Capítulo 05 - Uma ajuda

– Jimin? Jimin! Park Jimin! – a voz de Seokjin trovejou nos ouvidos do moreno tatuado junto de um estrondo, que o fez despertar assustado e afastar o rosto de cima do balcão atordoado, logo encontrando a figura do mais velho diante de si, com os braços cruzados e uma expressão de raiva, havia uma pequena caixa de isopor em sua mão esquerda. – Eu não acredito, dormindo no serviço? Onde já se viu isso?

Merda.

– Desculpa hyung – disse o mais novo, sonolento. – É que... faz umas duas noites que eu não durmo direito... – explicou, com sinceridade.

– Como assim? – Seokjin abaixou o tom, depositou a caixa de isopor no balcão e apoiou as mãos no mesmo, aparentando se preocupar. – Por que não está dormindo?

– Eu... não sei... – mentiu, teve de esforçar para dizer essa mentira, detestava fazer isso com Seokjin. – Apenas tive insônia durante essas duas noites, é isso que eu sei.

– Jimin-ah! – disse Seokjin suavemente. – Você pode ligar pra mim se isso acontecer de novo, pode até me chamar pra sua casa se precisar, eu posso não curar a sua insônia, mas posso te fazer compainha.

Jimin riu anasalado e bocejou.

– Obrigado hyung, mas não precisa fazer isso, não quero te dar trabalho e acho que depois dessas noites eu vou cair na cama igual uma pedra depois da caça- da reunião de hoje – estavam na floricultura, portanto sempre usavam a palavra "reunião" para se referir às caçadas.

– Tem certeza de que quer ir hoje? Não acha melhor ficar em casa e descansar?

– Não hyung, pode ficar tranquilo, eu quero e preciso ir – Jimin achava melhor se ocupar com a caça, assim ele se cansaria e dormiria com mais facilidade.

– Tudo bem – Seokjin deslizou os dedos da mão direita pelo cabelo do mais novo. – Mas se mudar de idéia pode me dizer – ele empurrou a caixa de isopor na direção dele. – Eu trouxe bolo de morango com recheio de merengue pra você, eu sei que você gosta.

– Obrigado hyung – disse Jimin a ele com um sorriso doce e logo em seguida abriu a caixa.

– De nada, Mini – o mais alto agitou os cabelos dele. De longe, Namjoon observava a cena junto de Yongsun e logo depois ambos se entreolharam com expressões sugestivas, parecendo conversar entre si de forma não verbal.

Seokjin se afastou um pouco mais do mais novo, que perfurava o bolo com uma colher de sobremesa, e poucos segundos depois Hoseok surgiu no espaço, pois havia acabado de atender uma pessoa. Pela primeira vez na manhã haviam só os funcionários no local, portanto, Seokjin limpou a garganta e aproveitou para começar:

– Setembro está chegando, sabem o que isso significa?

– Chuseok – respondeu Jimin antes de levar um pedaço de bolo à boca.

– Isso aí – Seokjin sorriu. – O que mais?

– É a melhor época para os caçadores – disse Hoseok.

– É a época em que as bestas ficam mais à vontade para andar no meio de outras pessoas – complementou Namjoon.

– Os monstros usam da tradição das fantasias como oportunidade para desfilar despreocupados por aí e fazer vítimas, especialmente nas festas, os que mais fazem isso são os vampiros – finalizou Yongsun.

– Isso! – Seokjin olhou para cada um deles e pôs a mão direita sobre o peito. – Que orgulho!

Todos os outros riram.

* * *

Jimin estava bastante lento na caçada da noite, não por preguiça e sim por cansaço mesmo. Passou o tempo todo dentro do furgão, avisando dos monstros que via do lado de fora enquanto os amigos saíam para caçar. Não avistou tantas criaturas naquela noite, apenas três vampiros e uma kumiho, transformada em sua forma animal, na qual ele nem avisou aos amigos que viu, estava cansado demais para ter que seguir ela, pois diferente dos vampiros, elas sabiam muito bem como fugir e se esconder perante ameaças, decidiu poupar a vida daquela besta, pelo menos daquela vez e, parando para pensar nisso, ele se lembrou de Taehyung, se deu conta do fato de que não havia encontrado ele durante aquele dia, nem seu número de telefone possuía, então não tinha como terem contato. Ele se perguntava onde estava aquele tigre maldito e de repente, sentiu vontade de ver ele.

