Tempo e Espaço


Ele executou um movimento ágil, as adagas cortaram o ar com precisão, como uma tesoura afiada. Seu adversário deu um salto para trás, escapando das lâminas, realizando uma pirueta ágil e aterrissando no chão com destreza.

Sem perder tempo, ele partiu para outro ataque, lançando uma adaga em direção ao garoto. O jovem girou seu corpo em um movimento fluido, desviando habilidosamente da arma, e aproveitou o impulso para contra-atacar, lançando sua própria adaga. A lâmina encontrou seu alvo com precisão.

Arkadius levou a mão ao lado de seu corpo, onde a lâmina se alojara. Seu filho, Abraham Van Helsing III, o havia acertado. A dor da ferida se fazia presente, e o Van Helsing mais experiente tentava raciocinar enquanto sentia o sangue escorrendo. Ele não podia admitir perder para aquele garoto, ainda mais considerando que já havia sido ferido anteriormente por Petrus e agora por seu próprio filho. Era frustrante estar em desvantagem.

Ele arrancou a adaga de seu corpo, sentindo uma leve tontura. Sacudiu a cabeça vigorosamente, lutando para recobrar a clareza mental.

— Desista, pai — falou Abraham, suas palavras despertando um ódio visceral em Arkadius.

— Quem está desistindo? Um Van Helsing nunca desiste. — retrucou Arkadius, o líder indomável dos Van Helsing. Ele se recusava a perder para um mero adolescente. Seus olhos escanearam rapidamente o ambiente, em busca de uma solução. E então encontrou: não estava sozinho. Podia ver seus subordinados se aproximando, formando um cerco ao redor deles.

Iria dar a ordem para que seus homens atacassem. Iria ganhar de qualquer maneira. Isso ensinaria ao garoto uma lição. Ele aprenderia que, mesmo que estivesse vencendo o duelo, acabaria por perder a batalha.

— Aby... — o maldito vampiro percebeu a presença dos outros caçadores e alertou seu filho. Aquele sanguessuga estava cuidando do alquimista, tocando o corpo de Petrus com suas mãos impuras. Arkadius estava determinado a matá-lo, a destruí-lo.

— Ordene que seus homens se afastem, pai. — o garoto ainda tinha a audácia de levantar a voz e comandá-lo.

— E se eu não ordenar, Aby... — Arkadius disse, usando o apelido de seu filho com desprezo — Você vai me matar? Vai finalmente aceitar seu papel como caçador. Como um Van Helsing? Sim, filho... Me mate! Assuma meu posto de liderança! Eu também matei meu próprio pai para chegar aonde estou. Esse é o nosso destino, nosso legado.

— Eu não desejo o seu posto e pouco me importo com os Van Helsing. Eu quero que todos vocês se danem. — O garoto falou sem hesitar, erguendo a adaga e apontando para o pai — Eu não preciso te matar, apenas deixar você gravemente ferido ao ponto de desmaiar.

— Covarde. — Disse, exibindo um sorriso sádico — Você sempre foi um covarde. Puxou muito a sua mãe...

— Já se olhou no espelho, pai? Se você fizer isso, tenho certeza de que verá o verdadeiro covarde.

Arkadius se cansou daquela conversa fiada. Não toleraria mais aquela rebeldia. Bastaria um sinal seu para os caçadores atacarem. Eles poderiam eliminar tanto o garoto quanto o vampiro. Sua única preocupação era capturar Petrus. Apenas isso importava.

Uma caçadora estava com sua espingarda apontada para o vampiro. Seu dedo pressionava o gatilho, pronto para disparar. No entanto, antes que o tiro pudesse atingir seu alvo, algo ou alguém empurrou o cano da arma, fazendo com que ela acertasse outro caçador. O movimento do ser que interveio foi incrivelmente rápido, mas logo a figura começou a se materializar. Era uma adolescente de cabelos loiros e olhos vermelhos, outra vampira.

— Elizabeth! — exclamou Abraham, reconhecendo sua aliada.

