Capítulo 32
Maddy P.O.V
— Você vai embora? — perguntou a Allison.
Eu não estava bem para entrar em uma discussão, ou até mesmo para enfiar minha mão na cara daquela vadia.
— Eu vou sim. Também vou deixar você e a Anne brigarem iguais a dois cachorros para ver quem vai roer o osso no final. Boa sorte, Allison...
— Maddy, a gente precisa conversar. — disse a Cloe da sala de música antes que eu pudesse terminar.
Fui atrás dela e pude ver que ela segurava uma caixinha.
— Me prometa que você só vai abrir essa caixa quando estiver no avião? — perguntou segurando a caixa como se ela fosse seu último suspiro.
— Sim, prometo. — disse.
— Sua mãe ligou. — revirei os olhos.
— Ela achou mais um saquinho de drogas no meu antigo guarda-roupa? — riu.
— Dessa vez não, ela disse que estava em Boston e que queria ver você.
— Hum...
— A Maddy, merda, facilita as coisas! O Shawn está tentando se aproximar. — disse colocando a caixa no banquinho do piano. Sabia que ela queria tocar naquele assunto falando de outro que não tinha nada haver.
— Ficando com a Anne? Não, isso não é se aproximar de uma pessoa, Cloe.
— Talvez ele estivesse de cabeça quente e tivesse feito o que fez...
— É, ele poderia estar de cabeça quente eu também estava de cabeça quente, mas eu não beijei o Nash, nem o Bruno, nem o Jhon. Nem mesmo transei com nenhum deles. Ele disse que gostava de mim, e sabe o que eu disse a ele? Que também gostava dele! Droga, eu fui muito burra, eu sou muito burra por ter me deixado levar.
— O que você vai fazer agora? — perguntou num tom suave.
— Ir embora, tocar a vida como fazia antes, ocupar minha cabeça.
— Isso não vai fazer você esquecê-lo, só vai se tornar uma bola de neve.
— Que vire então.
— Você está mexendo com o fogo, Maddy, cuidado para não se queimar. Eu estou te avisando.
— Obrigado, mas sei me cuidar sozinha passei minha vida inteira fazendo isso. — disse antes de pegar a caixa e sair indo na direção do meu quarto.
Fechei a porta com força e joguei a caixa em cima da cama. Tirei minha calças, minha blusa e minhas botas. Fui para o banheiro e enchi a banheira, passei perto do espelho e parei na frente dele.
— O que aconteceu comigo? — perguntei a mim mesma. Fiz um coque no meu cabelo e peguei meu celular ligando para o meu assistente e secretário.
— Fêlix?
— Oi chefinha. — exclamou.
— Algum contrato com alguma revista? — perguntei roendo as unhas.
— Oh tem sim! Com A Prada, mas você precisa vir para assinar.
— Está bem. — disse desligando a torneira da banheira. — Alguma seção marcada?
— Sim. — falou com vontade de dizer não.
— Quantos? — perguntei passando as pontas dos meus dedos na superfície da água.
— A Sra. Darck, Arthur, Michael, Johan e a pestinha da Heather.
— Não fala assim dela, ela é uma boa garota.
— Uma capetinhaaa! — gritou
— Fê! – ri.
— E! Falei com a garota não, sua louca. — disse.
— AI MEU DEUS, FÊLIX! Com certeza esse capetinha deve está fazendo um bom trabalho, é o carinha da pipoca? — perguntei.
— É ele mesmo.
— Desculpa! Aproveita seu danadinho!
— Quando você voltar quero saber de tudo sua safadinha.
Desliguei o celular e coloquei ele na borda da pia. Ouvi a porta abrindo e corri para pegar meu roupão. Sai do banheiro dando de cara com o Shawn.
— O que você quer aqui? — perguntei vendo ele mexer na minha mala. — Perdeu alguma coisa ai dentro?
— Você.
— Para de drama.
— Eu só quero conversar.
— Você bebeu?
— Eu estou mais puro que água benta se é isso que você quer saber. — disse se aproximando.
— Fala logo. — disse cruzando os braços.
— Você me odeia pelo que eu fiz?
— Eu acho que ódio é muito forte. Você pode fazer o que você quiser, me pergunto o porquê de ter agido daquela forma. Você não é nada meu.
— Eu errei ter transado com ela, eu fui o culpado da história, para falar a verdade da maioria das nossas brigas. Mas eu estou me redimindo aqui! Merda! Eu nunca fiz isso na minha vida, eu nunca pedi desculpas a alguém. Eu não quero mais brigas. — disse baixinho as últimas palavras.
— Eu prometo que não haverá mais. — disse antes dele me puxar, fazendo com que minhas pernas ficassem ao redor da sua cintura.
Será que ele sabia que o que eu tinha dito a ele significa que eu não vou mais vê-lo? Que não vamos mais nos falar? Com certeza eu ouviria falarem dele, assim como talvez ele me viria nas capas das revistas. Será que ele sabia que aquilo era uma despedida definitiva? Eu não posso sair sem dizer a ninguém para onde eu fui, ou posso? Eu quero isso, mas sei que o Shawn não quer. Muita coisa faz com que eu queira ir embora, e uma delas é o Shawn.
— Fica comigo... — disse roçando a sua boca na minha.
Eu não queria dizer sim, como também não queria dizer não então resolvi apenas beijá-lo. Quero fazer ele não tocar nesse assunto, enrolá-lo até quando não der mais...
Fazer ele mudar de ideia não era uma coisa que acontecia da noite para o dia. Ele é insistente.
[...]
Eu estou criando falsas esperança no Shawn? Meu Deus! Eu sou uma pessoa horrível! Eu quero chorar. Não quero pensar que vou embora daqui a dois dias, quero pensar que ele vai estar comigo, aqui. Talvez fosse por esse pensamento que eu e o Shawn estávamos transando na banheira.
— SHAWN... — gritei para que ele fosse mais rápido.
Me masturbava a espera do meu ápice e, isso fazia o Shawn me olhar cada vez mais com malícia. A água da banheira esborrava por todos os lados. Digamos que nesse momento não tinha tanta água como no "começo".
— Quero mais... — murmurei pendendo minha cabeça para trás.
— Você vai ter, fica comigo. — disse antes de me penetrar de novo.
Antes que eu pudesse responder apertei a sua bunda e minutos depois chegamos ao nosso ápice final.
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