– Jimin – disse Seokjin, quando eles já voltavam da caça, eram apenas onze horas da noite.

– Sim, hyung?

– Você se importaria de ficar com o furgão por hoje à noite enquanto eu fico com sua moto? Acredita que um vizinho nosso desconfia de que estamos escondendo drogas nessas caixas que usamos para guardar as armas?

– Minha nossa – disse Jimin. – Por isso as caixas estão todas aqui? – perguntou, indicando as oito caixas no fundo do furgão com a cabeça.

– Sim. Bem, drogas nós não temos, mas temos armas e sei que se de repente a polícia fosse até nossa casa estaríamos encrencados de qualquer jeito. Podemos fazer o seguinte: você fica com o furgão por hoje à noite e amanhã você vai até a floricultura com ele e deixa as caixas no estoque, já que estão misturadas com as caixas de sementes que chegaram, depois volta pra sua casa na sua moto de novo.

– Por mim tudo bem – respondeu ele. – Mas e como vocês todos vão voltar para casa?

– Primeiro eu vou deixar Namjoon e Hoseok em casa, depois deixo você na sua junto com o furgão e volto na sua moto, não está tão tarde.

– Certo, mas se esse vizinho de vocês ver o furgão chegar, deixar dois e depois você voltar sem ele, ele não vai desconfiar?

– Ele é um velho – respondeu Seokjin. – Dorme cedo, a essas horas deve estar no quinto sonho.

– E o sono dele é tão pesado que às vezes dá pra ouvir o ronco dele só de passar perto da casa – alegou Hoseok.

– Está bem, podem deixar o furgão comigo – confirmou Jimin, depois se aproximou do banco de Seokjin. – Por favor, cuide bem da minha preciosa!

Seokjin rolou os olhos para cima.

– É só uma moto! Seu moleque! – em seguida, ele riu.

Ele deixou Hoseok e Namjoon em casa, depois levou Jimin ao prédio onde morava. Deixou o furgão no estacionamento, entregou a chave a ele, pegou a moto e se dirigiu de volta à casa.

Na manhã seguinte, Jimin desceu ao estacionamento do prédio e pegou o furgão, assim rumando à floricultura, foi um pouco mais cedo que o costume porque teria de levar aquelas caixas ao estoque sozinho, já que era o primeiro a chegar para abrir. Ele chegou, abriu a floricultura e depois abriu as portas traseiras do furgão. Assim que tomou a primeira caixa nas mãos, sentiu um arrepio sutil percorrer sua espinha, dessa forma ele olhou ao redor, depois se virou para trás e viu, no começo da rua, a figura de Taehyung andando, envolvido por sua energia esmeralda.

Jimin se viu curioso e ao mesmo tempo duvidoso com aquilo, por que ele estava ali? Era só coincidência ou ele havia ido até lá porque queria ver ele? Se fosse a segunda opção, ou ele era extremamente carente ou um obcecado. Mas, olhando um pouco melhor, Jimin notou que ele andava muito indiferente, um pouco cabisbaixo, não parecia determinado a ir a um lugar específico, tanto que pareceu notar a presença de Jimin só quando já estava perto, dessa forma, ele sorriu e foi até ele. Estava usando uma calça de algodão e um casaco, com bolsos onde ele escansava suas mãos.

– Jimin! – disse com um sorriso, mas diferente do que costumava ser, sem nenhum gracejo, estava menos entusiasmado que o usual. – Bom dia!

– Bom dia, gatinho – Jimin respondeu, colocando a caixa de volta na beira do furgão. – Que faz por aqui?

