Jardineiras Jeans
ཻུ۪۪⸙͎
Jimin havia acordado animado, hoje será a ultrassom em que descobrirá o sexo de seu bebê, estava tão contente. Seu namorado estava a quilômetros de distância trabalhando em seu estúdio de tatuagem, e isso deixava nosso pequeno ômega com uma certa dor no coração. Queria tanto que o mais velho fosse contigo. Afinal era seu primeiro filho, mas talvez tivesse vindo em uma hora não adequada, já que ambos eram novos. Jimin tinha apenas dezoito anos, quando descobriu por um teste de farmácia qualquer, que estava grávido. Ao tentar dar a notícia a seus pais, ocorreu tudo errado, como por
exemplo juntar o filho de poucas semanas de gestação, e levar até a porta da casa do suposto pai, e dizer: — já que é o pai, então assuma a responsabilidade.
Jungkook não levou a idéia de ser pai, cedo, a um lado muito bom. Se assustou com a notícia, ainda mais quando um senhor Park, apontou em sua casa com sangue nos olhos
exigindo que assumisse o filho que nem sabia que tinha. Mas ao olhar para a expressão machucada do rosto do ômega, – o qual havia passado algumas noites – entendeu, Park Jimin, estava esperando um filho seu. A família Jeon, não gostou da idéia de seu tão querido filho, ser pai a preste a fazer vinte anos, causando em outro alvoroço. Dizendo que Jimim só queria lhe dar o golpe da barriga, por sua condição financeira, ou que o ômega não era um parceiro adequado para sua classe social, entre outras baboseiras. E isso havia magoado muito o pequeno gestante, então Jimin apenas suspirou e pedindo para seu pai que o tirasse daquele lugar, o mais rápido possível.
Obedecendo ao filho, e preocupado com a saúde do mesmo, juntou as malas que havia trazido do garoto, e seguiu para o automóvel arrastando o ômega, que apenas engoliu as lágrimas, saindo dali com a sabedoria, que Jeon Jungkook, o suposto pai de seu filho, não irei querer nada em ligação a ele ou ao bebê que estava por vir. Ao chegar em casa, apenas se jogou cansado na cama, e se pôs a chorar tudo que estava preso em sua garganta, amaldiçoando seu descuido, pedindo a Deus que fosse apenas um pesadelo, e que ao acordar tudo voltasse a ser como antes, sentindo-se horrível ao ouvir as palavras da família Jeon, sobre si.
Nunca que iria usar o dinheiro de Jungkook para beneficiar a sua vida, nunca que iria enganar o garoto que estava começando a nutrir sérios sentimentos. Mas ao ver o rosto sem expressão do alfa, e não ousar a dizer nada para o defender, seu coração que batia em esperança, se partiu. Acabou por adormecer pensando na visão errada, que a família alheia tinha da sua. Não eram pobretões', ao ponto de exigir dinheiro para sua conta, só queriam que o pai assumisse seu filho, mas interpretaram de uma forma extrema e errônea, e levaram a ofender o garoto que apenas estava em silêncio, ao lado do senhor Park, engolindo o choro.
Seu pai não era uma pessoa ruim, tanto quanto sua mãe eram ótimos pais, não queriam ver o filho infeliz, mas a notícia havia o pegado de surpresa, era inesperado, quem
diria que Jimin, o tão ômega reservado, e tímido, estaria grávido, numa hora tão inoportuna? Sua mãe foi a mais fácil de aceitar e digerir a situação, já o pai, não estava com
raiva, mais sim incomodado com as palavras que a outra família lhes disse, estava incomodado preocupado com o filho. Afinal ele era o único que sabia do sentimento de seu filho pelo o alfa, Jeon Jungkook, custou para que Jimin admitisse a si, pois o filho negava de pés juntos que não havia sentimento algum naquela relação, "sexual". Mas sabia que era mentira.
Noutro dia, o ômega foi acordado pelos gritos e tumulto que acontecia no andar de baixo,parecia um discussão qualquer, nem iria se levantar, se não tivesse escutado a voz de Jungkook. – Jimin! – se assustou mas mesmo assim, seguiu para fora do quarto em desespero. Desceu para mirar o corpo de Jungkook sendo barrado na entrada, enquanto o
mesmo gritava seu nome.
" — Pai, deixe-o passar. – Foi tudo o que disse, ao se aproximar dos dois, o seu progenitor lhe encarou o contrariando. – Por favor, papai. – Sem escolhas ao pedido mando do ômega, e ver sua esposa assentindo em compreensão, resolveu acatar mais uma vez o pedido do filho.
