Meu Policial
📌 Músicas da Playlist:
• I See Red - Everybody Loves an Outlaw
• I Feel Like i'm drowning - Two Feet
• Rumors - NEFFEX
— Você está alcoolizada, Amber — Jungkook avisou-me, sisudo, rebaixando-se ao meu nível enquanto apoiava seu braço na porta do meu carro.
— Eu só bebi uma garrafinha — presenciei ele a tombar a própria cabeça e negar de modo sarcástico. — Eu não bebi! Só foi... hm...
— Pare de mentir, eu lhe conheço muito bem, não é o tipo de pessoa que fica embriagada com uma garrafa — bagunçou os seus longos fios de cabelo, com o corpo contra o meu carro. — Quantas você bebeu desta vez, mocinha?
— Eu não lembro, "moço".
— Era o que me faltava, encontrar a minha ex-namorada bebum... — depositou sua própria mão na testa, bufando as palavras num resmungo. — Você sabe que terá que arcar com as leis, né?
— Que leis, gostoso?
— Seus encantamentos não funcionarão, estou bem diante das multas — suspirou fundo, reprimindo qualquer fiasco de impaciência.
— Já te disse que você beija bem?
— Não desacate ou abuse de uma autoridade, Amber; a senhorita sabe que tamanho crime leva à cadeia.
— Se você for me prender, aceito ficar enjaulada pro resto da vida — sorri levianamente, deslocando minha face para o lado.
— Sinto muito ao dizer, contudo, essas declarações estão condenando a sua sentença.
— Sei que você anda malhando, nutrindo o corpo sarado, bombadão, principalmente agora sendo policial. Não minto, sinto vontade de transar com você.
— Aceitarei o elogio, entretanto, recusarei o desejo; recomendo que arranje um namorado ou um prostituto, você precisa aliviar as suas emoções.
O rapaz, insatisfeito, não postergou o veneno nas próprias palavras, e, ciente da ironia, fixou as pupilas em mim, marcando-me como uma presa.
— Quer ser candidato? — Arqueei uma sobrancelha.
— Transar com você, ainda por cima bêbada? Nem morto.
— Eu não estou bêbada! — Contrariei o moreno. — Admito! Bebi algumas, tô desatenta, sobretudo, eu permaneço rápida, mais do que você, garanto. Aliás, prevejo que não desistiu de mim, não é mesmo?
— Mentira.
— Na sua lockscreen tem uma foto minha.
— Que? — O policial rebateu, incrédulo.
— Ainda me ama, não é, Jungkook?
— Com que conclusões?
— Deixe-me confirmar no seu celular, caso contrário, tiro as precipitações sozinha — bati minhas unhas no volante, apressada.
— Continue sendo maluca, porque nele você não toca — riu, intitulando-me de idiota, ainda com o braço na janela do veículo.
— Não preciso mexer no seu celular, já sei que toco o seu coração.
— A cada frase referente a nossa antiga relação, a sua multa aumenta.
— Que ela triplique e eu fique falida, você continua sendo um babaca por confundir nosso passado com a sua profissão — dei de ombros, ligando o motor do automóvel.
— Amber, eu estou te avisando.
— Caso eu liquide a dívida em carícias, eu serei perdoada?
— Com essas chantagens você não chegará a lugar nenhum.
— Hmm, pode ser em beijos, senhor guarda? Ou devo chamar de amo-...
— Beijos não pagarão a indenização, apenas quitarão a merda que você fez no nosso término.
— Não precisa jogar na cara!
— É necessário, assim você aprende a respeitar os limites — o mesmo apertou a sua caneta, sacando o papel de anotações e escrevendo as infrações; sua fúria era tamanha cujo papel no qual escrevia quase rasgou.
— Somente te alerto sobre um fato.
— Diga então — permaneceu gravando o registro até que o bloco fosse furtado por mim.
— Não será essa a punição que irei receber vinda de você.
— Amber, devolva a escritura ou chamarei os meus companheiros.