– Só dando uma volta matinal.

– Tão longe de casa? – Jimin riu, e ele também, porém sem tanta graça.

– Passei a noite fora – explicou.

– Entendi. – Jimin se perguntou se isso tinha alguma coisa a ver com o fato dele ser uma besta sobrenatural noturna ou ele só havia passado a noite em um lugar diferente de casa mesmo, como qualquer outra pessoa normal.

– Ei! Será que você podia me passar o seu número de telefone? Nós não pegamos o número um do outro anteontem.

– Ah, sim, claro – Jimin mexeu nos bolsos de sua calça jeans e de um deles tirou seu aparelho celular, Taehyung fez o mesmo e dessa forma eles trocaram seus números.

– Quer ajuda com isso? – Taehyung perguntou apontando para as caixas, por educação.

– Se não for incômodo – Jimin tirou uma das caixas de dentro e virou-se para ele, fazendo uma expressão sofrida, Taehyung riu, parecia que pela primeira vez naquela manhã estava fazendo isso de forma espontânea.

– Por você nada é incômodo, gracinha – parecia estar tentando voltar a ser o Taehyung que ele conhecia.

Jimin rumou para dentro da floricultura e do estoque com a caixa que pegou, essa possuindo apenas sementes, quando voltou, se deparou com Taehyung no meio da loja, trazendo uma caixa que ele sabia que continha armas de caça, seu estômago gelou por um instante.

– O que tem aqui? – Taehyung perguntou, talvez contrafeito por conta do peso.

– Pás! – Jimin indicou o nome que estava na lateral, realmente usavam caixas de pás, rastelos e outros itens de jardinagem que fazem peso para guardar as armas.

– Nunca vi pás tão pesadas... – Taehyung continuou andando.

– Fraco! – Jimin zombou e permaneceu indo de volta para o lado de fora. Taehyung ficou em silêncio, prosseguindo com o que lhe foi pedido a fazer.

Quando Jimin voltou do lado de fora com outra caixa, mais leve e de tamanho médio, ele encontrou Taehyung voltando do estoque de mãos vazias, então, quando estavam passando um pelo outro, Taehyung mergulhou na frente dele, agarrou suas coxas, apoiou-o e jogou-o em cima do ombro, logo virando-se de volta para a direção do estoque e levando ele, com caixa e tudo. Jimin até tentou dizer algo, mas estava tão preocupado em não deixar a caixa cair enquanto a segurava com os braços pendurados que sua voz nem saiu.

Na porta do estoque, Taehyung se virou para o lado contrário, se abaixou e libertou ele, deixando-o de frente para a porta, então se levantou e foi até seu lado, dizendo perto de seu ouvido:

– Ainda sou fraco? – ele riu, bateu na bunda dele e saiu na direção da porta da loja. Jimin ainda estava em choque.

Depois ele saiu novamente para buscar mais uma caixa enquanto o outro voltava com outra, tudo saiu normalmente, depois foi o contrário outra vez. Eles se cruzaram dentro da loja novamente, no meio de um corredor entre uma estante com adubos e outra com suculentas e orquídeas. Estavam andando de frente um para o outro, então, para não bloquear a passagem, mudaram para o lado oposto, mas como fizeram isso ao mesmo tempo e indo para o mesmo lado, terminaram por bater de frente de qualquer jeito.

Assim eles gastaram os últimos segundos, quando um resolvia ir para o lado e deixar o outro passar, o outro também ia, um tipo de situação que costumava ser constrangedora, mas no caso deles, estava produzindo um efeito diferente, eles começaram a rir.

– O que é isso? Estamos dançando? – disse Jimin.

Aos risos, Taehyung agarrou a caixa que ele estava segurando, colocou-a no chão e logo em seguida segurou as mãos dele.

– Vamos dançar, meu querido – ele começou a balançar de um lado para o outro, segurando as mãos de Jimin, que rindo, tentou empurrar ele.

– Para com isso, seu louco! – ele conseguiu se libertar e se afastou, indo de encontro com a caixa. – Continue ao trabalho.

