⤷ 𝘊𝘢𝘱𝘪𝘵𝘶𝘭𝘰 𝑽 - ❝Eu preciso de um incentivo para voltar, Heroí.❞ ϟ
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Ansiedade percorria todo o seu ser.
Sim, ela já estava acostumada com o ambiente, mas esse sentimento nunca passara.
Era impossível se acostumar com aquele local.
A sala escura, sempre pouco iluminada. O ar era gélido e rarefeito, querendo causar medo em quem andasse por ali. Milhares de itens aleatórios, por todos os lados.
Astrid LeClark, até conhecia alguns. Como era o caso das espadas pontiagudas, em sua esquerda, ou os chicotes de cobre, em sua direita.
Ambos, objetos confiscados por Quíron, que a relembravam lembranças do acampamento.
De certa forma, era engraçado, que o temível lugar, durante boa parte de sua infância, acabara se tornando uma "sala da bagunça".
Guardando objetos proibidos, achados e perdidos, enfeites para festivais e acontecimentos importantes.
E, claro, também era onde o Oráculo ficava.
Qualquer um poderia dizer isso, no momento em que passasse por ali. O forte cheiro de corpo morto, não podia ser escondido por toda a magia.
Caminhou, chegando perto o suficiente para poder ouvir, quando o defunto falasse.
Ou melhor, "profetizasse".
- O quanto mais rápido você falar, mais rápido impedirei outra guerra divina. - Disse Astrid, enquanto arrancava o restante do esmalte em suas unhas.
Nunca conseguia manter elas intactas por muito tempo, visto que, antes que percebesse, já estava as arranhando, tentando tirá-las.
Era automático, parecia que seu corpo rejeitava a tintura em seus dedos.
Um ruído soou, ganhando a atenção da garota.
O ambiente, de repente, tornou-se ainda mais frio. Quando sombras verdes começaram a sair do cadáver.
- Vai lá, amiguinho, manda a brasa.
Essa era a maneira que Astrid encontrara de não demonstrar, nem para si mesma, o medo e a angústia presente dentro de si.
Camuflando tudo com piadas, sarcasmos e, até mesmo, apelidos.
O cadáver surgiu no meio das sombras, pronto para exclamar, bravamente, a profecia.
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❝ Viajará em torno de uma missão,
Trazendo de volta o que foi roubado.
Cairá na escuridão,
Das sombras, emergindo o fracasso.
Cicatrizando seu coração,
Com o destino antes traçado. ❞
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LeClark, nem se esforçou a entender.
Já conhecia profecias a tempo o bastante, para saber que nem sempre eram o que pareciam ser.
Por isso que, mesmo com a dor latente em suas mãos e sua perna. Prosseguiu em direção a saída, olhando para trás, apenas para ver a fumaça verde se dissipando e voltando a ser apenas um defunto.
Mentalmente, estava implorando para que não significasse aquilo que pensava.
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- Vamos encontrar Quíron. - Ordenou, enquanto caminhava até Percy.
Já havia notado a maneira estranha que ele agia, desde que saiu da sala do Oráculo, mas não o questionou.
Entendia muito bem, qual era a sensação de ir até aquele local pela primeira vez. Ainda mais, em uma idade tão jovem.
Ambos começaram a caminhar lado a lado, até o lugar em que o centauro se encontrava.
O silêncio presente era desconfortável para Perseu, que não sabia como deveria agir em uma situação como aquela.
Principalmente, após receber a notícia de que algum amigo o trairia.
Seus olhos foram em direção a garota em seu lado. Tentando analisar se ela seria capaz de tal ato.
Para ser sincero, Percy, não saberia dizer se ela era sua amiga ou não.
Ela o jogou para os lobos no Capture a Bandeira? Sim, mas também não o deixou ser devorado por aquele cão maníaco.
Além disso, parecia querer ajudá-lo a encontrar sua mãe.
Na opinião do garoto, esse último fato, era mais importante, do que ela já ter salvado sua vida.
- Se você quiser conversar sobre algo, é só dizer, não precisa me encarar igual a um maluco, Peixinho. - Comentou Astrid, fazendo com que o menino Jackson saísse de seus pensamentos
- É só que... Você parece já estar acostumada com tudo isso.
- É porque eu estou. - Deixou uma gargalhada forçada escapar de seus lábios. - Quando se é... Bem, era a única filha dos três grandes, você tem que se acostumar.
A voz de Astrid soara mais séria que o normal, mesmo que o seu sorriso brincalhão ainda estivesse presente em seu rosto.
Percy, poderia jurar ter visto ele cair por um milissegundo, mas no mesmo instante que desapareceu, reapareceu. Maior e mais brilhante.
- Mas agora você está aqui, isso quer dizer que o meu trabalho vai ser dividido. - O tom cômico ecoava nas sombras do que foi dito, como se aquilo fosse uma piada. Uma piada cruel.
