Capítulo 17
𒁂Pamela Campos
Disposta a esquecer tudo que nos aconteceu durante esses meses longe um do outro, acabei me antecipando pra caralho. Simplesmente coloquei Theo em uma situação que ele não teria escapatória, um relacionamento comigo, claro! Me faltava ele para complementar meu novo recomeço.
A Dr.ᵃ Bruna surpreendeu-me ao abrir uma clínica, fiquei mais animada ainda quando fui contratada para trabalhar ao seu lado. Sabe quando você sente que é o momento certo de dar um passo tão sério? Então, aquele era o momento de arriscar novamente, meu coração já era daquele homem antes mesmo do nosso primeiro beijo.
Nem tudo são flores como diz o velho ditado porque durante algum tempo quis ver Theo Albuquerque no inferno. Por quê? Começou quando ele passou a ignorar minhas mensagens e ligações.
Para esquecê-lo saí com alguns homens aleatórios, no entanto, via seus traços em cada um deles. Foram muitas frustrações até eu conseguir entendê-lo. Anabel foi essencial durante esse período difícil, ela virou minha informante sobre tudo que ocorria com ele. Mesmo de longe, comemorei muito suas pequenas vitórias.
Demorei um pouco até conseguir soltá-lo. Caminhamos de mãos dadas pela praia e a sensação era maravilhosa. Senti que ele queria dizer algo, entretanto, não tocava no assunto. Nos olhávamos com admiração. Quando retornamos para o hotel onde estávamos hospedados, decidi tomar uma iniciativa mais ousada, pois não queria que nossa noite acabasse ali.
Paramos na frente da porta do meu quarto, naquele instante resolvi agir para não dar tempo dele pensar sobre entrar ou não. Puxe-o para dentro do quarto, quase derrubando-o com a força que usei. Mordisquei os lábios esperando qualquer palavra dele, contudo, as palavras eram o de menos naquele momento.
— Amo suas loucuras, sabia?
Assenti, conduzindo-o até a cama de casal. Após fazê-lo sentar na beirada da cama, sentei em seu colo. Ali notei sua excitação cutucar minha intimidade, encharcada de desejo. Nos beijamos com paixão. O calor a cada segundo aumentava mais. Aqueles lábios macios foram para meu pescoço.
— Hum... Quer marcar território, Theozinho? — questionei, passando a mão pela sua coxa direita. — Hein? Perdeu a fala?
Eu queria arrancar toda aquela roupa que me impediam de descobrir o formato do seu pau. Imaginei ele branquinho, cheio de veias saltadas e cabecinha rosadinha, mas, aceitaria de bom grado que fosse ao menos grosso.
— Vou deixar minhas marcas pelo seu corpo inteiro. — sussurrou, mordiscando a pontinha da minha orelha.
Derrubei-o sobre a cama e comecei a beijá-lo ferozmente. Xinguei vários palavrões mentalmente enquanto sentia aquelas mãos grandes apertarem minhas nádegas com vontade. Theo na intenção de dominar a situação, rolou nossos corpos pela cama até estar por cima de mim. Cada beijo gostoso trilhando um caminho invisível do meu pescoço até próximo a um dos meus seios.
— Me ajuda a tirar meu vestido, anda! — pedi apertando seu maxilar.
As cenas seguintes foram de êxtase, após ambos nos livrarmos de nossas roupas continuamos de onde paramos. Com um chupão que lhe dei com vontade no ombro direito, aproveitei para apalpar aquela bundinha redondinha.
— Safada! — afirmou descendo a mão até minha intimidade molhada. — Geme pra mim, Pamela, geme!
Apertei firmemente suas costas no momento em que ele me penetrou com dois dedos. Quem disse que ele deixou ser ouvido qualquer gemido meu enquanto brincava com minha buceta? Nossas bocas estavam conectadas em um beijo quente. Quando escapou um gemido meu, ele parou, isso mesmo parou!
— Por que parou? — perguntei, lhe dando um tapa no braço. Pensei logo que ele poderia ter mudado de ideia, e se fosse o caso, não perdoaria ele por começar algo e não ir até o fim.
— Porque vou te chupar até você se contorcer inteira em cima dessa cama! — disse ele, depositando um beijinho no meu mamilo esquerdo. — Quero sentir seu gosto...
De um jeito muito sensual, Theo foi descendo pelo meu corpo passando sua língua quente até chegar na minha intimidade. Enfiou-se entre minhas pernas, abrindo-as mais. Brincou com meu clitóris um pouco, em seguida passou a língua com gosto.
Ele falou sério quando disse que queria que eu me contorcesse em cima da cama, seu desejo logo foi atendido. Eu queria mais, muito mais!
— Não é que eu seja ingrata ou algo assim, mas, por que não me come logo de uma vez?
Até passou pela minha cabeça chupá-lo, porém, minha excitação era tanta que queria logo sentir aquele pau dentro de mim.
— Tem preservativo? — questionou, esfregando meu clitóris com os dedos. — Hein? Você tem, minha linda?
Mordi o lábio inferior antes de respondê-lo.
— Não vamos precisar, Theozinho, uso Diu! — minha voz saiu falha.
— Uau! Vai ser interessante...
Parei pra mirar seu pauzão, era do jeitinho que imaginei, e o melhor era grosso! Theo virou-me de lado e encaixou-se atrás de mim. Provocativo penetrou-me devagarinho, arrancando-me gemidos. Já dentro de mim aumentou o ritmo das estocadas enquanto uma de suas mãos segurava minha perna.
Trocamos palavras sacanas entre um beijo e outro. Ofegante, Theo também começou a soltar gemidos. E eu amei ouvi-lo gemer para mim. Ele mandou o fumo, ou melhor dizendo, meteu com potência! O clímax não demorou a chegar para nós dois. Nunca antes tinha sido tão lambuzada de porra pelo corpo quase todo. Ele era um cavalo! Que homem! Não deixaria escapar da minha vida nunca mais depois da foda incrível que tivemos.
Nota da autora:
Quando comecei escrever esse livro não sabia ao certo quantos capítulos a história ia render, agora sei, estamos chegando na reta final. Ah, mas por quê? Porque não tenho muito mais acrescentar e também porque quero continuar o trabalho que venho fazendo (reescrevendo a história de um casal de um dos livros que removi do wattpad ) Pretendo separar os personagens de um único livro em três livros ou pelo menos mais um.
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