tatuagem de adaga, depois partiu para o outro braço, onde estava tatuado o bracelete de rosas, e logo Jimin entendeu o objetivo dele era beijar todas suas tatuagens. Em seguida ele desceu para a flor de lótus em sua mão e, enquanto beijava ela, começou a se pôr de joelhos, Jimin demorou um pouco para se dar conta do que ele realmente queria fazer, e quando se deu conta sentiu seu coração bater mais rápido.
Após se ajoelhar, Taehyung levantou a camisa dele, se deparando com as cicatrizes, assim começou a beijar elas também, e Jimin disse:
– Essas são as minhas cicatrizes...
– Elas são como tatuagens – disse o outro. – Estão pra sempre com você, e o significado delas é o lembrete de que você sobreviveu. São especiais de todo jeito.
Após terminar de beijar elas, só sobrava um lugar. Ele abriu a calça de Jimin, abaixando ela e a boxe, dando espaço para a tatuagem de hibiscos e, ignorando o fato de que Jimin pulsava, ele beijou a tatuagem, demorando mais nela do que nas outras de propósito, até ouvir a voz manhosa do rapaz, falando como se fizesse um pedido:
– Taehyung...
Taehyung riu, olhou para o rosto dele e então fez de uma vez o que ele queria, pondo-o dentro de sua boca.
Jimin fechou os olhos, franziu as sobrancelhas, respirou pela boca ruidosamente enquanto o outro o chupava. Agarrou em seus cabelos com força a ponto de em um momento precisar diminuir a pegada por medo de acabar arrancando fios sem querer, parecia que iria delirar e ver estrelas à medida que sentia os lábios suaves dele e sua língua se movendo, ou então quando se sentia atingindo a garganta dele. Até que então chegou em seu ápice, sussurrando o nome do Kim e se despejando dentro de sua boca.
Taehyung se afastou, respirando ofegantemente e ouvindo Jimin fazer o mesmo. Ele se levantou e o olhou nos olhos, deixando os seus rostos e os seus lábios bem próximos, como se fosse beijá-lo, mas então disse:
– Ah... eu não sei se você gosta disso-
Mas Jimin longo agarrou a nuca dele e então o beijou como se fosse uma necessidade, sensibilizado, soltando alguns gemidos baixos durante o beijo. Depois que pararam, ele deu uma longa e profunda respiração e logo sua face esboçou uma expressão um tanto sofrida.
– Isso vai acabar com a gente... – afirmou.
– Talvez... – disse Taehyung.
Fizeram silêncio por um tempo, o mais alto levou sua mão ao maxilar de Jimin e pôs a delizar seu polegar nele como uma espécie de carinho. Por um tempo, teve a impressão de que ele queria chorar, mas logo o viu levantando o olhar para si e também o encarou, ouvindo-o dizer:
– Você quer namorar comigo?
Como seu coração não podia bater mais rápido do que já estava batendo, Taehyung arfou, sentindo euforia.
– É tudo o que eu quero agora, Ji.
Eles se olharam e encostaram suas testas uma na outra.
– ... E se não der certo?
– Amor – Taehyung disse, sorrindo. – Já deu certo.
Eles esperaram um tempo para poder sair de dentro daquele lugar. Depois disso, Jimin pegou seu livro, o comprou e seguiu com ele nas mãos, sorridente. Ele subiu em sua moto e saiu dirigindo cidade afora, sentindo mais do que alegria: esperança.
🗡️
Vocês acharam mesmo que eu ia deixar o nosso casal separado por muito tempo? Acharam mesmo? Kkkkkkk nem eu consigo aguentar isso.
Votem no capítulo caso tenham gostado e comentem pra eu saber o que vocês estão achando da história, beijinhos, até o próximo! 💜
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