LeClark, sabia, muito bem, o que as palavras proferidas, por si mesma, significavam, mas o menino em sua frente não. Por isso brincava com a situação, pelo menos enquanto ainda podia.
- Eu não sei se quero dividir o trabalho.
- Você não quer. - Afirmou, voltando ao tom mais sério. - Porém não somos nós, quem decidimos isso.
- Então... Eles tomam todas decisões pela gente? - Percy perguntou, referindo-se aos deuses.
Um sorriso amigável apareceu na face de Astrid, quando ela virou em direção ao menino Jackson, pela primeira vez, durante toda aquela conversa.
- Já sabe quem você vai escolher para a missão? - O questionamento deixara o mais novo confuso.
Por que ela havia mudado a conversa do nada? Por que não havia respondido sua pergunta? E, principalmente, por que o sorriso dela parecia, levemente, assustado?
- Você não me respon...
- Gostaria que pudesse escolher Zangado, mas o Senhor Pinga, continua com aquela regra ridícula dele. - O interrompeu, aumentando o passo em direção ao destino inicial.
O filho de Poseidon, queria poder continuar questionando-a sobre a pergunta não respondida. Porém, com o afastamento repentino e a alternância de tópico, imaginou que ela não o diria mais nada.
Então seguiu a linha de raciocínio da garota, fingindo que nada havia acontecido.
Mesmo que sua mente estivesse ainda mais duvidosa, agora.
- Quem é "Zangado"? E de qual regra estamos falando?
- Clarisse La Rue, você sabe, a garota que você quebrou a lança. - A voz da mais velha, soara um tanto, quanto ressentida.
Sabia que Clarisse, não era alguém fácil de lidar, principalmente, quando se tratava do Capture. Mas, mesmo com isso em mente, não pode deixar de se sentir mal pela amiga.
- Não foi de...
- E é só uma regra estúpida, que nós duas não podemos ir juntas em missões, depois do que aconteceu na última vez.
- O que aconteceu na última vez? - Perguntou Percy, começando, de fato, a se interessar na conversa.
Astrid parou de andar, virando para encará-lo, um sorriso brilhante aparecendo em seu rosto.
Sabe aquela cara de criança que apronta? Era essa visão que o menino Jackson estava tendo, no momento.
- Cumprimos a missão do nosso jeitinho. - Uma das mãos dela foi em direção ao seu próprio queixo, como se precisasse pensar antes de prosseguir. - A culpa não é nossa que alguns seres sejam tão... Sentimentais.
O filho dos mares sentia que deveria se preocupar.
- Mas você não respondeu a minha pergunta, Peixinho. Já sabe quem vai escolher?
Os olhos tempestuosos de LeClark brilhavam em curiosidade, e, no fundo, deles, havia um certo receio.
Era uma pena que Percy, não conseguisse enxergá-lo.
- Annabeth Chase. - Afirmou, tendo absoluta certeza da sua própria reposta.
Isso chocara a garota, que voltou a caminhar do lado de Jackson, pedindo, silenciosamente, por uma explicação.
- Ela não vai ter medo de me jogar no Tártaro, caso seja necessário.
O comentário fez Astrid cair na gargalhada. Uma risada genuína escapando de sua boca, antes que ela percebesse.
Sim, aquilo era a cara de Annie, mas ele ter notado esse fato tão rápido, era o que tornava tudo melhor.
- É uma ótima escolha. - Começou a falar, tentando se acalmar da crise de risos. - Além de ser corajosa, minha Geniazinha, é uma heroína nata. Nasceu para isso, a criança mais inteligente que eu já vi.
Percy, pode notar a nostalgia em sua fala, como se ela estivesse relembrando, momentaneamente, alguns momentos de ambas juntas.
- Acho que vocês se dariam bem... - Deixou o pensamento escapar.
- O que? NÃO! É impossível sermos amigos. - A voz do menino Jackson nunca saira tão veloz. As palavras correndo por sua boca, antes que ele pensasse.
Sentiu um tapa, na parte de trás do seu pescoço.
- Olha como você fala da minha irmãzinha, pirralho. Ela é uma amiga incrível, tá bom? - A face de Astrid estava fechada, com um misto de desgosto e brincadeira.
Não parecia estar o repreendendo, mas sim o avisando.
- "Irmãzinha"? - Questionou, sentindo-se confuso com toda a árvore genealógica presente no acampamento. - Então você, Luke e ela são irmãos?
- É O QUE? - Um grito confuso, saiu de imediato.
- Ué, você e Luke chamam ela de "irmãzinha".
- É algo emotivo, ela não é nossa irmã, de fato. - O garoto ainda parecia confuso, mas no momento que ele abriu a boca para dizer algo, LeClark retornou a falar. - E não, eu e Luke, não temos nenhum tipo de ligação sanguínea. Credo, isso seria nojento.
- Por que seria nojento?
