15
Depois de saírem da academia e passarem em um café, Jimin acompanhou Minjeong até a casa dela e as duas se juntaram no quarto da ruiva para ver mais um dos filmes de que ela tanto gostava. Minjeong ainda estava surpresa por ela ter se habituado tão bem a essa particularidade da sua vida e por nunca reclamar ou ver nisso um problema.
— Você gosta mesmo desse gênero de filmes, não é? — Jimin sussurrou e beijou o pescoço dela enquanto Minjeong olhava para a grande TV na parede do quarto, tentando focar no filme.
— Sim, eu realmente gosto de filmes de artes marciais — ela falou.
— Então você não tem interesse em assistir algo diferente? Ou nunca cogitou essa possibilidade?
Enquanto falava, Jimin passou o braço envolta da cintura de Minjeong e a puxou para mais perto. O corpo dela não conseguia decidir se ficava tenso ou relaxado.
Minjeong desconfiou que ela estivesse tentando seduzi-la. Estava quase funcionando. Sua mente ficara enevoada, mas de um jeito bom. Distraía sua atenção da TV, e do filme que gradativamente perdia o seu foco, o que era algo completamente novo para ela.
— Nunca pensei a esse respeito. Mas se você tiver algo a recomendar, eu gostaria de ouvir.
Minjeong sentiu um hálito quente na orelha quando ela deu risada.
— Vou pensar em algo para nossa próxima sessão de filmes.
Ela se virou e a viu encarando-a com um olhar intenso.
— Estou sentindo que você está tentando me distrair aqui.
Jimin sorriu e começou a beijar de leve seu pescoço, subindo para puxar o lóbulo da sua orelha com a boca.
— Então você precisa me deixar fazer isso da forma correta. Ou tem alguma objeção?
— Eu acho que não... — sussurou ela enquanto os lábios de Jimin deslizavam por seu pescoço.
A morena se moveu para que pudesse ver o rosto dela, deslizando uma das mãos por seus quadris.
— Sabe, descobri que gosto muito quando ficamos juntinhas assim.
— Como assim? Por quê?
— Porque essa posição me deixa fazer isso. — Observando-a com os olhos bem acesos, Jimin pressionou seu corpo contra o colchão antes de tomar seus lábios em um beijo.
O gosto daquela boca linda era divino, e Minjeong deixou escapar um som agudo de sua garganta assim que começou a retribuir o beijo. Jimin entrelaçou a língua com a dela, e o corpo da ruiva amoleceu em seus braços. As coisas estavam saído dos trilhos. O que as duas deveriam estar fazendo? Ela tentou repassar mentalmente, mas não conseguiu pensar em nada.
Jimin começou a beijar o pescoço dela, deixando sua boca livre para falar, mas àquela altura Minjeong nem se lembrava mais do que ia dizer. Os dentes dela arranhavam sua pele, e arrepios percorriam seu corpo. Seus mamilos se enrijeceram tanto que até doíam, mas as mãos quentes dela mergulharam por baixo da sua camisa e aliviaram o incômodo.
— Apenas relaxe, MJ — ela murmurou contra sua pele.
Uma mão ansiosa desceu por sua barriga e se enfiou por baixo do cós do short. Dedos experientes a tocaram com carícias ousadas. Jimin estava mexendo lá. Exatamente onde ela precisava, apesar de não saber. Já havia sido tocada antes, mas a sensação não fora a mesma. Só acontecia daquele jeito quando ela estava sozinha, mas nunca em tal intensidade.
Sem interromper o beijo, Jimin começou a desabotoar sua camisa. O ar frio contra sua pele a transportou de volta à realidade. Enfim ia acontecer. Sexo. De forma desestruturada, sem um plano. Minjeong se sairia muito mal, e ela teria que mostrar como poderia melhorar. A ruiva tentaria com todas as forças receber bem as críticas, apesar da humilhação... Jimin suspirou contra sua pele e deu um beijo na parte inferior de um seio. Ela fechou os dedos, cravando as unhas na pele dela.
A morena se inclinou para trás e perguntou:
— Está tudo bem?
Ela limpou a garganta duas vezes.
— Me diz o que você pretende fazer.
Por favor.
— Vou chupar esses seios lindos e passar a língua neles.
Minjeong apertou os ombros dela com mais força.
— Foi uma descrição mais explícita do que eu esperava.