— Você é realmente uma desgraça para os Van Helsing, criando laços com essas pragas! — Arkadius praticamente rosnou.

Os subordinados de Arkadius não permaneceram inertes, apenas observando a situação. Eles partiram para o ataque, determinados em neutralizar seus oponentes. Liz utilizou sua velocidade vampírica para ágil e habilmente desviar dos ataques, movendo-se como uma sombra entre os caçadores. Aby, por sua vez, não ficou parado. Com agilidade e destreza, ele avançou em direção a um caçador próximo que tentou agarrá-lo, porém, antes que pudesse ter sucesso, o garoto aplicou um golpe de judô devastador, arremessando o homem por sobre si mesmo e o fazendo colidir violentamente contra o chão.

"Este é o momento perfeito!", pensou o Van Helsing mais velho, ao ver seu filho distraído com os outros caçadores. Arkadius ainda segurava uma adaga em sua mão e mirou para lançá-la.

No entanto, algo se interpôs entre a lâmina e seu alvo. O vampiro que antes estava cuidando de Petrus interceptou a adaga usando sua mão. A lâmina perfurou a palma completamente, mas o ataque foi interrompido.

— Pietro! — exclamou Abraham, surpreso ao ver a ação do vampiro.

Arkadius rugiu de frustração, sentindo-se cada vez mais obstaculizado em sua empreitada. Quantos mais desafios surgiriam em seu caminho? E para piorar, outras criaturas sobrenaturais se juntaram à batalha. Lobisomens selvagens e insanos irromperam no cenário, lançando-se com feroz ferocidade contra seus subordinados, como era de se esperar de seres tão perversos.

No meio do caos e do confronto, Arkadius conseguiu agarrar uma arma de um caçador próximo. Determinado, ele decidiu acabar com tudo aquilo de uma vez por todas. Sua mira estava fixada no vampiro chamado Pietro. Era hora de começar por ele, eliminar essa ameaça imediata. Os olhos de Arkadius ardiam de determinação enquanto ele se preparava para fazer o que fosse necessário para alcançar seu objetivo.

O tiro foi disparado. Por mais que o vampiro fosse veloz, era impossível para ele desviar quando sequer percebeu o tiro vindo em sua direção. Entretanto, antes que a bala pudesse atingi-lo, algo extraordinário ocorreu. Uma ventania, não um simples vendaval, manifestou-se no centro do combate. Era um redemoinho de escuridão que assumia uma forma sinistra e claramente sobrenatural. Arkadius reconheceu imediatamente aquilo que já tinha visto antes, um poder normalmente associado a vampiros de alta hierarquia. O fenômeno revelava uma força além da compreensão humana. O tornado sobrenatural rugia com uma intensidade assustadora, sua presença perturbadora enchendo o ar com uma aura de perigo iminente.

A ventania sobrenatural surgiu tão misteriosamente quanto se dissipou, deixando em seu lugar uma figura imponente. Era um homem de cabelos platinados, pele pálida e olhos com íris tão vermelhas quanto o sangue. Sua aparência contrastava com a situação caótica da batalha, vestindo uma roupa formal que parecia destoar do ambiente hostil. Em sua mão, segurava uma espada com uma lâmina delgada, cuja coloração era idêntica à de seus olhos. A empunhadura da arma apresentava o pomo esculpido na forma de um morcego prateado.

O vampiro mirava Arkadius com uma fúria incontida. O Van Helsing percebeu, ao observar o chão próximo ao vampiro, a bala de prata que havia disparado. No entanto, a bala repousava partida ao meio, uma demonstração clara do poder do vampiro.

— Beaumont! — exclamou Abraham ao reconhecer o vampiro mais velho, indicando surpresa em seu rosto.

— Frère... — balbuciou Pietro, segurando sua mão ferida.

Beaumont, o vampiro em questão, virou-se parcialmente para mirar os jovens. Rapidamente, seus olhos perceberam os ferimentos ao redor. Não muito distante, viu Petrus desacordado, sendo cuidado por Elizabeth.