- Porque... Bem, porque seria.
- Por quê?
- Porque sim.
- Minha mãe me dizia que "porque sim" não é resposta.
- Agora é.
- Você não é minha mãe, para dizer se é ou não.
- Olha aqui garoto, por acaso a água afetou seu cérebro?
Assim que virou para encará-lo, encontrou um rosto sorridente, que parecia estar prendendo a risada por um tempo.
Ele estava se divertindo implicando com a garota, era engraçado ver como ela se estressava fácil, com uma simples brincadeira.
- Eu nunca vou ter filhos. - Comentou, quando notou o estado em que ele se encontrava.
- Deveria, assim você vai poder dizer para eles que "porque sim" é resposta. - Nem conseguiu terminar de pronunciar sua fala, quando caiu numa gargalhada infantil.
Percy estava rindo genuinamente. Mesmo no meio de todo o caos daquela situação.
Astrid o encarava, com um sorriso no rosto.
Era engraçado, como ele agia, exatamente, como ela, quando tinha sua idade.
- Com certeza, a água te afetou. Vamos logo, se não, Quíron e os campistas, vão querer nos matar.
Acordar cedo, após uma sequência perturbadora de pesadelos, sempre irritava o filho de Hermes.
Nesse momento, estava tendo que esperar até que algo acontecesse.
Não sabia o que era, porém possuía um mau pressentimento.
Os conselheiros conversavam entre si. Enquanto Luke Castellan, encarava os próprios sapatos, tentando não dormir em pé.
Chris estava comentando sobre algum quadrinho de super-herói que os irmãos Stoll haviam roubado. Normalmente, se interessaria pelo assunto, mas o sono o consumia.
De repente, a voz de Quíron ressoou, atraindo a atenção de todos ali presentes
Luke se esforçava para focar no que o outro dizia, mas seu cérebro não conseguia reunir todas as informações.
Se já estava irritado com os ocorridos da noite anterior. Agora, estava muito pior.
Seus olhos subiram, em direção ao centauro, tentando prestar atenção. Quando a viu.
O que a Tempestade estava fazendo ali? E, principalmente, o que ela estava fazendo do lado de Percy Jackson?
Seu olhar ia em direção a mesma, ao novato e então, a Chris. Tentando urgentemente buscar respostas.
- Cara, o que foi? Você tá parecendo um drogado dese jeito. - Comentou González, referindo-se aos olhos espantados do irmão.
- O que caralhos a Tempestade tá fazendo ali?
- Ela vai na missão, esqueceu? Por que você acha que estamos aqui esperando, faz uma hora? - A voz de Christopher soava em um sussurro, tentando não ser pego por Quíron. Mas, também, expressava sua indignação.
Luke estava irritado e em choque.
O que ele perdera? Em que momento, Astrid, aceitou uma proposta tão horrível?
As linhas de preocupação começaram a se aprofundar em sua testa. Seu corpo tenso, transmitindo uma agonia que manifestava em cada músculo.
Astrid, não poderia ir naquela missão.
Em hipótese alguma.
O olhar dele estava perdido, como se tentassem arranjar uma solução para o enigma que estava o assombrando. Sua respiração, antes calma, agora marcada por suspiros pesados.
- Ei, calma, vai dar tudo certo. - Cochicou Chris, na tentativa de acalmar o amigo.
Mas Castellan, nem ouvira. Muito concentrado no batimento descompassado de seu coração.
Cada pensamento parecendo redemoinhos, uma tempestade surgindo em sua mente. Trazendo a tona todo o caos que tentara esconder durante meses.
O estresse ficando cada vez mais presente em sua face, marcando-a com linhas de desespero.
Mesmo que tivesse sons ao seu redor, ele não conseguia os entender. Muito ocupado, prestando atenção no tumulto que estava, em sua própria cabeça.
Apenas uma coisa passando por ela, repetidas vezes.
"Astrid LeClark vai morrer, e a culpa será toda sua."
Quando Percy foi contar para Grover que havia o escolhido. Tempestade, decidiu ir ao seu chalé, determinada a arrumar suas coisas.
Não admitiria, mas pode notar como Luke, parecia chocado com a notícia que recebera.
Na verdade, "chocado", não parecia ser a palavra certa. Ele parecia estar desesperado.
Pensou no garoto durante todo o caminho até a cabana, questionando a si mesma, o porquê dele se encontrar naquele estado.
Antes que pudesse continuar com seu diálogo interno, após fechar a porta.
Foi barrada.
Uma mão a impedindo, o que atraiu sua atenção.
- Herói? O que está fazendo aqui?
Não hesitou antes de puxá-lo para dentro do ambiente, conferindo se alguém havia visto ele por ali.
O filho de Hermes não respondera, apenas a encarava.
- Você não vai ir na missão. - Afirmou ele, depois de alguns segundos em silêncio. Com uma voz baixa, mas irritadiça.