— O que eles têm a ver com o nosso relacionamento?
— Você está me irritando. Peço que devolva o bloco ou senão...
— Ou se não o quê?! Vamos, continue, o máximo que você pode fazer é me prender.
— Escute aqui sua [...] — Subi o vidro da janela do meu veículo, dando partida e acelerando o carro, não refletindo em como Jeon Jungkook reagiria.
Dirijo em alta velocidade pela estrada vazia, vislumbrando por breves momentos o bloquinho de multas dele. Sorri, pervertida, guiando o automóvel com uma mão, visto que a outra localizava-se no meu queixo, maquinando um futuro próximo, ao lado de Jeon. Observei o reflexo do retrovisor, atenta na sirene ligada do automóvel militar, provavelmente ele continuaria a me seguir, e, caso avançássemos por determinado tempo, estaríamos no centro da cidade, o que não seria adequado devido ao tumulto.
Ao escutar meu telefone tocando, atendi a chamada, equilibrando-no entre meu ombro e a orelha, focando a atenção nas ruas.
— Encoste o automóvel — Jeon suplicou, rígido.
— Poxa, meu amor, nem para dizer um "oi" — fui sarcástica, atuando como uma falsa mágoa.
— Encoste o carro agora! O-...
— Nã-na-ni-na-não, não irei encostar — ri fraco, desligando a ligação.
Irei para o meu lar, doce lar, porém, terei lá o meu perdão concedido?
Aumentei o sorriso, acelerando mais que o devido para em casa chegar; conter Jeon em meus braços, sem multas a pagar, sem histórico criminal, um sonho a ser concretizado. Deste modo, realizei a cobiça, ignorando Jungkook, abandonando-o para trás, ganhando vantagem quanto a velocidade.
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Após o entretenimento, estaciono o carro, sem mais delongas, trancando o veículo. Inspiro fundo, sequer penso, piso fortemente e entro em casa, agitada, apoiando-me contra a porta, preparando-me até que Jeon chegasse. Desabotoei, velozmente, a camiseta na qual vestia, toquei meu corpo, acariciei o proibido, tive contato com as minhas partes vulneráveis. Descalcei o par de sapatos, refugiando os meus pés no conforto, tolerando o canto cujas peças jaziam.
Ouço o badalo da campainha sendo reproduzida, e, carregada de adrenalina como eu estava, com a vitória nos lábios presa num sorriso, depositei a mão na maçaneta, determinada.
A única mão livre do garoto encontrou a minha garganta, sufocou-a de expressões e manteve-me censurada, enquanto a outra encostava a porta imediatamente, sem alardes; com a troca visual intensa e sedenta, o rígido semblante do mancebo restringia quaisquer fossem as palavras, sem dó ou piedade: estávamos insanos para intimidar o próximo.
— Você padecerá em cárcere pelo seu dolo infracional — num curto sussurro violento, Jeon Jungkook não tomou qualquer complacência, virou-me de costas contra a parede fria e imobilizou-me, sacando as algemas.
— Sinto em informar-lhe, prezado senhor, contudo, minhas desvantagens não são mais financeiras. O teu bloquinho adversativo, caro soldado, onde ele está? — Exibo certa dominância em minhas míseras conclusões, em contrapartida, tendo os pulsos prendidos pelo militar.
— Dubitável seria a minha determinação caso eu fosse você, amada Amber — o garoto sorriu, na tonalidade rouca e casual afirmando, roçando a minha orelha.
— Meu receio não parte dessa premícia — rotacionei para a frente dele, impassível, presa com as algemas, prensada nos tijolos asperos.
— Torço para que a sua pena seja longa, Amber, seria um prazer te ver apodrecendo nas celas — depositou os seus dedos na minha boca delicadamente, dedilhando-os como um um arcaico alaúde, e, em seguida, puxou-me em direção ao carro da polícia.
— Torço para que esse seu humor sarcástico vá se foder.
