Capítulo 6


            Hogwarts.
Mattheo Riddle.

Assim que dispenso todos, ficando apenas eu, a sangue ruim da Evans e o Pettigrew na Sala Precisa, torno a caminhar enquanto alisava minha varinha. Pensativo, era assim que eu me encontrava. Então Jasmine não passou de uma aposta. Bufo com tal atitude e por um segundo me assusto, por qual motivo eu estou me importando tanto? Só posso estar ficando maluco. Caminho até eles que se encolhem automaticamente, com Evans voltando a chorar. Reviro os olhos.

- Engole esse choro coisa feia – falo para Lily Evans que faz o que mando. – O que eu faço com vocês? – faço uma pergunta retórica fazendo ambos se encolherem.

- Você não pode fazer nada com a gente... o Dumbledore ele – interrompo o Pettigrew.

- Ele não pode fazer nada... não sabe quem eu sou? – pergunto me abaixando para ficar a sua altura fazendo ele se encolher. – Eu sou filho do Lorde das Trevas... eu posso tudo amor – respondo minha própria pergunta, debochando o chamando de amor. Abro um sorriso com o que pensei. – Ah há! Já sei – falo animado enquanto me levanto – Papai ficará orgulhoso – falo os olhando com um sorriso psicopata no rosto fazendo eles ficarem com mais medo ainda.

Volto a andar pela sala com um sorriso macabro no rosto. Vou deixá-los com medo mais um pouco, gosto de ver o rosto deles. Como não tinha pensado nisso antes? Precisávamos de um espião no lado deles e isso é perfeito. Não sou bobo para não saber que todos os Grifinórios são ou serão da Ordem da Fênix um dia, e sim, nós já sabemos sobre esse grupinho do Dumbledore, patéticos. Meia hora depois, me viro para eles, vou em passos lentos aos dois e estendo minha mão para Lily, vejo ela ponderar um pouco e no final acaba aceitando. Ela se levanta com dificuldade e tenho paciência esperando por ela.

Já em pé ao meu lado, faço ela se apoiar em mim. Peter Pettigrew se levanta com muito esforço sozinho me olhando atento a cada passo que eu dava com a Evans. A levo para a poltrona que antes tinha conjurado para ver o show deles e volto para ele.

- Sabe... – começo andando em círculos em volta dele – Sei do seu grupinho... do grupinho de todos vocês... grifinórios – paro atrás dele e sussurro em seu ouvindo – Ordem da Fênix – o vejo arrepiar e Lily arregalar os olhos. – Sim, eu sei. Vocês são patéticos em guardar segredo. Precisam melhorar nisso. – falo por fim soltando uma gargalhada.

- Não falaremos nada para você – Lily grita de onde ela está e dou mais uma gargalhada. Ela era engraçada, afinal.

- Ah querida, vão sim. – Respondo – Sabe, o seu amigo aqui ele – aponto para Pettigrew - está super ansioso em fazer parte do meu grupinho – agora aponto para mim, os fazendo ficarem confusos – O que? Que caras são essas? – pergunto debochado – Ah, vai me falar que não viu o Pettigrew implorar de joelhos para mim agora? – pergunto fazendo Peter ficar sem entender e Lily arregalar os olhos.

- NÃO, VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO – ela grita tentando se levantar

- Não fazer a vontade do seu amigo? – pergunto cínico – Ah, Lily, pensei que vocês amigos se apoiassem até quando não gostam das decisões deles – respondo minha pergunta e dou uma gargalhada.

- Vamos contar para todo mundo o que fez – ela responde

- Ah, vão não amor. Esse será o nosso segredinho. – falo por fim me voltando novamente a quem eu queria.

- Como filho do Lorde Voldemort, eu Mattheo Morfin Riddle, tenho o prazer de lhe fazer a marca negra – falo abrindo os braços para Peter Pettigrew que arregala os olhos tentando fugir – Incarcerous – pronuncio o feitiço o fazendo cair no chão amarrado por cordas e Evans começar a chorar. Que mulher chorona, por Merlim.

