A "conversa"
Estava na savana africana. Era uma gazela solitária e estava cercada por leões ferozes. Podia sentir seu corpo tremer em antecipação pelo o que iria ocorrer. Sentia-se encurralada. Para onde fugir? E será que valia pena fazer isso, já que os predadores estavam bem ali, a poucos centímetros de distância.
E quem era a gazela? Stiles Stilinski. Pelo menos, imaginava-se na mesma situação que o pobre animal africano. Sentando no sofá de sua casa, sendo observado por três adultos, sendo que dois deles eram seres sobrenaturais poderosos e o terceiro uma alquimista com capacidades explosivas. Em outras palavras, feras perigosas que não deveriam ser atiçadas com varas curtas.
Pelo menos não estava sozinho, compartilhando o mesmo sofá estavam seus amigos. Eles dariam gazelas bem fofinhas, principalmente o Aby. Aliás, vale a pena ressaltar que Ethan já tinha incorporada o personagem "gazeloso", tremia e sussurrava súplicas para não ser machucado pelos vis predadores.
– Bela casa... – comentou Peter enquanto andava pela sala, observando as fotos penduradas e os poucos itens de decoração – Infelizmente, nunca tive a chance de visitar o xerife em seu lar... Isso foi uma falta de educação de minha parte, tendo em vista que trabalhamos juntos na delegacia. Alias, vocês não gostariam de um pouco de chá ou café?
Stiles não sabia o que responder, afinal, aquela era a sua casa e aqueles caras eram as supostas visitas (bem que eles não foram convidados a entrar!). Ora, pelo manual do bom anfitrião, era para os donos da casa oferecerem bebidas e petiscos aos visitantes, não é mesmo? Pelo visto, Stilinski não era o único confuso, ninguém do grupo respondeu.
– Acho que um chá seria apreciável. – falou Michel Beaumont, sentando de forma majestosa na poltrona de John Stilinski. Sim, ele realmente parecia algum tipo de realeza, mesmo a poltrona velha e de estofado desbotado do xerife começava a adquirir um status de "trono" só por servir de assunto do vampiro.
– B-bem...Eu posso ir fazer... – começou a dizer Stiles.
– Não precisa. – Cortou Peter com um sorriso por demais amigável, era impressionante como os sorrisos daquele Hale davam mais calafrios que todos os rosnados de Derek – Petrus irá fazer.
– Oi? – Petrus que estava ocupando lixando a unha, levantou os olhos esverdeados para encarar o lobisomem – Como é que é?
– Você sabe fazer um chá, não é mesmo? – inqueriu Michel com um meio sorriso provocador.
– Sou um alquimista, lógico que sei fazer uma bebida com base na infusão de folhas, raízes e o escambau! A questão não é essa!
– E seria? – agora era a vez de Peter perguntar.
– Vocês querem me excluir do interrogatório que planejam fazer! – acusou apontando para os dois seres sobrenaturais com um olhar fulminante.
– Não haverá um interrogatório, somente uma conversa. – Enfatizou Peter piscando para os adolescentes que se remexeram em seus lugares.
– Aham. Acredito, queridinho. – Rolou os olhos.
– O simples fato de não termos alertado as autoridades de nossas respectivas alcateias e clã, bem como a força policial, já um indicativo de nossas ações. – disse Michel – Não estamos aqui para acusar ou prender ninguém, queremos ouvir os garotos. Somente isso.
Petrus não parecia convencido.
– Então, vocês desejam que eu faça um chá "batizado" para eles? Com um soro da verdade ou algo do tipo?
Os adolescentes miraram, alarmados, o alquimista. Temorosos com a possibilidade de revelarem seus mais íntimos segredos. Petrus deu uma piscadela para eles e continuou falando:
– Pois já aviso que me recuso a fazer isso. Ainda mais, soros da verdade são bastante imprevisíveis. Eles poderão descrevendo com mínimos detalhes uma fantasia erótica que tiveram ao invés de responder o que vocês desejam ouvir...
