Capítulo Três
Derick Evans:
O sol já estava começando a se esconder no horizonte quando terminei meu turno. O hospital, que durante o dia era um turbilhão de atividades e urgências, começava a desacelerar. As luzes fluorescentes nos corredores davam um brilho frio ao ambiente, mas eu me sentia aquecido por dentro, ainda carregando comigo a leveza do almoço com Charles. Ele sempre conseguia me fazer esquecer, pelo menos por um tempo, a carga emocional que vinha com o trabalho de cuidar de vidas.
Caminhei até o estacionamento, as botas ecoando no chão enquanto a brisa da tarde passava por mim. Ao chegar perto do carro, vi Charles encostado na porta do motorista, braços cruzados e aquele sorriso familiar nos lábios. Ele já tinha terminado seu turno antes de mim, mas, como sempre, estava esperando.
— Eu sabia que você não resistiria a me esperar — brinquei, me aproximando dele.
— Alguém tem que garantir que você não fuja do nosso plano de relaxar juntos — respondeu ele com aquele tom provocador, mas o brilho em seus olhos mostrava a seriedade por trás da brincadeira.
Eu sorri, sentindo meu corpo finalmente relaxar completamente. O dia tinha sido longo, mas o simples fato de Charles estar ali tornava tudo mais fácil de suportar. Ele se afastou da porta do carro e deu um passo em minha direção, seus braços escorregando ao redor da minha cintura enquanto me puxava para perto. O toque familiar, o calor de sua pele contra a minha, fez com que eu esquecesse o cansaço.
— Você já está pronto para o nosso fim de semana? — ele perguntou, sua voz baixa e íntima, enquanto seus olhos encontravam os meus com uma intensidade que sempre me fazia sentir como se o tempo tivesse parado.
Eu sabia que ele estava se referindo ao plano que tínhamos discutido no almoço, de tirarmos alguns dias só para nós. A ideia de escapar da rotina do hospital e passar um tempo sozinho com Charles era tudo o que eu precisava. Mas, ao mesmo tempo, havia um nó de ansiedade em algum lugar dentro de mim, uma parte de mim que nunca conseguia se desligar completamente do trabalho, das responsabilidades.
— Estou quase lá — respondi, tentando mascarar a leve preocupação que me rondava.
Ele percebeu. Charles sempre percebia. Seus dedos deslizaram pelo meu braço até minha mão, apertando-a levemente.
— Ei, você merece isso. Não vamos nos preocupar com nada por alguns dias. Apenas nós dois, sem distrações. Você confia em mim?
Eu respirei fundo, sentindo o peso das palavras dele. Charles tinha esse dom de me trazer de volta ao presente, de me lembrar que às vezes era preciso se desconectar para realmente recarregar.
— Confio — murmurei, olhando diretamente para ele.
Charles sorriu, aquele sorriso que sempre derretia qualquer resistência que eu tivesse. — Então, vamos. — Ele abriu a porta do carro com um gesto teatral, me convidando a entrar. — Nosso tempo começa agora.
E enquanto eu entrava no carro, uma sensação de alívio começou a tomar conta de mim. Sabia que, onde quer que fôssemos, Charles tornaria o momento inesquecível.
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Assim que entrei no carro, Charles fechou a porta com um leve sorriso ainda brincando nos lábios, dando a volta para o lado do motorista. Ele sempre tinha aquele jeito tranquilo e despreocupado, como se cada momento ao nosso lado fosse fácil e natural, mas também carregado de uma tensão elétrica que sempre fazia meu coração acelerar.
Ele ligou o motor e, enquanto o carro deslizava para fora do estacionamento, a música suave preenchia o silêncio confortável entre nós. A luz alaranjada do pôr do sol atravessava o para-brisa, lançando sombras suaves sobre o rosto de Charles. Eu o observei por um momento, admirando o jeito como seus dedos se moviam com habilidade no volante, a expressão relaxada em seu rosto, como se estivéssemos indo para qualquer lugar, mas juntos, e isso era tudo o que importava.
— Está quieto demais — ele comentou, sem desviar os olhos da estrada, mas com um sorriso quase imperceptível nos lábios. — Algo te incomodando ou está só me admirando de lado?
Eu ri baixinho, balançando a cabeça. — Talvez um pouco dos dois.
Ele ergueu uma sobrancelha, lançando-me um olhar de canto de olho. — Ah, então estou te incomodando? — disse com falsa seriedade, mas não conseguiu manter o riso contido por muito tempo. — Ou sou só irresistível demais para ser ignorado?
