Capítulo 7
Maddy P.O.V
Já era de se esperar Shawn e o Nash viviam se alfinetando o tempo inteiro, o Nash não podia me abraçar ou fazer qualquer outra coisa e o Shawn já ficava todo estressadinho, a mesma coisa era com o Nash, Shawn não podia me direcionar um oi que eles já começavam a falar merda um para o outro. Isso já está me enchendo o saco.
— Você quer dar uma volta? — Nash perguntou sentando na beira da minha cama.
Ele não merecia, mas eu precisava sair daquela casa e aliviar o clima pesado que eu sentia por causa da minha briga com o Shawn.
— Sim. — disse sorrindo fraco.
Ele logo saiu do quarto me deixando sozinha, soltei um suspiro. Fui para o banheiro, enchi a banheira e me joguei dentro dela. Fechei os olhos e me lembrava de cada parte do meu corpo que o Shawn havia encostado, cada toque simples que me faziam revirar os olhos. Não queria que aquilo tivesse acabado. Queria ter transado com ele pela segunda vez ou quem sabe até pela terceira, como pude me deixar levar?
Era para eu estar com o peso na consciência por estar usando o Nash para esquecer o Shawn, sabia que era errado, que egoísmo da minha parte. O Nash é legal e tudo mais, mas acho que não é o cara certo, talvez eu pudesse me apaixonar por ele com o passar do tempo, eu poderia seguir minha vida tranquila. O Nash era tranquilo, sabe como deixar uma mulher se sentir especial.
Depois de ter tirado o tampão da banheira fui para meu quarto enrolada na toalha, senti uma mão segurar meu braço me empurrando contra a parede. Shawn. Ele descia seus lábios até meu pescoço me fazendo soltar pequenos gemidos. Prometi a mim mesma que não iria mais ir atrás do Shawn, mas, podemos ver que ele veio atras de mim e não ao contrário.
— Shawn... — sussurrei.
— Shhhhhhi! Agora não. — disse me beijando enquanto me tirava do chão, enrolei minhas pernas na sua cintura o puxando para mais perto. Por que ele sempre fazia com que minha barriga desse voltas? Nossos beijos e carícias foram interrompidas quando o Shawn parou de me beijar.
— Maddy, não quero que você fique assim. Por favor me desculpa, fui um completo idiota me distanciando de você, não era para eu ter feito aquilo, sei. Tinha visto que eu estava atrapalhando sua vida então decidi me distanciar, assim você poderia ter um pouco mais de espaço, entende? Não sabia que eu fazia tanta coisa errada ao mesmo tempo assim...
— Shawn, não estou com raiva de você ou qualquer outra coisa, só queria saber se eu não passava de mais um passa-tempo para você, o que eu acho até agora.
— Você não é uma passa-tempo para mim e saiba que nunca usaria uma mulher, principalmente uma mulher como você. — disse indo até a cama me deitando delicadamente de costas.
O empurrei para o lado invertendo as posições, me movimentava em cima do seu membro o que deixava o Shawn louco, esse era seu ponto fraco. Desabotoei sua camisa ainda sem parar meus movimentos, Shawn gemia, por mais que alguns fossem baixos, mas eu queria ouvir meu nome...
— Promete que vamos transar gostoso hoje? — disse mordendo sua orelha.
— Sim. — disse enquanto gemia.
— Ótimo! Não serei submissa hoje e nem depois, eu estou no comando, Mendes. — disse apertando sua bunda o que fez o Shawn abrir um sorriso malicioso.
— Só não me faça esperar ou eu não me responsabilizo pelo modo como vou foder você. – disse tirando minha toalha dando leves chupões em meus seios, filho da mãe! Ele sabia como me excitar.