– Brand, não precisamos da utilização de artimanhas para "quebrar o gelo". – Garantiu Peter – Sugeri que você fizesse o chá, pois você estaria mais familiarizado com o ambiente...Afinal, já visitou a casa do senhor Stilinski mais de uma vez, não é mesmo?
– Bem, isso é verdade. – Ponderou Petrus.
– E não estamos querendo excluir você da investigação. Afinal, você faz parte da equipe. – Esclareceu Michel.
Nisso o alquimista sorriu.
– Bom saber que sou um membro essencial do nosso threesome e não esteja sobrando. – Falando isso, ignorando o pigarro emitido por Peter e olhar de advertência lançado por um corado Michel, saiu do recinto rumo a cozinha – Mas se vocês traumatizarem os meninos, juro que vocês irão se arrepender. Já imaginaram um lobisomem sem pelos e um vampiro banguela? Pois é, posso fazer isso acontecer, com os ingredientes certos!
– Threesome? – como sempre, Stiles foi o primeiro a se pronunciar fazendo uma pergunta que talvez não fosse apropriada para o momento.
Agora era a vez de Michel pigarrear e Peter levou a mão a cabeça em um sinal de irritação.
– Só foi um modo de falar. – Explicou o Hale de forma evasiva.
– Meu tio realmente tem um modo peculiar de falar, mas ele não costuma ocultar seus reais sentimentos por meio de insinuações vulgares. – Aby disse, cruzando os braços diante do peito – O que me faz questionar o tipo de equipe que vocês três fazem parte...
– Humano. – Interrompeu Michel, fazendo com que Abraham se sobressaltasse – Esqueceu quem faz as perguntas aqui?
– Ora, imaginei que isso fosse só uma conversa e não um interrogatório, logo só estou propondo um assunto para quebrar o gelo. – Sorriu Aby, de um modo muito semelhante ao de Petrus. Daí poderia ver o parentesco compartilhando entre os dois...
– Falar sobre a vida sexual de nossos professores? Isso é um assunto por demais polêmico para iniciar uma conversa. – Declarou Stiles dando uma risada nervosa. Afinal, ainda não tinha esquecido da sua analogia inicial sobre a savana africana e sobre o fato de que não se deve cutucar as feras com vara curta! – Vamos buscar algo mais ameno...Que tal falarmos sobre o clima? Ou sobre...O Halloween! Já pensaram em uma fantasia bacana para o dia?
Peter e Michel trocaram olhares com a súbita mudança no rumo da conversa.
– Stiles, somos um vampiro e um lobisomem. – Começou a dizer Beaumont.
– E isso os impede de se fantasiar? Existe alguma lei sobrenatural que os impede de se vestir de outros seres também sobrenaturais? – quis saber com evidente curiosidade – Se esse for o caso, podiam se fantasiar de... Sei lá...Humanos?
– Eu irei me fantasiar de Aquaman. – Revelou Ethan em um sussurro.
– Viram? – Stiles indicou o tritão como uma prova para sustentar o seu argumento.
Peter riu, na verdade ele gargalhou. Os garotos, menos Aby, também emitiram risadinhas. O clima tenso tinha diminuído levemente.
– Vocês são mesmo bem divertidos. Agora entendo o motivo de meu sobrinho não ter sido mais rígido e até mesmo se unido ao seu grupinho. Indo contra as minhas ordens e, deste modo, a alcateia.
Como um banho de água fria, todos se calaram. Apesar de Peter ainda continuar sorrindo.
– Suas ordens eram sobre o que, precisamente? Acho que era para investigar o pai da Alison, o tio Cris, não é mesmo? De forma geral, era para ajudar na investigação do Kanima? – questionou Stiles – Se for esse o caso, suas ordens não estavam relacionadas a nos impedir de fazer o que fizemos. Tão pouco acredito que suas ordens colocavam restrições a Derek, o impedindo de se unir ao nosso grupo. Afinal, ele ainda está investigando só que com a nossa ajuda, claro. Desse modo, segundo essa interpretação Derek não quebrou nenhuma ordem e tão pouco foi contra a sua alcateia.
