091 | BROOKLYN

Estacionei o carro em frente a casa do Nate – do Sammy também – e fui em direção a residência.
Destranque a porta, e sim, eu tenho a chave da casa deles porque Nate me deu já que eu sempre ficava bêbada e a casa deles é mais perto que a minha.

— Nate? Cheguei! — comecei a gritar. Logo Nate apareceu sem camisa é apenas de samba canção. — Você estava dormindo?

— Eu sabia que você iria demorar pra chegar. — se defendeu coçando os olhos. — Agora lembrou do teu amigo, vadia?

— Ah, não fala nada que você vive com a Lisa! Já disse até as palavras proibidas! — murmurei me jogando no sofá.

— Não é proibida quando se é verdade. — disse e eu revirei os olhos. — Você já disse pro Shawn?

— Não. — neguei. — Sei lá, acho que está muito cedo. Pra qualquer coisa.

— Está com medo? — perguntou apoiando a cabeça na sua mão. — Você tem medo dele magoar você ou você magoar ele?

— Ele é meio diferente de mim. Acho que eu iria magoar ele. Não de propósito. Shawn é sensível. Eu tenho medo que ele se decepcione comigo. — sussurrei e Nate deu um sorriso fraco. — Você tem medo de magoar a Lisa?

— Eu já magoei a Lisa. — disse e nós rimos. — Todos temos medo de fazer alguma burrada. Por exemplo: eu e você sempre fazemos.

— Mas é diferente, Amor. — fiz bico e ele sorriu me abraçando. — Você já imaginou que a gente estaria falando de namoro? Ou que a gente estaria apaixonado por alguém?

— Nunca imaginei isso. — gargalhou. — Mas o destino prega peças.

— Destino idiota.

—  Mas e aí, a teia de aranha finalmente sumiu? — perguntou animado e eu dei um tapa forte em seu braço.

— Muito engraçado, Maloley.

— Tô brincando, princesa. — falou me puxando para outro abraço. — Mas ele transa melhor que eu?

— Eu me recuso a responder isso! — informei e ele gargalhou. — Vocês dois são bons no que fazem.

— Sou bom mesmo. — concordou e nós rimos.

— Mas e eu e a Lisa? Quem é a melhor? — perguntei e ele parou de rir automaticamente. — Que cara é essa, Nate. Fiz a mesma pergunta que você!

— eu me recuso a responder isso! — repetiu e eu gargalhei. — Vocês duas são boas no que fazem.

— Sou boa mesmo. — concordei. — Mas acho que com o Pity foi diferente. Uma coisa que eu nunca senti. Prazer mais intenso, eu realmente queria fazer aquilo e não queria parar de jeito nenhum.

— É que fazer amor é diferente de apenas transar, Broo. — disse e eu suspirei concordando. — Por que a gente esconde isso?

— Esconde o que? Que transamos?

— Sim. Acho que não era necessá... — assim que Nate começou a falar, escutamos um barulho de algo caindo.

— Sammy está em casa? — perguntei assustada e ele negou.

Nos levantamos rapidamente e saímos da sala e encontramos o que — não — queríamos.

— Vocês transaram?

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