Capítulo 4
Maddy P.O.V
Era impossível não nutrir sentimentos pelo Shawn. Seus toques eram simples e viciosos, me deixando completamente louca ainda mais por ele. Não posso nutrir sentimentos por ele, não posso me deixar levar pelo um amor que não tem futuro. O Shawn é um mulherengo, sempre aparecia em uma foto ou outra com uma garota qualquer, não consigo passar por um caminho errado duas vezes. Shawn gosta de usar as garotas, mas eu não me sinto usada, me sinto na necessidade de usá-lo. Mas já haviam se passado quase 5 semanas desse "lance" entre nós.
— E aí, qual é a de hoje? — Bruno perguntou sentando no sofá.
— Tem um Lual hoje em Miami. — a Mona disse com os olhos no celular. — fiz careta.
Miami é um pouco longe, não chegaríamos para a festa.
— A gente pode organizar uma festinha aqui eam casa, na sexta, o que acham? — sugeriu a Clary.
— O Coffee Club vai ter uma festa hoje, junto com um racha. — Nash falou, o que me fez olhar para ele. Via a Cloe balançar a cabeça em um sinal de negação por suas costas. — O que acham? — perguntou ainda nos olhando. Todos sabiam o que tinha acontecido comigo há três anos. Menos o Shawn, Nash e a Anne. – dou graças à Deus por isso.
— Não. — falaram em uníssono.
— Gente, qual é?! Vamos sair dessa casa, vamos fazer o que fazemos de melhor. Não é porque aconteceu aquilo comigo que vocês tem que se prender por causa disso, Cloe? Você ganhou de mim uma vez! E o Aaron? Você nunca precisou de usar trapaças. Gente...
— Maddy Campbell, não. — Aaron falou ríspido.
O encarei. Aquilo me machucava de verdade. Eu só precisava de uma pontada de confiança e que eles pudessem me dá-la.
— Tudo bem. — disse me encostando no ombro do Shawn, o mesmo passou a mão por minha cintura me fazendo sentar em seu colo. — Mona? — chamei.
— Sim? — falou voltando sua atenção a mim.
— Eu topo fazer uma festa aqui em casa. — falei por fim, para ver se amenizava aquele clima de baixo astral.
— Eu topo! — falaram em uníssono.
— Ótimo! Eu e a Cloe ficaremos responsáveis pela decoração. Aaron, Shawn, Jhon e os outros ficam responsáveis pela bebida e a carne para fazer o barbecue. — disse na qual levantaram todos. — Beatrice fica por sua conta cuidar da música. — assentiu. — Mona e a Clary divulguem a festa, digam que é na sexta as 22:00. — disse enquanto elas já fixaram os olhos no celular. — Margo conto com você para fazer sua comida maravilhosa. — falei apontando para ela na qual deu pulos de alegria. — Anne depois que eu e Cloe terminarmos, você varre a casa, limpe os banheiros e mantenha os quartos fechados. Temos três dias para organizar essa festa. — ordenei e me senti orgulhosa de mim mesma, até porque porra! Eu estava literalmente mandando em todo mundo! Anne deu sua típica revirada de olhos e saiu igual a todos os outros.
— Você foi um pouco má demais com ela, Maddy. — Shawn falou me colocando contra a parede.
— Vai lá ajudá-la com a faxina. —
disse tentando sair de lá.
— Já tentou saber os motivos dela? — perguntou próximo ao meu rosto.
— Inveja. — disse ríspida.
— Pode até ser, mas por que ela sente inveja de você? Princesa. — ignorei sua pergunta. — Quando você estiver fora, traga sal e pimenta, para que eu possa preparar o jantar. — disse saindo da minha frente.
— Shawn? Preparando o jantar? — disse e vi ele puxar o ar em um tom de orgulhoso. — E sobre a inveja que a Anne sente por mim, pergunta a ela para ver se te responde, tenho mais o que fazer, Shawny. Até mais tarde. — disse enquanto acenava para ele.
[...]
Cloe falava sobre coisas aleatórias e cantarolava algumas músicas que passava no rádio.
— Você quer conversar? — Cloe perguntou com os olhos fixos na estrada.
— Não sei. — sussurrei.
— Você falou essa mesma coisa quando estava gostando do Jack. — disse enquanto pendia a cabeça para o meu lado.
