13 | 열세 번째 장

Olá delissea.
Dale o 13° capítulo.
Prepare o coração, aperte os cintos,
E boa leitura!

#azuldameianoite

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- PARK JIMIN -

Acordei com o toque insuportável do despertador no meu celular.

Mesmo morrendo de sono, sentei na cama, tentando encontrar forças para levantar. Como tinha virado costume, acordei no quarto dele e, olhando ao redor, vi que estava sozinho, mesmo que ainda fosse cedo.

Ultimamente ele passava mais tempo no celular e ficava mais fora de casa. Eu já imaginava que talvez estivesse cheio de compromissos e, mesmo assim, viajou comigo até os confins do interior.

Eu só conseguia pensar no fato de que a Sohee nunca faria isso por mim, e mesmo assim, eu me conformava em permanecer por tanto tempo em um relacionamento tão ridículo.

Como eu pude ser tão idiota?

Olhei para minha mão direita e vi a aliança, me lembrando de que aceitei o pedido de namoro dele. Eu nem sabia se isso funcionaria, mas queria tentar. O que sentia por ela nem se igualava ao que sinto por ele.

Ainda perdido nos meus pensamentos, coloquei meu uniforme, peguei meu material da faculdade e desci. Do lado de fora da casa, encontrei-o conversando com dois seguranças. Assim que me viu, ele pediu licença e veio até mim, agarrando-me pela cintura e me abraçando.

Eu ficava tímido com trocas de carinho na frente das pessoas; ele, por outro lado, nem se importava e fazia na total normalidade do mundo. Na verdade, ele fazia questão de agir assim.

— Como está se sentindo? — disse, após um beijo no meu pescoço.

— Tô melhor.

— Já que não quer ir ao hospital, o médico virá aqui te examinar.

Droga, isso não era nada bom.

— Se eu já estou bem, qual a necessidade?

Ele me soltou e cruzou os braços, me encarando com o pior olhar do planeta Terra. Nem precisou falar verbalmente para saber que não teria como fugir disso.

— Ok. Preciso ir para a aula agora, vou com seu motorista?

— Pode ir sozinho com seu carro.

— Mas, se eu chegar com um carro desses, todos vão ficar falando de mim.

— E isso não é bom?

— Não, para alguém como eu, não.

— Bom, então escolhe na garagem qual você quer.

Eu fiquei em silêncio, pois não era isso que eu queria. Ele cerrou um pouco seus olhos grandes quando entendeu, seguido de uma apertadinha no meu queixo.

— Quer que eu te leve?

— Uhum...

Ele sorriu e me deu um selinho, seguido de uma mordidinha nos lábios.

— Então vamos.

Entrei no carro dele e fomos. No caminho, ele ficou o tempo todo com a mão na minha perna, fazendo carinho enquanto dirigia. A aliança se destacava na sua mão tatuada. Eu só conseguia pensar que ele poderia namorar quem ele quisesse, mas estava fazendo isso comigo.

Eu tinha certeza que ele era louco.

— Quando suas aulas na escola de artes começam?

— Daqui um mês, no início do próximo semestre.

— E você vai conseguir conciliar sua faculdade com essas aulas? Ainda tem seu curso e seu trabalho na Sixx.

— Acho que sim, não tinha parado pra pensar nisso ainda. — sorri, sem jeito.

Considerando minha doença, com certeza seria um enorme problema.

Ele parou um pouco distante da entrada da universidade, e eu já estava pegando minha mochila e abrindo a porta para descer.

— Tá apressado, garoto?

— Ahh, desculpe. — comecei a rir.

Voltei e ele me deu um selinho, e outro, e mais um, que rapidamente viraram um beijo.

— Esp... espera, alguém vai ver.

— O vidro é escuro, ninguém vai ver.

Eu retribuí o beijo enquanto sentia a mesma dança gostosa das nossas línguas. Todas as vezes que eu sentia seu beijo, era como se o mundo parasse.

Era como se eu me apaixonasse por ele ainda mais.

Eu ficaria nesse beijo para sempre, mas não queria me atrasar, ainda mais se a primeira aula for do professor que briguei.

— Você vai me buscar? — perguntei.

— Vou tentar.

— Tá... até depois.

Desci e entrei na universidade, arrumando minha roupa que tinha amassado durante nosso beijo.

Cheguei na sala de aula adiantado e já havia alguns alunos sentados conversando. O professor da primeira aula ainda não tinha chegado, então coloquei meus fones de ouvido e comecei a ouvir música.

— Oi, Ji, bom dia.

Tirei um dos fones e vi Minjeong ao meu lado. Eu havia faltado ao último almoço com ela, de novo, e já imaginava que ela nem olharia na minha cara.

— Bom dia, Minjeong... Desculpe por aquele dia, surgiu um compromisso de última hora e tive que ir.

— Tudo bem, vamos combinar outro dia. Você... você está namorando?

Eu me assustei com a pergunta dela, até que vi seus olhos direcionados para minha mão. Só nesse momento me dei conta de que simplesmente esqueci de tirar a aliança.