— Mais fodido que ele, só você mesmo — Jeon foi simplista e direto, abrindo a porta do automóvel policial, depositando-me no banco da frente num simples ato grosseiro.
— Salafrários devem ir atrás — aludi a posição dos bancos.
— Tenho noção — alegou, indiferente — mas você 'tá comportadinha, aliás, reconheceu quem está acima de você — sorriu, com toques de malícia na atrevida boca.
O militar, infrator como a criminosa, transportou-me até o assento, feito um guarda, um segurança, em seguida, abrindo o automóvel. Do transporte ele fechou a porta, e, pela frente do veículo, retornou ao seu posto, serenamente, assumindo o papel de motorista.
— Estúpido...
— Perdão, o que disse?
— Seu patamar é elevado ao ponto de censurar a Constituição? — Gargalhei perante a conduta antiética do mancebo —, sabes que não passa de um filho da puta, não concorda?
— Respeite-me, garota.
— A veracidade não alcança teus olhos? Não toca teus ouvidos? Você não a tolera? — Retruquei baixinho, próximo ao ouvido dele, severamente seletiva quanto ao timbre sereno —, ou a justiça não é cega quando algo te interessa? Um passado frustrante, um amor não correspondido.
— Babaca...
Ótimo, não vou ser uma carcereira.
Depois de um tempo no qual ambos navegamos no moribundo silêncio, explorei a alternativa de sair do veículo militar, e, ainda que algemada, busquei por abrir a porta do carro, porém, ela estava trancada. Na obliquidade daqueles olhos de carvão, fitei Jungkook, tão deliberadamente que sequer notei minhas intenções, observando também a chave carregada na sua mão.
— Abra a porta, por favor — supliquei, franca e direta.
— Provocar os outros é tão bom, não concorda, Amber? — Permaneceu sádico, rodopiando o chaveiro pelos seus dedos.
— Concordo, portanto, abra agora! — Contestei, vislumbrando a sua risada.
— Tente pegar a chave então, não irei abrir até que você pegue-a — levou-a para dentro da sua calça.
— Eu não acredito nisso.
— Se você quebrar alguma coisa desse carro, será presa — alertou prazerosamente. Então essa seria a brincadeira erótica na qual ele queria.
— Eu te odeio cara... — Resmunguei, depositando a mão em cima daquela vestimenta, exatamente naquele local íntimo, procurando a chave com as minhas mãos presas nas algemas; isso realmente estava dificultando a conjuntura.
— Procure com cuidado, ouviu, flor? Pode estar em qualquer lugar — recitou em um leve gemido, relaxando os membros conforme os toques nos quais sentia.
— Você pode ser preso por abuso sexual, tem noção?! — Afrontei-o, continuando a procurar a chave, desatenta a consequência que eu poderia causar.
— E você por abuso de autoridade.
— Como se um policial de esquina fosse mandar em mim.
— Escuta aqui, garota — suas mãos encontraram-se no meu pescoço, sussurrando palavras meigas para atitudes grosseiras. — Sua sedução é barata, nem sendo minha prostituta seria capaz de alimentar suas dívidas.
— A sua doçura é estúpida demais para me magoar — soltei uma risada, não me importando com a falta de ar.
Ao não medir minhas atrocidades, acabei me colocando num local antiquado: de costas para o seu peitoral, sentada na sua perna, próxima demais do seu colo, sentindo o hálito fresco dele preenchendo o meu pescoço. Enrijeci meu corpo, sentindo calafrios ao imaginar tolices. Sua mão entrou em contato com minha coxa interna, fazendo-me contorcer e negar perante qualquer desejo.
— Jeon.
— Oi? — Levou a sua palma na minha intimidade.
— Não brinque comigo, se não você...
— Não tenho medo de você, garota.
Grudou os seus lábios nas minhas bochechas, vislumbrando a minha face, deslocando a chave entre os dedos. Num gesto rápido, tentei pegá-las, ocasionado assim um conflito.
— Por que diabos você não me me desprende de uma vez? — Questionei, irada.