— Como você teria falado? — Ela deslizou a boca da parte inferior do seio até o local onde a pele clara dava lugar ao contorno da aréola.
— Não sei o que eu...
Jimin cobriu o mamilo com a boca e sugou com força. Minjeong se arqueou para trás arfando e em seguida gemendo, quando a mão dela se insinuou por entre suas coxas e por baixo do seu short. Seu sexo se comprimiu tanto que até doía.
— Shhhh — murmurou a morena junto ao seu seio. As mãos delas deslizaram até o cos do seu short antes de que dedos ágeis começassem a desabotoá-lo.
Seu corpo se enrijeceu com força, e ainda mais quando ela puxou as últimas peças de roupa a cobrir o seu corpo, expondo-a. Minjeong respirou fundo. Ela precisava da restrição provocada pelo tecido para se sentir segura. Porque sempre que tirava a roupa para um cara, ele a usava e jogava fora.
Mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Jimin arrancou a própria camisa e a cobriu com o seu corpo. Em seguida passou o nariz em seu queixo e em sua orelha, beijando de leve seu rosto, o canto da sua boca, seus lábios. Inexplicavelmente seu corpo começou a relaxar.
— Você está no comando, ok? — Disse ela, tirando alguns fios de cabelo do seu rosto. — Então preciso que fale comigo. Se doer, se não estiver gostando, se quiser que eu pare, se estiver perfeito. Me fala tudo.
Respirando fundo, ela respondeu:
— Vou tentar.
De forma inesperada, Jimin capturou sua boca, enfiando a língua bem fundo. Minjeong tentou fazer da maneira como ela havia ensinado, mas não conseguia se concentrar. As carícias no meio de suas pernas retornaram e o máximo que a ruiva conseguia fazer, e mal, era respirar. Cada movimento dos dedos a derretia um pouco mais.
— Você está molhada. — A cada sílaba, os lábios dela desciam por seu corpo até encontrar seus mamilos enrijecidos. A excitação a dominou antes que Jimin fechasse os dentes e a mordesse com todo o cuidado.
Minjeong suspirou pesadamente, e ainda mais quando ela enfiou um dedo bem fundo, preenchendo-a. Jimin fez movimentos circulares lentos com o polegar, e murmúrios de gratidão escaparam dos lábios de Minjeong. Era exatamente daquilo que precisava.
Jimin encaixou um segundo dedo, e a sensação de ser alargada fez sua cabeça despencar. Era daquilo que ela precisava. Seus calcanhares se plantaram na cama para que ela pudesse empurrar o corpo na direção da penetração. Os dedos entravam e saíam, se curvando dentro dela e provocando um efeito arrebatador.
Quando ela interrompeu o toque, foi impossível não protestar.
— Jimin, não para, eu...
Ela ergueu os dedos e enfiou na boca. A intensidade daquele olhar, combinada a um sorriso diabólico, fez com que Minjeong se agarrasse com toda a força às cobertas, sentindo seu ventre se contrair inteiro.
A carícia foi retomada de forma lenta e profunda. Era gostoso, gostoso demais, mas ela não a estava tocando onde mais precisava. Seus quadris se remexiam, e Minjeong tentava aliviar a pressão cada vez maior. Quando ela se afastou de novo, a ruiva baixou as mãos pela barriga com uma frustração intensa, mas seu próprio toque não contribuiu em nada para sua excitação.
Jimin se inclinou para perto dela, fazendo sua necessidade disparar para um nível ainda maior, então respirou fundo.
— Vou fazer algo diferente agora, ok? Se não gostar, eu paro.
Foi então que ela se deu conta do que Jimin estava insinuando. O desejo dela era real. Era lascivo. E... excitante. Uma Minjeong desconhecida despertou, atraída por Jimin e suas palavras.
— Você vai ficar decepcionada se eu não reagir como as outras garotas? — Ela queria gostar, queria ter um orgasmo com a morena como tantas antes. Mas sua excitação começava a cair à medida que a ansiedade crescia.
— Se você não gostar, partimos para outra coisa. — Ela passou a mão pelas coxas dela e abriu suas pernas. A ponta de sua língua estava prensada contra o lábio superior.
Jimin tomou a se inclinar para perto dela, fazendo seu nervosismo disparar para o nível da taquicardia, então respirou fundo. Ela plantou um beijo suave de boca fechada em seu centro, e o corpo inteiro dela se enrijeceu. Não era o que Minjeong esperava.
— Não gostou? — Perguntou Jimin.