— Isso? N-não, isso... é só um anel.

Antes que eu pudesse reagir, ela pegou minha mão e olhou de perto, mas eu a puxei de volta, sem jeito.

— Os cristais são diamantes, você sabe disso, certo?

— S-sério? Não acho que sejam, deve ser só cristal mesmo, ou algum vidro.

— Não, é nitidamente diamante.

Ela era rica, e o pai lidava com pedras preciosas; era óbvio que ela conheceria algo assim.

Fui salvo pelo professor substituto de atuação, que entrou na sala e começou a aula de forma enérgica.
Eu queria tirar a aliança, mas seria um ótimo motivo para ela realmente achar que eu estava escondendo alguma coisa, então apenas continuei usando.

Como sua mesa é do meu lado, era nítido ela me olhando durante toda a aula, e tentei fingir que não notei isso.

No intervalo, saí correndo da sala e encontrei só o Namu se servindo no refeitório, com a bandeja na mão. Aproveitei que ele estava ali e furei fila.

— E aí Namu. — olhei para todos os lados — Cadê seu irmão?

— Ficou a madrugada inteira em um leilão de algumas criptomoedas, se animou em vender por aquela quantia que o Jeon pagou. Está cheio de faltas no histórico e não aprende.

— Ele realmente comprou?

— Sim, acredita?! O valor caiu agora pouco na conta do Tae, os mesmos 300 mil wons que ele prometeu.

Ele é inacreditável...

Coloquei a comida na minha bandeja e sentamos em uma das mesas na área externa da universidade.

— E o tio, está melhor? — perguntou, se referindo ao meu pai.

Nós crescemos juntos, então para os meninos, meus pais sempre foram tios deles, mesmo que a gente não tenha parentesco algum.

— Tá muito melhor, minha mãe até mandou uma foto dele tentando salvar a plantação, olha.

Mostrei a foto no celular, e ele ficou feliz quando viu.

— Que bom que ele está melhor. Seus pais gostaram do seu namoradinho?

Perguntou enquanto envolvia algumas tiras de carne de porco em uma folha de alface.

— Sim, minha mãe, principalmente, mas eles não sabem sobre nós, eu disse que ele era um amigo. Ela me mandou várias mensagens quando cheguei em Seoul, elogiando o quanto ele era atencioso. Mal sabe ela o quanto ele me infernizou até chegar onde estamos.

Nós caímos na risada.

— Você está namorando um mafioso, tem noção disso? Mafioso, e ainda por cima, bilionário... Você pode ter o mundo nas suas mãos, e é praticamente intocável.

— Não aceitei por interesse.

— Eu sei que não, aceitou porque está caidinho por ele. O dinheiro é só a consequência boa de tudo isso.

— Boa pra ele, pois eu quero ter meu próprio dinheiro.

— Você não muda, Park, sempre bonzinho.

Tomei um gole no meu suco antes de responder.

— Seu cérebro já tá se contaminando com os golpes do seu irmão.

Ele começou a rir.

— Ok, ok, agora me diga, vocês já... — tossiu, fazendo um gesto de sexo com as mãos.

— Que pergunta, ein?!

— Sou seu melhor amigo, caralho, qual o problema? Eu chuto que sim.

Deixei ele remoendo sua curiosidade por alguns segundos de pausa dramática.

— Já. Tá satisfeito?

— Eu sabia! — deu pulos na cadeira, em êxtase — E digo mais, tenho certeza que ele foi o ativo.

— E por que tá pressupondo isso? — perguntei indignado enquanto ele ria ainda mais.

— Não sei, minha intuição.

— Cala a boca.

Também comecei a rir da falta de vergonha na cara dele, assim como da minha completa timidez em não responder isso.

— Ok, parei... Você gostou, pelo menos?

Eu poderia mentir que não, mas eu ter aceitado esse namoro já era uma confirmação.

— Sim, muito.

Ele jogou o corpo para trás, suspirando.

— Eu preciso contar isso para o meu irmão, posso?

— Pode.

Conversamos mais um pouco, e ao fim do intervalo, voltei para minha sala, continuando o dia letivo.

Eu estava ansioso para o fim da minha faculdade, que ainda levaria um ano, mas, ao mesmo tempo, sentia que tudo que vivo me fará falta no futuro.

Se hoje, respiro tranquilo aqui e consigo focar no meus estudos sem qualquer preocupação financeira, é por causa daquele que achei que acabaria com minha vida.

🫐

Enquanto eu saía com o Namu, caminhando pelos corredores da universidade, a Minjeong correu e parou do meu lado.

— Oi Namjoon. — acenou com as mãos.

— O-oi...

Ele chegou perto do meu ouvido.

— Como ela sabe meu nome?

— Meu pai vai fazer uma festa amanhã à noite, e deixou eu convidar algumas pessoas, querem ir? Terá aquele DJ canadense, além de muita comida e bebida.

— Ahh, eu vou ver se dá p...

— Vamos, eu aceito. — o Namu me cortou e respondeu.

— Legal! Vou enviar o endereço. Conto com vocês, até amanhã. — ela respondeu animada e saiu.