Shawn massageava o meu clitóris com as pontas dos seus dedos. Não podia evitar de sentir tesão por seus toques ainda por cima quando ele fazia isso, sabia que ele também sentia, nossos corpos esbanjavam isso. O quarto estava ficando quente, eu, nem parecia que tinha tomado um banho. Shawn parou seus movimentos depois de ter tido que eu não iria gozar agora. Desci até sua cintura retirando sua calça com agressividade depois foi a vez de sua boxer. Shawn estava deitado observando cada movimento meu, me ajoelhei em sua frente coloquei seu membro em minha boca o fazendo inclinar a cabeça para trás com um gemido rouco, depois de um tempo vi seu membro começar a ficar vermelho. Fiquei em cima dele novamente o beijando.
Vez do Shawn, ele me colocou embaixo dele onde via perfeitamente seu abdômen escupido pelos deuses.
— Minha vez. — disse tocando outra vez em meu clitóris — Só vou penetrar você se me pedir...
— Isso, é tortura. — disse puxando alguns fios de seu cabelo.
— Peça...
Não iria pedir. Se eu gozasse agora Shawn continuaria me massageando sem parar, o conheço e sei quando quer alguma coisa. Senti uma onda de eletricidade passar pelo meu corpo, não tinha gozado, mas estava prestes...
— Shawn... eu quero você dentro de mim, puta merda! — gemi alto.
Shawn pegou sua calça tirando de seu bolso um pacotinho laminado, rasgou colocando em seu membro logo em seguida. O puxei sentando em seu membro. Cavalgadas, não me cansava. Eu estava indo devagar sabendo que o Shawn queria que eu fosse mais rápido, mas não iria.
— Maddy...
— Peça. — disse repetindo sua frase. Sua resposta foi negativa.
Comecei a desacelerar fazendo o Shawn segurar minha bunda.
— Maddy! Não pare! — gritou.
Voltei ao que estava fazendo aumentando meus movimentos me deixando com dificuldade de respirar, mas não podia parar, não agora. Shawn ficou em cima de mim invertendo as posições mais uma vez, agora ele me penetrava com rapidez.
– Querida, quero olhar nos seus olhos enquanto transo com você. – Shawn disse segurando minha cintura. O encarei soltando uma risada, pouco tempo depois Shawn, assim como eu, chegamos ao nosso ápice. Ele deitou ao meu lado me puxando para seu peito.
Levantei de imediato correndo para o banheiro, esqueci totalmente da volta com o Nash! Tomei uma ducha rápida colocando o roupão já que minha toalha está em algum lugar do quarto, graças ao Shawn.
— Para onde vai? — perguntou vendo que eu colocava minha roupa íntima com pressa.
— Vou dar uma volta. — disse colocando meu sutiã. — com o Nash.
— Está de sacanagem comigo, né? Você transa comigo aí depois vai para o outro? — perguntou pegando a toalha e enrolando-a em sua cintura.
– Me desculpa e, eu e o Nash só somos amigos. – disse colocando um short e um cropped logo depois o puxei para um beijo demorado.
— Argh.
Logo ele entrou no banheiro fechando a porta com um só solavanco.
Desci vendo o Nash balançar seus pés impaciente.
— Desculpa Nash, acabei por passar um bom tempo procurando por uma roupa. — disse um pouco convincente.
— Esperaria o tempo que você quisesse. — disse colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. — Vamos? — sugeriu.
— Claro!
[...]
— Não! — disse enquanto via o Nash passar sorvete no meu nariz. — Filho da mãe!
— Awwwwn, mas sou o filho da mãe que você gosta. — disse enquanto sentava na areia da praia.
— Verdade. — disse me juntando a ele.
— Você já pensou em fazer uma coisa diferente? Tipo desistir de ser psicológa e ir atrás de outra profissão? — perguntou me olhando.
— Sim, eu queria fazer música. — disse olhando o horizonte. — Nem tudo é possível, era só mais um sonho que por meu orgulho e ganância não consegui realizar. Há coisas que vai e há coisas que ficam para marcar nossas vidas. – disse mordendo a casquinha do meu sorvete.
— Você é uma pessoa de personalidade forte, e que não gosta de criar grandes expectativas sobre as coisas que estão a sua volta. Odeia se decepcionar. — disse passando o braço sobre meu ombro.