— Mas isso faz tempo Cloe, esquece isso. — falei me virando para ela.
— É porque você gosta do Shawn agora. — disse.
— Não sei se o que eu sinto por ele é recíproco, mesmo se fosse, não daria certo. — expliquei.
— Você pode tentar, não é porque o Jack terminou com você por causa da Anne, que você tem que desistir de tentar ser feliz com uma pessoa completamente diferente. — me motivou.
— Eu briguei com ele por causa dela, por causa do tapa que dei nela. Você acha que se eu estiver com Shawn ela não vai fazer nada para nos prejudicar? — disse apertando o cinto.
— Você está super errada, Maddy! — falou um pouca alto demais. — Eliz tentou me separar do Aaron, conseguiu? Não! Porque por mais que ela tentasse fazer algo de ruim... isso fortalecia ainda mais nosso relacionamento. Se ele acreditar é porque não era para ser, entende? — disse com raiva, mas ao mesmo tempo pensativa, assenti.
— Mas não sei se ele sente o mesmo por mim, nem eu mesmo sei se gosto dele. — disse afundando no banco.
— Você já transou com ele? — perguntou entrando no estacionamento da loja de decorações.
— Am... sim. — falei rindo.
— Hum safada! Então o masoquismo...? — disse empolgada.
— Não teve masoquismo, por incrível que pareça ele foi delicado, entende? — disse tirando o cinto.
— Estou impressionada! Eu conheço o Shawn faz em torno de três anos e sei que ele tem seu lado romântico, mas nem tanto, digamos que seja 45%. Talvez você possa aumentar esse percentual. — disse enquanto destravava as portas.
Por mais que eu talvez gostasse do Shawn, eu não sabia se era recíproco ou uma simples atração, e se for só isso não quero que saiba que gosto dele. Até porque ele vive uma vida completamente diferente da minha. Talvez a Cloe esteja certa, era para eu ter seguido a minha vida faz tempo, há três anos para ser mais exata. Três anos não tinha me relacionado com ninguém simplesmente por medo, por medo de não ser a pessoa certa, por medo de que ela não me fizesse feliz igual ao Jack tinha feito.
[...]
Depois de comprar todas as coisas voltamos para casa. Todos estavam na sala assistindo, menos o Shawn e a Anne.
— Oi pessoal. — disse tirando os óculos e colocando no meio dos meus seios.
— Se eu fosse você não iria na cozinha, está uma bagunça. — Nash sussurrou principalmente na última palavra.
— De todo jeito tenho que ir até lá, preciso de água. — sussurrei de volta.
Ao chegar na cozinha estava o Shawn de avental sem camiseta, com sua calça jeans. Farinha cobria boa parte do balcão e mesa, assim como cascas de ovos e alguns pontos pretos que pareciam ser orégano.
— Ah, oi amor. — disse me dando um beijo rápido.
Uau, isso está indo rápido demais.
— Você bebeu ou fumou um baseado estragado? — disse deixando as compras em cima do balcão.
Amor? Amor? Como assim?
Me sentei em uma parte limpa do balcão enquanto o observava indo de um lugar a outro, parecia concentrado. Mexia em uma coisa ou outra, o que o deixava ainda mais sexy. Pouco tempo depois Shawn me olhou juntamente com um dos seus sorrisos de orelha a orelha.
— O que foi? — perguntei em um tom de voz sedosa.
— Desde quando você entrou nessa cozinha que você morde seus lábios, e sei que quando você faz isso é para me provocar. — disse jogando sal em um molho.
— Convencido você em? — falei me inclinando em sua direção.
— Você está ocupando espaço em cima desse balcão. — falou me pegando no colo.
— E aqui eu não estou? — perguntei passando as pontas dos dedos nos seus braços.
— Não, eles estavam querendo algo com que se ocupar. — puxei seu rosto com brutalidade o forçando olhar para mim.
Seu rosto ficou ainda mais iluminado com o pôr do sol que transbordava pela janela atrás de mim. Shawn mordeu o meu lábio inferior, mas ainda continuava a me olhar com seus lindos olhos.
Shawn fez uma trilha de beijos até o meu pescoço, apertei seu ombro enquanto inclinava minha cabeça para trás...