— Uhuuul, festinha de ricaços.

Cruzei os braços e encarei ele.

— Já esqueceu tudo que te falei? Eu não posso ir.

Ele deu com os ombros.

— É só levar ele junto também.

— Ele quem? O Jungkook?

— É, ué.

Comecei a rir, inconformado com a inocência dele.

— Pirou, né? Só pode. Ele odeia ela.

— Para de exagero, ciúmes é normal. Bem, eu vou, e vou levar o Tae. Se você for, me avise.

— Não vou, já tá avisado.

Assim que saímos para fora, vi uma BMW preta, parada, esperando para me levar até a Sixx. Me despedi do Nam e fui em direção ao carro.
Antes, eu adorava ver um motorista me esperando, mas agora, eu queria o Jungkook a todo momento, e me sentia frustrado quando não era ele.

Entrei no banco de trás e vi que era o Hoseok no volante.

— Oi, boa tarde.

— Boa tarde, Jimin.

Ele ligou o carro e começou a dirigir. Eu estava no banco de trás, olhando para ele pelo retrovisor, me controlando para não puxar assunto. Mas não aguentei.

— O Jeon está na empresa?

— Sim. Estava em reunião com alguns funcionários e me pediu para te buscar.

— Entendi.

Ele já tinha me dado vários presentes, alguns absurdamente caros, e eu me sentia inútil por nunca ter feito o mesmo. Com toda essa quantia na minha conta, era minha oportunidade de comprar algo legal, mesmo sabendo que ele tem dinheiro para comprar até minha existência.

— Você — tossi, nervoso — você sabe mais ou menos o que ele costuma gostar? Não conte para ele, por favor. Eu queria comprar algum presente.

Ele não esperava pela pergunta, e isso ficou visível em seu rosto através do retrovisor, mas foi educado e respondeu.

— Hmm, vejamos... — ele pareceu pensar por alguns segundos.

— Só não diga um carro ou algo assim, por favor, meu dinheiro não dá.

Ele riu, e foi a primeira vez que vi sua risada sincera, sem ironia.

— Ele gosta de você.

Senti minhas bochechas corarem quando ouvi essas palavras, mas tentei fingir normalidade.

— Isso não vale...

— Claro que vale. Faça algum passeio ou viagem com ele, isso já é melhor que qualquer bem material. A viagem que vocês fizeram, por exemplo, mesmo que rápida, fez bem para ele. Voltou com um sorriso largo no rosto e uma aliança no dedo.

Eu me senti ridiculamente feliz quando ouvi.

— Obrigado por me falar isso.

— Por nada. E me desculpe pela paulada que te demos na primeira vez que te vi.

— Tá tudo bem. — dei risada.

Ele entrou no estacionamento subsolo e me deixou ao lado do elevador.

— Bem, chegamos. Bom trabalho para você.

— Obrigado, tchau.

Fui até o vestiário da empresa e coloquei uma roupa social, em seguida, fui para minha mesa.
Essa sensação de borboletas no estômago não saía de mim, e até minha expressão parecia a de um idiota.

Trabalhar aqui me faria não precisar mais ir para a boate. Eu até queria continuar trabalhando lá, por consideração ao Simon, mas o que passei com aquele cara tentando me beijar à força foi o limite.

🫐

Depois de algumas horas digitando e-mails e preenchendo planilhas intermináveis no Excel, escutei a voz dele no andar. Olhei para trás e o vi falando com o supervisor do meu setor, até que me mirou com o olhar. Virei de costas e continuei meu trabalho, fingindo que não estava animado por ver ele aqui.

Enquanto digitava rapidamente no teclado, ele apoiou a mão na minha mesa, se apoiando nela para abaixar. Ele não tirou a aliança, e ela brilhava reluzente em seu dedo.

— O que está fazendo? — perguntou, sério.

— Ah, hmm, terminando uma planilha com o balanço de como estão distribuídos os gastos de marketing da Sixx na internet, televisão, etc.

— Ok. Preciso que você me acompanhe, temos um problema em uma dessas planilhas que você fez, e eu odeio problemas.

— Sério? Mas eu sempre confiro tudo antes de enviar.

— Está dizendo que é mentira minha, Park?

— N-não, não é isso...

— Ótimo, então me acompanhe.

Ele falou e saiu andando na frente. Até meu supervisor me desejou boa sorte antes de eu sair da sala. Pela forma fria de falar, eu realmente fiquei tenso, e subi no elevador ao lado dele em silêncio, tentando lembrar onde foi que errei.

Entrei na sala, ainda quieto, e sentei. Assim que fechou a porta, ele se aproximou, colocou as mãos nos apoios de braço da cadeira em que eu estava.

— Qual foi o erro? — perguntei.

Ele aproximou o rosto ainda mais e começou a beijar meu pescoço, mas coloquei a mão no seu peito, segurando ele.

— Seu erro foi não ter vindo aqui na minha sala quando chegou, meio que é uma obrigação antes de qualquer atividade corporativa sua.

