071 | BROOKLYN
— ABRE A PORRA DESSA PORTA AGORA, GRIER! — gritava enquanto dava socos fortes da porta da casa de Hayes. — HAYES, EU VOU QUEBRAR O SEU NARIZ GIGANTE!
— Caralho, Brooklyn, para de gritar! — Logo, Nash abre porta com um olhar assustado. Sky estava atrás dele, segurando a sua perna por conta do medo.
— Cadê o seu irmão, Hamilton? — perguntei empurrando o mesmo.
— O que você quer com ele? — a garotinha perguntou com a voz amedrontada. — Brooke, o que aconteceu?
— Nada demais, pequenina, só quero saber onde o Hayes está. — respondi e ela suspirou. Apesar de ser pequena, ela sabia muito bem que eu estava mentindo. — Onde ele está, Nash?
— Ele provavelmente está com o fone nas alturas lá no quarto por não ter ouvido essa gritaria toda. — respondeu e eu me preparei para subir as escadas mas Nash me impediu segurando o meu braço. — Não faça idiotices, Brooklyn, você não sabe de toda a verdade.
— A coisa que eu faço de melhor é idiotice, Nash. Não venha pedir para eu não fazer a coisa que eu mais gosto de fazer.
Me soltei bruscamente e comecei a subir as escadas. Comecei a procurar o quarto do garoto, eu ia abrindo porta em porta até achar o cômodo que eu queria. A última eu não tinha abrido, então vamos lá.
Abri a porta furiosamente e bruscamente. Hayes pulou da cama assustado, tirando o fone logo em seguida e se levantando.
— Brooke, o que você está faz....
— BROOKE É O CARALHO, FILHO DA PUTA! — a primeira coisa que eu fiz foi dar um soco no seu olho.
— Porra, Brooke, você é forte! — gemeu de dor, colocando a mão no seu olho cambaleando para trás.
— Você foi tão baixo, Benjamin. Você foi nojento, você foi um babaca. — falei pegando na gola da sua camisa.
— CARALHO, BROOKE, EU NÃO GRAVEI PORRA NENHUMA! FOI O BRANDON! — gritou me empurrando para trás.
— Sério que você tá jogando a culpa dele? No Brandon? O ser mais baixo que eu conheço? Olha que eu acredito e não é preciso de muito.
— Eu tô falando sério, Broo. — disse cabisbaixo se sentando na ponta da cama. — Você acha mesmo que eu iria largar a Naomi? Do jeito que eu a amo? Você me conhece, baixinha. Eu faria qualquer coisa pra ter a curly hair de volta.
— Me conta essa história direito, Hayes Grier! — mandei autoritária, me sentando na cama também. — Brandon tem dedo no meio disso tudo né? Eu já soquei a batata dele, esse dia foi épico.
— Ele disse que se eu não largasse a Mimi, ele contaria pro pai dela e o Marcos iria manda-la para Paris. Então, é melhor eu ficar sem ela do que vocês todas ficarem também por eu ter sido egoísta. — murmurou e eu sabia muito bem que ele estava chorando. — Ele mandou eu transar com ela e depois falar muita merda. Depois, a Maggie apareceu e disse que eu teria que beija-la senão o acordo iria por água abaixo.
— Eu não acredito que você fez isso por nós, Hass. — falei o abraçando. — Me desculpa por ter te dado esse soco.
— Eu vou ficar de olho roxo por um bom tempo. — brincou e sorriu em meio ao choro. — Vejo que você é o macho da relação.
— Pois é, alguém tem que ser. — falei e ele sorriu mais uma vez. — Hass?
— Oi?
— Marcos bateu nela.... De cinta. Na verdade, ele espancou ela. Porque alguém mandou o vídeo para ele.
— Ela está bem, né? Tipo... Broo, eu preciso dela.
— e você vai tê-la, Hayes. — afirmei me levantando. — E a primeira coisa que eu vou fazer é... Bom, eu vou ser presa por causa disso.
— Como assim? Brooklyn, o que você vai fazer?
— Uma coisa que eu já devia ter feito há anos.
Desci as escadas correndo. Me despedi de Nash e Sky com um tchau rápido e logo entrei no meu carro. Eu pisei fundo e quase atropelei Hayes quando ele se jogou na minha frete. Não é hoje que alguém vai me impedir.
