Melhores Amigos
📌 Músicas da Playlist:
• Falling - Trevor Daniel
• The Hills - The Weeknd
• Sex Trip - Jay Park
— Jiminnie, seja justo, fui eu quem garantiu a vitória no uno! — Orientei os braços em direção ao meu busto, cruzando-os enquanto o garoto se ajeitava no sofá.
— Desde quando o "mais dois" soma com o "mais quatro", Nick? — Queixou-se, comprometido com a causa, entretido com a intriga, rindo da reação minha rancorosa. Park aludiu às últimas cartas da rodada, amontoando-as no baralho.
— Pois saiba então que é a regra, e não irá me persuadir do contrário, Park Jimin — resmungando em doces orações, eu cruzei os braços em forma de protesto, emburrada ao notar a ignorância dele — Nessas horas eu seria capaz de chamar a sua mãe!
— Você sabe que ela não está aqui agora — continuou a guardar as cartas na caixinha, e, embora soasse sério e sombrio, rapidamente dirigiu-se para outro assunto —, e já que não és uma boa vencedora, seja no mínimo uma perdedora decente — foi convencido e orgulhoso ao comentar, humilhando a minha avassaladora derrota.
— Desisto de jogar, sei que você é melhor — admiti a triste realidade como um conforto para aquele drama, depositando a cabeça sob o colo do mancebo, deitando-me desajeitadamente ao observá-lo.
— Quanta preguiça e audácia, não acha? Você não namorava há um minuto atrás? — Questionou, brincando comigo.
— Meu namorado não me permite deitar dessa maneira nele — vislumbrei-o fixamente.
— Que namorado estranho: serve para transar, porém, não presta para agradar... — murmurou, desviando as suas íris, posicionando uma almofada embaixo da minha nuca. Ele queria me confortar...
— Sei que ele é estranho, Jimin, contudo, não posso culpá-lo por isto, não sou muito fiel no relacionamento — me distrai com os seus dedos, e, nas inúmeras tentativas de acariciá-los, cruzo as nossas mãos enquanto consequência do ato.
— Como se ele fosse imaculado e santo — revirou as próprias orbes —; qual é, Nick, esse cara só te põe chifre — advogou sobre a minha custódia.
— Novidade não é eu ser uma corna e fodida — fitei as nossas mãos entrelaçadas.
— Não fale desse modo, corno e fodido é ele que não aproveita um mulherão desses! — Afagou todas as suas carícias nas minhas palmas.
— Mulherão? Eu nem tenho corpo, Jimin — gargalhei, zombando o posicionamento dele.
— Mas tem isso daqui... — apontou para o meu seio esquerdo, numa tentativa implícita de mencionar um órgão importantíssimo.
— Você é um pervertido — bati no seu peitoral, ainda deitada ao lamentar aquilo.
— Ai, aish! — Segurou a minha mão firmemente, acariciando-a quando controlou os meus movimentos. — Eu estou me referindo ao seu coração.
— Qual é a finalidade dele para a conjuntura? Você trabalha no mercado negro? — Interpelei.
— Nossa, muito engraçada você é — revirou os olhos lentamente, preenchendo o pulmão de ar e mantendo a serenidade. — Enfim, para mim, já és um mulherão pelo o quê você é.
— Suas frases são tão inspiradoras, já pensou em legendá-las nas suas fotos do insta? — Após o comentário, ambos rimos de tal situação.
— Pra quê? Tenho você pra falar esses textos, não? — Sugeriu a opção, aproximando ambas as faces delicadamente.
Tão próximos, sobretudo, tão distantes. Desejo incontrolável sem discernimento, aquilo era o máximo em que podíamos: encaradas frisantes sem escapatória, era o extremo tornando-se aceitável.
Eu não podia, por isso, quebrei a farra:
— Pare! Assim você me deixa com tesão — tão bobas as palavras foram cujo clima estragaram, tão difícil era para mim manter-se intacta ao que era latente. — Sorry, por mais que complicado, não consigo me recordar de algo além do nosso selinho.
A distância me machucava, eu queria o rapaz por perto, todavia, não tinha o direito de trair, o selinho tido por Park fora a prova disto, não era capaz de controlar o que proferia.