— Beaumont... Clã Beaumont. — Arkadius reconheceu imediatamente o nome, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Afinal, esse nome inspirava terror entre os caçadores especializados em eliminar vampiros. O Clã Beaumont era responsável por proteger os outros clãs vampíricos, agindo como uma ala paramilitar. Para cumprir efetivamente suas funções, eles possuíam poderes especiais, especialmente aqueles que ocupavam posições de liderança.

A espada que Beaumont segurava, forjada no sangue ancestral do primeiro vampiro, era conhecida como a "Devoradora de Almas". Essa denominação refletia o alto grau de hierarquia e poder que o vampiro detinha. Diziam que essa arma tinha consciência própria e só poderia ser manuseada por alguém com habilidades superiores.

"Se eu matar um líder da família Beaumont, serei glorificado por gerações", pensou Arkadius, preparando-se para disparar novamente. Sua mente estava confusa, talvez não estivesse avaliando racionalmente a situação em que se encontrava. A retirada poderia ser a melhor alternativa, mas Arkadius se recusava a admitir isso. Seu orgulho o impedia de virar as costas e fugir. Assim, ele avançou, determinado a atacar.

Idiot humain. Tu as attaqué ma famille, ceux que j'aime, et tu oses encore rester debout ? — o líder vampiro falou em francês, demonstrando raiva em cada palavra. Arkadius mirou e atirou no rosto de Beaumont, mas a bala foi cortada como a anterior. A Devoradora de Almas a atravessou como se fosse manteiga. Em seguida, o vampiro contra-atacou, exibindo uma velocidade superior a qualquer outro vampiro com o qual Arkadius já havia lutado.

O Van Helsing se preparou para o impacto, talvez sua própria morte. Sim, ser eliminado por um adversário tão poderoso também seria glorioso. Melhor do que perder para seu filho ou Petrus. Sim, ele sabia que se tornaria uma lenda.

Ele sentiu a lâmina penetrar seu ombro, o sangue sendo sugado pela espada. Parecia que ela compartilhava das características vampíricas daqueles que a empunhavam. No entanto, o golpe não foi fatal.

Não. Ele não queria ser poupado. Ele deveria ser ceifado e entrar para a história dos caçadores.

— Me mate! Sei que você deseja isso. Vocês são monstros e, como tal, desejam apenas a morte de suas vítimas. Alimente-se do meu sangue. — Arkadius falava com um sorriso. Ele estava prostrado no chão, com Beaumont sobre ele, a lâmina ainda cravada em seu ombro.

— Monstro, eu sou o monstro? Acho que algumas definições precisam ser revisadas. E aliás, eu não como porcarias. Meu paladar é refinado demais. — Beaumont falava, mas suas palavras pareciam distantes para o caçador. Ele sentiu sua consciência se apagando e, em seguida, foi envolvido pela escuridão. A última imagem que viu foram os olhos vermelhos daquele poderoso vampiro.

~**~

O pequeno grupo de adolescentes percorria a estreita trilha em meio à densa floresta. Era impressionante como seus sentidos captavam cada acontecimento ao seu redor. Podiam respirar o ar puro e fresco, sentindo-o preencher seus pulmões. Os sons da floresta, mesmo durante a noite, ecoavam vibrantes em seus ouvidos, trazendo uma sensação de vida intensa ao ambiente. A brisa fria soprava, fazendo com que eles abraçassem a si mesmos para se aquecerem, conscientes do seu entorno gélido. Tudo parecia tão real, mas aquilo era apenas uma imagem do passado. Era uma viagem, ou melhor, uma caminhada no passado.

— Para onde estamos indo? Quero dizer, não que eu esteja reclamando, mas... Nas outras vezes em que viajei no tempo, não importava para onde eu fosse, sempre acabava retornando ao mesmo lugar de antes. Isso seria um grande problema agora. Não sei se você sabe, mas há um cara muito estranho nos esperando no "presente". Estranho mesmo, ele usa chapéu e óculos escuros mesmo dentro de um recinto fechado! Você não acha isso, no mínimo, esquisito? Bem, eu acho. — Stiles tagarelava, seguindo a mulher que agora seria sua mestra.

