Capítulo 91
Hi guys! É o seguinte, eu não irei fazer segunda temp, but, eu vou continuar aqui, como se fosse uma segunda fase, ocês tão entendendo? Porque eu tenho outros planos para uma nova fic do Shawn.
Maddy P.O.V
Mesmo sem falar nem muito menos conseguir respirar direito, sentia que o ar que continha em meus pulmões se esvair rapidamente. Enquanto o Shawn tentava me levantar o Henry havia ido para cima dele, mesmo caído no chão, o Shawn não perdeu tempo de bater nele da mesma forma. Ele agora parecia mais bravo.
Rastejei até a porta, mas meu pé foi puxado para o meio do quarto novamente. O Shawn estava indefeso enquanto o Henry estivesse com uma arma na mão.
— Agora assista, mais uma de suas amadas morrer diante de seus olhos. — disse destravando a arma.
Conseguia ouvir a pulsação do meu coração, tudo parecia estar em câmera lenta, exatamente tudo. Olhei para o Shawn, se fosse para que eu morresse agora e aqui, pelo menos o rosto dele seria a última coisa que eu viria ao contrário do meu assassino. Eu podia ver desespero e fúria misturados nos seus olhos agora escuros.
O quarto agora tinha duas cores: vermelha e azul, juntamente com barulhos de sirenes.
— Droga! — escutei o Henry resmungar.
O Shawn correu até o mesmo o colocando no chão.
— Agora você não é mais um problema meu. — disse o Shawn pegando um dos braços do Henry e colocando para trás.
Logo ouvi barulhos de passos pesados subindo as escadas e policiais entrando no quarto. Eles levaram o Henry enquanto o mesmo gritava dizendo que voltaria para nos matar. O Shawn limpou as mãos como se tivesse se livrado de todo mal, mas logo as mesmas estavam manchadas do meu sangue.
— Hoje não é seu dia, Maddy. — falou, eu ri daquilo.
— Não é o que parece. — disse sentindo minhas pálpebras pesarem.
— Olha para mim. — disse colocando uma de suas mãos espalmadas atrás da minha cabeça enquanto a outra pressionava uma toalha na minha barriga. — Não dorme. — falou. — A ambulância já está chegando. — disse e sorriu de canto de boca.
[...]
A comida do hospital era terrível.
— Eu não aguento mais comer mingau. — disse brincando com a colher de plástico.
— Aqueles donets estavam uma delícia. — o Shawn se gabou.
— Idiota. — ri e senti uma pontada na minha barriga. — Eu quero sair daqui, não aguento mais ficar deitada nessa cama, não aguento comer mais essa comida para idosos, a minha bunda está ficando quadrada e minhas costas agora tem setenta anos a mais que eu. — disse enquanto via o Shawn gargalhar do outro lado do quarto. — Eu estou falando sério, Shawn. — disse.
— Por mim você só saía desse hospital quanto tirasse esses pontos. — falou com a mão apoiando a cabeça.
— Você precisa descansar. — disse.
— Esse sofá é confortável. — disse e deitou.
— Não é só disso que você precisa. Você precisa de um banho. — falou.
— Por acaso eu estou fedendo Srta. Campbell? — perguntou com ironia
— Não. Isso nunca saiu da minha boca. — disse. — Mas ontem de madrugada subiu um cheirinho estranho. — disse e coloquei a tigela de mingau em cima da bandeja.
Ele não deu bola para o que eu falei e puxou o celular de bolso, digitou alguma coisa e depois levou o mesmo a sua orelha.
— Lydia? — revirei os olhos. — É o seguinte, você vem para cá agora. — disse autoritário. — Depois você faz compras, agora vem para o hospital. Por quê? Eu vou te dizer o porque. Sua irmã acabou de dizer que eu preciso de um banho, o que obviamente estou fedendo. — disse levantando. — Esqueça essas malditas compras, garanto que no final do mês você vai comprar esse mercado inteiro. — falou e desligou o celular.
— Por que tem que suborná-los? — perguntei.
— Uma técnica que eu adquiri há um tempo.
— Não perguntei o que é, perguntei o por quê. — relembrei.
— Eles tem duas opções: fazem ou fazem. E eu não suborno, eu lhes dou um presente.
— Não precisava disso, eu sei me virar. — disse me recostando na cama.
Ele levantou pegou a sua jaqueta e veio até mim, sentou numa poltrona do meu lado e segurou minha mão que pendia da cama.
— Da última vez que eu vim nesse hospital, perdi a mãe do meu filho e, por mais que ela não fosse tão importante para mim, vai fazer falta para ele. Não quero perder mais uma pessoa, agora importante. — falou olhando para o chão.
Fazia exatamente dois dias que eu estava no hospital e já podia sentir o efeito de estar morta, era isso que pairava em hospitais. Desejar a morte não era do meu fetiche, mas se bem que dormir e não acordar seria uma boa.
O que eu estou fazendo? O que eu estou falando?
Eu estou fugindo dos meus problemas colocando a morte acima deles. Uma pessoa, uma única pessoa estava disposta a me ajuda, essa pessoa não tinha saído do hospital há dois dias inteiros. Essa pessoa continha olheiras que pareciam dois socos nos olhos. Essa pessoa me tocava, mesmo que fosse por apenas breves segundos, mas ela conseguia me passar confiança.
Quanto tempo eu demoraria para dizer isso?
— Vou voltar para casa e, daqui há uma hora eu volto. — disse indo em direção à saída.
— Shawn. — o chamei.
O que eu falo? Por que o chamei?
— Eu quero chocolate. — ele balançou a cabeça e assentiu de uma forma engraçada.
Era o Shawn saindo e minha mãe entrando para me dar medicamentos.
— Como se sente? — perguntou sorrindo.
— Bem. — disse e senti outra pontada na barriga, essa não deu para esconder a cara de dor que eu senti.
— Vamos ver. — disse ela puxando o lençol.
Ela tirou o curativo e viu que saia sangue em alguns cantos.
— Isso não é bom.
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