— Perdoe-me... a bebida havia tomado conta de mim naquele dia — desculpou-se, genuíno e verdadeiro, por mais que amasse o contato tido entre os nossos lábios.
— Ah, não se preocupe, foi bom, bom demais. Ainda aguardo por mais — com a mensagem subliminar dita tão diretamente, o mesmo desviou o olhar.
— Quer mesmo? — Perguntou baixinho e manhoso, talvez sedento pelo que tanto esperava.
— Não, não exatamente isso, eu quero algo além, algo que a gente nunca fez. Um beijo digno, o que acha? — Trouxe uma hipótese.
— Um beijo? — Arqueou as suas sobrancelhas, assustado com a sugestão. — Você está insinuando que eu deva te beijar?
— Nã-não é bem isso, é que e-... — fui interrompida.
— Se você quiser, eu te beijo, também estou com vontade — soltou um sorrisinho folgado.
— Hm — levantei-me do seu colo com certa vergonha, sentando-me no sofá.
— Enfim... Vamos dormir aqui ou lá em cima?
— A cama da sua mãe não é de casal?
— Sim — tombou a cabeça, transparecendo confusão. — Por quê?
— Vamos dormir lá, somos melhores amigos, não? Sem problema de dormir juntos, né? — Lancei uma sugestão, sem malícia ou más intenções.
— Cla-claro, aliás, somos bests — colocou o seu braço por trás do meu pescoço, levando-me para o quarto da mãe dele.
— Sei onde é o cômodo — diferentemente de sua atitude romântica, desloquei a minha palma na sua nádega, num ato de provocação.
— Eu sei, mas é que... — quando o mesmo percebeu a minha ação, passou a rir. — Você gosta dela, não é mesmo? — Aludiu ao próprio traseiro.
— Eu amo.
Dei algumas apertadinhas, apreciando a massa muscular que lá pertencia, mas, em seguida, devido ao cansaço das repetitivas ações aplicadas, retirei a minha mão, e, logo que chegamos ao quarto, deitei-me na cama da mãe dele.
— Folgada — sentou-se. — Minha mãe me mata se souber disso.
— E o seu pai?
— Não irei ao céu por culpa dele — curvou os lábios, despindo-se na minha frente, deste modo, vestindo o pijama.
— Você ainda tem esse hábito de tomar banho e colocar o pijama apenas quando vai dormir? — Interroguei, espantada, lembrando das práticas do garoto desde a infância.
— Sorry, o costume permanece intacto — deitou-se, ajustando-se no colchão — E a senhorita, não vai colocar o pijama?
— Claro que eu vou — levantei-me rapidamente, caminhando para o banheiro para me trocar.
Oras, eu que era contra os seus costumes, obviamente não podia cumpri-los.
— Tranca a porta, se não eu posso entrar — manifestou-se.
— Por que você entraria? — Perguntei, trancando a porta por garantia.
— Talvez o motivo você não queira saber... — confessou-me.
— Não mesmo.
Fui trocando de peças sem qualquer pressa, conversando com ele enquanto uma parede nos separava.
— Qual é a cor do seu pijama? — Park ficou curioso.
— Azul bebê — respondi-o, puxando o shorts do pijama para traja-lo.
— E da sua lingerie?
— Vai tomar no cu, Jimin.
— "Vai tomar no cu, Jimin"? Eu quero conhecer essa cor — desconsertou a minha exaltação, rindo do próprio comentário.
— Você é irritante — suspirei fundo, finalizando a troca de roupas, e, ao sair do banheiro, deparei-me com a criatura.
— A senhorita também é, viu? — Prendeu as íris em mim.
— Eu sei, por isso somos melhores amigos! — Dei um breve sorrisinho, logo, enxergando a situação sob outras perspectivas. — Então, vamos ficar aqui parados? Que tal assistirmos algo na TV?
— Agora, baby — ligou-a, sem sequer discutir, e, quando a guarda eu abaixei, já estava deitada sobre seu peitoral.
— Baby? — Ergui uma sobrancelha, em seguida, assistindo à televisão e ao programa que passava.
— Não gostou?
— Eu amei, pode me chamar mais vezes, se preferir — acariciei a sua perna, prendendo as pupilas nas suas, ao menos, até notar a reação masculina. — O que foi, Jimin?
