IX
Jungkook P.O.V
— Bom, vamos para a mesa, eu fiz várias comidas, não sei se acertei, então me desculpem dês de já. — A mãe de Jimin fala.
— Não se preocupe, tenho certeza que está uma delícia. — Seokjin fala, como sempre de modo educado.
Jin era alguém muito educado na frente de pessoas mais velhas, ele odiava desrespeito a quem viveu mais que ele, claro que por nascermos na Coreia isso era algo que aprendemos dês de cedo, porem com Jin diferia, mesmo nos Estados Unidos ele tratava os mais velhos com educação. Eu me orgulhava muito disso.
Todos foram até a sala de jantar e nos sentamos. O pai de Jimin sentou da cadeira da ponta, Tae e Jin se sentaram com Jimin no meio deles dois, eu sentei no outro lado com a mãe de Jimin, bem em frente ao garoto.
Na mesa tinha varias comidas típicas coreanas, eu me sentia na casa da minha mãe de criação, era tudo muito colorido.
— Desculpem minha mãe, ela sempre exagera. — Jimin diz olhando para a mulher.
— Está brincando? Isso é muito maneiro, eu estava morrendo de saudades das comidas da Coreia! — Taehyung diz animado.
— Vamos orar? — Meu pai fala.
O homem estende sua mão para sua mulher e para Jin, Jimin olhou para os dois amigos e foi um pouco para trás como se dissesse para meus irmãos que ele não iria orar. Jin e Tae dão as mãos, Tae se levanta um pouco para alcançar minha mão.
— Oremos. — O pai de Jimin começa fazendo todos fechar os olhos. — Senhor, obrigado por nos dar essa comida, abençoe nosso alimento para que ele somente prospere não somente em minha casa, como também na casa da família de Jungkook, nos abençoe com sua bondade e misericórdia, amém.
— Amém. — Todos falam em uníssono.
Ao abri meus olhos vi Jimin olhando para suas mãos parecendo está com vergonha, com minhas pernas eu lhe chamo por de baixo da mesa, o garoto olha para mim.
— Tudo bem? — Perguntei somente com os lábios sem fazer nenhum som.
Ele confirmou com a cabeça e sorriu fraco.
— Vamos comer. — A mulher fala.
Todos começam a colocar a comida nos pratos, peguei os hashis que estavam ao lado do prato e comecei a comer.
— Senhora Collins, isso está uma delícia. — Jin disse com um sorriso de orelha a orelha.
— Obrigada, querido, e não precisa me chamar de Collins, me chame só de Hellen. — Ela sorri.
— Jungkook, porque sua mãe não veio? — Jake perguntou me fazendo sentir uma leve pontada no coração.
— Minha mãe é doente, ela não sai de sua cama. — Digo tentando cortar o assunto o mais rápido possível.
— Pai, por favor. — Jimin fala como se fosse uma bronca. — Desculpa gente.
— Não tem problema, é somente uma curiosidade. — Digo para o garoto que parecia está desconfortável com a conversa.
— Desculpe Jungkook, porém é curioso você ter um sobrenome diferente do de seus irmãos. — A mãe de Jimin foi quem falou dessa vez.
— Bem, na verdade, fui adotado por outra mulher e morei muito tempo em Busan, só voltei para as mãos de minha mãe de sangue quando eu tinha 15 anos. — Digo colocando um pouco de cenoura em minha boca.
— Jungkook, na verdade, foi alguém muito responsável, ele foi para nossa casa cuidar da gente. — Jin disse com um sorriso. — Ele não pensou duas vezes antes de cuidar de mim e do Tae, ele é o ótimo irmão.
— Isso é tão bonito. — Jimin disse com um sorriso fraco. — Eu nunca tive um irmão, então eu não tive essa sorte.
— Acredite, não é a melhor coisa, as vezes quero matar Seokjin de tão irritante que ele é. — Taehyung fala, olho-lhe e franzo o cenho. — Porém nos resolvemos muito bem.
— Sim, porém eu cresci com meu pai de sangue, ele e minha mãe de criação eram casados. — Alguns flashes de lembranças com meu pai aparece em minha memória me fazendo voltar em menos de segundos a realidade. — Ele era do México, por isso meu nome completo é Jeon Salvatierra Jungkook.
— Jungkook fala espanhol muito bem, sempre falava com o pai dele, eu e Jin amávamos escutar. — O mais novo diz com um sorriso.
