Capitulo Vinte e Dois

Charles Griffin:

Cada vez que estou ao seu lado, é como se o tempo parasse e aquele primeiro momento se repetisse, trazendo a mesma intensidade, o mesmo frio na barriga. Mas agora, aproveito cada segundo como se fosse o último, saboreando cada gesto, cada palavra, com a certeza de que esses momentos são preciosos. A vida ao seu lado é uma descoberta constante, e eu não quero perder nada.

As borboletas que senti no estômago quando te vi pela primeira vez nunca desapareceram; ao contrário, elas se multiplicaram. Hoje, elas não estão apenas no meu ventre, mas ocupam todo o meu ser, do coração até a ponta dos dedos. Cada toque seu, cada olhar, alimenta essa enxurrada de sentimentos que só cresce, invadindo o meu corpo com uma força que nunca imaginei.

Dizem que a paixão um dia se esgota, que o tempo apaga o brilho. Mas com o Derick é diferente. Meus sentimentos por ele não apenas permanecem, mas se renovam, como uma chama que nunca se apaga, como um nascer do sol que acontece todo dia, mas que nunca deixa de deslumbrar. Cada sorriso dele acelera meu coração, como se ele tivesse o poder de me fazer sentir vivo de novo, todos os dias.

E agora, saber que vamos ter um filho... isso me levou a alturas que nunca imaginei alcançar. A ideia de construir uma vida juntos, de criar um pequeno reflexo do nosso amor, me enche de uma felicidade que mal consigo expressar. Talvez eu não imaginasse estar nessa situação perto dos sessenta, mas ao seu lado, consigo vislumbrar o futuro com uma clareza e paz que me confortam. Sei que tudo vai se desenrolar de uma forma que, embora cheia de desafios, será uma aventura que quero viver ao seu lado, até o fim.

Ajudei-o a descer as escadas com cuidado e, com carinho, depositei um beijo suave em seus cabelos. O som da sua risada preencheu o ambiente, enquanto ele me envolvia pelo pescoço com um abraço caloroso, aquele tipo de abraço que faz o mundo desaparecer por alguns segundos.

— Que casal mais adorável, vocês são uma visão linda juntos. — Ouvi a voz suave de Sam ao nosso lado. Ela nos deu um sorriso genuíno e acenou com afeto. Hoje, o tio dele quis nos levar para jantar em um restaurante super elegante, como uma forma de celebrar o nosso casamento.

De longe, avistei meus netos brincando, com Carlos e Alex próximos, junto dos demais familiares, todos acenando em nossa direção com sorrisos nos rostos. Virei-me novamente para olhar o meu noivo, sentindo uma onda de amor e gratidão ao ver o brilho em seus olhos. Não resisti e o beijei, desta vez em seus lábios, enquanto ele fechava os olhos, se entregando ao momento com uma tranquilidade que me derretia por dentro. Seus lábios eram tão macios, tão doces, e minhas mãos deslizaram até sua cintura, segurando-o com delicadeza.

Quando finalmente se afastou, ofegante, precisando de ar, ficou parado diante de mim com aquele sorriso encantador, o tipo de sorriso que poderia fazer o tempo parar. E ali, cercado por aqueles que amamos, senti que nada no mundo poderia ser mais perfeito.

— Vocês dois são tão românticos que chega a ser doce demais até para mim. — Sam comentou com um sorriso travesso, dando uma leve batida no meu ombro. Seus olhos passearam pela decoração ao nosso redor, e ela assoviou, impressionada. — Essa decoração com flores ficou incrível. Dá pra ver o quanto vocês se dedicaram para deixar tudo perfeito. Minha mãe e o Fred estão cuidando dos últimos detalhes, e logo vão se juntar a nós, junto com o Erick e o meu tio.

— Será que agora podemos descansar um pouco? — perguntei, com um sorriso cansado, mas satisfeito. Sam deu de ombros e soltou uma risadinha divertida.