— Hmm, e a planilha?

— Não tem, foi só uma desculpa.

— Você é um mentiroso. — cerrei os olhos, indignado, enquanto ele dava risada mordendo os lábios.

Ele segurou minha mão, sentou na cadeira dele e me fez sentar no seu colo, de frente.

— Chega de falar, quero sentir esse seu perfume.

Ele começou a beijar meu pescoço, enquanto sua mão acariciava todo o meu corpo.

— Nós estamos trabalhando, para com isso...

— Não quero parar.

Seu toque era o suficiente para arrepiar todo meu corpo. Depois de uma mordidinha no meu queixo, e outra nos meus lábios, ele beijou minha boca.

Conforme a gente se beijava, sua mão apertava minha bunda, me pressionando contra ele.
Em um movimento rápido, ele me segurou, levantou e me colocou em cima da sua mesa, empurrando para o chão tudo que estava em cima dela, até seu celular.

Enquanto voltava a me beijar, sua mão apertava forte o seu quadril contra o meu, sentindo que eu já estava excitado, assim como ele. Seria surpreendente se eu não estivesse depois de beijar dessa forma.

— N-nós não vamos fazer isso aqui...

Ele mordeu minha orelha e sussurrou.

— Ninguém vai entrar.

— Ahh não, aqui não.

Ele levantou seu corpo um pouco, que até então, estava em cima do meu.

— Então vamos para casa.

— Tá louco? Eu tenho muito trabalho pra fazer, não dá.

— Está esquecendo que sou o dono da empresa?

— Não tô, mas quero terminar meu trabalho antes.

Ele parou me encarando, com as mãos na cintura e a calça levantada de tanto que estava duro.

— Porra, como você é difícil.

Dei risada sem jeito, enquanto sentava na mesa arrumando minha roupa, ou ao menos, a camisa, já que minha calça também estava volumosa.

— Tem coragem de fugir de mim sendo que também está todo excitado, garoto?

Coloquei as mãos na frente, tentando esconder.

— Vou voltar para minha mesa... Tchau.

Eu realmente saí da sala dele, e fui tentando me recompor no elevador enquanto voltava.

— Park, está tudo bem? — meu supervisor perguntou quando entrei na sala.

— Tá sim.

— Em qual planilha errou?

Eu era péssimo para mentir sob pressão, e disse a primeira coisa que me veio à mente.

— Tinha um saldo errado, mas já arrumei.

— Que bom. Te passei mais algumas tarefas, tentei terminar elas até o fim do dia.

— Ok.

Não eram só "algumas", ele passou muita coisa. Não posso nem reclamar, já que fui eu quem quis voltar para o trabalho.

Merda...

🫐

Ao fim do expediente, assim que coloquei minha mochila nas costas e me despedi dos colegas de setor, virei para trás e assustei com o Jungkook, que já estava parado atrás de mim.

— Vamos. — disse uma única palavra e saiu andando.

Eu arregalei os olhos, e cheguei perto dele, praticamente o ameaçando com o olhar.

— Não é normal o dono ficar dando carona para o novato, muito menos buscar ele no setor, na frente de todos.

Ele nem ligou e continuou andando, e eu, fui atrás.
No elevador, ele pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos enquanto chegava perto de mim.

— Eu quero andar assim com você, não quero ficar escondendo.

— Eu sei, mas ainda sou novo aqui, então vamos evitar. Pelo menos, por enquanto.

Ele revirou os olhos e afastou quando a porta abriu.

Era nítido que ele nunca quis esconder, de ninguém. Enquanto ele lidava com isso com muita normalidade, eu ficava morrendo de medo do que as pessoas iriam achar, mesmo que nenhuma delas faça diferença na minha vida.

No carro, enquanto eu mexia no celular, ele colocou a mão na minha perna.

— Já que você está melhor e não quer ser atendido pelo médico, vamos começar a treinar taekwondo, hoje.

— O quê? Eu estudei cedo e ainda trabalhei à tarde toda.

— Nem pense em fugir disso, já está decidido.

— Que merda!

— Oi? Disse algo?

— Não! — cruzei os braços.

Ele estacionou e eu já ia saindo do carro enquanto ele falava.

— Vá até a academia daqui uma hora, caso contrário, você sabe que eu te busco.

— Eu já entendi. Vou descansar um pouco, tirano.

Ele ouviu e saiu correndo na minha direção. Eu também tentei correr, mas ele me alcançou antes mesmo de eu conseguir entrar na casa.

— Repete o que disse, garoto.

Ele me dava apertadinhas pela barriga enquanto me beijava e fazia cócegas, e eu caía na risada.

— Nada...

Eu continuava rindo, e ele me olhava sem desviar o olhar.

— Que risada boa. Hoje você vai dormir comigo, e nem pense em escapar de mim, igual fez na minha sala.

— Vou pensar no caso.

— Pensar? — ele riu — Não tem essa de pensar.

— Veremos.

Assim que subi para o quarto, tomei um banho e tomei meus remédios. Eu andava menos sonolento que antes, mesmo que ontem eu ainda tenha desmaiado.