— E ele não fala só espanhol, ele fala inglês, japonês, mandarim, e esses dias eu ouvi ele aprendendo francês. — Jin disse parecendo bastante animado.
— Olha que garoto estudioso. — A Hellen fala parecendo estar surpresa. — Nosso Jimin aprendeu coreano dês de pequeno, não queríamos que ele se afastasse de suas origens.
Jimin por alguns segundos virou o olhar para mim envergonhado por dessa vez ser ele o centro da conversa.
— Mas vocês garotos, o que querem fazer quando acabar os estudos? — Jake pergunta para meus irmãos.
— Eu quero fazer uma faculdade de letras na Coreia, eu amo escrever e queria por isso para frente em meu futuro. — O Jin foi o primeiro a responder.
— Eu não sei o que quero fazer, tenho só 14 anos poxa. — Taehyung fala pondo um bico em seus lábios.
— Nos ensinamos a Taehyung que ele não precisa se preocupar com isso agora, ele só deve se preocupar por enquanto em tirar notas boas na escola. — Falei olhando para Tae que sorrio e confirmou com a cabeça.
— Jimin, você devia convidar Taehyung e Seokjin para dormir aqui no seu aniversário. — A mãe do garoto fala animadamente.
— Quando é seu aniversário, Jimin? — Taehyung perguntou animado.
— Dia 20 de setembro. — O garoto diz me fazendo levantar as sobrancelhas.
— Oh! No mesmo dia de Jungkook! — Seokjin fala. — Nos podemos ir festejar todos juntos, nós sempre saiamos para um parque, ou viajava para um local com praia.
— Se vocês quiserem viajar eu dou total apoio. — A mãe de Jimin fala com um grande sorriso.
— Podemos ir de carro para Miami, o verão estará no auge em seus aniversários. — Taehyung diz parecendo animado.
— Eu fui a praia somente uma vez quando era mais novo, adoraria ir agora. — Jimin diz finalmente demonstrando um sorriso animado.
— Então eu poderei levar ele? — Perguntei olhando para os pais do garoto.
— Claro, somente deve tomar cuidado com nosso garoto, certo? — Jake diz sorrindo.
— Mas é claro. — Digo olhando para Jimin.
O garoto tocou levemente em suas bochechas e olhou para o lado.
— Eu irei levar os pratos sujos para lavadeira. — Jimin fala se levantando repentinamente.
— Não precisa querido, deixe aí que eu os levo. — Hellen fala com um pequeno sorriso.
Jimin P.O.V
Eu não poderia mentir para mim mesmo e dizer que Jungkook não era um rapaz atraente, na verdade, ele tinha uma beleza estonteante, porém eu naquele momento estava tão triste por tudo que aconteceu com Nico, e na minha cabeça não passava outro sorriso.
Jungkook nunca sorrio para mim, deveria ser por isso que eu não pensava em outro sorriso, eu não conseguia ao menos imaginar como seria um sorriso nos lábios alheios.
Porém, minha cabeça quando eu estava com Jungkook pensava muito nele, eu tinha medo de me comportar de um jeito ruim, um jeito que o deixasse com raiva de mim, ou menos interessado em manter conversas comigo.
Talvez as pequenas coisas que ele fazia deixava meu coração bambeando, claro que poderia ser por conta da minha adolescência a flor da pele que me fazia amar ainda mais os traços de homens bonitos.
— Jimin, querido, seus amigos estão falando com você. — Minha mãe me alerta me fazendo piscar rapidamente e olhar para os três rapazes a minha frente.
— Foi ótimo passar esse tempo com você Jiminie. — Tae fala com um sorriso em seus lábios.
— Jiminie? — Falei apertando as sobrancelhas.
— Nós fazemos muito isso na Coreia, esse tipo de apelido é normal, não gostou? — Jin continuou falando.
— Eu amei. — Falei com um sorriso fraco. — Eu nunca recebi um apelido.
— Nós nos veremos amanhã na escola? — Tae perguntou.
— Claro, até amanhã. — Digo abraçando os dois.
Solto eles devagar escutando os passos do coturno de Jungkook batendo no piso de madeira da minha casa, ele chega perto de mim e segura minha mão.
— Obrigado por nos receber junto da sua família, até. — Ele encosta seus lábios em minha mão.
— Até Jungkook.