— É que e-eu gostei desse carinho... Poderia subir a sua mão? — Embora acanhado e introvertido, seu senso pervertido não foi deixado de lado.
Ardiloso, contudo, sou mais.
— É assim que você gosta?
Tropecei minha palma no local indevido, no meio de suas pernas.
— Aaah! Sua safada.
Levou os meus pulsos para cima do meu cocuruto, e, como eu permanecia deitada, o maior pôs-se sobre mim, numa distância minúscula entre as faces.
— Você é mais — eu exibi a língua.
— Sou mesmo — recreou-se com a alegação, ameaçando através da proximidade dos nossos rostos. Aquilo me assustou, suficiente para não deixar de encará-lo.
— O que você está fazendo?
— Estou criando coragem para demonstrar o que sinto.
— E o que você sente? — Alterei a tonalidade, rebatendo a resposta com uma simples indagação.
Olhei no fundo dos seus olhos escuros, nos quais demonstravam um outro lado de Park Jimin. Parecia algo além do desejo e vontade, estava longe de ser uma obsessão, ele apenas queria, não forçava o momento, me seduzia, não importava o contexto. O seu charme me encantava quase que sem querer.
Sua maneira de me vislumbrar era um paradigma inquebrável, um fitada cheia de palavras nunca tocadas, acompanhada sempre por um belo sorriso, isso comprovava a existência daquela sensação: borboletas na barriga, uma tontura inigualável, a libido infinita. Nossa intimidade era grande, imensa ao ponto de um beijo não ser nada.
Sua mão encaixou-se na minha cintura, me obrigando à rendição do meu próprio orgulho. Maldito.
— Jiminnie — agarrei a gola da camiseta dele.
— Oi, pequena? — Sussurrou em meu ouvido, causando-me calafrios dos quais eu nunca havia saciado.
Não mantive a virgindade até tal circunstância, e, de antemão, era lógica a ignorância alheia sobre esta informação. Antes tarde do que nunca, aprendi que nem sempre a primeira vez é a melhor, justificando o meu erro quanto a pessoa na qual não me completava. Nada anormal, com a maioria isso ocorre, porém, prossigo com as mesmas incógnitas a martelarem no meu consciente:
Estou pensando nestas coisas sendo que somos apenas amigos? O quê ele está fazendo comigo?
— Vo-você está me fazendo sentir um calor — fitei-o fixamente, e ele emergiu sobre aquele contexto.
— Esse calor... é bom? — Afagou a minha bochecha com a ponta dos dedos.
Odeio manifestar tamanha admissão, entretanto, Jimin é a pessoa mais romântica, fofa e simpática que conheci, não posso negar que muito invejei cada ex-namorada dele, desde sempre cobiço experimentar o beijo apaixonado do rapaz.
— Bom, o calor é inexplicável e...
— Uhum — confirmou com ironia, observando o meu molejo nervoso.
— Não tem graça, você quer apanhar?! — Instiguei o contato boca a boca, resultando ao Park um rubor facial.
— Eu quero — riu fraco, provocando-me.
O mesmo pegou com o mesmo impacto a gola da minha camiseta, puxando-a com certa agilidade para os lábios encostarem-se. Não podia mentir, estava necessitada daquilo, a palavra sedenta seria muito rala para comparar com o que eu estava querendo. Deus, é pecado trair meu namorado com o meu melhor amigo? Por mais errado que fosse, com certeza seria capaz de cometê-lo todos os dias, terminaria todas as minhas relações conjugais para ficar com essa amizade colorida.
O beijo foi simples, viciante, numa pegada calma, relaxante. Poderíamos ficar horas beijando se os pulmões tolerassem.
— Jimin — suspirei fundo, escapando por segundos daquela perdição.
— Você não gostou? — Assustou-se. — Olha, perdoe-me pelo be-... — interrompi-o.
— Quero que você providencie mais beijos assim — depositei minhas mãos em suas bochechas, acariciando-as.
Escutamos os sons emanados da televisão, infelizmente impuros vindos do programa que passava, e, dessa maneira, acabei por encarar Park, ambos constrangidos com aquela situação. Sobretudo, era mais fácil para ele lidar com aquilo, ria do problema como se fosse fútil. Então, para evitar qualquer frustração, desliguei o aparelho com o controle.
