Capítulo 2
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Hogwarts.
Jasmine Lestrange.
Acordo no outro dia um pouco melhor, a conversa com as meninas rendeu até altas horas da madrugada e claro, tive que explicar o que aconteceu. Tivemos que controlar uma Daisy Selwyn totalmente fora de si já que a mesma queria invadir o dormitório Grifano para tacar alguma imperdoável em Sirius Black. Fora esse breve momento de descontrole de Daisy, a conversa foi uma ótima distração. Andrômeda invadiu a cozinha e pegou muitas guloseimas para gente e, consequentemente, pulamos o jantar.
Quando estávamos indo para o Salão Principal para fazermos o nosso desjejum, encontramos uma cena um tanto quanto inusitada... Nunca nesses anos em Hogwarts vi meus irmãos parecendo animais como estou vendo agora. Rodolphus socava a cara de Sirius Black, Rabastan a de James Potter, enquanto Lucius Malfoy e Theodore Nott seguravam Peter e Remus, respectivamente. Ao lado um Severus Snape rindo, como se visse a sétima maravilha do mundo trouxa, Mattheo Riddle despreocupadamente olhando a cena e fumando, porém, nítido que estava adorando a briga, Nicolas Avery rindo junto de Snape, Narcisa olhando tudo muito apreensiva e Bellatrix torcendo para Rodolphus como se fosse animadora de um jogo. E claro, alguns muitos outros alunos em roda vendo a cena.
Olho para aquela cena desacredita por mais uns segundos e começo
- RODOLPHUS. RABASTAN. - grito desnorteada – O QUE ESTÃO FAZENDO? PAREM COM ISSO AGORA! - termino a frase indo até eles. Daisy me segura.
- Deixa eles amiga, o trasgo do Black merece – Daisy rosna.
- NÃO! Isso não. Olha para eles – aponto para o Black e Potter que estão quase desacordados - ALGUÉM FAZ ALGUMA COISA. SNAPE E AVERY SEGUREM MEUS IRMÃOS POR FAVOR - peço desesperada.
- AVERY, PEGUE MINHA IRMÃ E A TIRE DAQUI – Rodolphus grita
Nick vem até mim para me tirar dali, só que o empurro e aponto minha varinha para ele.
- Se me encostar não vou responder por mim – falo tremendo por tudo o que está acontecendo. Ele logo dá uns passos para trás com as mãos para cima, como se estivesse se rendendo.
Quando estava pronta para pronunciar um feitiço para afastar meus irmãos, escuto a voz de Minerva desesperada. Graças a Merlim.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - ela grita vindo correndo até a multidão, fazendo a briga parar e dois corpos caírem no chão desacordados e ensanguentados.
Respiro em alívio pelo fim da briga, guardando a minha varinha.
- Por Godric! - ela exclama com uma mão no peito assustada com a cena – Porque fizeram isso Lestrange's? Olhem isso – ela vai até o Potter e Black e se abaixa para ver melhor - Vocês quase os desfiguraram. - ela termina de falar.
Com um balançar de varinha, ela faz o corpo dos dois flutuarem.
- Venham! Levarei vocês, Malfoy e Nott ao Diretor. Lupin e Pettigrew, os acompanhe a enfermaria. Senhorita Lestrange... você também irá a sala do Diretor, acredito que isso envolva a senhorita. - ela fala severamente.
Suspiro já imaginando que terei que contar a minha vida para o fofoqueiro e sonso do Dumbledore, graças aos meus irmãos cabeça quente. Olho para Remus, Andrômeda e Narcisa com um pedido de desculpa silencioso e ambos sorriem pequeno. Caminho em passos lentos, atrás de todos, até a sala do Diretor. Fico esperando a minha vez de entrar na sala sentada em um dos banquinhos que tem ao lado.
[...]
Depois de 1hr contando sobre tudo o que aconteceu ao Dumbledore, o que acabou me rendendo o dia livre. Caminho até a cozinha já que por causa da briguinha dos meus irmãos, não consegui fazer meu desjejum. Vou ter uma conversa com eles mais tarde. Já alimentada, vou para os Jardins no qual faço dois buquês de flores da flor Jasmim, como meu nome. Caminho em passos lentos até a enfermaria e encontro apenas dois corpos descordados em uma das últimas maca da enfermaria, meu coração se aperta com a cena e logo quis chorar. Eles mereciam, mas ao mesmo tempo não mereciam isso.