— Maddy? — perguntou.
— Hm?
— Tem certeza de que quer que qualquer um veja isso? Ainda mais na cozinha? — perguntou me encostando na parede.
— Não tem problema... — disse arranhando suas costas.
Escutei um tosse forçada e depois um olhar em nossa direção, Anne. Ela me olhava com os olhos estreitados e seus lábios tortos de sempre.
— Vem cá. — Shawn sussurrou para mim. Olhei-o, ele apenas balançou a cabeça de leve e me beijou, ai que emoção! Abri meus olhos ainda beijando o Shawn e vi que ela estava tomando água, depois bateu o copo com força na pia.
— Ela já saiu? — Shawn perguntou separando nossos rostos.
— Sim. — respondi ainda olhando para entrada da cozinha.
Shawn me soltou me fazendo tombar um pouco para o lado.
— Uou! — falei ainda sem entender tal atitude.
— Só me agradece. — disse tirando o avental.
— Pelo quê? Pelo quase tombo que você me deu? — perguntei abrindo a geladeira em busca da minha geleia.
— Por eu ter te beijado? — disse em tom de dúvida.
— Shawn, sério? Te pedir obrigado por ter me beijado na frente dela? — disse me agachando. — Não foi por livre e espontânea vontade, não foi? — perguntei.
— Não. — respondeu frio.
— Idiota. — disse fechando a geladeira com força. — VOCÊ É UM GRANDE IDIOTA! – gritei.
— OLHA AQUI! VOCÊ NÃO GRITA COMIGO. — rebateu com o mesmo tom de voz.
— VAI FAZER O QUÊ? — perguntei gritando ainda mais.
Senti sua mão puxar meu cabelo e logo ele me beijou, um beijo forte e doloroso. O empurrei na qual se afastou poucos centímetros de mim.
— Não encosta em mim! — disse limpando minha boca em seguida saí da cozinha.
— Maddy, volta aqui! — gritou em súplica, depois escutei algo de vidro se estraçalhando contra o chão.
Passar pela sala foi como a quarta temporada de American Horror Story, um Show de Horrores.
— Sempre tentando ser o centro das atenções, não é mesmo, Maddy? O que você fez dessa vez, an? — Anne falou levantando do sofá ficando de frente para mim.
— Por que você não toma conta da sua vida, an? Por que acho que quem manda na minha sou eu ou não? Garota qual é o seu problema? Nasceu com um problema mental? Ou já é assim de vida? Escuta aqui quer cuidar da vida dos outros adota um gato e cuida das sete vidas dele. — disse, mas sentia as lágrimas caírem pelo meu rosto.
— Awn tadinha está chorando. — disse tocando em meu rosto. — Você não está se deixando levar não, né? Você acha que o Shawn gosta de você? Ou que ele vai ficar com você não, né? Mas escuta, eu deixo você brincar um pouquinho com ele, está bem? Assim você não fica tão triste...
— Então fica com meus restos, como você sempre faz. — disse pegando seu braço que estava em meu rosto e apertei. Escutei um "aí" sair da sua boca, mas não soltei continuei a apertar.
— Maddy, solta ela. — Shawn disse ao meu lado. Fingi que ele não estava ali, mas soltei sua mão. Anne passou a mão sobre o pulso e foi na direção do Shawn.
— Shawn! Ela me machucou! — disse o abraçando, o mesmo demorou para retribuir mas também a abraçou. Revirei os olhos, peguei a chave do meu carro e saí.
— Maddy! Não! Por favor, você sabe o que aconteceu da última vez que você saiu assim! — gritou a Cloe vindo atrás de mim junto com o Aaron.
Entrei no carro sem nem olhar para trás. Vi o Shawn correndo, mas parou no portão sem sua camisa e com seus punhos cerrados...
Shawn P.O.V
— Maddyyyyy! — gritei, mas vi que já era tarde.
— Shawnzinho, vem cá meu braço está doendo. — disse a Anne fazendo bico.
— Que se dane seu braço! — falei empurrando-a para o lado.
— Shawn? Onde você vai? — Anne perguntou.
— Não te interessa. — respondi.
— Se não interessasse não estaria perguntando. — falou colocando as mãos nos meus ombros onde a Maddy havia apertado...