- É óbvio que eu vou. - Rebateu Astrid, começando a entender qual seria o rumo daquela conversa, e ficando irritada com o que viria.
- Você não pode ir, eu... - Seu tom era quebrado, como se estivesse pensando no que dizer, mas nada saia.
- Eu não só posso, como eu vou. Se foi isso que você veio falar, já pode ir embora. Tenho coisas importantes para fazer.
Passou pelo garoto, indo em direção a sua bolsa. Uma mala estilo carteiro, que era grande o suficiente para a missão.
- Estou falando sério, não vá. - Sua voz era mais forte agora, tentando mostrar que tinha certeza do que falava. - É uma missão suicida.
- Eu já sou acostumada com elas, você sabe disso melhor que ninguém. - Respondeu enfiando roupas aleatórias dentro da maleta, não se preocupando com o que vestiria.
- Astrid... - O seu nome saindo pela boca do garoto, ganhou sua atenção.
- O que foi? Sinceramente, para que você veio aqui? - Seu tom aumentava cada vez mais, ficando estressada com o ocorrido.
- Para fazer você ficar.
- Então veio atoa, pois eu vou ir. Você querendo ou não. - Tempestade o encarava, agora de pé.
Ambos se olhavam com rancor, cada um com seus próprios motivos.
- Se você está fazendo isso, por causa de ontem, eu prometo que...
LeClark, gargalhou.
- Isso não tem nada a ver com o seu showzinho.
- Meu showzinho? Não era eu quem estava quase beijando alguém, enquanto toda a merda do acampamento olhava. - A irritação de Luke aumentou, mesmo com a preocupação ainda presente em seus olhos.
- E qual é o problema? Qual seria a porra do problema, se eu tivesse beijado o Fletcher? - O rosto de LeClark se aproximava, coberto de ira.
- Nenhum. - Respondeu entre dentes, contrariando seus sentimentos.
- Ótimo, então, por que você não vai lá para a sua namoradinha? Tenho certeza, que ela iria adorar. - A voz ácida escapava de seus lábios, como se fosse veneno.
- Eu não vou embora daqui. - Sua voz firme voltara. - Não até você me dizer que não irá para a missão.
- Então seja bem-vindo ao seu novo chalé, Herói. - Virou-se contra o garoto, fechando a bolsa.
- Céus, Astrid, é tão difícil para você não tentar se matar, pelo menos uma vez? - O tom de sua voz subira muito acima do normal.
Ele estava cansado, espantado e desesperado com o pouco caso da garota.
O pensamento rodando cada vez mais em sua mente.
"Astrid LeClark vai morrer, e a culpa será toda sua."
- Que droga Luke, isso não tem nada a ver com você. - Voltou a encará-lo, gritando em sua cara. - Por que você se importa?
- Por que eu me importo? Porra Astrid, você tá se ouvindo? - Ele se aproximou da garota, cada palavra sendo um passo em sua direção. - Não se faça de idiota.
- Você não tem o porquê se importar comigo, Castellan. - Seu tom diminuiu pela proximidade.
A tensão entre eles era palpável. O ar carregado pelo peso das palavras que estavam sendo proferidas e as emoções não resolvidas.
Os rostos, perigosamente, próximos. Ambos olhares fixos, um no outro. Suas respirações se misturando, quase sincronizando no meio do ritmo acelerado.
As faíscas nos olhares dos dois, se encontrando e rebatendo os sentimentos que estavam expostos, mas não eram pronunciados.
Luke, podia sentir a pulsação aumentar, em seu peito. Uma resposta, quase, instintiva ao perigo da aproximação iminente.
Ele podia sentir a gélida respiração da Tempestade, o fazendo se arrepiar.
O espaço entre eles era mínimo, quase inexistente. Suas expressões revelando o misto do conflito emocional e da atração reprimida.
- Eu já perdi muita gente... Não posso te perder também. - Afirmou Herói, na tentativa desesperada de mantê-la consigo.
Astrid podia enxergar com clareza a preocupação por trás de sua fala, mas não pode deixar de pensar.
Ele estava, realmente, preocupado com ela? Ou só estava com medo de perder outra filha de Zeus?
- Não me confunda com a sua garota Grace, Castellan. - Sua voz era, notoriamente, carregada de sentimento.
Entre o ambiente gélido do chalé, a pouca iluminação presente e os leves sons de trovões.
LeClark, pela segunda vez no dia, implorava, mentalmente, para que não significasse aquilo que pensava.
Não foi necessário que Luke pensasse, quando ele prensou, com cuidado, o corpo da garota contra um dos pilares.
As mãos do mesmo subindo até o rosto dela, tentando demonstrar seus sentimentos, sem que fosse preciso expressar com palavras.
- Você não é ela. É Astrid LeClark. - Sua voz soara fraca, enquanto tentava transformar seu coração em palavras. - E é por isso que eu me importo tanto.