Que vergonha...

Deitei um pouco na cama para tentar descansar nos 30 minutos que me restavam antes de treinar com ele.

🫐

Desci para o subsolo da casa, onde, além do cinema, também ficava a academia. Ele já estava treinando com um sensei, e assim como ele ficava me observando dançando, eu o observei lutando. Era lindo de ver.

Ele era tão bonito que só de olhar para ele, meu rosto queimava.

Quando notou minha presença, ele parou. Seu cabelo estava úmido com o suor, e ele respirava ofegante.

— Você está atrasado.

— Sim, mas já tô aqui.

Cumprimentei o sensei e começamos a aula. Mesmo que o Jungkook já estivesse muito avançado, ele acompanhou meu ritmo.

Bastaram cinco minutos de aula para eu gostar.

Ele colocou uma luva, e o sensei pediu para eu dar um soco nela.

— Park, quero que use toda sua força. JK, perna esquerda para trás e mantenha a mão firme, mesmo após o golpe dele.

— Ok.

Ele estava parado com a luva, me olhando. Respirei fundo, tomei distância e dei o soco. Acertei tão forte que a mão dele, que estava bem posicionada, foi para trás com o impacto. Ele arregalou seus olhos, que já são naturalmente grandes.

— Porra... O que foi isso? — ele riu, surpreso.

Dei risada da expressão que ele fez.

— Você já fez alguma luta? — o sensei perguntou.

— Não, só dança.

— Então está explicado, dança é excelente para a postura de luta. Seu posicionamento para o golpe é perfeito, por isso seu soco tem tanta força. Essa é a essência: técnica, e não força.

— Obrigado...

Agradeci, sem jeito, e quando olhei para o Jungkook, ele estava com aqueles olhos brilhantes e um sorriso orgulhoso no rosto.

— E pensar que você poderia ter me quebrado quando te ameacei.

Dei risada com o comentário dele.

— Não seja humilde, você sabe que é você quem tem força para me machucar.

— Eu nunca faria isso. — ele apertou meu queixo. — Vamos continuar.

O sensei explicou algumas formas de chutes após um giro, e treinamos enquanto eu tentava acertar uma garrafa. O Jungkook segurava a garrafa, e o sensei aumentava a altura da mão dele cada vez mais. Até no último chute, onde a garrafa estava na altura do seu rosto, eu consegui girar e acertar o chute.

— Isso foi incrível. — o sensei disse.

Continuamos treinando esses e outros movimentos por quase duas horas. O Jungkook foi cuidadoso comigo o tempo todo, enquanto eu fui desastrado em alguns golpes e acabei acertando ele.

Com a aula finalizada, o sensei foi embora, enquanto eu fiquei no chão, descansando.

— Tô todo suado, preciso de um banho. — falei, tentando agitar o suor no meu cabelo.

Ele estava tirando as luvas e pegou sua toalha.

— Vou tomar um banho e ir à sauna, ajuda a relaxar essa exaustão do corpo. Vamos?

— Pode ser.

Havia três duchas, e tomamos banho separados. Ele terminou primeiro e foi direto para a sauna.

Eu terminei uns minutos depois e também fui. Na porta, tinha um aviso que só podia entrar de toalha, e também, um símbolo informando que era proibido usar roupas de banho.

— Só pode ser brincadeira. — dei risada sem acreditar.

Enrolei a toalha na cintura, sem nada por baixo, e entrei. Já estava tudo nublado, e só de entrar e respirar esse ar, já parecia fazer bem. Todo esse tempo que estava morando aqui, nunca tinha usado a sauna, e a primeira vez seria com ele.

Entre a neblina densa, o vi sentado, com a cabeça apoiada para trás e os olhos fechados. Era uma sala quadrada, toda branca e alguns detalhes em tons de madeira, com assentos acolchoados e macios em todo o redor.

No meio, havia uma pequena queda d'água, uma espécie de chuveiro, e até o som da água caindo era relaxante.

Assim que sentei, um pouco distante, ele olhou na minha direção.

— Eu quero você perto de mim, já disse que não mordo.

— Morde sim.

Ele riu e deu batidinhas no assento, me chamando. Assim que sentei ao seu lado, ele passou o braço pela minha cintura e me colocou no colo dele.

— O que você tá faz...

Eu mal consegui terminar de falar com ele me beijando, beijo esse que prontamente retribuí.

Ele me puxava contra ele durante o beijo, o que imediatamente fez nossos corpos ferveram entre a neblina. Bastou alguns movimentos para minha toalha, que estava presa na minha cintura, abrir, e ele viu. Até peguei rápido para fechar de novo, mas ele segurou minha mão.

— Não faça isso.

Até que, após mais alguns beijos, ele abriu sua toalha, e também ficou pelado.

Eu senti meu rosto pegar fogo, assim como meu corpo inteiro já estava. Enquanto voltamos a beijar, comigo ainda no seu colo, nossos pênis friccionavam entre si, e eu rebolava, buscando sentir ele ainda mais.