— Irresistível é uma palavra forte, mas... — brinquei, deixando minha voz sumir enquanto observava o sorriso dele se alargar.
Charles soltou uma risada genuína, uma que sempre me fazia sorrir junto, e então estendeu a mão, procurando a minha sem tirar os olhos da estrada. Seus dedos entrelaçaram-se aos meus, aquele toque simples, mas carregado de carinho, fez o calor se espalhar pelo meu peito. Era esse tipo de intimidade que eu apreciava, o jeito como ele sempre parecia saber quando apenas um toque era suficiente para me trazer de volta ao momento presente.
— Você sabe que pode me falar qualquer coisa, certo? — ele disse depois de um tempo, sua voz mais baixa agora, como se estivéssemos nos afastando do mundo lá fora e nos concentrando apenas em nós dois. — Se algo estiver te preocupando... ou se só quiser desabafar.
Eu apertei sua mão, sentindo o peso confortável da preocupação sincera dele. Charles sempre tinha essa habilidade de me fazer sentir ouvido e visto, mesmo nas coisas mais sutis.
— Eu sei. — Sorri suavemente, desviando o olhar para a janela por um momento, vendo as árvores passando rapidamente pela estrada. — É só que... às vezes eu fico preso nessa rotina do hospital, e me desconectar é difícil. Mas estar com você me ajuda a lembrar que há mais no mundo do que apenas trabalho.
Ele não respondeu de imediato, mas senti sua mão apertar a minha com mais firmeza, transmitindo sem palavras tudo o que ele sentia. A conexão entre nós era tão palpável que, mesmo no silêncio, era fácil sentir o conforto de sua presença.
— Eu te entendo, Derick — ele disse finalmente, sua voz grave e carinhosa. — E é exatamente por isso que estamos fazendo isso. Para que você tenha um tempo para respirar, relaxar... e lembrar que há mais do que trabalho. Há nós.
Suas palavras, simples e diretas, atingiram algo profundo dentro de mim. Eu sabia que ele tinha razão. Charles era a minha âncora em meio ao caos, o ponto estável que me permitia ver além da correria do dia a dia. Com ele, eu podia ser eu mesmo, sem filtros, sem pressões.
Eu me inclinei um pouco mais para o lado dele, sem soltar sua mão, e coloquei minha cabeça suavemente contra seu ombro enquanto ele dirigia. Charles sorriu, sem dizer nada, mas eu senti o contentamento em sua respiração mais tranquila. Ali, naquele momento, não importava para onde estávamos indo. O que importava era que estávamos juntos, compartilhando cada pequeno instante como se fosse o único.
Enquanto a estrada se estendia à nossa frente, a química entre nós, silenciosa mas poderosa, fazia o ar parecer mais leve, e o futuro, mesmo incerto, parecia muito mais brilhante quando Charles estava ao meu lado.
O carro seguia pela estrada, o som suave do motor misturado com o canto distante de uma música baixa no rádio. O mundo lá fora parecia desfocado, irrelevante, enquanto eu permanecia encostado no ombro de Charles, sentindo a segurança que sua presença sempre me proporcionava. Seus dedos ainda entrelaçados aos meus, o calor do toque constante como uma promessa silenciosa de que, não importava o que viesse, ele estaria ali.
Charles virou um pouco a cabeça, me lançando um olhar de soslaio, os cantos de seus lábios curvados em um sorriso tranquilo. — Sabe, eu poderia me acostumar com isso — disse ele, a voz rouca e baixa, carregada com aquela intensidade que ele sempre conseguia esconder sob o charme despreocupado.
— Com o quê? — perguntei, erguendo um pouco o rosto, curioso.
— Você, aqui comigo. Momentos como esse. Sem pressa, sem compromissos, só nós dois. — Ele deu de ombros, mantendo os olhos na estrada, mas a suavidade em sua voz dizia tudo. Havia algo mais profundo naquela confissão, algo que ressoava dentro de mim.
Eu sorri, sentindo meu peito se aquecer ainda mais. Charles tinha essa maneira única de tornar cada pequeno momento importante, de fazer com que até os silêncios entre nós fossem cheios de significado. — Eu também poderia me acostumar com isso — respondi, minha voz tão suave quanto a dele.
O carro seguiu em frente, e logo ele virou em uma estrada secundária, mais tranquila, ladeada por árvores altas e sombras que dançavam ao longo do caminho. O ambiente parecia mais íntimo, como se estivéssemos deixando o mundo para trás e entrando em nosso próprio espaço, onde apenas nós dois existíamos.