— Eles estavam transando? — Interrogou-me, com o propósito de atiçar reações intimidantes.
— Paraaaaaaa, não tem graça! — Protestei, embora com um sorriso marcado nos lábios.
— Aaah, essa sua manha me dá tesão — continuou com aqueles elogios bestas para aterrar-me num solo vergonhoso.
— Pa-para — percebi meu arrepio com a sua frase proliferada.
— Ficou eriçada, né? — Passou a sua mão pela minha cintura, estando ainda em cima de mim.
— Esses são os meus pontos fracos, isso é injusto!
— Eu sei — pregou-se no meu pescoço, salpicando selares molhados e gelados.
— Filho da puta — puxei a sua camisa, afastando-o do pescoço e trazendo-o para a minha vista —, não brinque comigo — vociferei, vislumbrando seus lábios, ambiciosa para que o tempo parasse, e a estagnação tornassem as bocas uma única só.
— Idiota — acariciou a face a frente, beijando-me novamente.
Idiota? Mas é ele quem está me ensandecendo!
Toquei com a minha palma nas costas do pescoço dele, trazendo-o para mais próximo de mim, num contato eletrizante e clássico para aquela conjuntura. O maior, indiferente, puxou minha camiseta, elevando-a no meu corpo, ameaçando tirá-la num breve ato.
Abri as pernas, por fim, cruzando-as abaixo do seu abdômen. O mesmo apertou a minha cintura, trilhando vários beijos até a garganta à frente. Era frenético, era viciante, e não pude deixar de investir contra o maior. Toda vez que sentia aquela pontada, mordia o pescoço do mancebo levemente, numa retribuição mínima, porém, carinhosa.
Park, sabendo das condições, iniciou uma maratona de chupões saciáveis pela minha garganta, bastante informado sobre a necessidade apurada emanada da sua vítima; sua mão que antes estava na minha cintura deslizou para o shorts do meu pijama, dedilhando a região sensível.
Não esperava aquilo, uma utopia, uma idealização, parecia um sonho sem fim, um pesadelo ávido, seja como fosse. Contorci-me quando o dedo encontrou a minha intimidade, na qual mesmo coberta, estava soberba de expectativa. Puxei sua cabeça para mais perto do meu pescoço, dando acesso para que o pequeno explorador fosse mais agressivo naquela área.
Seus chupões se tornaram intensos, porém, em determinada medida, mesmo com aquela magnitude luxuosa, a verdadeira paixão exclamava pelo fogo ardente; e Jimin sabia muito bem dosar a fofura com o jeitinho sexy. Com uma só mão, ele retirou a bermuda, deslizando-a lentamente pelas minhas coxas, ambas as respirações descontroladas em virtude dos devaneios sexuais.
— Sua vez — sentou-se, deixando-me de costas para si.
Assim repito, sentando-me no polêmico lugar no qual o excitara; levei aquelas palmas para os meus seios, cujos censurados estavam por conta da camiseta do pijama.
— Você dorme sem sutiã? — Encostou os seus doces lábios em minha orelha.
— U-uhum... — A nuca movimentei, segurando-me para não ruborizar.
— Hm, foi bom saber disso.
Park deslizou sua palma pela minha calcinha, obrigando-me a ajeitar a postura para sentir prazer, logo, inclinando-me o suficiente para que os meus ombros tocassem o seu peitoral.
Ele falou que era a minha vez, entretanto, estou gostando de como está.
— Va-vai mais fundo — supliquei, aludindo aos dedos e aos movimentos atrevidos, jogando a cabeça para trás na tentativa de relaxar.
— Não, a senhorita não pode gozar agora — sorriu ladino, simplista e cruel, capacitado de causar arrepios até para um desconhecido, percebendo que eu detestava ser a vítima daquela história.
O maior removeu os dedos apressadamente, mudando a própria posição para um melhor desempenho, satisfeito por estar face a face comigo; tirei a blusa dele, alargando os lábios abertamente pela paisagem vista. Embora desesperada — e admirada — pelo que eu via, meu coração não parava de bater, pulava constantemente feito uma criança abobalhada; meu corpo com o ápice da excitação vibrava, queria senti-lo cada vez mais.
