Capítulo 72
Shawn P.O.V
Tinha voltado para casa no momento em que a Maddy havia chegado com o Mark da escola, foi estranho recusar um convite de jantar vindo dele. Fiquei a noite toda fabulando coisas na minha cabeça e nada de colocá-las em prática.
Fui até a cozinha e fiz café para mim, pus em uma caneca e voltei para sala.
— Shawn? — ouvi alguém chamar da escada.
Virei meu corpo e olhei na direção da voz.
— Deixa. — disse a Mona. — Eu ia te chamar para dormir, mas vi que você está tomando café então presumo que a noite vai ser longa. — disse e subiu as escadas de volta.
— Obrigada mesmo assim. — disse antes que ela desaparecesse na escuridão do segundo andar.
Olhei de relance para o meu celular e o peguei discando o número de quem eu jurara nunca mais ver na minha vida.
— Alô? — chamou do outro lado da linha. — Shawn? — perguntou.
— Você está aqui no Canadá? — perguntei.
— Eu estou aonde você quiser, mas sim. Eu estou no Canadá.
— Ótimo, precisamos conversas. — disse.
— Venha até onde transamos pela primeira vez, espero que não tenha esquecido. Às 23:00. — falou e eu finalizei a ligação
Olhei no meu relógio de pulso e já eram 22:49. Peguei minha jaqueta e a chave da moto. Eu não queria estar lúcido quando aceitasse tal traição, então parei em um bar e pedi três shots de Vodka pura. Paguei por elas depois de já ter engolido todas de uma vez só, e sai de lá o mais rápido possível.
Cheguei no Motel já abandonado fazia anos, agora quando olho para trás vejo como perdi tempo da minha vida entrando e saindo de lá. Desliguei o motor da moto e fiquei a espera de uma pessoa nada insana, não mais. Uma porta foi aberta no segundo andar e uma pessoa saiu de lá. Ela deu uma tragada no cigarro e maneou a cabeça para que eu entrasse.
Subi as escadas devagar, pensando e repensando se era aquilo mesmo que eu deveria fazer, ou simplesmente achar o Henry sozinho, nunca pensei que iria pedir ajuda a ela. Entrei no pequeno quarto e fechei a porta. Ela estava com uma camisola de seda deitada na cama, tecnicamente, a minha espera.
Narrador P.O.V (minha hora de narrar essa bagaça)
A Elizabeth levemente levantava a camisola de seda mostrando sua langerie branca. O Shawn fechou os olhos. Ele não podia negar a si mesmo que não havia mais atração entre eles, mas era diferente, o Shawn havia seguido em frente, e depois de tantos anos lutando para esquecer aquela que ele a amaldiçoara mentalmente, agora estava observando a mesma enfiar a mão na delicada langerie levantando um estimulo nela mesma.
A iluminação do quarto era por velas espalhadas por todos os lados. A Elizabeth conseguiu reproduzir exatamente igual a primeira vez deles. O Shawn pensou por um momento que tudo aquilo era uma alucinação causada pelos três shots de Vodka, até ouvir uma súplica da Elizabeth para ser tocada por ele. E então pensou na Maddy e voltou a fechar os olhos. Ele pensou como ela era encantadora e impulsiva, duas coisas que o chamavam atenção, principalmente nela.
Era nela que ele não parava de pensar, e por causa dela que ele sentiu seu membro ganhar forma, era estranho para ele. Por que nunca uma única mulher, havia feito aquilo por apenas um pensamento.
A Elizabeth agora se masturbava com mais agressividade depois do primeiro orgasmo e, ela sabia que aquilo causava um estimulo no Shawn que só ela fazia acontecer, ela sorriu quando viu o Shawn se aproximar tirando sua jaqueta, e amarrando como venda sobre seus olhos. Ela sentiu o Shawn retirar sua langerie e, sem mais delongas dois dedos dentro da sua vagina seguida por uma boca quente no seu clítoris. Um grito agudo ecoou pelo quarto quando ela havia gozado. O Shawn não parou de tocá-la. Ele iria deixá-la sem poder andar no dia seguinte. Ele pensou que era uma forma de castigá-la por tudo que já havia feito com ele.
O Shawn a colocou de quatro e a penetrou sem nenhuma delicadeza. Sua expressão era de nojo e prazer ao mesmo tempo, ele só pensava em terminar logo com aquilo.
Para, era isso que a Elizabeth murmurou depois de ter gozado tantas vezes que já havia perdido as contas, mas o Shawn não parou, mesmo que ele não aguentasse mais.
Depois de um tempo ele desacelerou, mas não parou por completo. Retirou seu membro e jogou a camisinha longe dali, vestiu sua cueca seguida da sua calça. E retirou sua jaqueta dos olhos da Elizabeth. Os olhos dele como os dela estavam profundos, sem nenhum tipo de vida, o vazio ainda fazia presença ali, mesmo depois de tantos anos. A Elizabeth percebeu naquele momento que não haveria jeito nenhum deles reatarem de novo, mas não queria que aquele sexo selvagem acabasse. Então marcou outro encontro com ele, ele apenas trancou o maxilar e falou que era a vez dela de cumprir sua parte no acordo. E então deixou a Elizabeth sozinha com sua respiração ofegante, e com uma vontade louca de transar de novo.
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