Pensei no que ele havia falado, eu estava no comando, posso fazer o que eu quiser. Encostei minha cabeça em seu ombro enquanto via o pôr do sol junto com ele.
O Nash era sentimental e decidido, gostava dele. Mas no fundo mesmo eu queria estar com o Shawn vendo essa vista maravilhosa.
De acordo com que escurecia e o frio começava a nos envolver, percebia como eu fui burra de não ter conhecido o Nash antes, talvez ele fosse a melhor opção, ou talvez a melhor opção fosse ficar só.
— Toma. — disse me dando sua jaqueta percebendo o quanto meu queixo batia.
— Obrigada. Acho melhor irmos, ou eu não vou ser a única pessoa que vai ficar com o queixo batendo. — disse rindo.
— Você tem razão, vamos.
Fomos o caminho conversando e rindo iguais dois idiotas, estávamos quase chegando em casa quando o Nash me colocou em suas costas e saiu correndo.
— NÓS VAMOS CAIR! — dito e feito, ele caiu na grama da casa da Cloe, meu corpo não doía, havia caído por cima do Nash. — Nash? Você está bem? — perguntei passando a mão no seu rosto.
—Agora ainda mais. — sorri sabendo o que viria depois.
Nash me puxou para um beijo, rápido, delicado e desejoso. MEU DEUS QUE PEDAÇINHO DE CÉU! Shawn ficaria furioso se visse isso, mas eu não estava nem aí. Não era sua namorada e a vida é minha.
— SOLTA ELA! — virei minha atenção a entrada da casa e o Shawn segurava uma garrafa de cerveja.
Levantei as pressas para evitar que o Shawn começasse um briga. Shawn vinha em minha direção, mas seus olhos fuzilavam o Nash.
— Shawn, não... — tentei impedir mas ele passou direto ficando de frente para o Nash quase encostando em seu nariz.
— AVISEI PARA FICAR LONGE DELA, QUAL FOI A PARTE QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU? SEU MERDINHA. — Shawn gritou fazendo a veia do seu pescoço saltar.
— PELO MENOS FAÇO COM QUE ELA SE SINTA ESPECIAL! — Nash gritou também.
— A MADDY É MINHA E NÃO TEM NADA QUE VOCÊ POSSA FAZER PARA MUDAR ISSO, PORQUE ELA GOSTA DE COMO EU A TRATO. JÁ VOCÊ NÃO POSSO DIZER O MESMO!
— ELA JÁ SABE QUE VOCÊ ME PEDIU PARA TIRÁ-LA DE CASA PARA VOCÊ TRANSAR COM A ANNE?! — Nash gritou e via os músculos do maxilar do Shawn se contrair.
Virei minha atenção para o Shawn sentindo lágrimas quentes escorrendo pelas minhas bochechas.
— MENTIRA! VOCÊ ESTÁ PROCURANDO MOTIVOS PARA QUE EU BRIGUE COM ELA? NÃO É? MAS NÃO É VERDADE, NUNCA TE PEDI ISSO SEU IDIOTA. SE EU QUISESSE FAZER ISSO, TERIA PEDIDO A QUALQUER OUTRA PESSOA PARA FAZER ESSE TRABALHO E NÃO VOCÊ. — Shawn gritou o socando.
— PAREM VOCÊS DOIS AGORA! — gritei antes que eles entrassem nos socos para valer. — VOCÊS ESTÃO PARECENDO DUAS CRIANÇAS BRIGANDO POR CAUSA DE UMA DROGA DE BEIJO. NASH NÃO COMECE INVENTAR MENTIRAS PARA ME DISTANCIAR DO SHAWN. — olhei para o Shawn que tinha um sorriso de convencido no rosto. — E VOCÊ ESCUTA AQUI, EU BEIJO QUEM EU QUISER, ENTENDEU? – disse, depois balancei minha cabeça e entrei na casa indo para meu quarto.
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