Vou até a cama dos dois e deixo o buquê em cada mesinha de cabeceira, jogo um feitiço nas flores para não murchar e deixo um bilhete para ambos.
"Me perdoe pelos meus irmãos, não sabia que isso poderia acontecer.
Se cuidem!
Assinado: Jasmine Lestrange"
Sigo para a Torre de Astronomia, essa hora não tem ninguém e é um ótimo lugar para pensar. Vou até o parapeito e me inclino para sentir o vento, fecho os olhos e suspiro. Me sento no chão e choro, de novo. Juro que estou tentando ser forte... mas só tem um dia que descobri e... eu amava o Black... e ele fez isso comigo, me pergunto o motivo? Se não estava satisfeito porque não terminou antes? Traição dói tanto.... Fico mais alguns minutos assim, sentada e chorando. Até que me levanto me apoiando no parapeito e seco as lágrimas que insistiam em cair.
- Não vai se jogar vai? – uma voz ao fundo pergunta – Não que eu não queira ver essa cena, acredite... quero muito. Mas vai ser um saco explicar para o Dumbleodore que não foi eu o culpado de sua queda. – a voz termina.
Olho em volta procurando a voz e encontro Mattheo Riddle encostado no final do corredor, no canto mais escuro da Torre com um cigarro na boca. Ele caminha até mim em passos lentos, me analisando por inteira.
- Não vou me jogar seu idiota – respondo com uma certa raiva. Ele sempre me irritou.
Ele arquea as sobrancelhas e solta um risinho
- Ora, ora... essa cobra tem veneno. – diz se aproximando de mim, ficando sério logo em seguida – Acho melhor você tomar cuidado como fala comigo – ele fala tentando me intimidar, ah, por favor....
- Não tenho medo de você cria do mal – respondo petulante
Ele olha para mim surpreso, não sei se pelo apelido ou simplesmente o ter afrontado, com certeza não está acostumado. Logo solta um riso preso e faz o movimento de negação com a cabeça.
- Não consigo entender se você não tem amor pela vida ou só é burra mesmo por falar assim comigo – ele fala – prefiro a última opção – ele mesmo se responde. Eu reviro os olhos.
Cansada e não querendo mais aturar a cria do mal ao meu lado, me viro para frente de novo na intenção de o ignorar. Ficamos em silêncio por exatos 3 minutos, ele não se aguenta. Por Merlim.
- Toma – ele me estende um cigarro dele – Pelo jeito está precisando relaxar um pouco. Está toda feia aí com essas olheiras embaixo dos olhos. – ele fala normalmente e eu arregalo os olhos
- Não estou com olheiras – respondo pegando um espelhinho em minha bolsa e me olhando, soltando um resmungo baixo, sim... eu estava com olheiras.
- Eu te disse – ele solta debochadamente – Cigarro ajuda a relaxar, toma – ele fala estendendo novamente o cigarro para mim e fico olhando em sua mão...
- porque não? – penso – Não vou oferecer uma terceira vez – ele fala
Sem pensar duas vezes, pego o cigarro de sua mão e fico olhando, logo colocando na boca. Ele pega seu isqueiro e ascende. Dou a primeira tragada e me engasgo, começando a tossir muito. Fico vermelha de vergonha.
- É normal que se engasguem na primeira vez – ele fala no duplo sentido e dou uma arqueada de sobrancelha para ele que olha para baixo e solta uma risadinha.
- Certo... – falo em dúvida
Logo pego o jeito e dou mais uma, duas, quatro tragadas e quando vou ver estou no meu terceiro cigarro... Realmente, estou indiscutivelmente mais relaxada e leve, estou até dando umas risadas atoa. Dou uma olhada rápida para o lado e vejo Mattheo me encarando com um sorrisinho no rosto. Dou um sorriso para ele e nos viramos para frente fumando e sem mais falatório.
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