2. DAYDREAMS!
MATIP - Matthew x Pip; MaxSquad.
[tw: nudez, romance açucarado, diferença de idade (+5).]
2. DAYDREAMS!
MATTHEW VITURINO ESTAVA se preparando para tomar um banho com sua paixão de existência.
Desde que ele era um átomo, um script nos rascunhos de Deus, ele foi desenhado e descrito para ter o coração de objeto-pertence do Pip Reid, mesmo se ele não o quisesse no futuro ou o colocasse na categoria de amigo algo que não envolvesse nada sintomas relativamente românticos e beijos na boca e todas as patifarias de um namoro receptivo pelos dois lados; o faria acreditar que era real. Ele não sabe onde em sua vida que fora de códigos e mais códigos no PC para prestes a tirar sua roupa e ver seu menino pelado. Toda essa sequência de fatores estava severamente interligada a um sorte na loteria ou um coma induzido pela explosão. (Sua mãe bem dizia para parar de mexer no computador no carregador ainda mais com fones de ouvidos aquilo daria em uma tragédia fatal...). Todavia, ele tinha certeza que se fosse uma explosão em seus tímpanos ele não conseguiria ouvir o farfalhar de roupas caindo no vácuo do seu piso, sumindo para o espaço, num local que ele desejaria ver nunca mais.
Toalhas. Sabonetes. Shampoos novos. Ele pegava as coisas com os ouvidos abafados pela tensão de zíper abaixando e suspiros característicos do Reid. As mãos no modo automático enquanto esperava o silêncio ser substituído por qualquer piadinha ou baboseira sobre sua decoração minimalista e sua falta de senso com quadros e poster de bandas tomando toda sua parede. Mas é óbvio que ele não repararia nessas idiotices, Pip não era sua mãe. E aquele fator escalonava em medidas estratosféricas, pois um simples cantarolar e sons de sapatos sumindo o fazia voltar a: Produtos de higiene. Cuecas limpas. Pentes para pentear cabelos...
─ Pra quê tudo isso? ─ A voz melodiosa surge por cima dos seus ombros, seus calcanhares fazendo um barulho quando retorna para o chão. Tendo que ficar nas pontinhas do pé para ser sorrateiro.
Seu corpo reseta e destrava com piscadelas rápidas, sua cabeça vai se mover para vê-lo mas ele lembra da possível nudez então seus olhos ficam fixos em um só lugar, um ponto do seu chão aleatório, a língua pesada e os fios cerebrais embolando como linhas de lã.
─ É para não precisarmos sair. É melhor prevenir, não? ─ Tenta agir indiferente mas seus dedos dos pés estão recuando com a excitação esporádica.
─ Tão inteligente, Matt... ─ Ele ronrona o nome do parceiro e conjura uma bitoca agridoce na bochecha esquerda do Viturino. Matthew sente seus membros derreterem. ─ Vou indo na frente, tá?
Matt não consegue desviar o olhar dessa vez e inspira toda a glória do seu garotinho de ouro de costas. Os cabelos espessos em tiros para todos os lados, a pele pálida com rosados nas dobras como um bebê roliço extremamente magrelo. A única peça de roupa sendo essa cueca apertadinha da cor laranja. Vibrante até as partes internas. Suas entranhas comemorando como fogos de artifício. Ele tenta ser racional mas seus divertidamente estão pulando e apertando todos os botões da mesa de controle enquanto sua expressão continua limpa e apática.
Matt segura o shampoos e respira três vezes como um homem que enfrentará a morte de frente.
Ele entra no banheiro com os braços cheios, vai espalhando os pertences por toda a pia e vaso sanitário. Nem chegou a tirar os sapatos de tão assustado que estava. Quando acabou de arrumar toalhas, caixas de espuma, roupas novas e virou-se... Pip estava tirando sua última peça depois de ter enchido a banheira com uma água fervente.
O gemido de satisfação quando ele afundou nas águas ficaria repercutindo como trilha sonora dos seus pensamentos mais errados.
Se sentia imundo por desejar alguém tão novo.
─ Matt! Vamos! Pare de enrolar, a água está muito boa. ─ Ele chama com um movimento adorável de dedos um sinal claro de "venha aqui".
