🪖| Parte 1



Aviso : Esse conto contém conteúdo +18, se não gosta, apenas saia. 

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Park Jimin

1945

Fazia exatamente 1 ano que eu não via meu marido.

Eu não aguentava mais esperar, verdade seja dita eu não sabia o que esperar com exatidão. Eu poderia a qualquer momento receber uma notícia em que Jungkook havia falecido, e isso apertava meu coração de um jeito nada bom. Me deixava ansioso, às vezes eu me encontrava chorando pela casa, mas eu não permitiria deixar me bater.

Não, eu precisava do meu Jeon aqui comigo, ele é meu porto seguro. Ele é forte e vai voltar para casa, sem nenhum arranhão... é que eu espero.

Nossos amigos, que sempre apoiou meu casamento com Jungkook, sempre vinha até mim pra me fazer companhia, me deixava mais tranquilo porém o único que eu quero que esteja ao meu lado ainda não está aqui.

Mas minha esperança de que logo ele apareceria aqui, meu tenente agora capitão. Havia conhecido o meu marido quando eu estava comprindo meu alistamento no exército, eu era um simples soldado que em dois anos iria sair dali, eu era um pouco mais delicado do que os outros, mas ele nunca me xingou ou me apelidou como nos filmes, desde que tinha chegado na base ele foi gentil comigo e compreensivo. E todo esse tratamento especial, gerou um certo ciúme e até pessoas desconfiadas da nossa verdadeira relação. Na realidade ele nunca tentou algo comigo até aquele dia...

Alguns anos antes

ー Ei, baixinho venha aqui. ー chamou um soldado da outra equipe junto do seu grupo, eles me olhavam com uma careta, desconfiei mas resolvi me aproximar, bom eu não consigo evitar, eu sou muito curioso.

Cheguei mais perto e como eu era realmente menor do que a maioria dali o rapaz se abaixou um pouco e deu riso debochado.

ー Não sei como você foi aceito no exército, olha isso puro osso. ー ele pegou meu braço com força e fez um aperto me machucando, tentei me soltar do aperto mas ele era muito forte.

ー S-solte meu braço! ー Quando consegui me soltar veio o resto de seu grupo me cercando, meu coração está a mil, talvez ele já soubesse o que iria acontecer ali. ー o que você quer de mim? ー questionei apenas desejando não ter aceito aquela base.

ー Eu quero que você diga porque o tenente vê em você? Por que hein? Você é o queridinho do Jeon. ー o homem falou me olhando com um olhar macabro nas orbes, o que me assustou mais ainda tentei dar passos para trás mas os cabos me empurraram de volta. Eu não queria brigar, não servia pra isso.

ー E-eu não quero brigar, por favor! Eu não sei do que você está falando, o tenente me trata como todos. ー falei gaguejando e recebi risadas em escárnio. Ele de repente me jogou no chão e eu cai com tudo fazendo minha bunda doer.

ー Não se faça de idiota. O que? Você é bicha? ー ele disse quase cuspindo em meu rosto, não respondi porque isso era a verdade, sempre foi gay, sempre gostei de homens, eu gostava do tenente Jeon. Olhei para os lados e vi uma movimentação, parecia que vieram ver minha desgraça.

ー Vou considerar isso como um sim. ー ele fez um sinal com a cabeça para os "capangas" dele e pegaram pelo braço me segurando fortemente para não tentar escapar. Era 5 contra 1, uma covardia. Ele começou com soco em minha boca e senti o preço de ser gay numa sociedade totalmente homofóbica pagando com sangue escorrendo do nariz, depois me deu um chute me deixando com uma forte náusea. Eu já não sentia mais nada, minha visão estava embaçada e meus ouvidos só ouviam zumbidos ao longe, apenas senti um braço forte e um fraco cheiro de almiscarado ー eu acho que meu nariz foi quebrado. ー me segurando contra seu peito maciço. Talvez eu tivesse uma ideia de quem era, mas após o Jeon me pegar no colo eu simplesmente apaguei. Porque sabia que, agora estava seguro.


(...)


Fui abrindo os olhos sentindo um pouco de dor no corpo, mas ignorei tudo quando reparei o meu tenente segurando a minha mão e fazendo um carinho suave. Ele percebeu que acordei e direcionou seu olhar preocupado para mim.

ー Jimin? ー disse apertando mais a minha mão.