O bom era que a casa de Hayes ficava poucos metros da casa de Naomi e eu não precisaria ultrapassar tantos sinais. Uma multa já foi o bastante.
Estacionei o carro em frente a resistência e saí do veículo mantendo a minha raiva em mim até eu encontrar com Marcos.
— Oi, Tia Maria. — sorri falso assim que a mãe de Naomi atendeu a porta.
— Oi, querida, o que você faz aqui uma hora dessas? — ela estava sorrindo por educação e mantinha a sua expressão de surpresa.
— Marcos está? — sem delongas.
— Marcos? — perguntou desconfiada e eu assenti. — Ele está na sala assistindo o jogo. Você quer algo com ele?
— Na verdade, quero sim. — assenti e ela fechou os olhos. — posso entrar?
— Broo...
— não irei fazer nada de mau, Tia.
Ela me olhou desconfiada mas abriu passagem. Logo avistei Marcos sentado no sofá — todo esparramado — enquando bebia uma cerveja como se nada tivesse acontecido.
— Querido? Temos visita. — Sério que ela tem coragem de chama-lo assim?
— Quem é? — ele não tinha a capacidade de olhar para o lado e ver quem era. Seu pai é horrível, Naomi. Agradeço a Deus por não ter um.
— Se você olhar pro lado, vai saber. Irá quebrar o pescoço se fazer tal ato? — perguntei grossa.
Ele se virou para mim com o seu típico olhar raivoso. Ele largou a cerveja, se levantou e então chegou perto de mim.
— O que a outra amiga vadia da Naomi está fazendo aqui?
Eu ri. Sarcasticamente, mas ri.
— Não é porque a Becca não fez nada, que eu vou ser igual. — falei e ele me olhou confuso.
— Caí fora da minha casa, garotinha de merda!
— Só vou sair daqui quando eu fizer tudo que eu queria fazer com você.
Então eu o soquei. E ele cambaleou para trás colocando a mão no seu nariz ensanguentado. Dei mais um soco em sua barriga e um chute nas suas partes íntimas.
— BROOKLYN! — era Naomi desesperada gritando nas escadas.
Ele caiu no chão e eu dei uma joelhada em sua cara. E fui repetindo esse ato por mais duas vezes.
Ele caiu deitado e eu fui para cima do homem enchendo sua cara de socos.
— TROUBLEMAKER! — fui impedida de dar mais socos quando sou retirada da li.
Tentei me soltar, mas Shawn estava tão nervoso e desesperado que sua força havia duplicado.
— Me solta, Shawn! — mandei. Ele não me obedeceu.
— CHAMA A POLÍCIA, MARIA! — ele gritou do chão. Naomi e sua mãe me olhavam horrorizadas. Eu sabia que Maria não queria, mas o homem iria obriga-la. — MARIA!
Ela se assustou, então, amedrontada, pegou o telefone residencial e discou o número da polícia.
Eu ainda tentava sair dos braços de Shawn mas ele estava me segurando fortemente e eu não ligava se aquilo estava me machucando. O que queria era apenas continuar o que eu estava fazendo.
— Vamos embora daqui, Brooklyn. — Shawn mandou. Eu sentia a raiva na sua voz. A raiva era grande, mas a decepção era maior.
— Não, ela não vai. — ele já estava em pé. — Essa garota invadiu a minha casa e me agrediu fisicamente. Ela vai ficar e ser presa.
— Agredido fisicamente? Qual é, Marcos? Se você não consegue nem se defender de uma garota menor que você, a culpa não é de ninguém! — Shawn murmurou. Eu queria rir mas eu também estava com muita raiva para fazer qualquer outra coisa.
A sirene da polícia foi ouvida. Quatro policiais entraram na casa e empurraram Shawn. Eles estavam me algemado e me direcionando até o carro com força bruta. Eu tentava escapar, mas quatro era bem melhor que um.
Eu estava sendo presa e Shawn iria tentar limpar a minha barra. Eu não queria que ele limpasse a minha barra dessa vez.
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Oi oi meus xuxus. Pra quem não entendeu essa treta, vão ler curly hair da maliareaken que vai ficar tudo mais claro. Espero que tenham gostado da Brooklyn agressiva pq eu amei. Bjos.
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