— Sim, acho que vocês podem tirar um tempinho para descansar agora. Mas eu aposto que ainda vão querer sua opinião em alguma coisinha a mais... talvez esqueçam por causa do jantar, mas amanhã? Ah, não prometo nada — ela disse, soltando um suspiro, como quem já sabia que o trabalho nunca termina completamente.

Eu ri suavemente, grato pelo momento de trégua, mas sabendo que o dia seguinte ainda traria mais decisões a tomar.

— Quero descansar, estou esperando um filho — Derick disse, fazendo um beicinho adorável, enquanto se encostava mais em mim, como se isso fosse reforçar o pedido.

— Mas esse assunto é o seu casamento! — Sam retrucou em um tom brincalhão, quase cantando as palavras, lançando um olhar cúmplice para nós dois. Ela balançou a cabeça, sorrindo, como se não acreditasse que Derick realmente quisesse fugir de mais uma conversa sobre o grande dia.

Eu apenas ri, puxando Derick para mais perto, acariciando suas costas suavemente. Sabia que ele estava cansado, mas o brilho nos olhos dele, mesmo tentando reclamar, mostrava que ele também estava animado com tudo aquilo.

— Não quero saber, eu só quero descansar e curtir o Charles. Ainda mais depois de trabalhar tanto no hospital — Derick resmungou, fazendo um beicinho ainda mais adorável. Eu ri, não conseguindo resistir àquela expressão cansada, mas cheia de carinho.

Antes que ele pudesse continuar reclamando, tomei uma atitude inesperada e o levantei no colo, exatamente no estilo "noivo sendo carregado". Sam começou a rir imediatamente, e Derick, surpreso, deu leves tapas no meu peito.

— Que abuso é esse, senhor Charles? — Ele protestou, tentando manter a seriedade, mas eu já estava a caminho do nosso quarto, com ele se debatendo de forma meio desajeitada nos meus braços. — Está ficando muito folgado! Me coloca no chão!

Eu o encarei, um sorriso provocador se formando nos meus lábios. Cheguei bem perto de seu ouvido e, com uma voz rouca, sussurrei, fazendo o ar entre nós vibrar.

— Se você se comportar, poderemos fazer o que você quiser.

Os olhos dele brilharam intensamente, e por um breve momento, ele ficou em silêncio, o debate em seus braços cessando. O sorriso malicioso que se formou em seu rosto me fez perceber que, agora, o jogo estava apenas começando.

— Quero só ver — respondeu Derick, desafiador, mas com um sorriso que denunciava a expectativa.

O brilho travesso em seus olhos me fez rir baixo, e o apertei um pouco mais contra mim enquanto continuava caminhando em direção ao quarto. A tensão brincava entre nós, cada palavra, cada gesto carregava um misto de diversão e desejo. Eu sabia que ele estava cansado, mas também sabia que, mesmo cansado, Derick nunca resistia a uma boa provocação.

Ao chegar ao quarto, coloquei-o suavemente no chão, mas não sem antes passar meus dedos pelos seus cabelos de forma carinhosa, sentindo o leve arrepio que percorreu seu corpo. Ele ficou parado por um segundo, me olhando como se esperasse o próximo movimento, o desafio ainda estampado em seu rosto.

— Vamos ver do que você é capaz então — sussurrei, enquanto o puxava delicadamente para mais perto.

Derick me olhou nos olhos, desafiador e com aquele sorriso irresistível nos lábios. O silêncio entre nós era carregado de tensão, mas também de uma cumplicidade que fazia o ar ao nosso redor parecer mais denso, quase palpável.

Ele deu um passo à frente, colocando as mãos no meu peito, e seu toque fez meu coração bater mais rápido. Por um segundo, ele hesitou, mas logo ergueu o queixo com aquele brilho travesso de sempre.

— Não sei se você está preparado para isso, Charles — ele murmurou, sua voz carregada de um tom provocador.

Eu sorri, segurando sua cintura e trazendo-o para mais perto, sentindo o calor do seu corpo contra o meu. Com um gesto lento, mas firme, inclinei meu rosto até que nossos lábios estivessem a um fio de se tocarem.