— Maddy estava certa, você a provoca. — falei tirando suas mãos de mim. — Cloe, não se preocupe vou atrás dela. Eu prometo. — disse pegando a chave do meu carro.
— Shawnzinho, não faça isso! Eu estou mandando! — Anne falou enquanto batia o pé na escada.
— Adota um gato! — disse dando a partida no carro.
Maddy P.O.V
Shawn havia me beijado não porque queria, mas para provocar a Anne.
EU TE AVISEI!
A mesma vozinha irritante de anos ecoava na minha cabeça. Como fui tão idiota. Preciso beber alguma coisa, não era sempre que eu bebia para me acalmar. De certa forma eu encontrava conforto nisso.
Parei em frente ao Coffee Club e nem me dei o trabalho de colocar a moeda em um daqueles medidores de tempo. Entrei e me sentei na última mesa e pedi uma vodka com soda.
— É. — disse segurando um copo de vodka com soda que tinha acabado de pedir — Gosta? — perguntei apontando para a bebida.
— Uma das minhas favoritas. — respondeu. Acho que é falta de educação não oferecer.
— Você quer? — ofereci.
— Não, são dez da manhã, e mais tarde já tem festa então... mas mesmo assim, obrigado. — assenti.
Lembrei olhando para os dois bancos no balcão, aquele dia foi um dos melhores. Tinha feito um racha e sai da minha seca.
— Gostou do look, Shawny? — perguntei me virando para ele.
— Do que você me chamou? — perguntou se aproximando de mim.
— Ou o quê? — disse provocando-o. E dei um passo em sua direção. Estávamos próximos, próximos o bastante para sentir sua respiração pesada.
— Não me provoque. — disse para que só nós dois escutasse.
— Ou o quê? — repedi. — Vou arcar com as consequências? — sorri sem mostrar os dentes. Ele suspirou e riu colocando a língua entre os dentes. — Se não tem nada para me dizer. — disse arrumando seu colarinho. — Tenho uma mala para desfazer e um carro para lavar. — digo saindo de perto dele.
Ri de mim mesma ao lembrar daquele dia, pedi ao garçom outra dose e ele trouxe e assim foi mais quatro doses. Quando ia levar o copo a boca um mão me parou.
— Ora, ora, ora olha o que temos aqui pessoal! — gritou um homem barbudo para todos do bar.
O Coffee Club vivia cheio, mas raramente uma mulher era encontrada nele.
— O que quer? — perguntei levando a bebida a boca.
— Uma noite, com todos desse bar! — gritou de novo.
— Posso ter cara de vagaba, mas não sou, disso eu tenho certeza. — disse apontando para ele.
— Não é isso que meus amigos me contaram. — falou passando a mão pelo meu rosto e fiz expressão de repulsa ao sentir seu hálito.
— Já pensou em escovar os dentes? — perguntei e todos a sua volta riram
— Suas fontes estão totalmente erradas sobre minha personalidade e meus gostos sobre homens e, você não faz meu tipo. — falei colocando algumas notas de dez dólares na mesa. — Aconselho você a ficar longe de mim. — disse bebendo o resto da bebida. — Tchauzinho, ogro. — disse me levantando, talvez eu tivesse bebido demais porque minha cabeça girava me forçando a segurar em das mesas.
— Princesa, deixa eu cuidar de você. — disse o cara barbudo em um tom malicioso.
— Não encosta em mim! — disse tirando sua mão de minha bunda
— Carl! Feche o bar! Hoje teremos um pouco de diversão. — disse e logo um cara magro virou a placa de "open".
Ele me encostou no balcão me virando de costas tentei bater nele, mas o cara tinha pneus no lugar dos braços.
— Não! — gritei esganiçada. — Me solta! — ele tinha rasgado minha blusa deixando meu sutiã a mostra.
— Não vai doer docinho, prometo que não vou fazer com força, mas quem sabe eu não mude de ideia. — disse tirando seu cinto.
Não era como nos filmes que eu tenho que lutar com todos e ainda sair rebolando, mesmo se eu conseguisse derrubá-lo ainda teria mais dois caras à minha espera.
Shawn P.O.V
Não sabia onde ela estava tanto como não sabia o que estava fazendo. Aaron tinha me dito o que tinha acontecido com ela e não iria deixar que acontecesse de novo ainda mais por minha causa.
