Capítulo 89
Hi guys! Eu tava aqui pensando SOMOS 5KKKKKKKKK AAAAAA. Muito, muito, muito, muito, muuuuuuuito obrigada, sério, vocês são demais. Vim hoje atrapalhar o cap de vocês para dar dois comunicados e um aviso. Primeiro; estamos na reta final da fic. Segundo; talvez tenha segunda temp, e o aviso, é que se podemos ter 5K de reads, porque não ter pelo menos 1K de curtidas? Não quero parecer que estou mendigando curtidas, mas isso serve de motivação para mim, porfavorzinho. Amo todos vocês seus lindos.
Maddy P.O.V
Hoje mais cedo arrumando a sala vi o Shawn pela janela, tirando várias caixas com ajuda do Aaron, só não contava que ele me visse. Eu estava me tornando uma vizinha curiosa demais.
Pensara em cada palavra que minha mãe falou, ela realmente sabia ser sábia em relações a dar conselho. Então levantei da cama e fui comprar presentes para o pessoal, mesmo para o Shawn. Comprei alguns quadros e coloquei fotos nossas, comprei brinquedos, e uma pequena surpresa para o Shawn.
Iria entregá-los hoje, amanhã não estaria aqui para o milagre do Natal. Tomei banho e me arrumei, desci encontrando o Mark, o Fê, minha mãe e a Lydia.
— Está atrasada. — disse minha mãe levantando do sofá.
— Eu estou com fome. — disse o Mark.
— Então vamos. — disse o empurrando para fora de casa. — Leva essas sacolas. — disse e o mesmo fez uma cara feia.
— Espero que não tenha comprado brinquedos para mim. — disse me olhando.
— Puf! Claro que não, você já está bem grande. — menti.
Atravessamos a rua e tocamos na campainha. A porta foi aberta pela Mona que estava com metade da maquiagem.
— Viu mãe, não sou a única que estou atrasada. — murmurei cutucando a mesma.
— Não enche. — murmurou me olhando de volta.
Entramos e peguei as sacolas das mãos do Mark e me dirigi até a sala. Engoli em seco vendo um bebê no colo do Shawn dormindo. Ele me encarou e andei as pressas até a grande árvore num canto da sala, me agachei e arrumei eles. Levantei devagar, e fechei meus olhos.
Primeira vez que me sentia nervosa na frente dele, talvez fosse pelo fato de que ele me olhasse como se sua sanidade dependesse daquilo. Me dera uma vontade de chorar, mas não podia, nem muito menos ali. Andei devagar até a saída da sala. Por que essa vontade repentina de chorar?
— O que você tem? — perguntou quase como um murmúrio.
Parei de andar e virei na sua direção.
— Isso te interessaria? — perguntei de volta.
— Se não me interessasse, acha mesmo que eu estaria perguntando? — debochou.
Não queria começar a discutir, a festa nem havia começado. Ele ainda não tinha visto como eu planejara bem a noite de hoje.
— Eu não tenho nada, não se preocupe com meu bem estar mental ou físico. — debochei e abri um sorriso falso.
O pequeno começou a se mexer, parecia se aninhar mais ao seu peito. Não havia passado nem cinco minutos perto deles já podia me sentir mal, dei meia volta e saí dali. Eu não sabia que o bebê do Shawn sairia tão rápido do hospital, nem muito menos que a mãe do seu filho morreria. O Shawn vai ter que se virar em dois para cuidar daquela criança. Não era nada da minha conta, mas uma parte de mim queria ajudá-lo.
[...]
A noite se baseou naquilo, enquanto a minha mãe ajudava a Beatrice na cozinha. O resto do pessoal, incluindo a mim, ficamos conversando na sala tomando vinho. Era estranho, o Bruno tomava com repugnância total. Ele com toda certeza preferia uma lara de cerveja, assim como eu preferiria.
— Maddy? — chamou minha mãe com um pano nas mãos.
— Sim?
— Venha me ajudar por a mesa. — disse o que atraiu olhares na minha direção.
— A Maddy vai ajudar a mamãezinha. — zombou a Anne.
— Pelo menos tenho uma ao contrário de você.
Um "uou" foi ecoado pela sala e o bebê do Shawn começou a chorar.
— Idiotas. — disse o Shawn levantando do sofá e saindo da sala.
Segui para cozinha e peguei os pratos e talheres.
— Ele está bem quieto hoje. — falou minha mãe abrindo o forno.
— Não tenho nada a ver com isso mãe. — respondi.
— Aposto que a vontade de perguntar o que está acontecendo com ele aumenta em você. — falou e arqueou as sobrancelhas.
— Não enche vai. — ri.
Coloquei os pratos na mesa e os talheres nos seus devidos lugares. Eu não tinha ânimo para essa festa, mas tentava por ser a primeira que passaria com minha mãe. Ela tinha razão, eu me importava o suficiente com o Shawn para poder sentir suas necessidades e dificuldades.
Olhando para ele agora, parecia que havia acordado às 3:00 e ficara embalando aquele bebê até que adormecesse novamente. Ele nem sequer havia encostado na bebida, nem muito menos nos petiscos que a Cloe havia servido para nós. Eu poderia me sentir culpada por não dá-lo uma nova chance. Mas a verdade era que ele não queria uma desculpas vindas de mim, talvez de si próprio. Isso sim, me fazia pensar e dá-lo uma chance.
O bebê era a atração da festa de véspera de Natal. Queria poder tocá-lo o Shawn parecia perceber aquilo. Ele olhava descaradamente, todos poderiam perceber, mas aquilo não me constrangia mais.
— O Shawn está olhando para cá. — sussurrou minha mãe me fazendo cécegas.
— Eu já percebi. — sussurrei de volta rindo.
— Conversa com ele depois, não custa nada, quem sabe um milagre de Natal aconteça? — disse ela com um ar de dúvida.
— Você sabe de alguma coisa, não? — perguntei com os olhos estreitos. Ela passara o dia todo fora de casa, simplesmente falou que ia dar seu plantão, mas hoje não era seu dia.
— Eu não sei de nada. — me respondeu colocando os copos em frente aos pratos.
Terminei de ajudá-la e voltei para sala sentando entre a Cloe e o Aaron. A Cloe havia pegado o bebê agora calmo, e falava com ele numa vozinha de criança.
— Você está assustando o garoto. — ri.
— Você está me desconcentrando. — falou com a mesma vozinha. — Ele sente sua falta. — disse colocando o bebê sobre seu ombro.
— Não posso dizer o mesmo. — menti.
— Para com isso. — falou com um rosto que expressava cansaço.
Eu já estava cansada de escutar as pessoas falarem dele perto de mim. "Dê uma chance a ele", "Ele só queria te proteger" e "Ele te ama". Mas a verdade era que eu queria saber tudo isso vindo dele, não que as pessoas me dissessem o que acontece ou o que deixa de acontecer. Sei que ele já me falou sobre me proteger, mas esse não era o caso. Não era o que tinha acontecido.
— Quer pegá-lo? — perguntou a Cloe me encarando.
Olhei ou redor da sala e todos conversavam entre si. Uns riam, outros se divertiam fazendo bobagens, nem iriam notar que eu pegara o bebê. A verdade era que eu estava com medo de pegá-lo, porque eu não sei qual vai ser a visão do Shawn sobre isso.
Assenti e ela me deu o pequeno e a fralda que estava sobre seu ombro, logo o Mark se aproximou e se agachou em minha frente. Ele olhava o bebê e me perguntava qual seria o seu nome. Alguma homenagem a Elizabeth? Talvez, mas se eu conheço o Shawn, ele não vai fazer isso
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