De repente, a garganta de Tempestade, secou, não sendo capaz de falar mais nada.
Luke Castellan, havia tirado as palavras da boca de Astrid LeClark, sem ao menos, ter a beijado.
Ele encostou a testa na da menina, fechando os olhos, enquanto tentava acalmar a respiração.
Ficaram minutos assim, até que ela conseguiu falar, novamente.
- Acho que minha mãe está viva.
Herói se afastou de imediato, olhando para os olhos da garota.
- Como? Isso... Isso não é possível... Você mesma disse que... - Não teve coragem de terminar a frase.
- Eu não sei ao certo, mas os sátiros falaram isso sobre a mãe do Percy. - A voz era baixa e receosa, como se não acreditasse no que dizia.
Luke respirou fundo, tentando organizar seus próprios pensamentos.
- Vá. - Ele afirmou
- O que?
- Vá nessa missão, e encontre a sua mãe. - A firmeza presente na voz do garoto, fez Astrid sorrir.
Castellan, estava preocupado, não saberia o que aconteceria por ela ir nessa missão.
Mas ele lidaria com isso.
Astrid LeClark, não sairia machucada, de maneira alguma.
Independente do que acontecesse, ninguém encostaria um dedo nela.
Nem Cronos.
Tempestade, não precisava saber o que ele faria para a manter bem, caso fosse preciso.
- Obrigada, Herói - Disse, agradecendo pelo apoio.
Logo, em seguida, o abraçou.
A cabeça apoiada sobre o ombro. Seus braços ao redor do pescoço do mesmo, o apertando. Os corpos espremidos um contra o outro.
Quando se afastaram, ambos possuíam sorrisos nos rostos.
- Me encontra no chalé três, mais tarde. Tenho um presente para você e pro Percy.
Um olhar confuso apareceu na face de Astrid.
Mas antes que ela pudesse o perguntar algo, o garoto virou-se, caminhando em direção a porta.
Céus, havia sido um longo dia para a menina, e ele mal tinha começado.
Sabe quando você descobre que está, completamente, fudida?
Quando encontra-se cercada pela junção entre Clarisse La Rue, Silena Beauregard e Lacy Kenshigton, furiosas.
Era uma gritaria, que Astrid, nem conseguia entender 100% o que estava acontecendo.
Só sabia que estava fudida. Muito fudida.
- Quando você pensou em contar isso para a gente, Mon Cher? - Perguntou Silena, demonstrando imensa preocupação com toda a situação.
- Eu descobri ontem, juro para vocês.
Clarisse, começou a imitar o que Ash dizia, debochando com uma voz, exageradamente, mais fina.
- E não contou ontem, por que?
- Porque vocês estavam dormindo.
- Era só nos acordar. - Gritou a mais nova, surtando com toda a situação.
- Será que vocês não podem relaxar? Eu vou ficar bem, não é nada de...
- Nem começa, Astrid, sério. Essa é uma missão complicada, estamos preocupadas com você. - Afirmou a filha prodígio de Afrodite, expressando o que sentia.
- Eu sei, mas...
- Mas nada, Para Raios, porra, se toca. - LeClark, sentiu um soco batendo em seu ombro. - Namoral, a gente sabe que você dá conta, mas é melhor você se cuidar.
La Rue, sempre fora boa com ameaças, e agora não seria diferente.
Cruzava os braços no peito, tentando aumentar sua figura, mesmo que continuasse menor que a garota mais velha.
- É melhor mesmo, você tem que voltar para terminar de me treinar. Como eu vou evoluir meu Charme, desse jeito? - Indagou Lacy, indignada com o futuro sumisso temporário da filha de Zeus.
O questionamento provocou um grito acusador, vindo de Silena, que encarava Kenshigton, como se acabasse de ter sido traída.
- Está bem, fiquem tranquilas, eu vou tomar cuidado. - Dizia, enquanto estendia as mãos em sinal de redenção.
Um sorriso feliz brilhava em seu rosto.
Amava suas garotas, e com certeza, seriam uma das coisas que ela sentiria mais falta.
Recebeu um bufo coletivo como resposta.
Sentiu, então, a aproximação de Beauregard.
- Olha, se você tivesse comentado sobre isso antes, nós poderíamos ter dado algo melhor, mas... - De repente, ela parecia nervosa, ao estender uma caixinha que escondia atrás de si.
- Eu falei para elas que era desnecessário, mas você sabe como são.
- Que mentira! Foi Clarisse, quem convenceu os meninos de Hermes a nos darem isso. - Acusou a menor, enquanto apontava para a filha de Ares.
Astrid, pegou a pequena caixa, a abrindo.
Dentro dela, havia um broche em formato de raio.
Ele era prata, porém cravejado com joias azuis. Combinava, perfeitamente, com o seu bracelete.
- Meninas, isso é...