— Cuidado com suas palavras. – Saiu da entrada, para dar passagem ao Jeon, e pensou em sair do local, mais foi segurado pelo o alfa mais novo.
— Pode ficar, quero conversar com todos presentes. – Pediu baixo, sorrindo ladinho. Donghyuk, encarou de forma pesada a expressão do alfa, e assentiu, afinal, ele parecia
sério em suas palavras.
— Tudo bem. – Olhou para Sunwoo e a viu manear a cabeça. – Diga-nos, o que tem a dizer?
— Eu queria, primeiramente pedir perdão. Por meus pais ser tão preconceituosos com vocês, não admito aquele tipo de comportamento vindo deles, eu como filho, deveria me impor mais, e fazê-los aceitar e a me ouvir, mas do contrário do que é, sou manipulado para fazer tudo o que os mais velhos desejam, estou cansado dessa situação. – Abaixou a cabeça envergonhado, sua situação era complicado, ter uma família que só pensam em dinheiro era complicado.
— Não acho que deveria se desculpar pelos erros dos outros. – Donghyuk murmurou, compreendo o que se passava com o mais novo – Mas deveria sim, se impor, e não deixar
a ser manipulado, onde acha que chegará fazendo tudo o que mandarem? Por mais que seja menor de idade, tem que começar a entender se você realmente quer algo na vida,
deve buscá-la e não recebê-la.
— É difícil. Ainda mais quando sua família deseja que você seja o filho perfeito, tudo o que desejam é que você seja casado com um ou uma ômega de boa condição financeira, ou que siga a mesma profissão que eles, trancados o dia todo em um escritório, por dinheiro, tudo pelo maldito dinheiro, aquilo que dizem comprar tudo, até mesmo a felicidade de um filho. – Suspirou encerrando sua fala decepcionado. Decepcionado pelos pais que tinha.
— Escute meu filho, não se deprima com sua situação atual, mostre para eles que você sim, pode fazer o que deseja, mostre para nós, principalmente para Jimin o que realmente deseja fazer, sua verdadeira vontade. – O ômega que até então prestava atenção em
silêncio, se assustou com seu nome ser mencionado, e se encolheu mais ainda.
— O que eu… Quero? – Sussurrou pensativo.
— Sim, querido. – Sunwoo, a mãe de Jimin se pronunciou, orgulhosa por serem uma família de mente aberta, e dar conselhos que alguns pais nunca teria coragem de dar.
— Park Jimin. – Se aproximou do garoto encolhido, quase se fundindo com a parede, Donghyuk sorriu. Jungkook havia tomado sua decisão.
– Você aceita, criar essa criança
que cresce dentro de você, com um maldito Jeon? – Se ajoelhou sorrindo – Pode parecer locura, mas no momento em que seu pai abriu a boca para dar essa notícia ontem, eu quase desmaiei, aliás um filho… Uma tremenda de uma responsabilidade... Somos novos para estar nessa situação, mas estou disposto a agarrar um emprego, para sustentar nós
três, estou disposto a deixar aquela casa, a qual sempre vivi preso, minha a família que sempre mandavam eu fazer tudo, apenas para dar um futuro para este bebê.
— Jungkook… – Sentiu sua bochechas molharem, logo limpou com força, o alfa então se levantou tocando a mão que limpava o rosto, com calmaria, a trazendo para frente, levando seus dedos para tirar o resto de resquícios de lágrimas que caiam da face delicada do ômega.
— Então… O que você deseja, Jimin? – Repetiu a frase dita pelo Park mais velho sorrindo.
— Você realmente quer criar um filho comigo? – Testou. Estava tão assustado, preocupado, e se tudo fosse mentira? Apenas uma mentira para agradar os ouvidos de seu pai? E no outro dia fosse abandonado novamente. Tantos 'e se…' passava pela sua cabeça.
— Sim, absoluta. Sei que está preocupado, mas confie em mim, sim? Assim como estava confiando quando se entre- – Tentou terminar mais foi recebido com um beliscão dolorido
do menor.
