~Em Roma...~

Messala vai avisar o Imperador que o traidor havia saído de Roma, Júlio Cézar esboça um pequeno sorriso e diz:

-Era de se esperar que mudasse de ideia, Messala.

-Eu não consegui matá-lo, Imperador...—Disse Messala.

-Você não teve coragem de matá-lo, que é diferente de conseguir, Messala.

-Eu sei disso, Imperador...

-Bem, pode ir, se quiser.

Messala sai do Senado, ele vai para sua casa. Lara, a garota germânica e que quase tentou matar Júlio Cézar, acaba saindo de sua casa e passa na frente de uma casa abandonada, Ben-Hur a puxa pelo braço e ela solta um gritinho, mas Ben-Hur coloca a mão na boca dela e depois tira, Lara pergunta:

-Ben-Hur?! O que faz aqui?

-Messala me poupou, Lara...—Disse Ben-Hur.

-Ele foi bonzinho... Mas, você não deveria estar aqui.

-Eu sei, mas não posso abandonar a minha família e tudo o que eu construí aqui.

-Você pode ser morto, está ciente disto, né?

-Sim, estou, ainda pretendo te salvar, Lara.

-Não há salvação para mim, Ben-Hur... Todos me odeiam por eu estar aqui e ainda acham que sou uma traidora, então não há o motivo para salvar uma traidora...

-Não diga isso, Lara... Eu vou te ajudar, mesmo que eu tenha que morrer para isto acontecer.

-Ben...–Ela passa a mão o rosto dele–Não precisa fazer isto por mim... Não mereço tudo isso...

-Merece sim e eles não podem tentar te matar indiretamente... Eles não podem te humilhar... Não podem te deixar presa aqui.

-Você não pode fazer nada, Ben... Mas, admiro sua determinação.

-Eu vou tentar fazer algo...

-Mas, você é um fugitivo, vai acabar se entregando a eles?

-Não, vou montar um plano.

-Boa sorte com isto.

Ela sai de lá, mas Ben-Hur a segura pelo braço e diz:

-Não falei tudo aquilo em vão, Lara...

-Isso que vamos ver...

Ele continua a segura-la e diz:

-As vezes você se iguala aos romanos...

Ben-Hur a solta, ela sai andando, ele a olha de longe, sem querer ela esbarra em Messala, ele a olha e ela diz:

-Me desculpe, Messala.

-Não tem problema, Lara.—Disse Messala.

Lara volta a andar, Messala vai atrás dela e diz:

-O Imperador quer falar com você, Lara.

-Aff... Ok...—Disse Lara, dando meia-volta e indo em direção ao Senado—.

~No Senado...~

Lara entra na sala de Júlio Cézar e pergunta:

-Me chamou, Júlio Cézar?

-Sim, lhe chamei.—Disse Júlio Cézar.

-O que quer comigo, Cézar?—Ela o olha–.

-Preciso que dê um jeito em alguns prisioneiros gregos e germânicos.

-Ok, era só isso?

-Sim.

Lara sai do Senado e vai até a "prisão".

~Na "prisão"...~

Lara observa os prisioneiros, um dos prisioneiros germânicos, ela o conhecia, era o seu primo, ele o olhava com raiva, ela tentava desviar o olhar, mas não conseguia e se sentia culpada.

Continua...