— Porque você não é digna de viver sem arcar com as consequências — retorquiu, inclinando a nuca.
— Essas consequências não virão de você.
— Sobretudo, podemos mantê-las em segredo, o que acha?
Não pagarei as contas, porém, não posso ceder a ele...
— Isso me parece convincente — pensei. — Então vamos lá, tire as algemas do meu pulso! Não posso fazer nada sem as minhas mãos disponíveis.
Levei o meu pulso até o Jungkook na casta inocência de acreditar no seu discurso, notando somente após o seu riso a bela falácia que ele havia contado.
— Hoje não, Amber — puxou a minha cintura, erguendo-a num curto movimento, deixando-me rente ao seu rosto.
Fiquei de joelhos, pernas dobradas, frente-a-frente com o ser insuportável. Franzi a testa, embora a impossível convenção.
— Jungkook, isso não é coerente, você tem as duas mãos livres — relatei sobre a discrepância.
— E você acha justo te punir com isso?
— Cada um com os seus privilégios.
— E quais são os seus privilégios?
Aproximei-me do seu ouvido, sussurrando palavras medíocres e manipuladoras.
— Não ser presa porque tenho um caso com um policial.
— Tinha um caso com um policial — distribuiu uma gélida lambida com a ponta da sua língua no meu pescoço, me arrepiando com facilidade.
— Mas... — apelei.
— Como você está mal comportada! Acha mesmo que consegue me controlar? — Arrastou o cassetete em minhas pernas, cuja pele ganhou vermelhidão somente no toque.
— Jeon, n-não o-ouse u-usar o ca-...
A ferramenta novamente tracejou contra a minha epiderme, logo, numa forte batida, marcando-a violentamente. Não consegui evitar a dor, mordi meus lábios, retive qualquer som, a extravagância era desejo, contudo, um gemido rouco rasgou a minha garganta, a repetição do ato não era prevista.
— Oh, baby girl, continua tão mal educada. Será que o professor da última vez não havia te ensinado as regras? — Desbancou a sua decepção num tom fofo e satírico, aludindo à última fantasia sexual tida entre nós.
Apertou a minha cintura fortemente, repousando a face contra a minha clavícula. Sua intensidade ao proclamar aquilo me excitava por inteira, apenas não admitia tamanho erro, pois na nossa última vez, estávamos juntos.
Pelas algemas que me prendiam, pouco eu podia agir. Então, saciando a posição, contornei meus braços pelas pernas, agora, deixando-os à frente.
— Não sou uma aluna que obedece às normas, quem dirá quando você é o professor — ri fraco, deslizando a mão delicadamente pelo seu peitoral. — Será que alguém poderia ensinar-me de uma forma mais... eficaz? Os aprendizados foram tão fracos.
— Se não aprende com um professor, aprenderá com um policial — mordeu o lóbulo da minha orelha, escorregando a sua mão nas minhas costas, apertando o meu traseiro.
— E há motivos para a minha detenção? — Interroguei-o, desabotoando seu uniforme lentamente.
— Por achar que dá ordens em uma autoridade — afirmou, prevendo o meu jogo sujo, sorrindo ladino como resposta. Mordeu os próprios lábios, satisfeito com a interação.
Como se todas as suas provocações fossem para gerar aquilo. É isso que ele quer.
Parei de desabotoar a camisa dele, notando o olhar maligno sobre o meu, oras, calafrios subiram no meu corpo ao vislumbrar aquele sorriso desdenhoso; devolvi um olhar sério, face a face, quase a beijá-lo por tamanha proximidade, embora fosse uma ameaça mútua assumirmos algum sentimento.
O moreno prosseguiu com os movimentos que antecedentemente pertenciam a mim, fluindo com o ritmo, não desviando a olhadela até o último botão da própria camiseta. Porquanto, assim que ele retirou a peça, jogou-a no banco traseiro, sem dar importância, causando o tilintar de algum metal, desconhecido, semelhante ao do níquel contra o plástico: a chave...