Larguei a manha, e sentados, partimos para outra rodada; joguei-o na cama, acima dele ficando, direta ao ponto quanto aos deveres. Comecei a massageá-lo com a mão esquerda, observando a reação do garoto.
— Jimin, eu quero logo você dentro de mim — sussurrei em seu ouvido, implorando pela união.
— Vo-você vai ter — tentou manter-se calmo enquanto masturbava-o.
— Por que você gaguejou? — Questionei-o, acelerando os movimentos da palma, avaliando a agitação provinda do rapaz.
Levei meus lábios para o seu pescoço, mordendo-o e beijando-o, distribuindo alguns chupões longevos que o marcariam. Tudo era proposital, com o objetivo de endurecê-lo, todavia, até agora nada, a expectativa de animá-lo ia pro ralo, o que me veio a estranhar.
— Jiminnie — sussurrei perto da sua orelha.
— O-oi? — jogou sua cabeça para trás.
— Daddy-ah, pode me ajudar com algo? — Contornei minha língua pela sua bochecha, e, nesse meio tempo, pude sentir a concretização dos meus pensamentos.
— Droga — mordeu seus lábios num breve resmungo, expondo sem querer as fraquezas para mim.
— Ah, então se eu te chamar de daddy no intervalo você ficará assim? — Acendi no mancebo a chama incandescente da ira.
— Só tenta, garota — alertou-me, aproveitando-se do devaneio tido por mim e apertando os meus peitos novamente.
— Aperta com mais força — requeri para ele.
— Não, eu não quero te machucar, flor.
— Para de se preocupar a toa, fala sério! — Coloquei a minha mão sobre a dele, espremendo com ferocidade o meu busto.
— Uou... é, quer dizer, apertar assim não dói? — Perguntou, escapando às mãos do local.
— Não dói, baixinho — inclinei o meu corpo contra o dele, deitando-me sobre tal.
— Baixinho? Sério? O seu namorado é bem menor do que eu — riu fraco, estranhando o apelido incoerente.
— O amor da minha vida tem a sua altura — mostrei a língua, cantando-o indiscretamente.
— Hm, ele cresceu? — Foi sarcástico, não escondendo a confusão em face.
Tão ingênuo...
— Enfim, amanhã te explico, Jimin, tenho muitos assuntos para te falar.
Tentei retornar ao clima anterior, progredindo no fervor da continuidade ao sexo, desabotoando a minha camisa lentamente sem sequer pensar.
— Opa, vai com calma, você tá seminua e eu não tirei nenhuma peça — encarou-me fixamente. — Pode tirar a minha calça, desesperada?
— Meu cu, eu não estou desesperada! — Da mesma forma, despi a calça de moletom dele com velocidade, expondo a excitação inacabável.
— Apressadinha — zombeteou, irônico.
— Ousado! — Ameacei beijá-lo.
— Quer me punir desse jeito? — Park indagou, gargalhando satisfatoriamente.
— Que?
— Você sabe que eu gosto dos seus lábios, e você insiste em cola-los desse modo.
— Continue a fazer seu drama, bebê — formei um beiço na minha boca, sentando na intimidade masculina ainda coberta.
— O que você está aprontando?
— Coisas inesquecíveis — minhas palavras foram singelas e eficazes, e, por mais que soassem baixo feito uma brecha de ventania, sincronizei-as junto de uma rebolada em seu membro.
— Safada — esticou os lábios, maroto, colocando sua mão na minha cintura, forçando contra o seu pênis.
— Avançada, eu sou uma baby avançada.
Retirei a camisa do meu pijama, provando para Park que não uso sutiã quando vou dormir, e, como consequência, mostro os meus seios expostos.
— Avançada? Um pouquinho, quem dirá apressada — Jimin encostou suas costas na cabeceira.
— Eu não sou apressada — recebi um selinho enquanto discutia.
— Tá bom, fofinha, então eu faço lentamente para você aproveitar, o.k.? — Sugeriu brincalhão, e eu apenas confirmei com a cabeça.
Ele vai usar essa afirmação contra mim.