— E-eu...
Mais um beijo, seguido por uma saboreada bem lenta. Jimin gemeu em aprovação e a cobriu toda com a boca, sugando com uma leve pressão ao mesmo tempo que a abria com a língua macia, quente e deliciosa. O corpo de Minjeong amoleceu, e um calor diferente surgiu dentro dela.
A língua dela a atacou, recolhendo a umidade que fluía de dentro dela. Então ela voltou ao centro, roçando os dentes nos nervos sensíveis antes de beijá-la, saboreá-la, lambê-la.
Minjeong enfiou a cara nas cobertas, e o prazer foi se concentrando cada vez mais. A língua dela era formidável, mas o orgasmo parecia uma possibilidade distante. Havia novidade demais ali. Seu corpo estava em estado de choque, bombardeado por uma série de sensações. Quando Jimin parou, ela sentiu vontade de gritar.
Dois dedos trabalhavam dentro dela, e seus olhos se reviraram nas órbitas. Ela começou com um ritmo constante, passando a língua de leve para acompanhar. Era impossível para Minjeong não seguir os movimentos dela com os quadris. De repente, ela estava cavalgando a mão dela, esfregando o sexo em sua cara. Ela quis se forçar a parar, mas não conseguiu.
De alguma forma, encontrou os cabelos negros dela com suas mãos. Seu corpo se encolhia e ficava tenso, apertando os dedos dela. Estava tão molhada que conseguia aproveitar perfeitamente cada movimento.
— Eu vou parar, Minjeong. Você... — A língua de Jimin deu uma lambida forte e veloz, e ela sentiu seu corpo apertando desesperadamente os dedos dela. — Você está detestando.
— Jimin... — Aquela voz sussurrada e desesperada era sua. Ela nem ligava. Continuou esfregando seu sexo na língua dela, quase indo às lágrimas quando a tomou por completo.
Jimin chupava com a pressão ideal, e a ruiva se desfez em contorções violentas. Ela a acompanhou na onda do orgasmo, intensificando o prazer com carícias de língua. Quando os tremores foram ficando mais esparsos, ela deu um beijo de despedida bem ali e se ergueu para cobri-la com o corpo. Minjeong enterrou a cabeça no peito dela, sentindo-se exposta e vulnerável como nunca na vida.
— Você gozou para mim com tanta intensidade, Minjeong. Quase gozei também.
— Eu demorei muito? Dei muito... trabalho? — Era desconfortável para ela ter sido a única parte a sentir prazer naquele ato. Mas Minjeong preferia ser aquela que cedia.
Jimin deu uma risadinha.
— Prolonguei as coisas de propósito. Você estava gostosa demais. — Afastando-se dela, Jimin se sentou sobre os calcanhares e abriu um sorriso provocador. — Você quer continuar?
A ruiva levantou o corpo, e a camisa social escorregou de seus ombros. Por reflexo, tentou esconder sua nudez, sem conseguir encará-la. Sua pulsação estava descontrolada.
— Eu quero.
Jimin se moveu sobre a cama, os músculos de seu corpo se contraíram enquanto ela se desvencilhava das suas roupas de um jeito prático e sensual. Ali estava ela, em toda a sua gloriosa nudez. Jimin era a perfeição.
Aquele corpo lindo e bem definido, prendia a atenção de Minjeong. Ela havia acabado de ter o orgasmo mais intenso de sua vida, mas queria mais. Queria aquilo.
Não se lembrou nem de respirar ao se ajoelhar na cama e a tocar com uma das mãos. Ela estava tão quente, era tão macia, tão perfeita sob a pele. Desejo, desejo, desejo. De todas as formas que fossem possíveis para ela. Do jeito que Jimin quisesse.
— Esse olhar no seu rosto... — A voz de Jimin saiu áspera, quase um grunhido. Ela guiou sua mão para cima e para baixo, movimentando os dedos da forma que gostava. — Desse jeito...
A morena a puxou para perto, e ela estremeceu ao sentir a pele de ambas em contato. Seus mamilos roçaram contra os dela, e o contato de suas peles a incendiou na altura do ventre. Jimin acariciou suas costas e segurou sua cabeça, tentando encará-la.
— Por que não olha para mim?
Ela conseguiu levantar os olhos para a base do pescoço dela, então seus ombros despencaram.
— Tenho muita vergonha.
— Nós duas estamos sem roupa.