Ele segurou os dois juntos, pegou minha mão e colocou neles, com um sorriso canalha.

— Eu quero ver você fazendo isso...

Mesmo com vergonha, eu comecei a estimular nós dois juntos. Ele me olhava exalando desejo, e em poucos minutos assim, me levantou e colocou sentado no assento, onde saiu da sauna. Ele voltou em menos de cinco segundos, com a embalagem do lubrificante na mão.

Ali, a realidade se formou que realmente transaríamos de novo, e tudo que eu queria era uma garrafa de soju pra me encorajar.

Eu estava sentado, e ele abriu minha perna e ficou entre elas. Enquanto beijava meu pescoço se equilibrando em pé, apenas com um joelho apoiado no assento, sua mão deslizou pelo meu pênis, e então, enfiou um dedo em mim. Eu não sabia explicar que sensação era essa, mas conseguia ser uma das melhores que já senti.

Movimentando sua mão lentamente, ele percorria com sua boca pelo meu corpo.

Ele pegou de novo a embalagem do lubrificante, e com uma boa quantidade na mão, espalhou pelo comprimento do seu pênis. Era grande, maior que o meu, e eu sabia que ia doer, assim como doeu na nossa primeira vez.

Eu queria tanto fazer isso que até a dor se tornava só mais um detalhe.

Ele encaixou em mim, espalhando o lubrificante, e isso já acelerou meu coração. Eu sentia medo e desejo ao mesmo tempo, e nem meus batimentos cardíacos entendiam isso, batendo de forma desesperada.

Ele se aproximou do meu ouvido, onde também pude ouvir sua respiração pesada.

— Posso?

Isso me deixou mais excitado ainda, e a essa altura, não tinha como minha resposta ser outra.

— Uhum...

Movimentou lentamente o seu quadril e enfiou. Mesmo com a dor, eu queria isso, e tentei relaxar o máximo que eu conseguia.

Ele era carinhoso, e continuou devagar até eu dizer que não estava doendo. Já eu, realmente era um masoquista, assim como o Nam disse, afinal, já estava amando mesmo enquanto doía.

Enquanto ele se apoiava com uma mão no encosto do assento, próximo a minha cabeça, a outra mão segurava minha coxa, enfiando cada vez mais. Ele não parava de me olhar com aquele mesmo sorriso canalha de antes, e eu, mais doido ainda por ele, que estava lindo suado em meio a essa neblina.

— Para de me olhar... — falei ofegante, um pouco sem jeito.

Sua mão que estava na minha coxa, foi até minha boca, onde seu polegar deslizou pelos meus lábios.

— Porra, você é tão lindo, Jimin... como que eu vou parar de olhar para essa carinha gostosa que você faz enquanto tô te fodendo?

Eu sorri envergonhado e desviei o olhar, já ele, chegou com a boca perto da minha, mordendo meu lábio.

Por mais que eu quisesse evitar, por receio de alguém ouvir, eu mal conseguia conter meus gemidos, que saíam quase naturalmente. Ele até tentava me beijar, mas eu interrompia várias vezes gemendo enquanto sentia suas socadas.

— Que delícia gemendo assim pra mim...

Ele levantou um pouco do corpo e segurou meu pênis, onde começou a movimentar sua mão, me estimulando no mesmo ritmo do seu quadril me penetrando.

Eu sabia que seria fatal.

— Assim... assim eu v-vou gozar...

Ele aproximou a boca do meu ouvido, ainda me masturbando, e sussurrou.

— Eu te amo, garoto.

Era a primeira vez que eu ouvia isso dele, e foi tão gostoso ouvir que bastou mais algumas socadas acompanhadas do movimento da sua mão, para eu ter um orgasmo.

— Que gostoso... Mas você sabe que mal começamos, huh?! — ele mordeu minha boca enquanto falava.

Eu também queria fazer mais, então respondi com um sorriso bobo.

— Deixa eu ir por cima?

— Você quem manda.

Ele sentou, e eu sentei novamente no seu colo, de frente para ele. Ele ainda nem tinha gozado, e estava tão duro que ficava praticamente em pé enquanto me esperava.

Encaixei e sentei, sentindo tudo aquilo dentro de mim novamente. Ele me abraçava enquanto sua boca venerava meu corpo, revezando entre chupadas no meu peito, pescoço e boca.

E rapidamente fiquei excitado de novo.

A neblina da sauna fazia nossos corpos ficarem ensopados, e até isso deixava o movimento mais gostoso.

— Eu também te amo. — sussurrei entre os beijos, de olhos fechados, enquanto minhas mãos se apoiavam nos seus ombros.

— Repete...

Abri os olhos e olhei para ele, que estava todo lindo, com o cabelo molhado e uma cara de prazer.

— Eu também te amo, Jungkookie.

Ele deu aquele sorriso largo, enquanto sua língua passeava pelo seu piercing. Ele voltou a beijar, revezando entre mordidas prazerosas no meu pescoço e orelha.

— Isso foi a melhor coisa que já ouvi na vida.