ー Jeon. ー retruquei baixinho, para somente o Jungkook ouvir. Tentei me sentar na maca da enfermaria, mas ele me impediu, me fazendo deitar novamente.

ー Você precisa descansar, mas eu precisava saber de uma coisa antes. ー começou se sentando na poltrona ao lado, ele voltou a segurar minha mão que em contraste da sua que era tão grande e cheia de veias. ー O que realmente aconteceu Jimin? Não minta pra mim. ー suspirei e contei tudo que havia acontecido antes dele chegar, ele ouviu atentamente e em silêncio, mas pela suas expressão e o maxilar trancado ele parecia possesso por dentro.

ー Certo, fique tranquilo Jimin aqueles covardes vão ser corretamente punidos pelas suas ações. ー eu assenti mesmo não querendo saber dos meus agressores, ele me olhou e olhou para a porta aberta da enfermaria, se levantou e fechou o umbral, se virando para voltar na poltrona. Ele me fitou com aqueles olhos penetrantes negros e passou delicado sua mão em meu cabelo me fazendo fechar os olhos pelo carinho.

ー Jimin, você é tão bonito olha que aqueles malditos fizeram com seu narizinho. ー me dispus a ruborizar pelo elogio, Jeon nunca tinha falado isso para mim. Uma novidade que me deixou corado. Ele me observou por um tempo, parecia querer falar algo.

ー J-jimin eu.. ー essas palavras me surpreenderam nunca, digo nunca vi o tenente gaguejar ou hesitar. Contudo, eu estava feliz por ele me deixar ver uma parte de si diferente de que todos já viram. ー Eu não posso mais esconder isso.

Será que... não. Não pode ser.

ー Jungkook? Esconder o que? ー perguntei curioso e vi ele respirar fundo, se aproximando do meu rosto, nesse momento meu coração batia forte em minha caixa torácica me fazendo apenas fechar os olhos para o que viria a seguir.

Um beijo. O melhor beijo de toda a minha vida. Por que tinha seu gosto. Seu gosto de cigarro.

Presente

Essas lembranças sempre viam com frequência absurda, nosso primeiro beijo, a primeira vez que eu ouvi e vi o Tenente Jeon falando eu te amo, eu te quero. Apenas fechei os olhos me encolhendo na cama, eu ainda me lembrava do toque de seus lábios e nosso último beijo antes dele ir para o Japão. Me sentia só, mesmo com as visitas de meus amigos que me apoiam tanto, sinto saudades de seu carinho, seu sorriso que até se parecia com um coelhinho fofo... ah! saudades do corpo tão bem formado. Tantas coisas passavam em minha cabeça dando vontade de chorar, mas eu não permiti que as lágrimas salgadas caísse, porque eu resolvi ser forte, forte por ele, por nós. Apenas esperando ele voltar, voltar por mim, voltar pra casa.

Então dormi, quando me deixei relaxar um pouco. Querendo apenas voltasse para meus braços.


(...)


Senti algo molhado em meu rosto e inconscientemente pensei em ser meu cachorro Hiji lambendo minha cara para dar comida a ele. Então resmunguei coisas desconexas e sem sentido, mas ainda sim ele não parou.

ー Hiji! Pare já com isso! ー Me sentei de supetão na cama, ainda com os olhos fechados.

ー Não é Hiji, amor. ー Aquela voz, não pode ser? Jungkook? Rapidamente abri meus mirantes castanhos e vi meu marido. Pude sentir as primeiras lágrimas descer pelo meu rosto, ele está aqui mesmo?

ー Ju-un? ー falei com a voz embargada e pulei em cima de Jeon, esse que sorriu e me apertou com seus braços fortes me fazendo quase nos fundir em um só. ー Eu s-senti tanta saudades Jun!

ー Eu também meu doce, eu também. ー ele disse em meu ouvido, me fazendo sentir de novo o quão gostoso é sentir sua presença. Seu toque. Céus! ー Eu te amo meu amor, eu estou aqui agora.

Eu me desterrei do abraço que tanto amo, e não perdi tempo para iniciar um ósculo lento e amoroso, com línguas preguiçosamente se enrolando tentando matar a saudade que era tão grande entre os dois, o beijo molhado transmitindo sentimentos puros e quentes. Jungkook aos poucos foi se separando para colocar eu na cama deitado e ele em cima de mim apoiado no antebraço. Ficamos nos fitando um ao outros percebendo se algo mudou, observando seu rosto bonito e vi que ele tinha uma cicatriz nova no maxilar sem contar pequena em sua maçã do rosto. Toquei ali enquanto ele fazia carinho em meus cabelos com uma mão.