- Nós sabemos. - Afirmou Lacy, com um enorme sorriso no rosto. Em seguida, correndo para abraçar a garota. - Vou sentir sua falta.
- Eu também vou, Lacinho. - Apertou a menina contra si, arrastando sua mão sobre seu cabelo, encontrando o laço rosa nele. - Você está usando.
- Ela disse que usaria para te deixar feliz. - Comentou Silena, logo recebendo um grito de Kenshigton, que se soltou do abraço, para bater na irmã. - Estou mentindo?
- É melhor você voltar viva, tá me ouvindo? Temos muitas vitórias pela frente. - Afirmou Clarisse, parando na frente de LeClark.
Essa que não hesitou antes de abraçá-la.
- Queria que você fosse comigo. - Sussurrou, baixo o suficiente para só ela a ouvir.
- Eu também queria. - Intensificou o abraço.
Ambas se soltaram e Astrid, agora, estava virada para Beauregard, com braços estendidos.
- Pensei que iria se esquecer de mim, Mon Cher. - Comentou, enquanto caminhava para abraçá-la.
- Nem se eu quisesse, Ma Belle.
Se afastou, prendendo, enfim, o broche na blusa do acampamento.
Olhando para a frente, viu os três rostos sorridentes.
Sim, elas, definitivamente, seriam uma das coisas que Tempestade, sentiria mais falta.
- Você só usa roupas azuis? - Perguntou Astrid, enquanto tentava ajudar Percy, a arrumar sua mochila.
- Não, eu tenho verdes também - Apontou para a camiseta xadrez que vestia.
- E ainda assim, só a Annabeth desconfiou que você era filho de Poseidon... - Soltou um suspiro dramático - Cada vez esse acampamento fica mais burro.
O menino Jackson abriu a boca, como se fosse dizer algo. Mas foi interrompido por uma aparição repentina.
- Te deram quanto de dinheiro? - Questionou Luke.
- Fica tranquilo, Herói. Ele tá comigo. - LeClark falou, jogando os cabelos para trás.
Esse era o jeito dela de se gabar por ter dinheiro.
- E desde quando estar com você, significa estar rico? - Sua voz era brincalhona, querendo saber como ela havia conseguido.
- Desde que, eu passei as minhas férias inteiras trabalhando, Senhor Castellan.
Era a primeira vez que Perseu, os via interagindo, de maneira, "normal", bem... Isso se não contasse, o ocorrido daquela noite.
- De qualquer maneira, trouxe isso para você, Percy - Estendeu a caixa que segurava, na direção do garoto.
Quando viu o tamanho do pacote, LeClark já pode imaginar o que seria. Só tinha uma coisa que Luke possuía que caberia, perfeitamente, ali.
Isso a fez sorrir, feliz que ele estava os ajudando.
O garotinho pegou a caixa, a abrindo.
Encontrando, exatamente, o que a filha de Zeus imaginava.
- Isso é... Interessante. - Comentou o menino, sem saber o que dizer. Estava confuso, por Castellan, ter o dado um tênis, claramente, maior que seus pés.
Luke retirou um dos pés do pacote, sussurrando a palavra-chave.
- Maia...
Astrid não admitiria, mas sempre que via aquela cena, sentia seu estômago dar cambalhotas.
Seria melhor ela ir em algum médico, porque não era normal ter borboletas batendo as asas, desesperadamente, dentro de si.
Falando em asas, foi, exatamente, isso que surgiu do tênis. Balançando as, como se estivesse as exibindo para o garoto mais novo.
- É um presente... Do meu pai. - A voz do Herói, tornou-se, momentaneamente, rancorosa. Mas, Percy, pareceu não notar.
Diferentemente, de LeClark.
O filho de Hermes pronunciou a palavra-chave novamente, fazendo o tênis voltar ao seu estado normal.
- Eu pensei em escolher você, antes de escolher o Grover. - Começou, tentando esclarecer o que pensava. - Mas... eu tava com medo. - Seu olhar foi em direção a garota, que estava parada silenciosamente em seu lado. - Eu tenho uma chance de salvar a minha mãe, do Hades, e nada pode me impedir.
Os olhos de Luke e Astrid se encontraram, conversando em silêncio, sobre o que haviam dito anteriormente.
- Eu tenho medo que se isso atrapalhar a missão, a Annabeth tente impedir, e você me disse que sempre estaria do lado dela, então...
- Tá tudo bem, sério, eu entendo. - Os olhos do garoto foram em direção a LeClark. - Só tomem conta um do outro.
Recebeu um sorriso da filha de Zeus, juntamente de um acenar de cabeça.
O olhar dele retornou a Percy.
- E... Você poderia nos dar licença? - Perguntou, enquanto alternava o olhar entre o filho de Poseidon e a filha de Zeus.
- Espera, estou sendo expulso do meu próprio chalé? - Indagou o menino Jackson, sem entender como aquilo era possível.