— Estou mais do que pronto — respondi em um sussurro rouco, os olhos fixos nos dele, enquanto deslizava uma mão para acariciar a linha suave de sua mandíbula.

Derick mordeu levemente o lábio, seus olhos brilhando ainda mais, e em um movimento ágil, ele me empurrou levemente, apenas o suficiente para inverter as posições. Agora, era ele quem me mantinha contra a parede, suas mãos firmes em meus ombros, e o sorriso de vitória estampado no rosto.

— Acho que quem precisa se comportar aqui é você — ele disse, sua voz suave, mas cheia de autoridade brincalhona. — Mas como você prometeu, eu faço as regras hoje.

O desafio foi lançado. Ele me beijou com uma paixão que me fez perder o fôlego por um segundo, seus lábios macios contra os meus, cada movimento cheio de intenção, de desejo. Minhas mãos subiram pela sua cintura, seguindo o contorno do seu corpo, enquanto me entregava completamente àquele momento.

— Ok, estou nas suas mãos — sussurrei entre beijos, sentindo o sorriso satisfeito dele contra os meus lábios.

Derick se afastou apenas o suficiente para olhar nos meus olhos, respirando fundo, e o brilho travesso em seu olhar prometia uma noite que, mesmo com o cansaço, seria inesquecível. Ele puxou minha mão e me levou até a cama, sem nunca perder aquele sorriso provocador.

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Nos sentamos à mesa com a família, e o ambiente estava leve, com conversas e risadas suaves preenchendo o espaço. A mesa estava decorada com elegância, flores delicadas adornando o centro, e o cheiro do jantar delicioso já começava a tomar conta da sala.

Alguns minutos depois, o tio de Derick apareceu, trazendo consigo Ronald, Fred e toda a família dele, incluindo Lídia, que entrou com um sorriso acolhedor. O olhar que eles trocaram ao entrar mostrava que estavam felizes em participar desse momento especial. Lídia, sempre atenciosa, se aproximou para nos cumprimentar, abraçando Derick com carinho e me oferecendo um sorriso caloroso.

— Vocês estão radiantes hoje — ela comentou, enquanto seus olhos brilhavam ao observar a decoração e a alegria no ar. — Acho que nunca vi um casal tão feliz assim!

Fred, sempre brincalhão, puxou uma cadeira para se sentar ao nosso lado, lançando um olhar para o tio de Derick, que ajeitava sua gravata com certo nervosismo.

— Espero que estejam prontos para as surpresas da noite — Fred disse com uma piscadela. — O tio de Derick preparou algo especial para vocês, algo que, prometo, vai ser memorável.

Derick ergueu uma sobrancelha, curioso, mas sorriu, descansando a mão sobre a minha enquanto me lançava um olhar cúmplice.

— Surpresas, hein? — ele murmurou baixinho para mim, com aquele brilho nos olhos que eu conhecia bem. — Acho que a noite está apenas começando.

Eu ri, sentindo a expectativa no ar, enquanto todos se acomodavam ao redor da mesa, prontos para o que viria a seguir. A presença de nossa família e amigos mais próximos tornava tudo ainda mais especial.

Conforme todos se acomodavam à mesa, o ambiente parecia ganhar uma energia nova, uma mistura de expectativa e alegria que tornava tudo mais vivo. O tio de Derick, conhecido por sua personalidade expansiva e amor por grandes gestos, se levantou, chamando a atenção de todos. Ele deu um pequeno sorriso antes de bater suavemente em sua taça de vinho com a colher, o som ressoando pela sala e silenciando as conversas.

— Bem, bem! — começou ele, com aquele tom animado de quem está prestes a compartilhar algo especial. — Hoje é uma noite para comemorar não apenas o amor deste casal maravilhoso, mas também a união de nossas famílias e amigos. E eu, como sempre, gosto de fazer algo memorável nessas ocasiões.

Todos ao redor da mesa riram, já antecipando o que viria. Fred cutucou Derick, que olhou para mim com um sorriso de quem estava curioso, mas também um pouco apreensivo.