ー Guk? O que aconteceu aqui? ー questionei e ele franziu o cenho mas depois pareceu se lembrar do que se tratava. Ele moveu sua mão para fazer carinho em meu antebraço.

ー Um novato me acertou tentando mostrar ser digno de... ー ele não continuou quando percebeu meu olhar carregado de desejo sorriu de canto e começou : ー Doce? O que foi?

ー Bom... é que com essa cicatriz você fica mais sexy do que já é capitão. ー falei enrolando meu braços em seu pescoço, o que fez Jungkook mudar seu olhar de amoroso para desejo num instante, colocando suas mãos pesadas em minha cintura e com a outra na minha coxa me fazendo arfar com o contato.

ー Ah é? Você está com saudade do seu capitão hum? ー indagou com uma voz profunda fazendo meu pau pulsar na calça. Esse homem me deixa louco. ー Responda! ー bateu em minha coxa me fazendo dar um solavanco na cama.

ー S-sim!

ー Quer que seu capitão te foda, amor? ー Sua fala me fez tremer, dando ainda mais tesão e sem forças para formar palavras com sentido eu assenti, envolto do clima erotico que nós estamos. Eu queria ele dentro de mim, nossos corpos unidos mais uma vez após tanto tempo separados. Ele sorriu e começou a plantar beijinhos pelo meu rosto, passando a beijar meu pescoço onde deixou um chupão um pouco forte ali, me fazendo gemer, ele vai descendo e por cima de meu pijama de seda suave brincou com os mamilos sensíveis.

ー Awn.. Junkie... ー Ele me fez tirar a blusa do pijama preto e a calça que estava usando ficando somente de samba calção. Ah! Como eu senti falta do nosso amor. E quando eu fiquei completamente nu ele estalou a língua no céu da boca que me fez olhar para meu marido.

ー Tsc, você é tão lindo... Não mudou nada meu anjo, continua perfeito. ー ele falou me olhando com gana, como se eu fosse um pedaço de carne e ele um leão com olhar feroz, pronto para comer sua deliciosa presa. ー Abre as pernas pra mim, amor? Eu quero te provar.

Abri as minhas pernas, e jurei que vi Jungkook salivar, mas todos os pensamentos se esvaiu quando ele segurou fortes minhas coxas me trazendo para perto do seu corpo e me virou de bruço onde eu fiquei com os joelhos apoiados no meio da cama e meu tronco quase deitado no colchão, ou seja, eu estava totalmente aberto para Jeon esse que estava atrás de mim, deixando um beijinho nada casto nas bandas do meu bumbum, estremeci.

ー Olhe pra mim. ー Como eu senti falta do seu tom dominante sobre mim, seu corpo que agora de um minuto para outro está desnudo com seus músculos fortes e abdômen com os gominhos feitos e que dá vontade de lamber, bom, quem sabe mais tarde. ー Jimin, você se tocou quando estive fora? Hum, responda.

ー S-sim, senhor. ー Olhei para seus mirantes negros, mas não consgui me segurar e levei meus olhos para seu falo, grosso e fudidamente duro. Não via hora desse caralho que tanto amo sentar, se enterrar profundamente em mim. Lambi os lábios. Ouvi um riso zombeteiro de sua parte.

ー Gosta do que vê, amor? Sentiu saudades do meu pau? ー perguntou parecendo livre de qualquer constrangimento, mas eu não pude deixar de corar e voltar a enterrar minha cabeça no acolchoado. Não deu um segundo e sentiu minha bunda arder pelo tapa bruto que tomei nela, longe de mim não gostar disso, porém doeu um tanto. ー Gostoso, vou te encher da minha porra, meu amor.

Depois de dizer isso, ele segurou minha nadegas, beijando meu buraquinho necessitado, deixando tudo mais molhado, ele foi aos poucos adicionando a língua no beijo grego me fazendo se mexer pelo prazer de ser penetrado pela tira esponjosa, mas cada vez que ele entra e tirava sua língua da minha entrada eu precisava de mais. Muito mais.

ー Guk... ah.. co-oloca se-us dedos. ー choraminguei por mais, tentando formar um pedido coerente mas parecia lamúrias junto com arfares. Ele sorriu contra minha nádegas, se esticou para pegar um oleo lubrificante e logo, senti seu dedo esguio me preenchendo.