─ Okay. Só um segundo. ─ Ele começa a tirar os sapatos numa rapidez estúpida e as calças numa empolgação que não devia ser tão explícita.
Philips gargalha com uma risada sapeca olhando os bons contornos dos cachos caindo sobre o rosto cansado do Viturino e os músculos indefinidos.
─ Dia ruim?
─ Sim... ─ Matt ofega com o corpo cobrindo o garotinho dourado sentado na banheira, curvado sobre sua imagem fazendo uma sombra de apreciamento, os olhinhos vesgos tentando se juntar para o olhar. Seu olhar vem de baixo parecendo extremamente feliz com aquela expressão boba.
─ Entra logo aqui então! Tenho uma idéia. ─ Ele se equilibra nos joelhos naquela porcelana dolorida, jovens e suas ações impulsivas... Os braços passando pelos ombros de Matt, chocando seus troncos, um seco no molhado. Causando arrepios na pele do mais velho e um sentimento de desespero.
─ O que você...?
─ Uma massagem, Matt! Para relaxar você...! ─ Ele diz com aquele sorriso lindo e os olhinhos vesgos tentando encontrar o eixo do rosto de Viturino.
─ Tá, tá bom... Olha pra lá que eu vou entrar. ─ Matt tira os braços molengas do seu pescoço e os abaixa com cuidado.
Pip tomba a cabeça para o lado, numa careta confusa.
─ Matt! A gente já se viu pelado um monte de vez!
Eu sei! Cada ano parecia piorar!
─ É, eu sei. Mas tô com vergonha agora, pode ser? Vai fecha os olhos.
Pip revira os olhos e coloca as mãos sobre os olhos enquanto bufa.
─ Quanta besteira.
─ Fique quietinho como um bom menino, pode ser? ─ Diz rouco. Os dedos enganchando nas esquinas da cueca e as levando para baixo num movimento só, entrando rápido para nem dá tempo dele tentar espiar.
Pip sente uma dorzinha no pé da barriga como fantasmas brincando de atravessar seu baixo ventre. A vontade de falar pode ser cruza diretamente com a regra de ficar quieto. A um rodopio nas suas entranhas que ele irá descobrir mais tarde, pedindo que ele o chame de um bom menino até entender onde isso os levará.
─ Pff, pode falar, Pip. Não precisa levar tão a sério. ─ Matt fala porque Pip tirou as mãos dos olhos mas continuo em silêncio piscando seus olhinhos tortos e castanhos mel esperando um sinal, uma nova ordem.
─ A-Ah, okay. ─ Seu rosto enrubesce.
Matt estranha o comportamento mas bem no momento o mais novo estende suas mãos ardilosas para seus ombros ele não tem mais o que falar.
─ Vamos! Vire-se. A tia Sabrina me ensinou um pouco, mas ela disse que eu tenho mãos muito levinhas para fazer isso. Ela diz que mãos fortes são melhores para atingir os pontos certos e fazer os músculos relaxarem. ─ Tagarela enquanto Matt vira-se com dificuldade naquela banheira apertado do hotel. ─ Você acha também?
─ Sei lá.
─ Matt! ─ Esganiça dando um peteleco em sua orelha direita pela resposta rude.
─ Tanto faz, Pip. Contanto que você se divirta fazendo...
─ Nãooo! Tem que ser bom. Você me avisa se tiver muito fraco, viu?!
─ Tá.
Não era ruim. Isso é fato. Não tem como errar muito numa massagem, principalmente quando você está recebendo de sua paixonite. As palmas faziam uma pressão nos ombros, às vezes, os dedos escapuliam para a clavícula do Viturino e Pip se divertia passando os dedos nos ossos; era agradável. Ele fazia com muita dedicação mesmo que se perdesse nos pinga-pinga dos cabelos de Matthew.
─ Ei, Matt! ─ Ele chama seu nome nesse tom estridente de sempre, triângulos em formas de vogais.
─ O que é?
─ Você tem ombros engraçados! - Ele ri e oferece um beijinho pequeno para cada deles. Satisfeito com seu trabalho. ─ E aí, de zero á dez?
Matt rodou um dos ombros enquanto pensava o rosto vermelho pelos beijinhos.
─ Seis.
─ Matt!