Tão eufórico quanto, o mancebo, usando as mãos, dedilhou nas minhas pernas, deitando-me com tranquilidade, e, neste ato, demonstrou uma gigante paciência de conduta elegante, sobretudo, carregada de pretensões.
— Jimin, estou ficando excitada... — afirmei para o maior antes de certas recorrências.
— Esse é o objetivo — zombou de mim, afagando a palma no meu queixo.
— Você vai sofrer as consequências.
Joguei a cabeça para trás ao sentir sua boca em contato com os meus seios.
— Suas punições são tão boas — fez escárnio do que recebeu, distribuindo mordidas no meu busto.
— Droga — arfei, sensível quanto ao seu membro endurecido, que cada vez mais roçava a minha genitália.
Jimin dissipou a atenção dos meus seios, percebendo que algo de errado acontecia, algo fora dos seus planejamentos. Seu dedo entrou em contato com o meu clitóris, fixando-se temporariamente nas redondezas, e, de súbita ação, sentiu a minha vagina molhada.
— Alguém estava animada demais pelo visto — se divertiu com o resultado, arrastando o dedo no meu ponto sensível.
— Jimin, como você me punirá? — Vibrei de prazer dado aquele movimento, receosa do que poderia vir.
— De modo que seu namorado nunca fez — retirou a minha calcinha delicadamente, deslizando-a entre as minhas coxas, ganhando a visão da qual tanto lhe agradava.
— Va-vai com calma, e-ele nunca fez isso — informei-o, já prevendo o que Jimin faria.
— Você não estava apressada até alguns minutos atrás? — Queixou-se, pervertido, erguendo minhas pernas para o ar.
— Park, nem ten-.... — fui interrompida.
— Eu vou, baby — guiou sua boca até a minha intimidade.
Quando seus lábios trocaram toques com aquela região, entrei em colapso. Os selares de Park eram delicados, forasteiros, fingiam ser bobos com os breves escorregões, e, logo perdida estava entre eles. Aquela unção ganhou uma profundidade extrema conforme a sua língua conseguia me estocar.
Fiquei eufórica quando Park progrediu, avançando para mais fundo com a sua bendita língua, utilizando mais da agilidade e agressividade a cada contato. Aquilo parecia um pecado agradável, daqueles que eu cometeria todos os dias. Sempre cobicei Jimin, e, por mais errado que fosse, era proibitivamente interessante trair o namorado com o melhor amigo.
— Jimin... vai mais fu-fundo — pedi.
— Hum — ficou abstraído, todavia, confirmou, dando breves mordidinhas, em seguida, guiando a língua para o mais longe possível.
Senti algo quente e pulsante escorrendo pela minha intimidade, a principal justificativa era a estimulação de Jimin cada vez mais viciante. Ele continuou a chupar grande parte do gozo, porém, sem muita demora, separou os lábios da extremidade, mantendo minhas pernas para o ar.
— Está pronta? — Interrogou seriamente.
— Eu sempre estive — suspirei fundo. — Pode ir.
Park retirou a cueca absorvido por uma dose de desespero, enquanto a peça aparentava estar manchada e molhada pela pré-ejaculação, revelando a grotesca necessidade. Ele direcionou-se primeiramente a mim, encarando-me por um longo tempo para me admirar; o mancebo soltou um sorriso gentil e alegre, em seguida, entregando-se a um beijo longo e calmo, criando um contato entre o seu membro e o meu corpo.
Mesmo com a falta de ar, nada estragaria aquele ato, o jeito delicado do qual ele havia me penetrado: era diferente, divergente dos outros homens com quais eu havia transado. Park Jimin era a tentação de muitas mulheres, sobretudo, a minha também. Poderia ter pedido para ele ir mais fundo, contudo, antes quis aproveitar o momento, talvez ser sincera com ele.
— Jimin.
— O-oi?
— Eu gosto de você — mordi a minha boca, explícita e verdadeira.
— Eu também gosto de você — sorriu fofo e inocente, não compreendendo o sentido.
— Jimin, eu "gosto gosto" de você! Entendeu agora? — Fui ainda mais direta, pregando as pupilas na sua face.
— Entendi... mas olhe, eu sinto em dizer, acho que também "gosto gosto" de você! — De início, fez suspense, todavia, trocou-o por uma afirmação, sussurrando-a em minha orelha, acariciando o meu rosto.