ー Assim? ー perguntou retoricamente. Parecendo feliz e satisfeito com a minha situação, ele esticou outra mão para brincar outra vez com os meus mamilos, pondo mais dois dedos em minha conta. Isso só me fez desejar mais seu pau. ー O que você quer, hein? Fale pro seu capitão fala?

ー Uhm, Jung... eu-ah. Me fode. ー falei... digo, chorei para Jungkook entrar em mim logo, balançando minha bunda pro lado e pro outro o fazendo rosnar, se aproximou do meu ouvido mordeu o lóbulo enquanto atingia meu pontinho doce, soltei um gemido mudo.

ー Meu garotinho, não precisa pedir duas vezes. ー disse tirando os dedos do meu interior, e dos meus mamilos que vermelhos e inchadinhos estavam. Pegou delicadamente meu corpo para me deitar de costas na cama com as pernas bem abertas para ele.

Se apoiou os antebraços no travesseiro no qual estava deitado, e senti em minha coxa sua ereção, ele selou minha boca se aprofundando passando sua língua em meus lábios para abri-los passando a brigar comigo para manter nossas línguas em minha bucal. Enquanto beijávamos, ele levou a mão a base do seu falo, e logo senti ele forçar minha entradinha a se abrir para si. Gemi abafado quando a cabecinha entrou, Jungkook se afastou da minha boca para juntar nossas testas.

ー Porra, amor! C-como sempre apertado. ー admitiu ficando parado quando me contrai contra sua extensão, então ele esperou eu me acostumar, eu poderia me tocar mas seria as mãos calejadas do meu marido. Isso é tão frustante. Jeon começou a beijar meus mamilos e masturbar meu pênis até agora esquecido e quando eu me acostumei consigo dentro de mim eu assenti, e Kook começou a se mexer lentamente.

ー Hum... awn Jun m-mais, pode i-ir. ー Eu falava palavras que aparentavam ser gemidos e com essa confirmação ele iniciou as estocadas contra mim, me fazendo arquear as costas no colchão macio e gemer.

Ele se movia rapidamente tendo de apoio minha cintura que provavelmente iria ficar vermelha como meus glúteos pelos tapas. ー Ah! Que gostoso... Eu estava com tanta saudades disso. ー Jeon ofegou em meu ouvido, eu sabia que ele estava se segurando, porque sabia que gosta de sexo mais bruto mas como faz muito tempo sem realções sexuais ele ia e vinha até com carinho para não me machucar.

Kook metia enquanto beijava meu pescoço, eu sentia seu pau grande se movimentar em meu interior me fazendo arfar com o prazer e quando ele tocava a ponta do paraíso eu elevava meu corpo para cima, arranhando suas costas para descontar minha satisfação de ter seu caralho me preenchendo tão bem. Como eu previ, Jun me pegou pelas ancas e com sua força me mudou ー ainda entalado em seu falo ー para ficar de bruços.

ー Uh, essa bunda mais linda, vida. Ela só é minha não é? ー Era inacreditável como o meu homem gostava de falar durante o sexo, eu particularmente não gostava mas eu sempre procuraria satisfaze-lo como ele também, faria por mim.

ー S-im, capitão ah.. acert-a ai.. ー pedi quando ele estocou fazendo seus culhões bater em minha bunda, dando um barulho de estalo.

ー Aqui, amor? Meu garoto, tão lindo gemendo pra mim. Eu estou quase lá! ー confessou dando beijinhos em minhas costas e masturbando meu pênis, e não demorou muito para eu gozar sujando a colcha da cama, se não fosse pelo Jeon me segurando meu quadril eu teria desabado pelo cansaço do pós-orgasmo. Ele continuava a mexer entre minhas paredes anais até eu sentir jatos quente da sua porra sendo jorrada em minha entrada. ー Eu te amo, minha vida. Eu senti sua falta, você... ー Parou para respirar se retirando do meu interior fazendo escorrer nas minhas coxas sua semente. ー você não sabe quanto.

Jungkook pegou meu corpo molinho, deitando e me pondo em cima do seu peito maciço, deitado também. Sonolento, eu disse:

ー Eu também te amo, Jun. Agora eu posso dormir tranquilo... ー senti seu coração acelerar dentro do peito. Kook me fazia carinho na minha madeixas cor chocolate.

ー Por que? ー questionou, enquanto alisava meu corpo.

ー Por que agora você está aqui comigo.


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