Capítulo 33

Maddy P.O.V

  Estava deitada em seu peito, arfava, mas não tanto quanto ele. Me sentia eu mesma, sem maquiagem ou roupas de grifes. Apenas eu, nua e com cabelos molhados.

— Quero te levar para um lugar, se arruma. — disse e me deu um beijo na testa. Me sinto tão segura quando ele faz isso.

  Levantei deixando ele sozinho na banheira, peguei o meu roupão e adentrei no meu closet a procura de algo casual. Peguei um short, uma blusa do Rolling Stones e uma jaqueta jeans com o meu tênis da Vans.

— Estou te esperando lá em baixo. — disse pegando a toalha enrolando-a em volta da sua cintura e saiu após eu balançar a cabeça em aprovação.

  Fiz uma maquiagem básica e desarrumei um pouquinho meu cabelo ainda molhado. Desci encontrando o Shawn com uma garota diferente.

  Outra além da Anne e da Allison?

  Sentei no sofá fingindo que não estava prestando atenção na conversa deles. Shawn gesticulou para que eu fosse até ele, assim fiz e coloquei um sorriso nada cativador na direção da garota.

— E quem seria essa? — perguntou a desconhecida como se eu tivesse 2 anos.

— Essa é a Maddy. — respondeu o Shawn enrolando seu braço em minha cintura

— Eu sou Margaret. — disse estendendo sua mão.

  Eu perguntei?

— Prazer. — disse apertando sua mão calorosamente.

  A garota do e-mail.

— Shawn, precisamos conversar... — disse a Margaret querendo que eu me afastasse.

— Margaret eu vou sair com a Maddy, mas eu prometo a você que quando eu voltar vou na sua casa e a gente resolve isso, o que acha? — perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

— Oh! Me desculpa. Tudo bem, então passa lá em casa depois. — disse antes de me dar uma rápida olhada pegando seu casaco que estava em cima da poltrona.

  Depois que ela saiu eu me virei para o Mendes e repeti:

— Passa lá em casa?

— Está com ciúmes? — perguntou.

  Engoli em seco.

— Como posso ter ciúmes de uma coisa que não é minha?

  Acho que ele engoliu em seco agora.

— Aonde você quer chegar com isso? — perguntou.

— Me diga você. — disse.

— O que você acha da gente ir? — disse mudando de assunto.

— Concordo.

  Saímos e encontramos o pessoal fazendo um biquinique na grama.

— O Mendes vai comer coisa melhor do que esse bolo duro da Cloe. — disse o Aaron que levou um soco no braço da Cloe que estava do seu lado.

— Gente, mais paz e amor. — disse a Clary desenhando no seu bloquinho de papel.

— Gente, mais sexo, beijos de língua e drogas. — disse a Beatrice.

— Vão para aonde agora? — perguntou a Allison fazendo todos pararem o que faziam.

— Te interessa? — perguntei o que fez o Shawn apertar minha mão.

— Ridícula. — murmurou.

— Ridícula está sendo você entrando onde não é chamada, e ainda mais fazendo perguntas que não lhe devem respeito. — respondi firme.

— Tchau gente. — disse o Shawn me puxando.

  Fomos até o carro e ele abriu a porta pra mim.

— Vadia. — murmurei.

— Meu Deus! Por que você sempre arruma confusão? — perguntou ligando o motor.

— Quem começou? — perguntei

— Quem terminou? — perguntou com ironia.

— Tecnicamente quem terminou foi você porque foi o último a falar. — ele bufou e saiu da garagem.

[...]

  Ótimo! Estávamos indo para um lugar que não havia sinal. Obrigada Mendes, muito obrigada.

— Falta muito? — perguntei de novo.

— Se você perguntar mais uma vez, eu juro que vou te foder no banco desse carro.

— Até que não é uma ideia tão ruim, eu tenho vários motivos para bater em você agora, e te obrigar a parar em um posto de gasolina: eu não sinto minha bunda, minhas costas estão doendo, preciso urgentemente usar um banheiro e ainda por cima estou com fome.

— Como sempre né!

— Shawn Peter Raul Mendes!

— O que você quer que eu faça?!

— Pare em um posto. — disse calma.

— ESTÁ BEM!

  Sorri e apertei as bochechas dele quando ele parou em um posto de gasolina próximo. Usei rápido o banheiro e o Shawn aproveitou para encher o tangue. Entrei no carro e continuamos a nossa "viagem".

— Vou ligar o rádio. — disse ligando

— Não. — desligou.

  Não falei nada apenas liguei de novo, o Shawn desligou, continuamos nisso até eu segurar seu pulso com força e ele desistir de desligar a porcaria do rádio.

— Feliz? — perguntou por eu ter ganhado nossa briguinha.

— Muito. — disse me acomodando no banco.

— Folgada.

— Preguiçoso.

— Srta. Briga, está escrito isso na sua testa.

— E na sua está "Adoro foder".

— Até parece que eu só vivo fazendo isso...

— IF HAPPY IS HER, I'M HAPPY FOR YOU. – cantei ou para falar a verdade gritei a letra da música. — Qual é?! É a Demi Lovato!!!

  Ele revirou os olhos e começou a cantarolar também, pouco tempo depois, estávamos nós dois cantando a maioria das músicas que tocava no rádio. Já era noite quando chegamos em uma casa perto de um lago.

— Chegamos. — disse o Shawn baixinho.

  Saímos do carro e me encostei no capô para apreciar a vista.

— É muito bonito aqui. — disse se aproximando dele.

— Gosta do ar livre? — perguntou.

— Que pergunta mais idiota Mendes! Eu tomei banho de chuva com você.

— E depois...?

— Eu fiquei toda molhada. — disse maliciosa.

  O Shawn chegou perto de mim e me deu um beijo só nos separamos por falta de ar.

— O que você acha da gente entrar? — perguntou encostando sua testa na minha.

  Balancei a cabeça, depois ele puxou a minha mão e saímos correndo iguais a duas crianças.

— Chuveiro? — perguntou.

— Chuveiro.

  Subimos as escadas nos beijando, abrimos a porta do banheiro nos beijando, tiramos nossas roupas nos beijando, o Shawn me fez gozar nos seus dedos nos beijando.

— Mais, Maddy? — perguntou com malicia.

— Sim... — disse deixando um gemido escapar. Ele me prensava contra o vidro do boxer de todos os jeitos. Eu gostava disso...

  Eu não chegava ao meu ápice e o Shawn também não, o que deixava aquela noite a desejar. Podia ser meio estranho, mas era como seu eu fingisse ser outra pessoa na frente dos meus amigos, na frente do Shawn é diferente. Ele desperta algo em mim que me faz querê-lo mais. Como se fosse uma amostra grátis do que ele pode me proporcionar. Começamos primeiro no chuveiro e terminamos na cama do Shawn, onde tive o melhor sexo da minha vida. Ele me leva a loucura, me leva a fazer loucuras incompreensíveis e viciosas.

  Mais, mais, mais, mais meu corpo pedia isso, eu pedia por isso.

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