Me apoiei com o corpo um pouco para trás, apoiando minhas mãos nos joelhos dele, enquanto continuava me movimentando para cima e para baixo. Ele me assistia feito um obcecado, enquanto sua língua circulava de forma sexy pelo seu piercing.

— Hmm, isso é tão bom... — sussurrei, exalando prazer.

Nós dois estávamos extasiados de tanto prazer, e a única coisa que eu sentia era que queria transar com ele pelo resto da minha vida. Eu estava completamente e perdidamente apaixonado por ele, e esse era o sentimento mais intenso que já senti na vida.

Nós ficamos assim por horas, sim, horas. Na nossa primeira vez foram 3 horas, sem parar, agora, ficamos literalmente a madrugada toda. Era alguns segundos de descanso logo após um orgasmo, e logo queríamos continuar.

Só paramos quando eu pedi para descansar, me sentindo completamente sem energia. Ele sentou do meu lado, me ajudou a sentar e começou a me dar vários beijos.

— Tô sem forças nas pernas. — Dei risada enquanto tentava levantar para o alto minhas pernas, sentindo elas trêmulas.

Ele pegou um roupão e colocou em mim.

— Vamos para o quarto, eu te levo.

Ele me pegou no colo com facilidade, e me levou assim até o quarto, enquanto eu o abraçava.

Assim que me colocou na cama, foi para o banheiro e voltou com um secador na mão. Ligou na tomada ao lado da cama e começou a secar meu cabelo. Até coisas assim me deixavam mais apaixonado por ele, coisas que nunca imaginei que ele fosse capaz de fazer.

— Você... bom, você estava falando sério aquela hora? — perguntei entrelaçando as mãos.

— Sobre te amar?

Eu desviei o olhar, sem graça.

Ele desligou o secador e se abaixou até a altura do meu rosto.

— Eu não brincaria com algo assim. E convenhamos, é impossível não amar alguém como você.

Eu também sentia o mesmo por ele, e mesmo que no calor do sexo seja fácil dizer, eu ficava todo envergonhado em repetir.
Ele parecia tão confiante e bem resolvido com a ideia, já eu, era o único que se sentia tímido com tudo isso que estava acontecendo entre nós.

Ele terminou de secar meu cabelo, e assim que secou o dele também, desligou e sentou do meu lado.

— Diga algum lugar do mundo.

— Que?

— Vai logo. Quero o nome de qualquer país ou lugar, do mundo todo.

Imaginei ser algum jogo, então disse aquele que eu mais admirava.

— Noruega! — respondi rápido com a pressão que ele estava fazendo — Noruega.

— Por que Noruega?

— Ahh, é lindo. Tem auroras boreais, neve, frio, sei lá...

— Ótimo, embarcamos amanhã.

— Como assim?

Ele começou a rir.

— É sério.

— N-não posso, eu tenho aula.

— Só serão dois dias, eu vou falar com sua diretora.

— Vai sequestrar ela?

— Se ela tentar te reprovar, sim. Relaxa, vai dar tudo certo. Vamos depois da sua aula.

Comecei a rir, mesmo sabendo que ele realmente era capaz de fazer isso.

— Eu já disse várias vezes que você é maluco, e você só prova que eu sempre estive certo.

— Fiquei maluco no momento em que conheci um barman nervosinho dos lábios carnudos.

Ele me abraçou e deitamos enquanto ele beijava meu pescoço, fazendo cócegas.

Depois de tudo o que fizemos, eu me sentia destruído, e bastou a gente deitar e ele me abraçar de conchinha para acabar dormindo, mesmo que já fosse 5h da manhã.

🫐

Na manhã seguinte.

Acordei com o despertador tocando às 7h, ou seja, não dormimos nada. Diferente dos dias comuns, eu estava muito mais cansado que o normal e sabia muito bem quem era o culpado por isso. Virei para o outro lado e vi ele, que já estava com os olhos abertos.

— Meu despertador te acordou? Me desculpe.


— Eu já estava acordado. — ele passou a mão pelo meu rosto e me deu um selinho.

— Nós só dormimos duas horas, e se eu dormir na aula?

— Não vai, confio em você.

— Mas eu não confio em mim.

Ele riu, e era tão bom ver seu sorriso...

Quando levantei e fui para o banheiro, vi meu pescoço e tórax todo marcado com mordidas e roxos. Ainda de cueca, parei na porta do banheiro, abrindo os braços indignado para ele.

— Como vou esconder tudo isso? Vão achar que fui atacado.

Ele estava abotoando sua camisa, e chegou perto de mim, seguido de uma apalpada no bumbum.

— Quem mandou você ser gostoso? A culpa é sua.

Após alguns beijos, abri a porta do quarto dele com cuidado, conferindo se não havia ninguém nos corredores, e corri para o meu quarto, de toalha e com minhas roupas de ontem nas mãos. No quarto, coloquei meu uniforme, arrumei meu cabelo e peguei minha mochila.

Esperei alguns minutos na sala e ele desceu, e estava ridiculamente lindo, todo de preto, e com as tatuagens do braço levemente à mostra.

— Aí, as marcas já até sumiram. — brincou.