— Sério? — Questionei-o, animadíssima com a consideração recíproca.
— Sério! — Respondeu veementemente, beijando-me com o ímpeto da paixão, estocando-me mais fundo.
Permito que um gemido escapasse enquanto nos beijávamos, e o culpado era o seu pênis que cada vez ocupava mais espaço, ficando mais apertado, significando a proximidade do ápice: Jimin logo iria gozar.
— An-anjo — chamou-me afetuosamente.
— Sim? — Interpelei.
— Eu vo-vou a-acelerar — avisou-me.
Ele trouxe força e intensidade nas investidas seguintes, sendo mais certeiro nos movimentos lentos e impactantes. Senti um líquido quente, exótico, pulsante e com marcações desiguais escorrendo em mim num ritmo frenético. Ele provavelmente havia gozado.
Nossas respirações estavam descontroladas, corpos calorentos e suados, ambos exaustos e quebrados pela transa, e, após a nossa diversão, nada mais proveitoso seria do que conversar.
— Você gostou? — Retirou-se com tranquilidade dentro de mim.
— Esse momento foi perfeito — dei um beijo no topo da sua testa.
— Amanhã cedo tem aula... Queria que fosse sábado para você ficar comigo dormindo o dia inteiro — rezingou, porquanto, riu ao notar, na relação geralmente era eu quem resmungava.
Me entretive com o aborrecimento do garoto, vislumbrando a retirada dele de mim e a entrega masculina aos confins da cama.
— Boa noite.
— Boa noite, linda — selou nossas bocas por segundos, logo, deitando-se delicadamente e indo dormir.
Amanhã será um dia corrido, espero que eu possa fazer a escolha correta.
Retirei a minha aliança, jogando-a no lixo, cobrindo nós dois com um denso lençol branco, sentindo o sono chegar e me abater completamente.
·̶·•̶◈̶·̶❂̶·̶◈̶•̶·̶·
— A Nick está namorando com o Jimin, o Jimin do terceiro médio!
Escutei as fofocas pairando aleatoriamente nos locais durante o intervalo escolar, enquanto comia alguns bolinhos de arroz silenciosamente.
— E o namorado dela? Ela traiu o Hwang?! — Um desconhecido ficou estupefato.
— Eu não sei, provavelmente ambos se traíram também... — Esse contador deu de ombros, embora eu continuasse apenas a observar.
Comia ainda mais os bolinhos em sinônimo de ansiedade, numa sombra gigantesca de uma velha e troncuda árvore, estando sentada ao lado dele, o meu amor.
— Você ainda liga para esses babacas? — Ele perguntou, apoiando a cabeça em meu ombro levianamente.
— Não, apenas me atento às novidades — ri, ignorando minhas próprias reações. — Ainda bem que eu terminei com aquele trouxa, Jimin.
— Isso é verdade.
— Mas, enquanto a nossa relação, hein? O que vamos fazer?
— A nossa relação? Nós dois? O que tem nela?
— Ela es-... — fui interrompida.
— Você quer parar de ficar comigo? — Encarou-me fixamente, assustado com a bomba na qual viria.
— Eu quero reforçar! — Exclamei.
— Reforçar?
Por que tão burro?
— Namora comigo? — Pedi a mão do garoto, mostrando-lhe uma caixinha vermelha com dois anéis prateados, com um único preparado para receber um novo dono.
— Uou — arqueou as sobrancelhas.
— O quê?
— Você não serve pra ficar solteira — brincou, sem respostas, aceitando ao mais novo cargo proposto, hiperativo quando eu encaixei a aliança no seu dedo.
— Eu só sirvo para amar você, seu gostoso — cantarolei, em seguida, puxando-o para um beijo intenso, pouco me importando com os comentários alheios que surgiram com o ato inesperado.
Eu amo ele e nada mais tem validade.
Notas do Autor:
Salve gente, trouxe para vocês um hot do maravilhoso Minnie, o nosso incrível bebezinho! Sorry pelos erros, estou buscando uma gramática e vocabulário ideal ao texto, ainda mais quando se trata de melhores amigos.
Por enquanto é isso, sem mais enrolações, espero que vocês continuem lendo os demais, bye bye.
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