Desviei das suas pupilas, a esperança era predatória, e, mesmo que montada no seu colo, tentei procurar a peça pela escapatória. Ao retornar o contato instaurado das nossas íris, noto um grande e pervertido sorriso na sua boca.
— Moedas, não chaves — evidenciou. — Continue a procurar, mas a cada erro, uma punição.
— Punição? — Queixei-me, driblando a atenção para a vestimenta com o níquel — Outra?
O maior desfocou a minha concentração, e sem muita dificuldade, rasgou a camisa a qual eu trajava, expondo meu sutiã e seios. Espantada, encarei os ferozes lábios, também jubilantes, encontrando-se com a região, atacando-a sem piedade, eles estavam gélidos. Com a força do impacto, minhas costas trombaram contra o volante, fazendo-me contorcer pela dor.
Jeon Jungkook, ao testemunhar a postura favorecida, agarrou a minha cintura, conduzindo a mão até a minha intimidade exposta. Cravei os dentes na boca, abafando o som, fitando o abdômen trincado para não lidar com aqueles olhos de carvão. Guiei minhas pernas inconscientemente até ele, cruzando-as na sua bacia.
Ao notar a apavorante evolução da conjuntura, Jungkook guiou-nos para os bancos traseiros, deitando-me nos três que lá haviam, mansamente subindo em cima de mim, retornando o seu foco para aqueles beijos, postergando os seus dedos dentro de mim. Isso me deixou irritada.
Ainda que ligeiramente impedida pelas algemas, retirei a minha camisa rasgada, e, em seguida, levei as mãos na nuca do garoto, trazendo sua cabeça contra os meus seios. Nossos rostos estavam próximos e o clima tenso era indescritível, qualquer sentimento que poderíamos abranger queimava quando trocamos carícias. Somos opostos demais, furiosos demais; apenas selei os lábios com ousadia. Senti seu olhar de ódio e a ameaça sublime como resposta latejante, ardente como fogo, sufocante como o inferno. Sou uma suicida, a qual matar-se-ia aos brandos daquelas chamas.
— Já estava com saudades de ficar com você — sussurrei, tocando diretamente em seu membro, mobilizando-o com frequência para estimulá-lo.
— Saudades? — Riu fraco, desfocando a visão por breves segundos para a sua calça. — Parece que a senhorita perdeu todas as habilidades.
— Habilidades? Talvez ainda possa ter, mais que você, eu garanto.
O garoto dedilhou a minha bochecha, um tanto quanto sádico, escondendo as intenções carinhosas, sacou o cassetete policial sem avisar-me, e, enquanto golpe baixo, o moreno bateu o objeto contra o meu traseiro, usando sua força estúpida responsável pelo meu longo gemido.
— Terei de educá-la novamente — passou sua mão lentamente na minha intimidade, num movimento árduo entre a entrada e saída utilizando os dedos. — Continua libertina.
— Me eduque, duvido de que você seja capaz.
O maior, ciente da dominância, adicionou mais um de seus dedos na minha genital, seguindo um fluxo lento e perturbador nas movimentações. Gemi numa baixa sonoridade, vibrando com aquele aperto viciante, mordendo os lábios para não me contagiar, aquelas instigações eram incrivelmente atraentes. Ao notar a minha dependência, o moreno considerou-me derrotada daquela tosca brincadeira, retirando-se da região com um sorriso de canto.
Ele partiu para outra diversão depravada, observando-me fixamente, flagrando-me já ofegante devido às suas ações; seu humor risonho e perverso era estupidamente louco, totalmente atraente ao meu ver.
Sua palma guiou-se ao meu ombro delicadamente, descendo em tão pouco tempo até os meus seios ainda cobertos. Eu era frágil aos toques dele, sensível quando tratava-se do antigo romance idiota, todavia, pouco trouxa para os seus truques sexuais.
Necessito seduzi-lo para pagar as multas.