Minjeong não sabia como explicar que estava se sentindo nua por dentro. Se a olhasse nos olhos, Jimin veria aquilo, a pessoa que ela mantinha escondida. Ninguém ia querer vê-la. Era para ser uma experiência divertida e educativa, não algo que a envolvia até a alma.
Jimin ergueu seu queixo, e ela viu olhos carinhosos por um instante antes de fechar os seus com força.
— Me beija, por favor — ela pediu.
Lábios quentes tocaram os seus, e ela sentiu o gosto de seu sexo misturado ao dela. Mãos começaram a acariciá-la com mais urgência. Jimin apertou a sua coxa e puxou sua perna por baixo da dela, encaixando seus corpos. Durante longos instantes, a morena permaneceu imóvel. Sentindo a tensão no corpo dela, Minjeong a encarou.
— Jimin?
O rosto dela estava todo crispado, como se estivesse sentindo dor.
— Eu queria isso há muito tempo. É bom demais... — Ela soltou o ar com força. — Você é perfeita.
A mais nova não conseguiu segurar um sorriso. Então não era só ela.
— Mexe. — Ela arqueou as costas e se projetou na direção dela. O movimento aumentou a fricção de suas peles.
Um grunhido áspero escapou da garganta dela.
— Minjeong, é sério. Não precisamos ter pressa. É nossa primeira vez. Quero aproveitar cada minuto.
Nossa primeira vez. Aquilo dava a entender que haveria outras. A ideia a deixou tão feliz que seu coração parecia prestes a arrebentar.
Jimin respirou fundo e levou os lábios ao seu ouvido.
— Agora, MJ.
Ela moveu os quadris, e a morena iniciou um ritmo lento e preciso. Minjeong se moveu com ela, agarrando-se aos seus ombros enquanto a beijava, suas línguas combinando-se aos movimentos da parte inferior dos seus corpos.
Jimin levou os lábios até seus seios, mordicando um mamilo antes de puxá-lo para sua boca com calma. Ela começou a chupar, sugando, alternando com lambidas gentis que levavam Minjeong ao limite entre prazer e dor.
— Jimin... — Exalou com força quando ela se afastou para observar seus corpos se movendo.
— Apenas relaxe... está perfeito.
Seu rosto estava retorcido de prazer e algumas mechas de cabelo caiam em seu rosto. Era a imagem mais linda que ela já tinha visto. Jimin moveu os lábios, deixando beijos molhados por seu pescoço e ombros enquanto continuava a fricção entre suas pernas.
— Minjeong — ela grunhiu. — Você é perfeita demais.
As palavras dela a acalmavam e excitavam. A ruiva tentou falar, como ela pedira, mas só conseguia arfar e suspirar de prazer. Então resolveu comunicar como se sentia com o corpo. Ela levou os lábios ao pescoço dela e começou a se mover para acompanhá-la. Jimin gostaria daquilo? Ou ela estava sendo safada demais? A mão dela em seu quadril a apertou com força, incentivando-a.
— Tudo bem — ela murmurou. — Pode continuar.
O sexo dela se comprimiu. Por um momento que pareceu eterno, Minjeong flutuou no limiar do êxtase, sem fôlego, se sentindo confortável, amada. O orgasmo foi como uma onda que se quebrava em seu corpo. Ela estremeceu inteira enquanto Jimin continuava com a se mover num ritmo mais firme. Minjeong tentou acompanhá-la, mas as convulsões poderosas que percorriam seu corpo dificultavam sua coordenação.
Os lábios dela passearam por seu pescoço e seu queixo. Quando ela ergueu o rosto, Jimin capturou sua boca, enfiando a língua bem fundo. A fricção no meio de suas pernas não paravam. Antes que o orgasmo terminasse, Jimin pressionou o corpo contra o seu e grunhiu quando foi impulsionada ao seu próprio limite.
A morena esfregou o queixo em seu rosto e pescoço e baixou o corpo trêmulo para a cama, abraçando-a como se fosse sua. Com mãos desajeitadas, Minjeong acariciou os braços firmes que a agarravam e retribuiu o gesto.
Então se lembrou de que o sexo não significava nada de mais para ela, e aliviou um pouco a força do abraço. Jimin gostava daquele tipo de intimidade física. Era só.
Os sentimentos provocaram um nó em sua garganta mesmo assim. Se aquilo era uma simulação, ela nem precisava da realidade. Até quando conseguiria viver uma fantasia?
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