– Sim, senhor capitão! – Taehyung bateu continência, deu meia volta e marchou para fora, Jimin não conseguia parar de rir.

Enfim eles terminaram a tarefa, depois da última caixa, Jimin fechou a porta do estoque, pôs as chaves em um lugar destinado para isso no balcão e andou até Taehyung com um sorriso, Taehyung também sorriu, olhando para ele, havia voltado a ser o Taehyung de sempre.

– Obrigado – disse Jimin a ele e o abraçou, envolvendo seu pescoço com os braços.

Taehyung se abaixou um pouco e pôs seus braços entre as coxas e as nádegas dele apenas para erguê-lo. Jimin estranhou, depois riu e tirou o rosto do ombro dele, envolvendo sua cintura com as pernas para se apoiar melhor e olhando-o na face, as pupilas dele estavam dilatadas como as de um gatinho e seus olhos brilhavam.

É tão fofo!

– Eu quem agradeço por estar aqui nessa hora e me animar – o felino falou, e Jimin se fez curioso, do que ele estava falando?

Mas antes que ele perguntasse a respeito disso, a porta da loja se abriu e a figura de Namjoon adentrou o local, foi um momento embaraçoso, o mais velho olhou para aquela cena com surpresa e confusão e o rosto de Jimin queimou.

– Bom dia... – disse Namjoon, sem saber ao certo como agir.

– Bom dia... hyung – Jimin desceu dos braços de Taehyung e olhou de um para o outro, devia falar algo a respeito? Apresentar Taehyung a ele? Era difícil de saber o que fazer quando ele havia flagrado os dois daquela forma. Ele olhou para Taehyung. – Hmm, então...

– Está tudo bem, nós já acabamos – Taehyung falou, sorrindo de uma forma tranquilizadora. – Vou indo agora, nos vemos depois.

Dizendo isso, ele se aproximou e selou seus lábios na testa dele rapidamente, a essa altura Jimin estava vermelho como uma maçã.

– Nos vemos depois... – disse, parecendo um robô.

Taehyung riu sem abrir a boca, se voltou para o lado contrário e saiu, passando pela porta e andando pela calçada, mais uma vez deixando um Jimin pensativo e atônito para trás.

Tigre maldito.

– Acabaram o quê? – perguntou Namjoon, referente à fala de Taehyung.

– De pôr as caixas pra dentro do estoque – ele explicou, depois se virou para a direção do caixa e andou para trás dele, enquanto o amigo checava o estado de algumas plantas.– Eu estava fazendo isso sozinho, e ele estava passando e se ofereceu a me ajudar – falou como se de repente Namjoon já conhecesse Taehyung.

– Hmm... – o mais velho ergueu uma sobrancelha. – E ele sabia o que tinha naquelas caixas? Sabe o tipo de pessoa que está namorando?

– Não, ele não sabe das armas nem da caça às bestas. E ele não é meu namorado – falou porque era verdade, eles estavam apenas de falando e saindo juntos, não eram oficialmente um casal.

Namjoon deu de ombros.

– Tanto faz, desde que ele não seja uma besta – comentou e riu, porque foi apenas para fazer humor, mas Jimin sentiu um golpe de dor no coração quando ouviu isso, porque afinal, Taehyung era uma besta.

Mas não parecia, tirando a energia verde que envolvia ele e seus olhos felinos, Taehyung era apenas um homem normal, que agia de forma normal, falava de forma normal. E mais do que isso, ele tratava Jimin como qualquer pessoa que gosta de outra trata, com atenção, carinho e um pouco de diversão para variar, Taehyung era divertido e ele gostava disso. Será que ele estava fazendo aquilo e conquistando ele para depois fazê-lo vítima? Mas não podia ser possível, ele literalmente podia se transformar em uma fera e devorá-lo de uma só vez, se ele quisesse teria feito isso naquela noite em que se conheceram, até as kumihos, simples raposinhas que se transformam em belas mulheres, quando querem atrair suas vítimas apenas seduzem elas e no instante em que conseguem, atacam, Taehyung não tinha motivos para enrolar se quisesse fazer isso.