Tirou o meu sutiã sem qualquer enrolação, sabendo o quanto ansiava por aquilo; seu objetivo era me enlouquecer aos poucos, contudo, sua obstinação era ter-me gemendo sob os seus braços, implorando por mais e mais a cada segundo de foda. Isso era de se esperar, ele era meu ex: um ex-ficante; ex-namorado; ex-noivo... e por pouco, um marido. Quase casei-me com ele.
Assim que ele teve a visão dos meus seios, Jeon selecionou um e o apalpou, alternando a velocidade, segurou-o e o lambeu, chupando do meu mamilo até o busto, que repleto de marcas ficava. Minha contorção pairava no ar.
Sua mão aos poucos foi descendo junto com os seus lábios, porém, antes de entreter-se com aquilo, o moreno se sentou, erguendo-me pela minha cintura para depositar-me no seu colo, de costas para o mesmo. Fechei meus olhos, percebendo algo roçar a minha face, não sabendo bem ao certo o que era, abri as pálpebras, todavia, não enxergando mais nada.
— Jeon, o que você fez comigo? — Queixei-me, sentindo o desespero calar outras reações.
— Não se preocupe — apenas deu uma risada, camuflando qualquer outra emoção.
Tentei debater-me contra aquilo, todavia, acabei não conseguindo me desprender. Malditas sejam as algemas nas quais me prendiam. O maior continuou a apertar os meus seios, posteriormente, deslizou as palmas pela minha barriga, e assim, retornou ao estímulo da intimidade exposta.
— Jeon, isso não t-tem graça... — engoli em seco, sentindo sua boca úmida em contato com meu pescoço. Eram chupões.
Como resposta, busquei pelo membro dele, apertando-o fortemente; algum tipo de vingança ele teria de receber. Jungkook, ciente do que eu faria, abriu os botões do meu shorts, retirando-o do meu corpo sem dificuldade, tendo a possível visão da calcinha molhada.
— Você sabe o que faço com as pessoas que se animam antes da hora?
Jungkook fez uma pergunta retórica, novamente, deitando o meu corpo nos três bancos, entrelaçando minhas pernas em seu ombro. Eu sabia muito bem que ele estava pronto para aquilo.
A sua boca, embora relasse no tecido fino da calcinha, fazia o meu corpo estremecer. Imaginar a língua dele, naquela localidade, era praticamente, como uma utopia lúcida. Eram testes exóticos, dos quais os lábios dele eram os examinadores. Seus movimentos pioravam a minha conjuntura e deixavam explícita a minha condição: Jeon Jungkook estava me dominando aos poucos.
— Jeon... por favor... acabe com isso.
Pressionei sua cabeça contra a genitália, exigindo de imediato que ele a chupasse; Jungkook enrolou os dedos na última peça, pousando os delicados polegares na minha perna, cedendo ao meu desejo, sem muita pressão, fazendo questão de tirar vantagem antes de supri-lo.
O mesmo retirou a vestimenta e partiu para a ação, dobrou as minhas pernas para o ar, depositando um selo lento, molhado, sereno, descendo mais a fundo com a boca umedecida. A língua dele pairava, sem muita pressa, pronta para ganhar agilidade. Era uma tortura em tanto, ainda mais com ele a vislumbrar-me.
Seus olhos fundiram-se aos meus acompanhados por um sorriso sapeca, prosseguidos pelas mãos masculinas que abriram mais as minhas pernas. Logo, a cabeça dele afundou-se na minha intimidade. Mordi meus lábios, deixando escapar um gemido rouco, o qual soava proibidamente no fundo da minha garganta. Culpado era o Jeon.
As mãos dele seguravam a minha cintura, trazendo para mais perto de si a minha vagina, sua língua fazia movimentos tentadores, seus lábios trabalhavam fartamente quando deslizavam-se de parede a parede, sentia o suor frio percorrer a minha testa, cada expressão provava cada vez mais que o ápice estava por perto.