Ele mal podia acreditar que a pessoa de quem Alam havia falado algumas semanas atrás finalmente havia chegado. Tinha tantas perguntas para fazer, mas não conseguia evitar o nervosismo que dominava sua mente diante da situação em que se encontravam.

— Oh! Não seria nada divertido voltar para onde o alfa está. — Disse Ethan. — Poderíamos ficar aqui! Gostei do local, não parece ter nada querendo nos matar. Um ponto positivo para mim quando escolho lugares para passar as férias.

— Isso é uma floresta, deve ter coisas selvagens nela! Uma delas pode nos atacar. E até mesmo os nativos americanos. Não sei em que época estamos, mas se eles já tiveram contato com os "homens brancos", tenho certeza de que não pensaram duas vezes antes de nos escalpelar — disse Lydia, gesticulando com as mãos.

— Mas... eles passaram por nós sem nos notar. — Analisou Isaac. — E ainda tem isso...

Ao falar, o jovem lobisomem estendeu sua mão e tocou uma das árvores próximas. Sua mão atravessou o tronco, como se o mesmo fosse feito de água.

— Não se preocupem. A maioria das coisas aqui não pode nos machucar. — informou Yaci, enquanto analisava o ambiente ao seu redor e depois buscava um objeto em seu casaco jeans. Era uma bússola.

A maioria das coisas? Não gostei do uso dessas palavras. — murmurou Ethan.

— Não temos muito tempo para dar aula, mas vou tentar explicar o que está acontecendo. — a indígena falou, retirando agora um mapa de outro bolso de seu casaco. Ela entregou a Jackson, indicando que ele o abrisse.

"O que ela está fazendo?" matutou Stiles, observando-a com muita curiosidade.

— Imagine que você está em um grande campo aberto, onde você pode caminhar em qualquer direção (para frente, para trás, para os lados). Essa é a sua liberdade de movimento nas três dimensões espaciais: comprimento, largura e altura. Agora, adicione uma quarta dimensão: o tempo. Imagine que você possui uma máquina do tempo, como a descrita no livro "A Máquina do Tempo" de H.G. Wells. Essa máquina permite que você viaje ao longo do tempo, movendo-se para o passado ou para o futuro.

— Ai meu santo Batman e todos os Robins! Eu posso viajar para o futuro? — Inquiriu Stilinski, animado. Contudo, um olhar penetrante foi lançado a ele por sua mestra. Isso o fez se calar, por enquanto.

— Como eu dizia, vamos supor que você entre na máquina do tempo e decida viajar 100 anos para o futuro. Enquanto viaja no tempo, a máquina também permite que você se mova pelo espaço. Portanto, quando você chega ao final da sua viagem no tempo, você também pode ter se movido fisicamente para uma nova localização no campo aberto. — Ela explicou, retornando sua atenção para o mapa.

Era estranho que, mesmo estando no passado, em meio à noite em uma floresta, eles pareciam emitir uma luz própria, possibilitando discernir muito bem o ambiente ao seu redor.

— Aqui está a chave da questão para um caminhante: enquanto você viaja no tempo, você também pode se mover no espaço. Isso significa que, quando você retorna ao presente depois de uma viagem no tempo, você pode estar em um local distinto de onde você estava quando partiu.

— Mas eu... — começou a falar Stiles.

— Stiles, você não fez isso antes porque de fato ainda não deu seu primeiro passo na caminhada. Digamos que você colocou o primeiro pé na estrada, mas o outro ainda continuou no presente. Por isso, você voltava para o mesmo lugar quando retornava ao presente.

— Isso é muito ficção científica para mim... — admitiu Danny, coçando a cabeça.

