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TERÇA-FEIRA
Connor C. James
Dizem que as melhores sensações do mundo são:
1. A manhã do primeiro dia de férias.
2. Não se lembrar da última vez que ficou triste.
3. Acordar antes do despertador tocar e ainda sim ter uma hora para descansar.
Enfim, existe uma lista imensa sobre o que são as melhores sensações da vida, e neste instante, não é nenhuma delas. Nenhuma das três que citei. Nenhuma das milhares que ainda falta.
A melhor sensação do mundo é está.
É errado dizer que nunca senti isso antes?
É errado dizer que já dormi com um grande número de garotas e nunca me senti tão bem assim? Tão confortável. Tão feliz.
Anelise Evans está deitada na minha cama, com seu delicioso corpo coberto pelo lençol. Com o rosto virado para mim.
Em paz.
Dormindo tranquilamente.
Os cabelos loiros uma bagunça tremenda e isso me faz querer sorrir. Posso imagina-la acordando e fazendo caretas por causa de seu cabelo.
É inevitável.
Eu estou confuso, estou sentindo uma porção de malditas emoções, mas eu não quero pensar sobre isso.
Não agora.
Agora mesmo, só quero viver o momento.
Então é por isso que é inevitável.
É inevitável não colocar minha mão em sua bochecha.
É inevitável não olhar para cada detalhe de seu rosto.
Pensar em todos nossos momentos de ontem a noite me deixa louco. Ela me deixa louco.
Foi com certeza as melhores fodas da minha vida. E eu quero mais.
Eu sinto isso.
Eu sabia que a partir do momento que provasse o gosto de Anelise Evans ela se tornaria meu cigarro. Ela se tornaria meu vício.
É simplesmente inevitável.
Sinto o desejo, a vontade, o gosto, essa porcaria toda correndo em minhas veias como se fosse meu sangue.
Passo meu polegar por seus cílios, bochecha, queixo, lábios. Os mais belos lábios que já ousei ver.
Os mais belos lábios que já ousei provar.
Então ela abre os olhos.
E agora estamos nós dois nos encarando.
Mas tem algo a mais.
Não é simplesmente uma troca de olhar.
Tem algo a mais.
Ela ergueu os lábios para cima, em silêncio, os olhos extremamente excitantes.
Ela está lembrando e eu também estou. Estou lembrando das minhas mãos em sua bunda, da minha boca na sua deliciosa boceta, seios, da minha mão puxando seus cabelos enquanto eu entrava fundo com fervura e desejo que a muito tempo estava guardado.
- Bom dia, Evans - minha voz soa rouca
Ela coloca a mão na frente da boca e diz:
- Bom dia
- Que foi? - Pergunto confuso
- Estou com bafo, acha mesmo que vou falar com você desse jeito?
- Eu não me importo - falo
Ela então, tira a mão da frente mas aperta os lábios um no outro. Reviro os olhos, ela é engraçada mesmo sem querer.
Neste instante eu não ligo para bafo matinal. Não ligo para essas coisas. Tudo que se passa na minha cabeça é que ela está nua na minha cama.
Gostosa pra caralho, na minha cama.
- Ontem a noite foi - Ela começa, sorrindo maliciosamente - uau.
- Uau? Pensei que eu merecia mais do que isso.
- Convencido.
- Não sou convencido - Viro meu corpo, subindo em cima dela, que levanta o lençol para nos deixar em contato. Pele com pele.
Sinto a rigidez dos seus seios em meu peito.
- Você me parece bem convencido - diz ela, passando suas mãos nas minhas costas
- Eu só achei que depois de tudo de ontem a noite - Minha mão direita desceu pela sua barriga indo em direção ao centro de suas pernas. molhada. Pronta para mim, mais uma vez - Eu mereço mais que um simples Uau.
Ela sorriu
- Você não foi ruim.
- Mais uma vez
- Ok, você foi ótimo.
- Não, Evans. Me diga a verdade que seus olhos estão demonstrando.
- Você quer ouvir o que, Connor James? que é o melhor sexo da minha vida?
Assinto
- Você com certeza não é o pior.
Estou prestes a argumentar, mas então meu celular começa a receber mensagens sem parar. Saio de cima dela, impaciente, para ver qual a razão de tantas mensagens.
Era Grey me lembrando da corrida de hoje a tarde, merda.
Pela primeira vez odeio Grey. Por atrapalhar isso. Esse momento.
- Que foi? - Anelise pergunta sentando na cama
- Nada. - Desligo o celular
- Connor - Diz, ríspida. Ergo uma sobrancelha para ela - Me fala logo!
- Não é nada demais, Evans.
- Eu vou jogar esse travesseiro em você.
Continuei encarando ela deixando óbvio que não vou abrir a boca
- Ok, nunca mais transo com você - Levanta, ficando completamente nua. Então olha para seu próprio corpo, coloca as mãos na cintura e diz: Você quer mesmo perder isto?
- Nem que o mundo acabe hoje, ou amanhã. - Digo descendo meus olhos por seu delicoso corpo, meu pau fica ereto na hora.
- Me conta - Ela diz, sentando de novo na minha cama, suspiro sabendo que ela me convenceu
- Tenho corrida daqui um pouco.
- Que legal, posso ir?
Franzi a testa
- Não.
- Como é?
- Eu disse não.
- Por que não?
- Por que não é lugar para você, Evans.
- Lugar para mim? - Me encara intrigada - Que preconceito, Connor!
- Não é preconceito, é muito perigoso alguém como você perto de um bando de retardados.
Ela levanta de novo da minha cama, furiosa e sai a procura de suas roupas. Acha sua calcinha, veste. Acha seu sutiã, coloca. Arruma os fios loiros com os dedos - ou pelo menos tenta- e pega as roupas no chão
- O que você está fazendo? - Pergunto
- Você me parece tudo, menos cego.
- Anelise - Digo, sério
Ela levanta o corpo, os cabelos loiros a maior bagunça. A calça jeans em uma perna enquanto tenta vestir a outra com pressa
- Se você vai correr daqui um pouco e eu não posso ver então isso claramente é um convite para que eu vá embora. Para ser sincera não sei como acabei dormindo aqui, eu deveria ter ido faz tempo! Que ódio, você pode ter certeza que nunca mais vou dormir com você! - Aponta o dedo pra mim, vermelha - Pensando bem, retiro essa última parte. Talvez eu ainda durma com você, se estiver bêbada ou com muito tesão, o que acontece frequentemente. Mas fora isso, não vai rolar!
E quando menos esperamos, começo a gargalhar de tudo. Dela. De suas palavras. De seu jeito.
Ela coloca as mãos na cintura, a calça jeans numa perna e a outra fora.
- Não sei qual é a graça.
- Tudo bem, Anelise - Eu digo mais calmo - Você pode vir comigo.
- Agora eu não quero mais - me encarou, brava. Começo a me aproximar, é incrivelmente interessante vê-la desse jeito. Brava. Quando paro na sua frente, ela ergue o queixo e diz: - Talvez eu vá.
- Você é indecisa demais.
- Me diga algo que não sei.
- Que tal você voltar para a minha cama?
- Você não merece - Ela abaixou os olhos para meu pau - Mas eu sim.
Então voltamos para minha cama, onde eu pude transar com Anelise Evans mais uma vez.
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