— Então, como esta é uma noite de celebração, e eu adoro surpreender... — O tio de Derick fez uma pausa dramática. — Tenho uma pequena surpresa para vocês dois. Algo que espero que levem no coração por muitos anos.

Antes que Derick pudesse perguntar o que estava acontecendo, a porta do restaurante se abriu novamente, e para nossa surpresa, entrou um pequeno grupo de músicos, todos carregando instrumentos. Ao fundo, um violino começou a tocar suavemente, a melodia encheu o espaço de uma atmosfera ainda mais encantadora. Era uma música doce, suave, que instantaneamente trouxe um sorriso ao rosto de todos.

Derick me olhou, surpreso, enquanto eu apertava sua mão sob a mesa. O brilho nos olhos dele dizia tudo. Ele estava emocionado, e eu também. Parecia que cada detalhe daquela noite havia sido planejado para ser perfeito.

— Pensei que uma serenata seria o toque final para essa noite inesquecível — o tio de Derick anunciou com orgulho, sentando-se novamente enquanto a música preenchia o ambiente.

Lídia, ao nosso lado, sorria emocionada, e Fred, claro, não conseguia deixar de fazer um comentário engraçado:

— Eu falei que ele ia exagerar, mas dessa vez, ele acertou em cheio!

O riso suave percorreu a mesa, e Derick, ainda com a mão entrelaçada na minha, se aproximou mais, inclinando a cabeça para sussurrar em meu ouvido.

— Nunca imaginei que hoje seria tão especial. Acho que não poderia pedir nada melhor. — A voz dele era suave, cheia de emoção, e quando me olhou novamente, seus olhos brilhavam de uma forma que me fez perceber o quão profundo era o nosso amor.

A música continuava, embalando aquele momento, e a noite, agora cercada por risadas, carinho e melodias, parecia ter se transformado em uma memória que guardaríamos para sempre.

Enquanto a música suave continuava a embalar o ambiente, o restaurante parecia ganhar uma luz diferente, mais quente e íntima. As melodias enchiam o ar, e o sorriso nos rostos de todos à mesa refletia a felicidade e o amor que compartilhávamos naquele momento.

Derick apertou minha mão com mais força, e eu sabia que ele estava se emocionando. Seu olhar estava fixo no meu, cheio de gratidão e afeto. Sorri de volta, sentindo a mesma onda de emoções invadir meu peito. A noite tinha se tornado muito mais do que uma simples celebração. Ela agora era uma lembrança que nos conectaria para sempre.

— Essa música... é a nossa, não é? — ele murmurou, com a voz baixa e os olhos brilhando.

Assenti, ainda sem soltar sua mão, e me inclinei para dar um beijo suave em sua testa. O toque de seus cabelos macios sob meus lábios fez meu coração acelerar, e senti o mesmo turbilhão de sentimentos que me arrebatou desde o dia em que nos conhecemos. A vida ao lado de Derick era como essa música: cheia de altos e baixos, de ritmos diferentes, mas sempre em harmonia.

— É sim — respondi, com um sorriso. — Eles acertaram em cheio.

Derick suspirou, como se deixasse escapar uma tensão que nem sabia que estava carregando. Seus olhos percorreram o salão, onde a família e os amigos nos observavam com sorrisos acolhedores. Lídia enxugava uma lágrima disfarçadamente, enquanto Fred, sempre brincalhão, piscava para nós, claramente emocionado apesar de seu jeito descontraído.

— Eles estão todos aqui por nós, não é? — Derick perguntou, sua voz quase um sussurro.

— Todos eles — confirmei, enquanto passava meu polegar suavemente pela sua mão. — E todos eles amam você tanto quanto eu.

O sorriso que ele me deu foi uma mistura de felicidade e gratidão. Era o tipo de sorriso que fazia o mundo inteiro desaparecer por alguns segundos, deixando apenas nós dois, presos naquele momento perfeito.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, a música parou por um instante, e o tio de Derick se levantou novamente, erguendo sua taça de vinho.