O homem soltou minha mão levemente saindo pela porta de minha casa, observei todos entrando no carro e em seguida saindo.
Minha mãe fechou a porta e olhou-me com um grande sorriso.
— Eu adorei eles, você tem ótimos amigos Jimin. — Minha mãe diz animada.
— Obrigado mamãe, eu vou para meu quarto, tenho que acordar cedo amanhã. — Beijei a testa de mais velha e fiquei na ponta dos pés para beijar a bochecha de meu pai.
— Boa noite querido. — O mais velho diz tirando três pílulas do bolso e dando em minha mão. — Tome antes de dormir.
Confirmei devagar com a cabeça e sorrio fraco, ando em passos leves até meu quarto o destrancando, quando vou para dentro volto a fechar a porta.
— Estou tão cansado. — Falei comigo mesmo dando leves socos na parte de trás de meu pescoço.
Sento-me na cama e olho para minha mão observando às três pílulas ali, coloquei em minha boca e fui para o banheiro ligando a torneira da pia e bebendo a água do local. Desligo a torneira e volto para minha cama vendo algumas roupas ali em cima.
Peguei as roupas procurando algum sinal de droga que poderia ter ali, não havia nenhuma bala, eu havia perdido elas na correria de ir ao trabalho, a úncia coisa que tinha era cigarro, mas isso não me seguraria de um colapso nervoso.
Passei a mão por sima de meus bolsos procurando o celular, quando o achei no bolso de trás o tirei dali e desbloqueio o mesmo. Procurei o nome de Jungkook em meus contatos achando rapidamente.
"Eu: Jungkook? A drogaria está aberta?"
"Jungkook-ssi: Está até 5 da manhã."
"Eu: Estou indo aí."
"Jungkook-ssi: Você vai comprar drogas uma hora dessas? Está louco de sair sozinho daí até aqui?"
"Eu: Tchau Jungkookieeee."
"Jungkook-ssi: Jimin?
"Jungkook-ssi: Jimin me responde."
Travei o celular ainda escutando as notificações de mensagens chegando, me levantei e troquei minhas calças de couro por uma calça moletom, peguei meu dinheiro e meu celular.
Andei até a porta vendo se a mesma estava bem trancada, quando vi estar fui até minha janela e a abri, uma brisa gelada bateu em meu rosto e eu apenas sorri.
Eu sei, é idiota você ficar animado por fugir de casa para comprar drogas, mas era por conta dessas coisas pequenas que eu continuava com uma mínima vontade de viver, não devido às drogas, mas sim por oque que de bom às vezes ela podia me fazer passar. Se eu não me drogasse talvez nesse momento estaria em uma igreja, mentindo sobre mim e sobre toda minha vida.
Quando eu estava drogado ficava sem escrúpulos o suficiente para não me preocupar com o que os outros falariam de mim.
Aprendi da pior forma a deixa minha boquinha o máximo fechada enquanto eu estava chapado. Em uma das minhas brisas acabei indo na casa de Riley xingar ela por fazer eu me afastar de Nico, isso fez ela ficar extremamente magoada e ficamos sem nos falarmos por 1 mês, até eu pedir desculpas.
Mas voltando a merda que eu estou prestes a fazer nesse momento. Olhei para minha rua que estava totalmente deserta, e então como um sinal eu me animei pondo uma de minhas pernas para fora da janela fazendo impulso até finalmente sair do meu quarto.
— Puta que pariu! — Esbravejei baixo quando sem querer fiz um barulho não muito alto ao sair.
Desci as escadas que tinha na parede ao lado da minha janela, quando finalmente consegui chegar em segurança ao chão olhei para a minha linda bicicleta preta jogada no chão.
Eu e aquela bicicleta temos tanta história, e eu amava as histórias em que ela me salvava de chegar momentos antes de meus pais percebessem que eu tinha em algum momento saído.
Logo sentei na bicicleta e comecei a pedalar preguiçosamente até a casa de Jungkook.
Por hoje ser uma quarta, ninguém estava bem-arrumado nas ruas ou indo para festas, não era igual domingo que as pessoas às vezes ainda estavam na rua chegando de algum culto, indo para alguma festa ou no rolê habitual de se drogar.
Eu não era o melhor ser humano para falar sobre drogas, ou dizer "crianças, não usem, isso é muito ruim", pois eu literalmente comecei a me drogar quando era uma criança, e acreditem ou não mais isso é a coisa mais normal de se acontecer. Segundo algumas pesquisas os adolescentes com 13 anos a 17 são uns dos que mais consomem metanfetamina.
