Capítulo 62
Maddy P.O.V
— ME LARGA SEU DESGRAÇADO! — disse enquanto tentava tirar os braços do Henry da minha cintura. — VOCÊ É UM FODIDO DE UM BABACA! — mordi seu braço.
— FILHA DA PUTA! — me jogou em um beco qualquer. — VOCÊ MERECE UMA BOA LIÇÃO! — disse e disparou vários chutes nas minhas costelas, pernas e braços.
Tentei reagir, mas levei um soco no queixo. Minha visão ficou turva em questão de segundos. Senti uma falta de ar tremenda e vi que o Henry estava sentado em cima dos meus pulmões.
— Não vou machucar seu lindo rostinho hoje, não quero que pensem que sou um maluco problemático. — disse e passou a mão pelo meu rosto.
— Eles não precisam pensar se já sabem que você é um maluco problemático. — disse como um sussurro.
Ele saiu de cima de mim tentando me levantar a força do chão pelos cabelos. Ele me colocou contra a parede e apertou o meu pescoço me deixando suspensa no ar.
— Você não sabe o quão agradável é, ver uma pessoa morrendo pelos seus dedos. Se eu te matasse agora, sua família iria ficar paranóica te procurando, principalmente a sua irmã, falando nisso. Preciso me livrar dela, ela sabe demais. Uma vadiazinha igual a mãe e a irmã.
Enquanto tentava tirar suas mãos de mim, pensava nas inúmeras coisas que tinha que fazer antes de morrer, antes de me entregar por completo. Como por exemplo matar o Henry. Então com o pouco esforço que tive chutei seu membro. Ele soltou meu pescoço e corri na direção dele jogando todo o meu peso em cima dele, consegui derrubá-lo. Me agachei e dei um soco no seu rosto, escutei meus dedos estralarem.
— VOCÊ ME SOCOU?! — gritou o Henry caído no chão.
— Você ainda não viu nada. — falei arfando. Peguei as duas armas dele e as apontei para ele.
— Para com isso, você não vai atirar em mim. — disse.
— Ah não. — destravei as duas armas. — O que você acha disso?
— E daí? Você só destravou a arma. — disse.
— Você gosta de coisas silenciosas, olha. Temos algo em comum. — disse quando vi um silenciador nas duas armas.
Ele me olhava com uma expressão confusa, mas ao mesmo tempo com medo.
— EU FALEI PARA VOCÊ PARAR COM ISSO! — gritou.
— Por que eu deveria parar com aquilo que eu gosto? — perguntei.
— Porque eu vou te matar se não parar agora com essa merda. — disse.
— O que eu vou fazer com você não vai chegar nem perto do que você vem fazendo comigo em todos esses anos. — disse e passei as unhas no seu braço com força o suficiente para fazer um corte.
Coloquei uma das armas na minha cabeça e fechei os olhos.
— Você não pode se matar. — disse o Henry tentando levantar. Dei-lhe outro soco no maxilar o que fez ele continuar no mesmo lugar.
— Por quê? — perguntei ainda com a arma na minha cabeça.
— Por que você não vai deixar seu querido Mark sozinho, e você é muito covarde para se matar.
— OU É VOCÊ QUE PRECISA DE MIM? — gritei. — VOCÊ. SÓ VOCÊ VEM ARRUINANDO A MINHA VIDA E DE TODA A MINHA FAMÍLIA! VOCÊ É O COVARDE, VOCÊ ME USA COMO SE EU FOSSE UMA "COISA" QUALQUER, SEU ANIMALZINHO DE ESTIMAÇÃO, MAS SINTO EM LHE DIZER QUE ISSO MUDA HOJE. — disse e precionei a arma na sua perna e atirei.
Escutei ele gritar de dor e me xingar de todas as coisas possíveis.
— Se eu fosse você eu fugiria da cidade antes que o Shawn te ache. Ele já matou o Jack não faria diferença matar mais um. Nem muito menos a mim. — disse e sorri. — Se te serve de consolo, eu não transei com o Shawn.
Disse e levantei, olhei para aquele idiota sem pena nenhuma. Sabia que a minha decisão era definitiva. De agora em diante não haveria Maddy Campbell vagaba ou a psicóloga, era a Maddy que trabalhava para bandidos, mas agora eu sou a garota que manda nisso tudo.
— Henry, não volte mais aqui, em Boston, em Malibu nem muito menos atormente minha família, caso contrário, você morre, entendeu? — me agachei segurando seu queixo.
— O que você é? — perguntou quase chorando.
— Sabe, eu também não sei. — disse. Peguei o seu celular e liguei para uma ambulância dizendo a localização e inventei uma história do que tinha acontecido. — Estou te dando uma segunda chance, não estrague ela.
Levantei deixando o Henry sozinho naquele sujo e úmido beco, andei até a casa da minha mãe em busca de algum conforto indescritível, mas era quase impossível achar conforto numa situação dessas. Caminhei até o jardim e demorei uns cinco minutos subindo as escadas da casa da árvore. Sentei em uma das pequenas cadeiras empoeiradas com o tempo, e olhei pela pequena janela as estrelas. Sabe, eu pensei que me casando com o Henry as coisas poderiam ser diferentes, eu poderia me tornar outra pessoa. Uma pessoa diferente da que eu era. Que eu poderia me dar uma nova chance, uma chance de redenção comigo mesma, de uma forma com que eu me sentisse mais leve e sem nenhuma preocupação pendente, mas foi me casando com ele que descobri que mais preocupações surgiriam sem que eu percebesse. Fui usada, humilhada e tudo isso por uma simples vingança...
Depois de passar quase duas horas pensando no que fazer, desci as escadas e entrei em casa, tirei os saltos e subi as escadas sem fazer nenhum barulho. Tomei um banho rápido e, quando sai do box foi que vi meu reflexo no espelho. Meu pescoço estava vermelho com marcas de dedos, meu tórax e abdômen estavam roxos e arranhados, e mais uma vez iria ser submetida a mais uma sessão de maquiagem para esconder aqueles hematomas. Sai do banheiro entrei debaixo de uma roupa qualquer e deitei na cama. O que eu fiz com o Henry não foi certo, mas também não foi errado, ele merecia, todos sabiam disso. Mas finalmente hoje, iria dormir sem me preocupar se iria acordar amanhã.
Hi guys! Gostaram da revira volta? previazinha: PUTARIA E BARRACO NOS PRÓXIMOS CAPS KKKKK
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