Stiles franziu o cenho, parecia estar muito concentrado tentando entender o que Yaci tinha acabado de explicar. A mulher soltou um suspiro, já imaginando que poderia utilizar outra analogia para instruir sobre a complexidade daquele poder.

— Só para ver se entendi, você quer dizer que eu posso viajar/caminhar para o futuro? — voltou a questionar Stiles, vibrando de animação.

— Você realmente quer focar nesse ponto específico? — Yaci conteve um sorriso que se formava em seu rosto moreno.

— Obvio! Nada contra os dinossauros ou mamutes, mas seria muito legal ver carros voadores e sei lá, robôs! Pessoas usando roupas colantes prateadas! Edifícios platinados e igualmente prateados! Enfim, tudo prateado...Na verdade, agora que paro para pensar, imagino que o futuro é como se tudo fosse coberto com papel alumínio! Isso é verdade? O futuro é assim?

Seus olhos brilhavam com excitação diante da imensidão das possibilidades. Yaci, envolvida pela atmosfera do momento, deixou escapar uma risada leve, porém misteriosa. Ela parecia captar a empolgação contagiante do jovem, mas, ao invés de responder, dirigiu seu olhar novamente ao mapa e à bússola em suas mãos.

— Certo, estamos aqui. — anunciou a mulher de maneira repentina, guardando cuidadosamente a bússola e dobrando o mapa que Stiles reconheceu como sendo de Beacon Hills. Observou que o mapa continha diversas anotações, com datas, horários e anos.

Lydia, ainda confusa, questionou:

— Aqui? Mas onde exatamente?

As mãos de Yaci se ergueram no ar, movendo-se em uma dança sutil, e seus olhos se fecharam em concentração.

Com uma voz melodiosa, Yaci começou a entoar um cântico ancestral em sua língua nativa. O som ecoava pela floresta, envolvendo o grupo em uma aura mística. Cada palavra parecia carregada de poder e significado, criando uma conexão profunda entre Yaci e o tempo-espaço ao seu redor.

O ambiente parecia vibrar em harmonia com cada nota entoada, criando uma atmosfera mística ao redor do grupo.

"Então, eu preciso cantar para ativar meu poder? Esse é o segredo?" pensou Stilinski, sentindo uma pontada de nervosismo. "Isso pode ser um problema... Afinal, sou um péssimo cantor!"

O cântico continuou a ressoar, preenchendo o ar ao redor do grupo. Uma onda de energia parecia envolvê-los, fazendo com que tudo ao redor vibrasse em resposta. Stiles teve a sensação de estar mergulhado em um imenso oceano, onde as imagens ao seu redor ondulavam como correntes marinhas em constante movimento. Gradualmente, a floresta que os cercava começou a desvanecer, dissolvendo-se como uma miragem, enquanto todos os elementos familiares, como árvores, céu, grama e os próprios sentidos, eram substituídos.

Quando a maré de mudança finalmente se acalmou, o grupo encontrava-se no estacionamento do que parecia ser o Hospital Memorial de Beacon Hills. A transição mágica que Yaci havia explicado era agora uma realidade palpável para todos eles. Eles haviam, de fato, movido no tempo e no espaço, testemunhando a capacidade surpreendente daquela jornada.

A atmosfera era diferente. O cheiro de folhas e terra havia dado lugar a uma mistura de concreto e o aroma sutil de desinfetante. As árvores densas agora eram substituídas por fileiras ordenadas de carros estacionados, reluzindo sob a luz dos postes. O som dos pássaros e o vento sussurrante haviam sido substituídos pelo zumbido constante de motores e conversas abafadas dos transeuntes.

Eles podiam estar protegidos, mas e quanto aos demais?

~**~Palavras da autora~**~

Pronto, capítulo postado. Espero que tenham compreendido um pouco sobre o poder do viajante do tempo. No próximo capítulo, focaremos na batalha entre Allison e seu avô.

Estamos chegando ao fim dessa fase da história, meus amigos! E aí, estão gostando até agora?

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