- Calma ratinho, não fique tão ansioso em receber a marca. Como todos viram, Peter Pedttigrew, implorou para receber a marca, se ajoelhou diante a mim e jurou por sua vida, lealdade ao Lorde Voldemort. Todos viram o quão ansioso estava em receber a marca – falo fazendo os dois chorarem mais ainda.

- Por favor... por favor não – ele pedia descontroladamente

- Não seja tão apressado – falo debochadamente e me abaixo em seu lado, que se debate mais ainda – Tsc... vai se machucar assim meu servo – respondo dando um sorriso enquanto ele chora mais ainda. Pego em seu braço, pressiono minha varinha e pronuncio – Morsmordre – ele então começa a gritar e a chorar ao mesmo tempo. Olho para Lily que também está chorando. Espero que tudo se finalize e me levanto.

Minha boca estava quase rasgando devido ao sorriso que se encontrava nela. Meu pai vai adorar saber que agora temos um espião que ninguém nunca irá desconfiar. O melhor de tudo? É que com a marca em seu braço, ele se tornou fiel a mim e ao meu pai, mesmo não querendo. Se ele omitir alguma informação importante para nós, se ele tentar contar a alguém sobre isso e até mesmo, se tentar nos trair, a marca irá fazer com que ele sinta tanta dor que vai preferir a morte. Vai ser como se ele levasse 100 crucios ao mesmo tempo. Olho para ele, desfazendo o feitiço das cordas, que não se mexe nem por um segundo. Ele está olhando para seu braço, fixadamente, enquanto lágrimas saem de seus olhos. Ele está desacreditado.

Olho para Lily Evans sorrindo e sigo até ela, a fazendo se encolher.

- Seu covarde – ela rosna para mim e coloco uma mão em meu peito como se estivesse ofendido.

Caminho até ela, parando em suas costas, repouso minhas mãos em seus ombros os massageando. Ela fica tensa. Tiro seus cabelos de um lado de seu corpo e encosto meus lábios em seu ouvido, sussurrando.

- Não farei a marca em você querida, acredito que meu pai não aprovaria tal feito. – Começo a falar e a vejo ficar relaxada por um tempo – Porém, meu pai criou um feitiço que se iguala a marca, só que sem ela... para pessoas como você... será fiel assim como Pettigrew é agora, sentirá as mesmas coisas que ele irá sentir, caso venha a omitir, mentir, falar para alguém ou nos trair. – termino meu monólogo a vendo voltar a chorar – Xiii.... não chore... você irá gostar – falo enquanto faço um carinho em seu cabelo.

Me solto dela e vou para sua frente, apontando minha varinha para ela, que abaixa a cabeça.

- Cogitatio dolorem – pronuncio o feitiço, vendo uma luz roxa sair de minha varinha e a cobrindo toda e sorrio satisfeito.

Olho para os dois, vendo o estrago que fiz neles e puxo um cigarro. Fico fumando até acabar, nesse tempo nenhum dos dois falou ou se mexeu, muito abalados. Abro um sorriso.

- Estão dispensados. Quando precisar dos dois, saberão. – Pronuncio depois de um tempo em silêncio enquanto apagava meu cigarro na parede, saindo da sala precisa logo em seguida.

[...]

Já na Comunal, vejo que todos os que estavam presentes na Sala Precisa, estavam ali me esperando. Sorrio com isso e vou até eles contando o que fiz, todos vibram com o resultado. Ter espiões da Grifinória era maravilhoso, ainda mais eles... os mais chegados de Dumbledore.

- Venha Bartô, me dê seu braço. Sua cerimônia acabou sendo interrompida, não vou mais adiar em lhe dar o que tanto deseja – peço seu braço que me dá de bom agrado e faço sua marca. Ele aguentou bem. Bom garoto. Sorrio satisfeito para ele, que agora, fica admirando seu braço. Todos parabenizaram ele pela marca.

- Vou para meu quarto. Boa noite. – falo levantando sem esperar a resposta de ninguém. Afinal, são 03:12 da manhã, estou morrendo de sono.






Cogitatio dolorem – pensamento causa dor em latim 

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✦ Oi seguimores, estão bem? Espero que sim.

✦ O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado.

Beijinhos no coração e não esqueçam de comentar e votar.

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