Matthew gargalhou levando socos nas costas.
─ Certo, certo! ─ Se vira para frente do garoto segurando seus pulsos enquanto dá um daqueles sorrisos leves e bonitos. Muito contrário do ranger de dentes de sempre, aquela característica roubada do pai de Pip. A convivência tão próxima o fez tornar uma mania para si. ─ Oito que tal?
─ Dez. Eu quero um dez.
─ Sempre exigente, não é? Você não está muito grandinho para esse tom mimado, hein? ─ Acaricia o queixo rosado com o dedão.
─ Você que vive me mimando. ─ A respiração descompassada, os olhos querendo fechar com a pegada firme e carinhosa de Matt.
─ Isso é uma reclamação?
─ Não! ─ Sai como um gemido.
─ Ótimo. ─ Solta o queixo do garoto numa risadinha pela reação afetada dele.
A sequência dos fatores após Matt ficar mais solto, e consequentemente atrevido, seguiu numa conversa leve, perguntando sobre o último ano do médio e se já tinha ideias do que faria no futuro, as respostas sendo "horrível!" e "nadinha". As costas se apoiando nos lados opostos da banheira e as pernas constantemente se relando, obrigando a Matt pegar uma caixa de bolhas para sumir com as vistas das pernas delgadas do Reid entrelaçadas com a sua. O celular perto foi perfeito para colocar uma música da playlist duo deles. Eles fecharam um pacote de namorados no Spotify, o que na época causará muitos surtos em Matthew.
Clicou na nomeada "Machu Picchu" que era a mistura dos gostos dos dois. Matt adorava a melodia açúcar que Pip gostava de ouvir, k-pops e pops alternativos. Ele é um pouco mais nerd, a playlist sendo metade trilha sonora de jogos que gostava. O silêncio recheado de músicas o fez viajar nas memórias envolvendo um passado mais fácil que todo dia era brincadeira na rua, passeios em zoológicos e mergulhos no Lago do sítio dos tios Louis e Sabrina.
─ Ei, Matt... ─ Ele falou baixinho contra as mãos cheia de espuma, fazendo um batom de bolhas de sabão.
─ Sim? ─ A voz mais amável que normalmente.
─ Lava meu cabelo?
Matt suspira derrotado.
─ Claro. Vêm.
O mais novo veio para cima como um gatinho ansioso para sentar no colo do dono, se esgueirou nos braços dele e esfregou sua cabeça no queixo liso do Viturino enquanto apertava seus joelhos recolhidos deixando sua cabeça livre para Matt fazer o que bem entendesse. Este que agarrou o tubo de shampoo que deixou estrategicamente no chão perto da banheira, enchendo a mão e esfregando a cabeleira rebelde. O cuidado não deixar cair nos olhos do garoto confirma sua clara conduta de mimos; ele não consegue deixar de torná-lo seu favorito.
E Pip também não disfarça a preferência clara em tudo que Matt esteja disposto a fazer. Seu pai que o diga, morria de ciúmes quando o garoto estava perto e ele só tinha olhos para o garoto gótico de meia tigela. Josh nunca deixaria de zoa-ló pelos longos dois anos carregando uma franja horrorosa para lá e para cá.
─ Bom? ─ Pergunta baixinho enquanto esfregava os dedos no couro cabeludo num cafuné funcional.
─ Aham. ─ Sussurra com os olhos fechados, os dedos apertando os joelhos abertos em posição de lótus tomando o espaço inteiro para si.
Matthew sorri silencioso com a declaração passando a massagear não só os cabelos de Pip mas também sua nuca e ombros ossudos, numa troca de favores.
Quando achou que esfregara o suficiente, foi jogando água na cabeça de Pip. Tirando toda a espuma e poluindo a banheira com mais branquidão, não deixando brechinhas para a imaginação. Ele segue as regras da lavagem, depois do shampoo, ele pega o condicionador e vai tirando os nós com os dedos, a parte de ensaboar fica implícita porém Matt nem ousa se aventurar, praticamente só lavando os ombros, o pescoço e atrás das orelhas que tirou a lá risadas do Reid.
─ Para! Você está me lavando como se fosse uma mãe! ─ Ele ri fugindo dos dedos de Matthew.
