Hoje eu não vou começar como todas as vezes que quero dar alguma notícia a vocês, hoje eu só quero agradecer a todas as pessoas que fizeram e ainda fazem com que a fic "ande", de certa forma. Daqui a 2 meses e 1 dias a fic faz 1 ano que está aqui, disponível para todos vocês e hoje somos 4,7k, de pessoas lendo com todo fervor. VOCÊS TEM NOÇÃO DISSO!!! Vai fazer 1 ano de noites mal dormidas para trazer tudo do bom e do melhor para vocês, sei que não sou boa escritora, mas posso dizer que eu amei o resultado dessas noites mal dormidas, então MUITO OBRIGADA POR FAZEREM PARTE DISSO!! (11/04/18)

Maddy P.O.V

  As vezes eu achava que iria pular pela aquela janela e estrangular a Hailey e principalmente a Elizabeth. Eu sentia ciúmes do Shawn, um ciúmes absurdo! Mas por um lado só queria que ele sumisse.

  Depois de ter mandado o Shawn embora eu não me sentia nada bem, pretendia jogar tudo para ele e deixá-lo, achei que seria mais fácil, mas a verdade é que é mais difícil do que pareceu. O pessoal sempre vinha na minha casa trazer comida ou apenas me fazer companhia, era estranho porque eles pareciam adivinharem de que eu precisava deles. O Nash estava mais prestativo comigo, o Fê até veio aqui algumas vezes. Eu me sentia mal e sentia vergonha no lugar do Shawn.

— Você tem duas opções. — disse o Fê cruzando as pernas. — Você sofre igual a uma idiota, maluca e desesperada por causa dele, ou apenas sentir pena pela mulher gostosa que ele perdeu. A escolha é sua, anjo. 

— Eu prefiro a terceira. — disse.

— Qual é a terceira? — perguntou.

— É ir para balada e esquecer ele. — disse balançando a cabeça.

— Maddy Campbell Maslow, você está dizendo que quer ir em uma balada? — perguntou. — Isso não vai ser um problema. — disse empolgado. Neguei rindo.

— Amanhã tenho que sair logo cedo. — disse o que causou um olhar confuso no mesmo. — Sessão de fotos, meu bem, sei que terminei com o Shawn, mas eu preciso trabalhar para manter essa enorme casa e meu estilo de vida.

— Entendo, mas agora eu preciso ir, hoje faz um ano que eu e o "carinha da pipoca", como você chama, estamos juntos.

– Awwwwwwn! Parabéns! Você merece isso. – disse.

— Mas ao mesmo tempo não quero ir porque sei que você está mal. — disse.

— Eu vou ficar bem, eu estou bem. Você mais que ninguém deveria saber disso. — sorri.

— Eu sei. — tocou meus ombros e foi em direção a porta.

— Tchau. — disse depois de ter fechado a porta assim que o mesmo si fora.

— Enfim só! — exclamei desabando no sofá.

— Não totalmente. — disse a Lydia vindo para sala comendo pipoca logo após de se jogar no meu lado. — Vamos sair? — perguntou com os olhos arregalados.

— Valeu, mas não. Amanhã tenho que levantar...

— Calma ai! Nós vamos fazer uma festinha na casa da Cloe hoje, e ela pediu para te chamar para comprar algumas coisas e te convidar, porque ela está ocupada. Relaxa, vai ser uma coisa só para nós. — disse como se sentisse ofendida.

— Eu não acho uma boa ideia, você sabe por quê, eu e o Shawn não estamos nos falando. — falei.

— Maddy acorda, você vai deixar de ir em uma festa porque seu ex vai estar lá? — perguntou. Corei ao saber que ela escutara minha conversa inteira com o Fê. — Cadê a consideração pelos seus amigos? — perguntou de novo.

— Eles já sabem da história toda e provavelmente não estariam me falando o que você está agora, eles entendem meu lado ao contrário de você, irmãzinha. — debochei com o rosto em meio aos travesseiros.

 Depois de um longo tempo escutando os estralos da pipoca na boca da Lydia ela falou:

— É menino. — disse fazendo eu encará-la. Suspirou. — O filho do Shawn é um menino.

  Não acreditava que faziam cinco meses que eu e o Shawn terminamos. Cinco meses que eu não estava aceitando. Poderia perdoá-lo, mas eu estava horrivelmente machucada para falar até sobre ele ou o seu suposto filho, nem muito menos da Elizabeth.

— O que eu tenho haver com isso? — perguntei.

— Achei que queria saber. — respondeu.

— Achou errado. — disse e levantei indo em direção a escada.

— Maddy. — virei em direção a voz. — Pensa sobre a festa, é às 21:00. — disse e voltou a comer sua pipoca.

[...]

  A festa não era como a Lydia dissera. Tinha música alta, muita bebida e muita gente. Parecia aquelas festas da fraternidade.

— Mãe! — chamou o Mark. 

  Desci as escadas as pressas e encontrei a Cloe com dois copos de plástico vermelho.

— Quero entender o que você está fazendo aqui dentro dessa casa, ainda. — disse tomando um gole da suposta bebida que estava em um dos copos.

— Estou trabalhando. — menti.

— AH! COM CERTEZA! Você está fazendo uma sessão com Gasparzinho Fantasminha Camarada, ele está com graves problemas em assustar as pessoas. — disse o que fez o Mark rir, mas logo ficou sério quanto eu o olhara com os olhos semicerrados. 

— Cloe...

— A Maddy! Qual é! O Mark já não é mais uma criança. — disse dando-lhe um empurrãozinho com o quadril. — E, não iram começar a sessão de fotos sem a modelo. 

   Ela deu alguns passos e colocou os copos na pequena mesinha que ficava no meio da sala.

— Eu te ajudo a se arrumar. — disse e começou a me empurrar para subir as escadas.

  Eu estava literalmente sendo obrigada a colocar um vestido apertado.

— Eu já disse que não vou. — disse repetindo pela milésima vez.

— Você vai e ponto final. — disse entrando no meu closet e saindo de lá com um tênis da vans. — Coloca, estou te esperando na sala. — disse e saiu fechando a porta.

  Eu não quero ir, mas uma parte de mim dizia; VAI NESSA DROGA DE FESTA SÓ PARA PASSAR NA CARA DE TODOS QUE VOCÊ ESTÁ BEM. Então cá estou eu, me deixando levar pelo lado que eu menos quero escutar nesse momento. 

  Terminei de calçar os sapatos e desci as escadas.

  A Cloe me entregou um dos copos vazio.

— Eu bebi sua bebida, você demorou demais. — disse andando até a saída. 

  Antes que eu pudesse sair falei com o Mark e ele dissera que tudo iria ficar bem, que eu só estaria do outro lado da rua. Assenti e segui a Cloe que já andava meia desengonçada. 

  Entramos na casa, e coitada das meninas que vão arrumar essa bagunça. Fui em direção a mesa de bebidas e enchi meu copo.

  Não demorou muito para que eu estivesse alegrinha e estivesse no meio daquela multidão dançando sem parar.