Então antes de apontarem o dedo na minha cara e dizer que estou errado, deveriam primeiro se preocupar com todo um grupo de pessoas que precisam de mais ajuda do que eu, não estou viciado ao ponto de vender minhas coisas, ou de ter que ir para alguma reabilitação.
Sempre tive cuidado para não meter nenhuma hospitalização no meio, eu uso drogas ao ponto de esquecer de mim por ao menos 13 horas, mas depois disso eu tenho que está bom o suficiente para chegar em casa e por um belo sorriso no rosto.
Olhei para a frente da lojinha de Jungkook e joguei minha bicicleta na calçada do local. Entrei no estabelecimento vendo Sid lendo uma revista 'playboy' enquanto continha um pirulito na boca.
— Iaê Jimin, os meninos estão lá dentro. — Ele fala ao perceber minha entrada.
— Eu não vim falar com eles, vim comprar drogas. — Digo andando pela loja indo até à geladeira que se guardava frios, abri a mesma e procurei. — Aqui tem lean?
— Você pensa que teria lean na geladeira da loja garoto? — Escutei a voz de Jungkook atrás de mim me fazendo virar para ver seu rosto. — Eu disse ser perigoso você vir uma hora dessas.
— Corta essa, eu não sou teus irmãos. — Digo com toda a coragem que eu tinha.
Talvez não tenham percebido, mas às vezes eu tenho medo de Jungkook, bem pode não ser totalmente medo, mas uma parte minha é com certeza PAVOR. A outra parte é respeito por ele ser irmão de Jin e Tae, além de ter me ajudado sem ao menos me conhecer.
— Para alguém que me conhece a dois dias você tá bem solto. — O homem cruzou os braços me olhando.
Vir-me-ei rapidamente para ele não me ver envergonhado, observei a geladeira pegando uma vodka de morango.
— Você não pode pegar isso, tem menos de 21 anos. — O homem falou esticando a mão para mim como se tivesse pedindo a garrafa de volta.
— Falou o cara que vende drogas para adolescentes. — Ri sarcástico e neguei devagar com a cabeça.
— Olha, vender drogas escondido é uma coisa, mas todo mundo te ver saindo da loja com uma garrafa de vodka é outra totalmente diferente. — Sid tentou explicar.
— Eu resolvo esse problema rapidinho. — Peguei uma refrigerante e fui até o caixa sendo seguido pelos dois homens.
— Jungkook. — Sid olhou para o homem como se tivesse pedindo socorro.
— Deixe, pode passar. Nos vemos lá atrás, Jimin — Jungkook fala pondo as mãos em seus bolsos entrando em uma porta meio camuflada, onde dava para o local que ele vendia suas drogas.
Sid foi para trás do balcão e logo passou as coisas no caixa, ele colocou na sacola e me deu.
— Quatorze dólares. — O homem escorou no balcão me olhando.
— Eu sei que sou lindo cara, pode olhar que é de graça. — Digo com um sorriso, logo pego minha carteira e pego o dinheiro dando na mão do homem.
— Você é muito engraçadinho. — Ele fala com um sorriso sarcástico.
— Beijinhos querido. — Falei saindo para dentro da loja entrando onde Jungkook havia ido.
Ao entrar o local me impressionou, não era nada como eu achei, tudo era limpo e parecia um escritório, era cheio de caixas com coisas para repor na loja.
— Voltei, ficou com saudades? — Disse ao ver Jungkook sentado em uma cadeira de trás duma mesa de madeira.
— Senta logo, diz o que você quer. — Ele diz tirando seu olhar de alguns papéis distribuindo sua total atenção a mim.
— Não se preocupe, irei repor droga o suficiente para eu não vir por ao menos duas semanas. — Digo com um pequeno sorriso logo me sentando na cadeira de frente e ele.
— Você não é uma das melhores influências para meus irmãos. — Ele me olha como se estivesse me analisando.
— Se eu te contar que você também não é será que vais acreditar? — Escorei meu cotovelo na mesa. — Diz aí, quais que você tem boas?
— Bom, eu tenho a famosa. — Ele coloca um pequeno saco de maconha na mesa. — A mais conhecida, nem o nome preciso dizer.