Pronto, falou! Stiles não iria deixar que o seu lobisomem ficasse encrencado! Stiles estava acostumado a ficar de castigo, mas o certinho do Derek, obviamente não! Ainda mais, era injusto estarem falando sobre o outro Hale, quando esse não estava ali presente para se defender. Bem, ele podia não estar, mas Stiles Stilinski estava e iria proteger o seu namorado.
Michel soltou um assobio, mas logo se calou ao receber um olhar nada simpático de Peter Hale.
– Derek deveria saber que não é seguro que civis participem de algo perigoso como o que estamos lindando agora. – Argumentou o lobisomem mais velho – Vocês viram as consequências de seus atos ...
Peter indicou com o queixo Isaac que, por sua vez, engoliu em seco.
– Se eles nos atacaram, isso significa que estamos perto da verdade. – Frisou Abraham.
– Ou, simplesmente optaram por eliminar os peões mais fracos. – Sugeriu Michel – Afinal, vocês são apenas crianças...Mais fácil de atingir do que nós adultos com experiência de combate.
Scott rosnou.
– Não esqueçam que foram essas mesmas crianças que alcançaram as mesmas conclusões que vocês adultos na investigação. – disse McCall, surpreendendo Stiles e Aby, afinal, a pouco minutos atrás o outro adolescente estava em um estado semelhante ao de Ethan, ou seja, estado "gazeloso".
– Isso é verdade. – Assentiu Peter – Não desejo diminuir o crédito do que vocês fizeram. Sem dúvida foi surpreendente...Contudo, não posso simplesmente fazer vista grossa as suas ações. Por seu modo inconsequente de agir, fez com que os inimigos que perseguimos os atacassem. E sejamos francos, vocês não estão preparados para enfrentá-los.
– Você está enganado. – Stiles falou – Digo, parcialmente enganado. Pois acho que sempre fomos os alvos desses tais inimigos. Não nós como um todo, mas o Aby e a Alison. De início eles quiseram meio que incriminar o Abraham colocando aquela estaca de sua família no vampiro...E logo depois, descobrimos que a estaca na verdade era um presente dos Van Helsing para a família Argent. Duas famílias de caçadores cujos filhos estudam, por coincidência, no instituto de Beacon Hills. Mesmo que não participássemos da investigação, cedo ou tarde, nossos amigos seriam alvos daqueles que controlam o Kanima!
Peter observou o adolescente, seus olhos brilhavam um espectral azul celeste.
– Sim, acredito que a família Van Helsing e Argent estão envolvidas, mas não simplifique os seus ataques. Os alvos não são só seus amigos e sim toda a estrutura de Beacon Hills. A alcateia Hale e o clã Beaumont bem como esta cidade que se tornou símbolo de convivência pacífica entre humanos e seres sobrenaturais. Eles desejam demonstrar nossa fraqueza e incapacidade de gerir Beacon Hills...E agora com a morte do humano, estamos em uma situação crítica.
– Mas, o pai de Isaac...Não era ele o alvo.
– Podia não ser, mas acabou servindo bem ao que eles planejavam. – Suspirou Michel – Agora o FBI irá interferir na investigação. O governo federal irá limitar o modo como agimos... Já consigo imaginar a dor de cabeça que será.
Isaac agora se sentia culpado. Sabia que era tolice sentir isso, mas não podia evitar que o sentimento o invadisse. Deveria fazer algo para sanar a situação. Afinal, mesmo que não tenha morrido pelo ataque, foi o seu pai quem sucumbiu ao kanima. E mesmo morto o seu progenitor ainda causava problemas. Não era um bom pensamento para se ter...E com isso a sua culpa só aumentada.
– Bem... – Tentou falar, segurando nervosamente a aba de sua camisa – Se encontramos o Kanima, resolveria grande parte do problema, não é mesmo?
– Sim, acredito que sim. – Anuiu Peter.
– E se eu disser que...Posso ter um suspeito?