— Sumiram porque passei maquiagem, Drácula.

Ele começou a rir.

— Se você não estiver muito ocupado, pode me levar para a aula?

— Estava ansioso para você me pedir isso. Vem, vamos.

Nós saímos, de mãos dadas, e ele foi dirigindo meu carro.

— Sobre a viagem, não era sério, né?

— Claro que era sério, minha secretária já comprou as passagens e nossa hospedagem.

— Você é surpreendente...

— Quero meter com você, e ao fundo uma vista bem bonita da neve.

— Pervertido... — dei risada enquanto ele também ria.

Ele colocou a mão na minha perna e ficou assim o restante do caminho.

Assim como o Hoseok falou, nós vamos viajar. Não foi um convite meu, então não tem como ser um presente meu. Tenho que pensar em outra coisa. Precisa ser algo que ele olhe e pense "caralho, que presente foda!"

Essa viagem vai me ajudar a conhecer ele ainda mais.

Assim que parou em frente a universidade, dessa vez, fui eu que fui em direção dele pedindo um beijo, que ele prontamente me deu.

— Sem papo furado com aquela garota.

— Shhh, não estraga nosso clima.

Dei mais alguns beijos nele e entrei na universidade.

Na sala de aula, notei que a Minjeong não veio, e eu estava aliviado por isso, pois não precisaria ficar me explicando sobre não ir à festa.

A aula começou e tentei me concentrar ao máximo, sem desviar meus pensamentos. Eu realmente tentei, mas era impossível não lembrar de ontem. Quanto mais eu lembrava, mais eu sorria sozinho feito um bobo.

Próximo ao fim da aula, o professor passou um trabalho sobre a história do cinema, para entregar daqui três dias, ou seja, eu precisaria me virar para fazer, mesmo com a viagem.

O sinal do intervalo tocou, e saí da sala, procurando os meninos. Assim que encontrei eles nos corredores, fomos para a fila do refeitório.

— E aí, Park, vamos na festa? — Namu falou.

— Já disse que não vou.

— Pff, careta...

Enquanto estava andando com minha bandeja entre as comidas, peguei uma caixinha de suco e fiquei distraído falando com os meninos. Fiquei tão distraído que um aluno atrás acabou esbarrando em mim.

Na esbarrada, meu suco e minha maçã caíram, mas ele prontamente pegou os dois e colocou na minha bandeja novamente.

— Desculpe. — ele falou.

— Tudo bem.

Terminei de me servir e nos sentamos em uma das mesas e começamos a comer. O Tae só sabia falar de criptomoedas, louco para vender mais.

— Consegui mais algumas moedas boas. Jimin, faça o mafioso te buscar hoje, pois quero oferecer de novo.

— Ele tem nome, pare de chamar ele de mafioso.

— Me desculpe por ofender seu amor.

Nós ficamos rindo enquanto conversávamos. A comida hoje estava muito boa, e eu adorava quando serviam kimchi de acompanhamento.

— Nós vamos viajar hoje. — falei, ainda de boca cheia, enquanto cobria a boca com a mão.

— Qual o destino do casal apaixonado?

— Noruega. Ele é maluco, foi só eu falar sobre o país e ele comprou as passagens e nossa hospedagem.

— Rico, né, meu amigo. Ele pode fazer o que quiser. Aproveitem e mandem muitas fotos pra gente.

— Pode deixar.

Abri a caixinha do suco e dei um gole, mas senti um gosto muito ruim, como se estivesse estragado.

— Uhgh, isso tá horrível...

Assim que engoli o pequeno gole que dei, imediatamente começou a me queimar por dentro, onde se tornou uma dor insuportável em segundos. Coloquei a mão na garganta e tentei levantar rápido, mas caí assim que levantei, e comecei a passar mal.

Era como se meu estômago e garganta estivessem sendo arrancados com as mãos, ou até mesmo que eu tivesse engolido lava. Eu não conseguia falar... nem respirar.

Os meninos tentavam me socorrer, enquanto eu via como flashs, vários alunos ao meu redor.

Eu estava sufocando, e em segundos, a médica da universidade chegou. Assim que ela tentou me levantar, achando que eu tinha engasgado, eu vomitei.

E não era vômito, era sangue.

Ao fundo, eu ouvia vários gritos desesperados, e uma voz mais forte gritando ao fundo.

— Chamem uma ambulância, agora!

A escuridão me envolveu, como se um peso invisível me arrastasse para baixo. Os sons ao redor se tornaram distantes e confusos, ecoando de forma desigual. Meus movimentos ficaram lentos e desajeitados, enquanto minha mente se afundava em um vazio silencioso.

Eu caí no chão novamente, e meu corpo não aguentou. Meus olhos se fecharam e a escuridão da inconsciência tomou conta de mim.

Eu... eu não queria morrer.
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Eu não tô bem :(

Nem tudo são flores, e parece que as dificuldades nasceram para cercar a vida do Ji...
Esse capítulo foi cheio de altos e baixos,
Te espero no próximo capítulo.

Até lá! 💙

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