— Essa e o lsd eu já sei que irei comprar, põe dois pacotes desse de cada. — Peguei o pacote com algumas maconhas que ele colocara na mesa, analisei os dois.
— Você por acaso estudou para saber quando estão boas o suficiente? — O homem perguntou sério.
— Não, mas usei tanto que sei só no olhar quando não vão me mandar pro necrotério. — Digo com um sorriso quase que forçado.
— Bom, tenho umas que chegaram novas. — Ele coloca dois saquinhos na mesa, um com 5 pílulas e outro com um tanto de pó. — Esse é o special-k.
— Essa merda não é usada em cavalos? — Digo pegando um dos saquinhos.
— Não só em cavalos, em humanos também, o barato dela é que o consumo produz sedação, você pensa que está em um sonho. — Ele me olhou nos olhos. — Que tal?
— Não sei, mostra mais aí. — Cruzei os braços observando o homem revirar os olhos.
— Esse é o DOB. — O homem põe dessa vez um saquinho com 5 cápsulas e outro saquinho com alguns papéis dentro, com certeza para por na língua.
— Qual a brisa dela? — Peguei um dos saquinhos analisando o que tinha dentro.
— Ela da alucinação auditiva e visual, as cores vão ter som, e os sons vão ter cores, porém pode causar violência irracional. — Ele colocou os dois saquinhos de lado e colocou um com um pó que pareciam pequenos cristais.
— Esse parece divertido. — Digo com um sorriso aberto enquanto pegava rapidamente o saquinho.
— Flakka, ele libera dopamina e serotonina. — Jungkook dar de ombros. — Não é grande coisa, só não pode usar muitas de uma vez só.
— Parece legal. — Dei o saquinho nas mãos de Jungkook.
— Bom, acabaram as que eu posso te vender. — Ele diz escorando suas costas na cadeira.
— As que pode me vender? Por que não me mostra as outras? — Digo apertando minhas sobrancelhas.
— Você tem problemas psicológicos, as outras são fortes de mais e podem causar esquizofrenia, retardo, paralisia entre outras coisas, tudo por conta de problemas psicológicos. — Ele colocou os saquinhos que tinha me mostrado antes com as drogas em minha frente.
— Se você diz. — Olho alguns. — Você tem a MIAU MIAU?
— Eu não vou te vender essa droga, já estou oferecendo o flakka que é primo dela. — Ele me olhou mais sério com o cenho franzido.
— Eu já usei ela uma vez, não vai me fazer mal. — Digo o olhando quase que em súplica.
— Jimin, as que vou te vender é essa, vai querer ou não? —
— Tá! — Bufei baixo. — Me dar aí um saquinho do special-k em pílulas. Você tem metanfetamina? — Perguntei recebendo o olhar de Jungkook novamente para mim.
— Tenho, mas somente em pó. — Ele mexeu na gaveta e logo tirou um saquinho com um pouco de pó.
— Legal, me dar uma dessas. Ecstasy tem? —
— Não só vai chegar sexta. Vem cá, com essas drogas todas você acredita que elas só duram duas semanas? — Ele pergunta separando as drogas.
— Vai ter uma festa sexta para sábado, eu preciso não dormir para chegar na hora certa dos meus pais acordarem e não me engolirem. — Olhei bem para as drogas que eu havia escolhido.
— A da Jade? — Ele perguntou e eu somente confirmei com a cabeça. — Eu vou está lá, Jin também vai comigo, se quiser pode dormir lá em casa para não precisar voltar sozinho de bicicleta altas horas da noite.
— Caralho, isso sim, é uma boa ideia, minha mãe já gosta de vocês mesmo, ela vai deixar na hora. — Digo animado. — Bem, quanto deu tudo?
— noventa e sete dólares. — Ele guardou as drogas em um pequeno saquinho.
Peguei minha carteira e tirei o dinheiro de lá dando para ele.
— Pode ficar com o troco gatinho. — Digo pegando as drogas e me levantando.
— Você não deu troco. — Ele disse revirando os olhos e negando devagar com a cabeça. — Anda com cuidado naquela bicicleta.
— Tchau! Jungkook. — Saio do local escutando sua voz de longe quando eu estava prestes a fechar o portão indo para a loja de conveniência. — Tchau! Sid. — Mando um beijo no ar para o homem que apenas nega devagar com a cabeça rindo.
[Meu aniversário foi domingo, beijos.]
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