Peter e Michel arregalaram os olhos e eles não foram os únicos. Aby quase quebrou o pescoço, quão rápido virou o rosto para fitar o jovem lobisomem. Ethan soltou um gritinho infrassônico. Scott ganiu (sim, tal como um cachorrinho!). Stiles não parecia surpreso, ao invés disso falou.
– Antes que Isaac faça a sua grande revelação, poderíamos fazer um acordo. – disse o adolescente.
Peter rosnou e foi recebido por outro rosnado por parte de Scott. Mesmo notando a íris rubra de McCall, Peter não recuou. Já estava acostumado a lidar com alfas raivosos e territoriais, para não se deixar dominar por uma manifestação de dominância.
– Acordo? Acha que vocês têm possibilidade de negociar? Sabe mesmo quem nós somos, Stiles Stilinski? Quem representamos?
– Stiles... Não os irrite! Pelo amor de Poseidon! – choramingou Ethan puxando a manga da camisa de Stiles – Eles vão nos transformar em churrasquinho! E eu tenho certeza que não devo ser muito saudável de ser comido...Tenho mais gordura que músculo! Irei causar uma baita de uma indigestão! Aumento de colesterol e essas coisas!
– Ninguém vai comer ninguém. – Garantiu Aby, apesar de não saber muito bem o que seu amigo humano estava planejando.
– O acordo será de benefício mútuo, pois vocês irão necessitar de nós. – disse Stilinski convicto.
– Precisaremos? – Michel ergueu uma sobrancelha – Acha que iremos compactuar com a utilização de crianças em uma investigação de tamanha importância? Sem falar no perigo que isso estaria associado!
– Sim. Pois, posso apostar que quem quer que Isaac sugira como suspeito deve ser um aluno do Beacon Hill Institute.
– Hã? – O vampiro franziu o cenho – Impossível!
– Não... – Peter sorriu de forma animalesca, fazendo Stiles se arrepender de imediato de sequer proposto do acordo. Quiçá Ethan estivesse certo em achar que eles iriam virar churrasquinho.
– Ele pode estar certo. – Continuou falando o Hale começando andar para um lado e para outro na sala– Todos os ataques ocorreram na reserva de Beacon Hill, que faz fronteira com o Instituto Beacon Hills. Significa dizer, que existe uma grande possibilidade do Kanima ser um estudante...
– Mas o último ataque aconteceu na cidade. – Lembrou Michel.
– Sim. – Confirmou Isaac – Mas o Kanima pode ter me seguido, depois que sai do vestiário e do dormitório.
– Por que tem tanta certeza disso? – Insistiu Beaumont.
– Er...Nós sabemos que o Kanima seria um lobisomem, não é mesmo? Esses últimos dias, fiquei revivendo o que ocorreu o dia que fui atacado. E uma coisa me chamou atenção...O Kanima parecia me reconhecer. Ele não me atacou porque me protegeu de meu pai!
Isaac notou que todos estavam atentos a suas palavras, mesmo desconfortável por toda atenção que estava recebendo continuou o seu relato.
– E naquele mesmo dia, no vestiário...Confrontei Jackson Whittemore.
– Sozinho? – Scott parecia mais preocupado do que surpreso – Ele te machucou?
Isaac sorriu e negou com a cabeça.
– Não foi bem uma briga, foi mais uma conversa. Ele...O Jackson...Tem problemas.
– Não me diga. – Stiles comentou com uma falsa admiração.
– Digo...Fora os problemas que já conhecemos. Jackson tem outros, inclusive um bem estranho.
– Herpes genital?
– Não, Stiles...Ele não consegue se transformar na sua forma de Lobo.
– Não...Consegue? – Scott franziu o cenho. Sempre imaginou que o capitão do time de Lacrosse fosse um lobisomem perfeito, afinal, ele se vangloriava disso, saber que ele conseguia
– Isso é muito interessante de ouvir. – Novamente Peter exibiu seu sorriso sinistro.
