043 | BROOKLYN

— Ah, Brooklyn, você não tem uma casa? — Sammy reclamou assim que abriu a porta. — Você não quer, sei lá, trazer umas roupas pra não ficar usando as minhas coisas ou as do Nate quando vem dormir aqui?

— Cala a boca, Samuel, você me ama. — falei o empurrando para a minha entrada.

— Só porque eu te amo não vai querer dizer que eu vou levantar a minha bunda do sofá pra te atender sempre. — murmurou fechando a porta. — E ele está na cozinha.

— Valeu.

Larguei minha mochila em cima do sofá o que fez Sammy murmurar algo do tipo "você colocou no meu lugar, desgraçada", mas simplesmente ignorei. A única coisa que eu queria saber é como Becca consegue aguenta-lo.

— Olá, amor. — cumprimentei assim que vi Nate sentado na bancada enquanto fumava.

— Oi, mozão. — disse enquanto saía fumaça da sua boca. — Quer?

— Não, a polícia ta pegando na rodovia. — comentei e ele fez careta. — Por que quer chorar com a sua falta de criatividade?

— Porque sim, ué. — Fez bico. — Por que é sempre homem tem que pedir em namoro? Por que as mulheres não tomam essa iniciativa?

— O que você quer dizer com isso, Maloley? — perguntei Franzindo a testa.

— Eu quero dizer que eu não faço a mínima ideia de como pedir a Lisa em namoro.

— O QUE? VOCÊ REALMENTE VAI PERDI-LA EM NAMORO?

— Cala a boca, Brooklyn. Se eu quisesse que o mundo soubesse eu contava pra Alissa. — reclamou dando mais uma tragada em seguida.

— Compra um buquê de rosas, vai na saída da escola, se declare e peça ela em namoro. — dei de ombros. — Ela ama chamar a atenção.

— Eu odeio atenção em excesso. — negou.

— Falou o cara que começou a tirar a roupa no meio da quadra durante o intervalo.

— Eu tinha me chapado antes. Tenho  motivo.

— Você é impossível, Nathan!

— Sério, Brooke, me ajuda! — pediu fazendo cara de cachorro que caiu da mudança.

— Você realmente ta pedindo ajuda pra um pedido de namoro? Tipo, pra mim?

— Você é a única garota que eu tenho afinidade, então sim, eu estou te pedindo ajuda. — afirmou suspirando e jogando o cigarro fora.

— Eu Lamento, Skate, mas eu não faço a mínima ideia de como te ajudar. — falei e ele fez careta. — Sei lá, você poderia levar ela pra um jantar e contratar uma banda, ai eles começam a tocar a música favorita dela e você se declara.

— Olha, isso seria uma boa. — comentou, se levantando. — Você teve uma ideia ótima, parabéns.

— Obrigada. — sorri. — Mas e aí, alguma novidade?

— Na verdade, eu estava pensando no dia que a gente transou. — disse e eu o olhei desconfiada. — Tipo, o Sammy provavelmente já sabe que a gente transou.

— E o que isso tem?

— Os meninos começaram a falar como é transar com você e perguntaram se eu sabia. Aí eu falei que não. — informou e eu continuei olhando sem entender. — Eu só queria dizer que você transa bem.

— Ah, legal. — falei franzindo a testa. — Você também transa bem. Acho que foi uma das melhores transas que eu já tive.

— Pois é. — concordou. — Quer dormir aqui?

— Quero.

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