— Para onde estamos indo? — perguntei, levantando um pouco a cabeça de seu ombro, agora curioso sobre o destino que Charles tinha planejado.
Ele sorriu, seus olhos cintilando com um toque de mistério.
— Eu disse que queria que você relaxasse, então pensei em um lugar especial. Vamos ter uma noite só para nós, sem interrupções.
Minha curiosidade aumentou, e o calor no meu peito se espalhou. Charles sempre tinha uma carta na manga, algo que me surpreendia e, de alguma forma, sempre sabia exatamente o que eu precisava. Eu me deixei relaxar ainda mais no banco, confiando nele completamente.
Pouco tempo depois, ele fez mais uma curva, e o cenário mudou. Estávamos em uma área mais isolada, onde a natureza parecia dominar. No horizonte, o céu tingido de laranja e rosa sinalizava o fim do dia, criando uma paisagem de tirar o fôlego.
O carro parou em frente a uma cabana rústica, cercada por árvores e com uma vista deslumbrante de um pequeno lago ao fundo. O reflexo do céu no lago era como uma pintura viva, e eu mal conseguia acreditar no quão perfeito era o cenário.
— O que você acha? — Charles perguntou, desligando o carro e se virando para mim, com um sorriso que agora era mais de satisfação do que mistério.
Eu ri, surpreso e completamente tocado pela surpresa.
— Isso é... perfeito, Charles. Eu nem sei o que dizer.
Ele abriu a porta e saiu do carro, vindo até o meu lado para abrir a minha também. — Então não diga nada — ele respondeu, estendendo a mão para mim. — Só aproveite.
Peguei sua mão, saindo do carro e observando a cabana, o lago, e a paz absoluta que o lugar emanava. Charles me puxou para perto dele, seus braços envolvendo minha cintura enquanto ficávamos ali, apreciando o momento juntos. A brisa leve e o som suave da água no lago eram o pano de fundo perfeito para o que sentíamos.
— Eu não acredito que fez tudo isso — sussurrei, ainda tentando processar o quanto ele havia pensado em cada detalhe.
— Eu faria muito mais do que isso por você, Derick — respondeu ele, sua voz um sussurro que me fez arrepiar.
Eu o puxei para mais perto, nossas testas encostadas enquanto nossos olhos se encontravam. A conexão entre nós era palpável, e o mundo parecia parar naquele momento. Não havia palavras suficientes para expressar o que eu sentia, então, em vez de falar, o beijei. Foi um beijo lento, profundo, carregado de todas as emoções que vinham crescendo dentro de mim desde o momento em que ele me olhou pela primeira vez naquela manhã.
Quando finalmente nos afastamos, Charles sorriu contra meus lábios.
— Isso foi um "obrigado"?
Eu sorri de volta, meu coração batendo mais rápido.
— Foi mais do que isso.
Ele me beijou novamente, dessa vez com mais intensidade, e eu soube que, naquele momento, tudo o que eu precisava estava bem ali, ao meu lado.
Assim que entramos na cabana, Charles me puxou para mais perto, suas mãos segurando meu rosto enquanto seus lábios encontravam os meus em um beijo quente e cheio de desejo. O som suave da porta se fechando atrás de nós foi abafado pela intensidade daquele momento, como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir.
Ele me pressionou gentilmente contra a porta, seu corpo se moldando ao meu enquanto seus dedos hábeis começavam a desabotoar a própria camisa, o olhar fixo em mim, como se estivesse ansioso para cada segundo a mais que passávamos juntos. O tecido deslizou lentamente por seus ombros, revelando sua pele clara sob a luz suave da cabana. A visão me fez prender a respiração por um momento, absorvendo cada detalhe.
Charles sorriu contra meus lábios, uma mistura de desejo e carinho em seu rosto. Suas mãos logo foram para minha camisa, desabotoando-a com uma destreza que só fazia a expectativa aumentar. Seus dedos tocavam minha pele com a leveza de quem conhece cada centímetro, fazendo meu corpo reagir ao simples toque.
Com nossas camisas caídas ao chão, ele parou por um instante, seus olhos percorrendo o meu corpo enquanto sua respiração se acelerava. A química entre nós estava no ar, tão densa que parecia quase palpável.
— Você é incrível, sabia? — ele murmurou, a voz rouca de desejo e admiração, antes de me puxar para mais perto novamente, nossos peitos nus se tocando, a sensação elétrica entre nós.