E Jimin não conseguia esquecer do jeito adorável que ele o olhava, do jeito delicado que pousava suas mãos nele, do jeito que ele beijava seus lábios, do jeito que sua voz parecia suave quando falava com ele, como ele podia acreditar que aquele homem era uma besta sobrenatural que devora pessoas? Será que ele já devorou alguém alguma vez? Não parecia possível que ele faria uma coisa dessas, Taehyung era um completo doce de homem, ou melhor, homem-tigre. Ele até podia ser um sobrenatural, mas Jimin conseguia sentir, ele não era um monstro.

E o bizarro, era justamente ele, um ajudante de caçadores de criaturas sobrenaturais, pensar aquilo a respeito de uma delas, algo dentro de Jimin estava mudando depois de Taehyung e isso o perturbava.

* * *

– Pronto, aqui está, não precisa se preocupar, não tem nenhum arranhão e o tanque está cheio – disse Seokjin ao entregar a moto de Jimin naquele fim de tarde.

– Deixe-me ver – Jimin fuçou cada canto da Hyosung, enquanto Seokjin ria e lhe dava tapas de brincadeira.

– Idiota!

– Ótimo, está tudo correto, sem nenhum arranhão – Jimin virou o rosto para ele com um olhar solene. – Bom trabalho, encarregado!

– Você quer mesmo dar uma de chefão pra cima de mim, Park? – Seokjin fez uma expressão desafiadora, mas rindo, pois era apenas uma brincadeira.

– Eu sou o chefe, encarregado Kim – contrariou Jimin e eles dois riram. Depois de alguns segundos, o mais novo voltou a ficar sério. – Obrigado por encher o tanque, hyung.

– De nada meu Mini – Seokjin mexeu nos cabelos dele e eles abraçaram-se de forma breve.

Jimin realmente amava seu hyung, ele era seu melhor amigo, seu irmão e a pessoa mais importante na sua vida, que sempre cuidou dele desde os doze anos. Nos primeiros meses depois do ataque de lobisomens, quando os ferimentos causados pelas garras das bestas ardiam em sua pele feito brasa, ele estava lá para ficar ao lado dele e medicá-lo. Assim ele cresceu, sendo atento e cuidando dele, demonstrava isso nas coisas mais pequenas, como trazer-lhe um lanche na floricultura, querer saber sobre seu bem estar ou até mesmo encher o tanque da sua moto mesmo que ele não tivesse pedido, como naquele momento. Ele não queria perdê-lo, não queria decepcionar ele, o que ele faria se soubesse de Taehyung? Aquele impasse todo era o que estava mexendo tanto com ele, ele queria ter certeza do que iria fazer.

Aquela noite era de folga, quem cuidaria da cidade eram os caçadores de outra equipe aliada da família de Seokjin, Jimin não os conhecia muito bem, apenas de vista, só sabia que eram mais jovens e haviam começado recentemente na caça. O moreno tatuado estava se sentando de frente para a TV com um pote de doritos mergulhado em requeijão, a fim de maratonar "Hora da Aventura". Durante um episódio, seu celular tocou, assim ele deu pausa e pegou o aparelho, era Taehyung.

Ele deveria atender ou ignorar?

– Oi gatinho – a tentação de saber o que ele queria falou mais alto.

– Você está livre hoje à noite? – Taehyung perguntou diretamente.

– Estou – respondeu, levando um dorito coberto de requeijão à boca logo em seguida. – Livre para meus doritos e desenhos animados.

Ele ouviu Taehyung rir do outro lado.

– Será que você também estaria livre para uns goles no Nop-eun Sigan de novo?

Jimin ficou um tempo em silêncio a ponderar, outra vez estava em um impasse, ele sempre ficava quando se tratava de Taehyung mas no fim sempre escolhia a mesma opção.

– Estou sim.

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