– Por isso precisa do acordo! – recordou Stiles – Digo, isso só é uma suposição. Precisa de nós para comprovar e investigar. Afinal, pelo que sei, o Kanima nem tem noção que de fato é o Kanima. É tipo um negócio subconsciente...Logo, o levando para uma "conversa" não adiantaria.
– Se ele for mesmo o Kanima significava que colocarão a vida de vocês em risco. – Ressaltou Peter – Seria muito irresponsável de minha parte...
– Mas? – Stilinski sentia que havia um mas ali.
– Mas...Se vocês fizerem isso com supervisão adequada. Estariam seguros, ainda mais, devemos espionar o Jackson Whittemore de forma sutil, mas do que saber se ele é mesmo o Kanima, devemos descobrir quem o está utilizando.
– Mon dieu...Eu não acredito que estamos fazendo acordo com crianças. – Resmungou Michel – Se eles se machucarem, a responsabilidade será toda nossa!
– Deixa de mimimi, Mimi! – Disse Petrus adentrando na sala com uma travessa com xícaras borbulhantes.
– Esses meninos são espertos e se vocês estarão os protegendo, lógico que eles estarão bem! – continuou falando o alquimista colocando a travessa sobre a mesa, a frente do sofá.
– Er... – o chá borbulhava e soltava faísca. Sem falar que tinha uma coloração nada parecida com um chá normal...Era meio purpura e viscoso. Ninguém tomou a iniciativa de provar aquele estranho chá.
– Vocês estão namorando o meu tio e não sabem que ele é um perigo na cozinha? – comentou Aby – Ser um alquimista não é sinônimo de ser um chef, entendem?
– Eu não sou um total desastre, só fiz alguns implementos... Uma água quente sem graça com folhas dentro, quem iria gostar? Melhorei o visual e o gosto! Tipo, tem gosto de ensopado de peixe...Ou eu acho que tem esse gosto, não provei. – Fez biquinho o referido alquimista.
– Nós nunca chegamos ao ponto de provar a comida feita por ele... – comentou Michel, ganhando um soco no ombro por parte de Peter.
– Quel est le problème? – reclamou o vampiro, rosnando.
– Então, vocês estão mesmo namorando! – concluiu Abraham com um meio sorriso.
– Vocês três? – Se meteu Stiles.
– Bem... – Peter não queria revelar o seu romance com um humano e mais um vampiro, não antes de falar com sua Alfa. Ainda mais, com tudo que estava ocorrendo, não era um momento propicio para grandes revelações...
– Sim! – anunciou Petrus ignorando a hesitação de seus namorados – Não era evidente? Eu ate transformei o cabo da bengala do Mimi em uma replica em tamanho natural do seu pin...
– Pois é! – Exclamou Michel, assim do nada – Só quero saber se iremos deixar esse acordo em segredo ou iremos revelar para nossos respectivos clãs, alcateia e força policial?
– Devemos convocar uma reunião com todos. E quando digo todos isso significa o grupo dos adolescentes. Trocaremos informações e planejamos o que faremos a seguir.
– Meu pai estaria nessa reunião? – Queria saber, Stiles, receoso.
– Obvio que sim, ele é o xerife.
"Oh! Deuses... Ele vai aumentar o tempo do meu castigo até o fim da minha vida!" pensou em desespero, isso sem contar que a Alfa/sogra/diretora também iria saber de suas "aventuras".
– Essa reunião será do tipo Apocalíptica Do Fim do Mundo parte 2 – O Armageddon!
– Meio redundante esse nome... – Comentou Scott.
– Não o estimule, daqui a pouco ele vai pensar em uma sigla! – Alertou Aby.
De fato, já estava pensando em um nome adequado, afinal...Aquela reunião seria, sem dúvida, um evento a ser lembrado.
***Palavras da autora****
Por pediram muito, escrevi mais um capítulo!
Mas, recomendo mesmo que leiam Dois reis sob a montanha! Tem uma história longa como a Beacon Hills Institute e também tem um aditivo: Mpreg!!!
Pois bem, fiz a propaganda!
Espero que tenham gostado!
E para quem fez o Enem, espero que tenham se saído bem!
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