Já tinha mais de 40 minutos que eu a procurava pela cidade, não seria tão difícil afinal de contas o carro dela é bem chamativo, nem todo mundo tem um Porche vermelho ainda mais com a placa de Lawrence. Prometi a Cloe que iria levá-la de volta e é isso que vou fazer.
Talvez ela estivesse no lugar aonde nos conhecemos, passei em frente ao Coffee Club e vi seu carro no outro lado da rua, mas o bar estava fechado. Peguei uma camiseta e um casaco que sempre guardava no porta luvas, coloquei meu capuz e me direcionei até o bar. Olhei por entre uma brecha ou outra na porta, mas persianas das janelas estavam fechadas então não adiantava quase nada.
O lugar não tinha muita segurança então abri uma das janelas do banheiro e escutei gritos de socorro. Pulei pela pequena janela de imediato. Merda! Conhecia muito bem aquela voz e sabia que o Hussein não estava sendo cuidadoso como antes.
— Carl, Hussein e Murphy. — disse sentando em uma mesa.
— Shawn Peter Raul Mendes! O que te trouxe a Malibu? E como você conseguiu entrar aqui? — Hussein perguntou fechando seu zíper. — Não quer se juntar a nós? — perguntou próximo a mim.
Via o rosto da Maddy manchado por causa da maquiagem, ela parecia apavorada. Lágrimas caíam do seu rosto e seu peito arfava.
— Hussein, você já foi mais cuidadoso. Lembra que você disse a mim e ao Aaron quando éramos mais novos? Que tínhamos que ser cavalheiros e que tínhamos que ser pacientes com as mulheres, principalmente quando o assunto é sexo? E que a mulher tinha que se sentir confortável nessas ocasiões? Ela não parece se sentir confortável. — disse olhando-a.
— Você a conhece Shawn? — Carl perguntou.
Como não poderia conhecê-la? Ela tinha me feito gozar como um louco.
— Sim. — disse ficando de frente para ele. — Acho melhor deixá-la ir. — falei cruzando os braços.
— Se eu não quiser deixá-la ir? — desafiou.
— Não me responsabilizo pelos meus atos. — disse.
— Vai fazer o que valentão? — Murphy perguntou.
Maddy P.O.V
Shawn tinha acabado de dar um soco no Murphy, era injustiça três contra um. Não era certo ficar observando o Shawn brigar com três pessoas e ainda por cima ter platéia, no caso eu.
Peguei uma garrafa vazia de cerveja que estava em cima do balcão e bati com toda força possível na cabeça do Carl que estava em minha frente, o mesmo se contorceu de dor mas não tinha caído no chão, Carl cambaleou um pouco, mas logo endireitou-se vindo em minha direção. Pulei o balcão e tinha um frigideira no fogo com nada dentro, peguei-a. Carl sangrava mas isso não o impedia de continuar andando. Bati com a frigideira em seu rosto que gritou de dor, dei outra em seu queixo o mesmo passou a mão na sua bochecha onde havia uma queimadura causada pela frigideira. Fui por trás dele e bati com ela em sua nuca, ele caiu no chão desacordado.
— Nunca... brinque... com... uma mulher ...que... tenha... uma... frigideira. — disse entre pausas.
Senti uma mão puxar meu cabelo e, logo uma dor agonizante em minha testa. Sangue escorria no meu rosto impedindo minha visão, Hussein tinha acabado de bater minha cabeça em uma mesa. Logo ele deu um soco em meu queixo, me deixando ainda mais tonta do que já estava. Levantei ficando de costas para ele, peguei uma faca que estava em cima da mesa na qual ele tinha batido minha cabeça.
— Você vai ver agora sua vadi...
Não deixei ele terminar e cravei a faca em seu peito, dei um chute em seu membro o fazendo cair no chão. Para um homem forte se bem que ele era um covarde.
— Já ouviu dizer que o feitiço volta para o feiticeiro? Vou deixar você adivinhar o que vem agora. — disse pegando seu cabelo curto e bati com força no chão uma... duas... três... quatro vezes até deixá-lo desacordado.
Me levantei rápido e vi o Shawn correndo em minha direção, não sei o que aconteceu depois, mas logo cai no chão, desacordada.
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