─ Se lavasse bem essas orelhas não estaríamos aqui! Seu pai nunca te ensinou a se lavar direito é? ─ Matt diz num tom de humor, fazendo uma bagunça no banheiro por está indo atrás de Pip e jogando água para tudo que é lado.
─ Tá tá! Sai, Matt! ─ Ele gargalha com os dedos fazendo cócegas em sua barriga.
─ Deixe eu tirar o condicionador, bora. ─ Ele diz trazendo o garoto de volta para seu colo, o corpo molengo da falta de fôlego e sorriso fácil.
As risadas foram diminuindo e tudo que sobrou foram as músicas novamente. Os cabelos de Pip recebeu a última parcela de água e ficaram limpos e cheirosos. O nariz de Matt não conseguia ficar longe e os braços sendo puxados por Pip para enrolar sua cintura e o deixar o mais confortável possível no corpo do outro rapaz. Os dedos de Matthew faziam círculos na pele de Pip. A calmaria alojada em seus membros.
─ Sua mãe está com saudades, Matt.... Todos estão. As vezes eu vejo tia te procurando quando estamos reunidos, dói ver ela nunca acha... ─ Ele arranha de fraquinho as palmas de Matt, enquanto vai falando naquele tom baixinho e dolorido. Agradecendo por está de costas e ele não poder ver a tristeza estampada nela. ─ Eu estou com saudades...
Matthew trabalhava longe e só conseguia vê-los em feriados ou fins de semanas (esses que ele normalmente reserva para trabalhar mais ainda, um lunático completo). As vezes, Matt vêm para esse lado com uma desculpa de documentos, certidões mas normalmente é sempre para ver Pip. Já faz dois anos que ele não se posiciona em relação da sua mãe, com mais desculpas e um arrependimento descarado de nunca a visitá-la.
─ Eu sei. Desculpa... ─ Murmurou afundando seu rosto nos ombros pequenos do jovemzinho; sua mão direita fazendo um carinho na cabeleireira cacheada em consolação. Mesmo que não estivesse satisfeito com a resposta.
─ Sinto muito a falta dela... ─ É como um peso sendo tirado dos seus ombros em poucas palavras.
O Reid sorri alegre.
─ Nós bem podíamos ver ela depois que tal? Ela vai adorar ver você. ─ Ele vira de frente sentando sobre as coxas de um Matthew despreparado.
─ Sim sim! Vamos. ─ As mãos dele segurando-o com força para manter certas partes erguidas e afastadas.
─ Há! Os meninos vão amar te ver também! ─ Ele bateu palmas deixando ser peso morto para Matt lidar.
─ Aham, eu tenho certeza que sim... ─ O arrependimento batendo na sua porta porém esse Pip muito agitado na suas pernas era um dilema complicado.
─ Aliás... ─ Pip tira as mãos dele de sua cintura se deixando despencar sobre o colo dele. Pele com pele, um movimento perigoso de aproximação.
O sistema de Viturino entrando em curto circuito.
─ Quem é Alexa?
─ O que? ─ Engasga segurando as bordas da banheira.
─ Mei Mei me disse que vocês estavam juntos!
─ E você ainda acredita no que ela diz ─ A fala cortada por um grito que ele engoliu quando as partes fizeram o que não deviam e o universo poderia explodir sem pensar duas vezes.
─ Claro. ─ Cruza os braços pensando que o escândalo de Matt era porque ele havia sido pego em fragrante.
─ Olha olha..! ─ Fala alto levantando o guri pelas coxas o deixando mais alto pela posição. ─ Eu nunca fiquei com ela, tá legal? Tipo, eu nem gosto de garotas, Pip.
Ele esclarece pensando que isso seria de grande ajuda e o que faria parar de pirar e se mexer. Mas fez uma careta ainda pior no rostinho liso do Reid.
─ Não gosta?
─ Não!
─ Você gosta de algum garoto, Matthew?!
─ Por que você está tão bravo?!
─ Porque você nunca me contou?!
─ Bem! Eu pensei que Meiko te contasse tudo sobre mim; ela parece saber bastante!
─ Pare de falar dela! Quem é?
Matthew gargalha alto.
─ Não tem ninguém, seu doido do caralho.
Pip finalmente murcha e se deixa cair na banheira novamente.
