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Anelise Evans

"Ane sua safada, onde você se enfiou com o Connor? "

" Amber e eu estamos apostando que é ele que está se enfiando no meio das suas pernas"

" Deus, você saiu da lanchonete sem ao menos olhar para a gente, não que eu ache que Connor é um psicopata mas, faça o favor de avisar que está viva!"

- Algum problema? - Connor pergunta ao meu lado. Guardo o celular negando com a cabeça.

- Fora as mensagens loucas de Stacy, nenhum.

Ele assentiu, observando o bar enquanto eu observava ele.

- Vocês três são muito próximas, não é? - Pergunta

- Pra caramba - Abro um sorriso - Sabe, eu nunca tive amigas de verdade, não igual a elas.

- Imagino, para você morar no dormitório elas devem ser especiais.

Dei de ombros

- São - Mordo o lábio, pensativa. Então fiz o que sei fazer de melhor. Falar demais. - Minha mãe não faz idéia de que moro lá, ela pensa que moro em um apartamento da cidade.

Ele voltou seus olhos para mim, a sobrancelha erguida. Gente, que homem é esse. Como uma simples sobrancelha erguida deixa a pessoa mais perfeita fisicamente do que ja é?

Foca, Aline!

Perai, quem diabos é Aline subconsciente?

tão desconcentrada que errei meu próprio nome.

Meu. Nome. É. Anelise.

A-N-E-L-I-S-E.

- Por que parece que você está discutindo com você mesma? - ele pergunta, me analisando, passando a língua pelos labios

- Qual o problema, se eu estiver?

deu de ombros

- Nenhum.

- Então.

- Só confirma que você é louca.

Abri a boca, pasma que ele acabou de me insultar.

- Você me chamou de louca?

- Qual o problema se eu ter chamado? - provoca

Eu levantei a mão para dar um tapa no seu braço, entretanto, a mão de Connor segurou meu pulso antes que eu o fizesse.

- Você ia me bater, Evans?

- Não sei Connor James, ia?

Então, eu vi algo que nunca achei que veria. Quer dizer, uma hora ou outra ele sorria rapidamente mas nesse instante, Connor James tem um sorriso suave e sem duração no rosto.

Ouviu o que eu disse? SEM DURAÇÃO!

- Você sabe sorrir - sussurro boquiaberta

Ele estreitou os olhos, e por incrível que parece, abriu mais o sorriso. Então,

quando menos esperava,

Connor James joga a cabeça para trás e começa a gargalhar. Grossa. Rouca.

Boa aos meus ouvidos.

- Claro que sei Evans, eu sou um ser humano - ele disse segundos depois

- Connor, tem noção do fato histórico que temos aqui? Connor James acaba de sorrir. Acaba de rir. E em uma única noite falou mais de duas palavras comigo!

Ele negou com a cabeça, me achando estranha. Então soltou meu pulso que não notamos que ainda segurava

- Sabe jogar sinuca? - Perguntou, segundos depois

- Não.

- Vamos lá - Ele me oferece sua mão - Eu te ensino.

  As coisas estavam indo bem, até demais. Em meia hora Connor me ensinou a jogar sinuca, deus, como segura esse taco?

Enfim, a gente estava bebendo, jogando e eu obviamente perdendo.

Algumas pessoas estavam a nossa volta, rindo do meu desespero em ganhar de Connor James uma vez.

Só uma.

É pedir demais.

- Eu vou te enforcar, James! - exclamei suspirando de nervoso

- Contanto que você esteja por cima de mim - Ele diz, pisca, e joga.

Abro a boca, perplexa

- Vocês viram o que ele disse? - Apontei para ele me perguntando se estou louca

- Aproveita a proposta - Uma mulher diz, observando Connor com malícia

- Que foi, Evans? É difícil ganhar de mim? - Connor, desafia

- Você claramente me ensinou errado a jogar isso - falo, frustrada

- Tudo bem, tive uma idéia - ele bebe um gole de tequila antes de colocar seu copo numa mesa atrás de si e virar para mim, com aquele brilho desafiador no olhar - Se você ganhar de mim eu faço o que você quiser.

- Você vai andar pelado por esse bar - falo

Ele sorriu, cínico

- Se eu ganhar, você vai ficar pelada também.

- Aqui no bar?

- Não Evans, em cima de mim.

puxei meus lábios para cima, ansiosa por esse desafio. De uma forma ou outra eu iria amar qualquer uma dessas coisas. As pessoas em volta assobiam com o pequeno, interessante e importante desafio.

Mas apesar de estar louca para tirar a roupa e perder propositalmente, meu espírito competitivo não me deixa fazer tal ato.

- Última chance de ganhar- Ele diz, cruzados nos braços fortes e me observando

Me inclino, sabendo que nem se eu quisesse ganhar isso. Não sei jogar.

Connor vem até mim, especificamente atrás de mim.

Ele sussurra em meu ouvido:

- Arruma a posição da mão.

inspirei fundo, fazendo

- Pé esquerdo mais pra frente.

Faço. Ele coloca as mãos em meu quadril e me puxa, ligeiramente para trás, fazendo minha bunda encostar em seu corpo atraente. Anelise do céu, perca isso.

Perco ou não perco.

Perco ou não perco.

- Agora - ele continuou com a boca no meu ouvido - Imagine que está movendo seu braço pela água de uma piscina, então você acelera a medida que se aproxima da bola.

- Ok.

- Imagine uma bola invisivel perto da bola.

Imagine.

Imagine.

Imagine.

- Pronto. Estou vendo ela.

O bar inteiro estava em silêncio, nos observando. Esperando ver quem ganharia e quem perderia.

Se eu iria sair daqui e ir direito transar com Connor James ou se ele andaria pelado pelo bar.

- Está pronta?

- Estou.

- Vai.

Então, eu mirei, puxei o taco, impulsionei devagar e acelerei no segundo que começo se aproximar da bola.

Eu acertei, a bola correu e caiu diretamente no buraco.

Minha boca fez um perfeito "o".

Todo mundo assobiou e aplaudiu. Eu levanto e viro meu corpo para Connor atrás de mim, me encarando com aquela intensidade.

Connor tira sua jaqueta de couro e joga na mesa de sinuca atrás de mim. Com os olhos em mim.

Petrificados.

Ele tirou sua camiseta preta, seu tênis, e começou a abrir o zíper de sua calça.

Tudo isso, sem desgrudar o olhar do meu. Nenhum de nós dava a mínima para os assobios altos que nos cercava.

Connor desceu a calça pelas suas pernas. Grossa. Masculinas. Interessantes.

Quando ficou apenas de cueca, ele sorriu pra mim e abaixou. Mordo o lábio superior, engolindo uma longa risada.

Ele estava pelado. No. Meio. Do. Bar.

Connor colocou suas mãos em fente a seu pau, e saiu andando por entre os caras rindo e as mulheres babando em seu corpo atraente.

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