- Educadamente expulso. - Corrigiu Castellan, rindo da acusação do outro.
- Encontre Annabeth e Grover, estarei lá logo, logo. - Afirmou Astrid, enquanto dava batidinhas nas costas do mais novo.
- Eu não acredito nisso... - Reclamou Percy, pegando sua mochila e saindo do local.
Ambos riram da indignação do garoto, já familiarizados com cenas assim.
- E então, onde está o meu presente? - LeClark Esticou suas mãos, esperando que ele colocasse algo sobre elas.
Luke, retirou o pergaminho enrolado de seu bolso, entregando para a menina.
A filha de Zeus o encarou confuso, tentando desvendar o porquê dele ter a dado aquilo.
- Vamos voltar aos tempos antigos e trocar cartas? - Brincou, desenrolando e encontrando apenas o papel em branco.
- Eles são pares divinos. - Afirmou, retirando um idêntico, juntamente de uma caneta, do outro bolso. - Se eu escrever aqui...
- Aparece no meu. - Constatou o óbvio, quando a escrita surgiu no papel em suas mãos. Um sorriso maroto, era presente em sua face. - Você não aguenta mesmo ficar longe de mim, não é Herói?
Castellan, até pensou em negar, mas ao contrário do esperado, se aproximou dela.
- Descobriu isso só agora? Pensei que fosse mais inteligente, Tempestade.
A aproximação repentina, deixou Astrid um tanto surpresa. Mas logo disfarçou, com sua fachada divertida.
- Não, sempre soube que você é obcecado por mim. - O sorriso maroto, brincava em sua face, principalmente, quando o garoto se chegou, perto o suficiente, para as suas testas se tocarem.
Pela segunda em um só dia.
Não que LeClark, estivesse contando.
- Volta logo. - Sussurrou Luke.
- Já está com saudades?
- Não vou aumentar, ainda mais o seu ego.
- Você já fez isso, Herói. - O sorriso no rosto da garota, cresceu ainda mais.
Eles se encaravam, os olhos se encontrando e se afastando, repetidamente.
A rivalidade que ambos alimentavam, durante anos, estava, completamente, dissipada no ar.
As respirações batendo em ambas bocas, tão próximas, mas, ao mesmo tempo, tão distantes.
Por um momento, a realidade desapareceu.
Seus lábios quase se tocando.
Luke passou uma mão, sobre os fios negros e ondulados de Astrid. A outra indo de encontro a cintura da garota.
LeClark, não hesitou, suas mãos foram até a nuca de Castellan, arranhando-a levemente com suas unhas.
Herói, aproximou-se ainda mais.
Ele não podia acreditar que aquilo estava prestes a acontecer.
Ansiedade percorria em seu ser, seu coração acelerado. Não podia crer que estava tendo aquela garota para si.
Mas quando chegou perto o suficiente, fora interrompido por uma mão.
A mão de Astrid, que puxou, seus cachos para trás. O impedindo de beijá-la.
A garota inclinou seu rosto, até que estivesse próximo ao ouvido do garoto, e então sussurrou.
Como se aquilo fosse um trato divino, que apenas o Herói e sua Tempestade, poderiam saber.
- Eu preciso de um incentivo para voltar, Herói. - Afirmou, logo soltando uma risadinha brincalhona.
Ela sabia o efeito que causara no garoto.
Porque ele causara o mesmo nela.
Beijou, levemente, o maxilar de Luke. Logo em seguida, afastando-se, completamente.
- Acho que deu a minha hora. - Rapidamente pegou a mala, colocando sobre um de seus ombros. - Espero que sobreviva sem mim.
Era mais tarde do que deveria, e era culpa de LeClark.
Bem, não definitivamente.
A final, não tinha culpa que as crianças nao queriam a deixar ir.
Estranhamente, Ash estava feliz de poder sair um pouco.
Não é como se não gostasse do acampamento.
Céus, não.
Ali, era a sua casa.
Mas, em alguns momentos, sentia-se muito pressionada. Então, tomar um pouco de ar a faria bem.
Pelo menos, foi isso que pensara.
Sua felicidade momentânea, se foi, quando avistou Annabeth, encarando o pinheiro.
A filha de Zeus, não entendia o porquê de tamanha adoração para aquela criança.
Sim, ela salvou Annabeth e Luke, era uma heroína. E acabou, acidentalmente, criando uma proteção para todo o acampamento.
Mas e daí?
Certo... Entendia o porquê.
Talvez esse fosse o real problema.
Thalia Grace, foi eternizada como o que ela mais gostaria de ser, no seu lugar favorito do mundo.
E, LeClark, não poderia, se quer, odiá-la? Até porque, Annie sempre a disse o quanto ambas se dariam bem, e que seriam ótimas irmãs.
Astrid nunca acreditou nisso, mas não acabaria com os sonhos da mais nova.