— Eu gostaria de propor um brinde! — anunciou ele, com a mesma energia de antes. — Um brinde ao casal mais apaixonado que conheço, e à vida que estão construindo juntos! Que o amor de vocês continue a crescer, assim como essas músicas que estão tocando nossos corações hoje à noite.

Todos ergueram suas taças, e os sons de felicitações e brindes ecoaram pela sala. Quando nossos olhos se encontraram novamente, soube que estávamos prestes a criar mais uma lembrança inesquecível. Derick inclinou-se para mim, seu sorriso se suavizando enquanto seus lábios se aproximavam dos meus.

— Ao amor — ele sussurrou, antes de me beijar suavemente, o mundo ao redor desaparecendo mais uma vez enquanto o resto da nossa família e amigos nos celebrava.

E naquele beijo, eu soube que a jornada que estávamos começando juntos era apenas o começo de algo muito maior.

O beijo foi suave, carregado de uma ternura que parecia resumir tudo o que havíamos vivido até aquele momento. O calor dos lábios de Derick contra os meus, a leveza do toque, e a profundidade de nossos sentimentos tornavam tudo mais especial. Por alguns instantes, o som ao redor desapareceu, e éramos apenas nós dois, conectados de uma maneira que só o amor mais profundo consegue proporcionar.

Quando nos afastamos, ainda de mãos dadas, nossos olhos se encontraram novamente. Derick tinha aquele brilho nos olhos que me fez sorrir. Ele suspirou, relaxando nos meus braços, e pude sentir o quanto ele estava feliz e em paz naquele momento.

— Isso foi perfeito — ele sussurrou, a voz baixa e emocionada.

— Foi sim. E ainda é só o começo — respondi, acariciando seu rosto com a ponta dos dedos. — Temos uma vida inteira para viver momentos assim.

Derick sorriu, e a música suave voltou a preencher o ambiente, mas agora com uma energia diferente, mais alegre. Nossa família e amigos começaram a conversar mais uma vez, brindando e rindo, celebrando não apenas o nosso amor, mas também a vida que compartilhávamos com eles. Eu olhei ao redor, observando todos aqueles rostos que eram tão importantes para nós, sentindo-me grato por cada um deles estar ali.

O tio de Derick estava animado, trocando piadas com Fred, enquanto Lídia conversava com Sam, ambas sorrindo e lançando olhares em nossa direção. Tudo estava em perfeita harmonia. Cada pequeno detalhe, desde a decoração até a música, parecia ter sido feito para criar esse momento mágico.

— Então, vamos aproveitar essa noite, senhor Charles? — Derick disse com um sorriso travesso, me puxando mais para perto.

— Só se o senhor Derick estiver pronto para o que vem a seguir — respondi, sorrindo de volta.

Ele riu, um som leve e cheio de alegria, e nos levantamos da mesa. Derick me puxou para a pista de dança improvisada no meio do salão, cercado pelas luzes suaves e pelo brilho das velas. E ali, naquele pequeno espaço, começamos a dançar. Nossos passos eram lentos, sincronizados, e cada movimento parecia uma celebração silenciosa do que éramos um para o outro.

Enquanto dançávamos, senti o peso de todas as emoções que tínhamos compartilhado ao longo do tempo: as lutas, as conquistas, os momentos de dúvida e de certeza. Tudo isso nos trouxe até aqui, a este momento em que nada mais importava além de nós dois.

— Eu te amo, Charles — Derick disse, sua voz suave contra meu ouvido enquanto continuávamos a dançar.

— Eu também te amo, Derick. E sempre vou amar — respondi, apertando-o um pouco mais forte, como se quisesse guardar aquele momento para sempre.

A música terminou, mas nossa dança não precisava de melodia. Era o ritmo de nossos corações que guiava nossos movimentos, e quando paramos, nossos olhares disseram tudo o que precisávamos saber. A noite tinha sido perfeita, e a vida que começávamos juntos prometia ser ainda mais.

No final, com nossa família e amigos ao redor, e o amor transbordando de nossos corações, soube que aquele era o início de algo eterno.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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