— E-e-eu vou... — antes que eu sequer terminasse a frase, o mesmo se retirou com brutalidade, causando por consequência o afrouxamento da renda, a qual se escapuliu sozinha dos meus olhos.
Pude notar a ansiedade emanada de Jungkook, ela mostrava-se tanto em seu corpo que facilmente enxergava-se: as mãos trêmulas, o corpo suado, a excitação crescente... Ao tentar abrir os botões da própria calça, as palmas deles o traíram, fazendo com que sua mão escorregasse; apenas ri, baixo, sentando-me no banco, fitando-o por um momento, tirando alguma conclusão sobre o desespero.
Realmente, de valentão Jeon só tinha o corpo.
Sozinha, mesmo que algemada, abri levemente as minhas coxas, me sentando de frente para ele, estando inteiramente nua. Tombei a cabeça, certa de como agiria após vê-lo exposto.
— Você só fala, não age, duvido que me foderá decentemente — sussurrei em seu ouvido.
— Quer mesmo se fazer de rebelde? — Afagou-se no meu queixo, entrando naquele jogo de sussurrar próximo a orelha. — Pois saiba então que te foderei até você implorar.
— Mostre-me todo o seu potencial — eu disse, simplista, tocando o seu peitoral. — Digo, se for hábil, não é mesmo?
— Olha aqui, sua metidinha, caso continue a responder-me desse jeito, serei obriga-...
— Obrigado a o quê?
— Eu juro que vou te fo-... — interrompi o moreno, provocando-o de uma vez por todas.
— Me fode com força, se conseguir — sorri ladino, mordendo os seus lábios. — Se conseguir...
Tomado pelo impulso, o maior despiu a calça e a cueca, desesperado, já ambos intoxicados pela libido ardente de sentir o corpo do companheiro. Era inexplicável, mal fizemos preliminares, apenas fomos o mais breve possível.
Com certa força, Jeon adentrou na minha genitália, jogando todos os calores na primeira investida, entretanto, comigo não seria diferente. Iniciei um longo beijo cujas línguas se entrelaçaram com velocidade, e gemidos abafados emanavam devido as nossas condições. Percorria com a mão pelo peito dele, ali, favorecendo a estimulação.
Jungkook espremia ambos os corpos num simples e aconchegante abraço, e, mesmo que demonstrasse afeto, não largou da conduta ou dos objetivos sexuais.
Suas investidas tornaram-se ágeis conforme a medida do tempo, sem a agressividade de antes, devido ao acréscimo do beijo vindo da minha parte, contudo, não deixei de aproveitar, rebolei em cima do seu colo e forneci o prazer mútuo, arranhando e pregando as unhas em suas costas com o avanço das estocadas, cuja maioria acertou meu ponto fraco.
Assim que chegamos ao ápice respiramos fundo, cansados não somente pela transa, mas pela noite corrida que tivemos; aliás, não era algo comum achar o seu ex-quase-marido na rua trabalhando, e, num curto prazo, fazer sexo com ele num veículo militar.
Sentia minha intimidade pulsar por um longo período, todavia, também sentia o seu esperma se espalhar pela minha genital. Foi bom, porém, não o suficiente para exaurir a intensidade que eu acumulava, eu estava sedenta, isso era um fato.
— Então... — suspirei, exausta, fechando as pálpebras por um breve instante, ainda em cima do seu membro. — O segundo round vai ser na minha casa ou nesse carro? — Interroguei, sorrindo levemente, escutando o maior soltar um riso.
— Por mim, transava com você até na rua, porém, aqui está mais prático, não? — Curvou sua boca de soslaio, destrancando as algemas.
Notas do Autor:
Eu sei que demorou, mas agora saiu! Essa revisão corrigiu alguns dos erros visíveis, deixando a leitura mais proveitosa para você, leitor.
Bom, embora o(s) one shot(s) tenha(m) finalizado exatamente agora, tenho extrema gratidão a cada votinho e leitura! Sério, muito obrigada por me acompanharem nessa jornada💜.
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