Seu orgulho, autocomparação e inveja, eram grandes demais, para que isso algum dia ocorresse.
Isso, se aquele pinheiro decidisse voltar a vida, o que era, humanamente, impossível.
- ... Zeus interveio, para salvar a vida dela, e mudou sua forma. - Disse Grover, interrompendo os constantes pensamentos de LeClark.
- O ser mais poderoso, teve a brilhante ideia de salvar a vida da filha, transformando ela em uma árvore? - Perguntou Percy, em uma mistura de desgosto e confusão.
- Ela foi a semideusa mais corajosa que eu já conheci. Lutou, bravamente, e teve um destino de heroína. - Annabeth falou, sem hesitar.
A frase fez as cicatrizes de Astrid voltarem a doer. Lembranças correndo em sua mente.
Sabia que a menina não tinha falado por mal, apenas não conseguia evitar o sentimento que percorria dentro de si.
- Teve um destino de semente. - Afirmou Peixinho, fazendo um curto riso nasal escapar de LeClark.
A filha de Zeus agradecia a sua mãe, que Annie estava brava o suficiente, para nao a notar.
Diferentemente de Percy, que a encarou com um pequeno sorriso.
- Filhos proibidos, estão sempre em perigo. Até os mais fortes. Até a Thalia. E você, não é a Thalia. - A Chase, exalava um certo ódio, que antes, estava escondido - Faça, exatamente, o que eu e a Ash dissermos e talvez sobreviva. Você, entendeu?
Sem esperar por uma resposta, a filha de Atena, começou a caminhar.
Astrid soltou um suspiro cansado.
Aquilo seria bem mais difícil do que ela imaginava.
E não se referia a missão do Oráculo.
- É, Bambi, nunca pensei que diria isso, mas me desculpe. - Proferiu olhando para o sátiro, que a encarou confuso. - Não pensava que ter que lidar com crianças brigando, fosse tão... - Um bufo exagerado saiu de seus lábios.
- Você está apenas sofrendo o seu carma, Nuvenzinha. - O sorriso amigável brilhava em seu rosto, por mais que escondesse uma secreta marotagem.
Grover Underwood, sabia, exatamente, a o que ela se referia.
- Cada vez, eu fico mais confuso, aqui. - Comentou Percy, suspirando, enquanto encarava a menina negra que já estava um pouco distante. - Ela acha mesmo que está no comando?
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Avisos da autora:
ϟ 001. OIIII MEUS BENNSSS!!!! COMO ESTÃO? Espero que bem, porque comigo as coisas estão meio-------- Acabei ficando gripada com a troca de clima daqui 😭😭😭 E minha Internet está um CAOS!!!!! Por isso a demora para a postagem, peço inúmeras desculpas quanto a isso ♥︎♥︎♥︎♥︎ Me esforçarei para que não ocorra novamente.
ϟ 002. Antes de tudo, quero agradecer a vocês pelo carinho e repercussão de sempre ♥︎♥︎♥︎ INCLUSIVE!!!!!! ESTAMOS QUASE BATENDO 5K MDSSSS QUE DESESPERO JURO KKKKKKKKK Gostaria de pedir que, se possível, comentem seu feedback do capítulo e votem nele, também, fazendo o favor!!!!!
ϟ 003. O assuntinho de hoje é o seguinte: A partir deste capítulo, a missão, de fato, se iniciará, então, depois de hoje, as cenas que apareceram entre o casal principal e as amizades da Astrid, serão voltadas ao passado. Por isso, peço que tenham calma e paciência com a trama que irá se desenvolver, já que, FINALMENTE, as coisas começaram a ser explicadas a vocês. (E simmmm, meus bens, terão flashbacks deles piticos!!!!!!!!!)
ϟ 004. A perguntinha desse episódio é a seguinte: Quem vocês acham que é o deus ou deusa que a Astrid mais ama, e qual o que ela mais odeia?
ϟ 005. Andei percebendo que vocês possuem alguns headcanons sobre a minha fanfic e, principalmente, a minha protagonista, entãoooooo, gostaria de pedir para que vocês apresentem alguns deles. (Eu posso acabar até mesmo tornando alguns deles canons, quem sabe? 🤭🤭)
ϟ 006. Sinceramente, torço para que tenham gostado do capítulo, de verdade ♥︎♥︎♥︎♥︎♥︎ ESPERO VOCÊS NO PRÓXIMO DOMINGO, ÀS 22H (vou me m, se não sair no horário certo, dessa vez)!!!!!!
Obs: O mini spoiler de hoje é para quebrar vocês MUAHAHAHAHAHHA EEEEEE COMO PEDIDO DE DESCULPAS, pelo meu atraso, ELE SERÁ DUPLO!!!!!
Espera, você está querendo dizer que não é indeterminada?
[...]
Astrid... Meu nome é Astrid LeClark.
Eai? Quais são as teorias da vez?
© paracossmo
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