Eu mal conseguia responder, perdido no calor que nos envolvia, no toque dele que parecia queimar cada vez que sua pele encontrava a minha. Meus dedos deslizavam por suas costas, sentindo a tensão de seus músculos enquanto ele me guiava em direção ao sofá da cabana, sem nunca perder o contato visual.
Ele me deitou suavemente, ainda segurando meu rosto, e eu sabia que ali, naquele momento, nada mais importava. Charles sempre tinha essa habilidade de fazer o mundo desaparecer quando estávamos juntos, e naquele instante, éramos só nós dois, o tempo e o espaço não importavam.
Ele me beijou novamente, mais profundo dessa vez, suas mãos explorando cada parte de mim, e eu me deixei levar por aquele momento, completamente envolto no calor de sua presença, sabendo que ali, com ele, era o único lugar onde eu queria estar.
Me virou na cama e se deitou e me virei para ele com a bunda para cima, agachou até sua calça e tirou um tubo de KY Jelly do bolso e passou sobre seus dedos e senti seus dedos tocar em minhas bunda, passando o lubrificante em torno de meu buraco antes que de repente empurrasse para dentro.
Se inclinou e beijou as ondulações acima da minha bunda, com sua boca quente e seu dedo o bombeando. Senti meu buraco ficando escorregadio, relaxando e apertando em torno do dedo dele. Soltei um gemido um pouco quando Charles empurrou outro dedo para dentro e puxou meus quadris para trás.
— Me foda — pedi.
Em segundos, retirou os dedos para fora e moveu-se para ficar entre as minhas pernas, esfregando o lubrificante restante de seus dedos em seu pênis. Sem mais delongas, agarrou meu quadril com uma mão e apertou a cabeça de seu pênis contra meu buraco com o outro. Ele empurrou para dentro, com seu pau grosso forçando-o a entrada.
As mãos dele se moveram ao longo das minhas costas e me virou em seus braços com o mesmo me fazendo Comecei a cavalgar e rebolava me deliciando com seu pênis. Me segurou pelos quadris e me deitou delicadamente de bruços na cama, ajeitou minhas pernas e se deitou em cima de mim, começou deliciosas bombadas, charles rebolava enfiando todo seu pênis entro de mim, mordiscava minhas orelhas, super romântico, ele ficou tempo me estocando naquela posição, depois de um tempo ele gozou dentro de mim.
Charles suspirou profundamente, o som ecoando suavemente pela cabana enquanto ele caía ao meu lado, ainda com o corpo aquecido pela intensidade do momento que compartilhamos. Sem hesitar, ele me puxou para mais perto, seus braços fortes envolvendo-me com aquela segurança e conforto que sempre me faziam sentir como se nada no mundo pudesse nos separar.
Eu me aninhei em seu peito, sentindo sua respiração desacelerar, se harmonizando com a minha. O calor de seu corpo, o ritmo tranquilo de seus batimentos cardíacos, tudo aquilo parecia acalmar a tempestade que existia dentro de mim. O silêncio entre nós era confortável, um espaço onde não precisávamos de palavras para saber o que o outro sentia.
Foi então que ele se inclinou, sua boca roçando suavemente o meu ouvido, e sua voz baixa e rouca sussurrou aquelas palavras que fizeram meu coração acelerar.
— Eu te amo.
As palavras saíram tão simples, mas carregadas de uma profundidade que fez com que todo o meu corpo reagisse. Era como se o tempo parasse por um momento, e eu senti um calor irradiar de dentro de mim. Fechei os olhos, absorvendo cada sílaba, cada nuance daquele "eu te amo", sabendo que não era algo que Charles dizia levianamente.
Eu me virei ligeiramente em seus braços, nossos rostos a poucos centímetros de distância, e encontrei seus olhos, agora suaves, mas ainda cheios de uma intensidade que me deixou sem fôlego.
— Eu também te amo, Charles — murmurei, a sinceridade vibrando em minha voz.
O sorriso que se formou em seus lábios foi tudo o que eu precisava ver. Ele me puxou ainda mais para perto, suas mãos segurando-me com um cuidado que me fez sentir protegido, amado de uma forma que eu não sabia que era possível. Ele beijou minha testa suavemente, e naquele instante, não havia mais dúvidas ou medos. Apenas nós dois, completamente entregues um ao outro.
O mundo lá fora poderia continuar girando, mas ali, naquele momento, entre suspiros e promessas sussurradas, éramos só nós — e o amor que agora nos envolvia como uma chama calma, mas constante.
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Gostaram?
Até a próxima 😘
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