─ É?
─ É! ─ O contorno da alegria ainda em seus lábios vendo essa carinha abatida dele.
─ Que bom.
─ Que bom? ─ Matt ri pensando que está no céu. ─ Você está com ciúmes, bebê?
Pip sente todo o seu sangue indo em direção da sua cabeça, deixando suas bochechas, sua testa e seus tímpanos zunidos.
─ Não!
─ Pra mim você está.
─ Você não tem provas! ─ Aponta o indicador de maneira patética, os lábios tremendo.
Matthew ri ainda mais indo atrás do menino que começou a tentar fugir dos seus braços.
─ Me larga me larga!
─ Nope.
─ Maaaattt! ─ Ele alonga e logo desisti do seu surto para deixar sua cabeça cair no vão do pescoço de Matt. Seus braços o agarrando com força, uns beijos sendo salpicados em sua pele com devoção o deixando arrepiados e com arfares leves.
─ Quer eu te largue agora? ─ Diz rouco, cada palavra sendo interrompida por um beijo.
Pip balança a cabeça em negação, sentindo os dentes de Matt saírem para fazer um estrago e a língua amaciando sua pele para uma boa refeição. Ele prepara prepara e quando os dentes afundam, Pip só pode soltar um gritinho com o nome do garoto em desespero.
─ Quietinho....
O garoto sente tudo criando vida, o sangue circulando para lugares indesejáveis.
Matt faz um estrago. Segura o pescoço do menino como se não fosse nada, chupando para dentro da boca e arranhando para o deixá-lo tremendo em seu colo. A verdade o deixando num ápice de excitação alucinante.
─ Matt... ─ O gemido relaxado foi a deixa para o fazê-lo parar e acariciar seus machucados bonitos na pele do garoto, até agora uma bagunça de saliva e tons rosados.
─ Você gosta de mim, Pip?
─ Gosto...
─ Romanticamente... ─ Ele esclarece com jeitinho para o menino que está o olhando com corações nos olhos.
─ Hurum...
A ficha ainda emperrada, demorando para cair.
─ Sério?
Agora é a vez de Pip ri, segurando o rosto desacreditado do Viturino.
─ Sério... ─ Sussurra e sapeca uma bitoca na boca aberta de Matthew.
─ Verdade verdadeira?
─ Verdade verdadeira!
─ Okay okay! Me dá... Me dá um segundo. ─ Ele afunda o rosto nas mãos para poder fungar as lágrimas para dentro. A ficha quase o atingindo em cheio.
─ Maaatt! Não chore! ─ Ele ri, tirando as mãos do rosto dele, o enchendo de mais beijos, todos selinhos e rápidos para retirar qualquer dúvida dele.
─ P-Pip...Pip, Pi- ─ A voz morreu e aproveitou a sequência de beijos fervorosos.
─ Acabou? ─ O mais novo se afasta para olhar a expressão agora calma.
─ Não. ─ E finalmente Matt o beija.
A falta de experiência de Pip faz que saia mais sons do que o necessário, a língua aventureira abusa e mete na boca do garoto; as cabeças virando em direções opostas e Matt o segurando firme pela nuca o forçando a se submeter a um beijo longo e quente.
O beijo se rompe com lentidão, o fôlego de um batendo no outro e o gemido esganiçado de Pip de quem diz querer parar e querer mais numa medida nada saudável.
─ A gente já tá namorando agora?
─ O que?!
─ Bom, você gosta de mim e eu de você, a gente se beijou e-
─ Eu vou te pedir em namoro ainda, tá bom?
─ Tá bom... ─ Os olhinhos olhando diretamente para a boca do outro. Ansioso para repetir a dose.
─ O que foi? ─ As sobrancelhas grossas se franzem.
─ A gente pode continuar se beijando né?
Matt revira os olhos divertido.
─ Óbvio. Vêm.
Pip vai com a mesma animação de minutos atrás. Deixando ser uma boneca nas mãos de Matthew, permitindo que elas o agarre, belisque ou arranhe; tudo isso para poder sentir seu coração sacolejar e tirar mais desses sons felizes do seu garoto cacheado.
Se Matt soubesse que tudo isso aconteceria só por causa de uma banheira, ele teria comprado uma muito antes.
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