— Termine essa frase, e eu lhe pico todinho! – Jimin sussurrou entre dentes, e logo sorriu, ao ver o olhar de assustado de Jungkook. – Mas, sim, eu aceito criar esta criança com você, alfa. – Os Jeon, mais velho, sorriram orgulhosos do filho, finalmente haviam se acertado, e estavam felizes com a decisão do ômega, dariam-lhe todo apoio, mesmo se a resposta fosse não. "
Sorriu bobo, sendo levado pelas lembranças, afinal por mais que tenha passado por um momento de tensão, foi ótima para a resolução dos problemas entre famílias. Logo dois dias depois que Jungkook saiu de sua casa, para conversar com os Jeon's, a coisa ficou pior, os pais do alfa não aceitavam de jeito algum a decisão do filho, ficaram mais enputecidos quando deu-lhes a notícia que estava em partida de casa. Isso eles não engoliam, como um filho que tem tudo, tudo que os pais ralaram para o dar, estaria saindo de casa apenas para viver com um garoto grávido de baixa renda? Jungkook saiu de sua ex-casa de cabeça erguida, finalmente.
Finalmente livre. Nunca mais voltaria se fosse possível, queria chegar logo na casa dos Park, buscar por Jimin e contar-lhe a novidade, estava feliz agora poderia viver em paz, como realmente sempre quis. Assim passou, meses mais tarde, Jungkook trabalhava fixamente em um estúdio de tatuagem conhecido pela cidade, o alfa sempre gostou deste tipo de trabalho, adorava o jeito que o desenho que o cliente escolhia ficava ao terminar. Sempre quis ter esse tipo experiência, fazer tatuagens pelo corpo, principalmente no pescoço.
Achava interessante aquele jeito de se expressar. Mas sendo filho de Kim Woonjae, nunca poderia usar um desenho se quer em seu corpo. Como a mídia reageria? Seria um tragédia.
Uma das primeiras coisas que fez, ao arrumar um apartamento para ele e Jungkook, – com ajuda de Donghyuk, que financiou a metade do preço – Se empregou no estúdio, e foi lá que desenhou e fez suas primeiras tatuagens. Orgulhoso por estar conseguindo manter sua própria vida, cada cliente era presenteado por um sorriso enorme de Jeon Jungkook, o
mesmo trabalhava orgulhosamente por estar onde sempre quis, sem a necessidade de dinheiro de seus pais.
Apesar de estar fazendo isso, para um sustento de sua, "nova família", diríamos que pelo menos com essa, não tinha a preocupação de se sentir preso. Estava feliz com o ômega. Jimin estava feliz com sua atual vida, mesmo com seus quatro meses, e a fome que não acabava nunca, conseguia se sentir bem por estar do lado do alfa. Estava animado por
hoje, saiu do banheiro enrolado em sua toalha cantarolando uma música qualquer. Estava pensando em se ligava ou não para Jungkook, queria ter a confirmação se o mais velho iria aparecer em sua consulta, ou se chegaria ao anoitecer.
Acabou por deixar para lá, jogando o celular – que havia pego enquanto fazia sua decisão – na cama novamente. Seguiu para o armário de madeira clara, buscando uma de suas roupas favoritas. Aquela que adorava vestir, apenas para ressaltar sua pequena barriguinha que crescia a cada dia. Sua jardineira azul. Após ter a vestido, junto com o moletom branco de seu alfa por baixo, se admirava no espelho sorrindo fraquinho, virando de um lado para o outro.
— Isso… Realmente está começando a apertar… – Sussurrou, lembrando das palavras de sua mãe, a quais foram que se o mesmo continuasse a vestir o macacão, iria cada vez o apertar mais.
– Saco… – Murmurou ajeitando as alças de sua jardineira. – Preciso comer algo, estou faminto. – Falava consigo mesmo, terminando de se arrumar.
Não estava apressado pelo medo de perder o horário da consulta. Mas, sim, com fome. Desde que completou seus certos, três meses de gravidez, seu apetite aumentou um pouco a mais. Principalmente para doces, que era algo que seus pais estranhavam, aliás Jimin nunca fora chegado a esses tipos de besteiras, desde criança Park não gostava de doces, isso era um pouco mal visto pelos outros. Aliás, que criança não curtia um chocolate para adoçar seu dia? Os pais de Jimin, não o ajudava também, não incentivavam o filho a comer cartas coisas, para eles se a criança não queria comer o doce, então não iria comer o doce. E se o ômega estava feliz, para eles estavam de bom tamanho.
Esse foi um dos motivos para sua mãe estranhar sua, "tara repentina", por chocolate. O outro motivo para tamanha estranheza, foi a das misturas de coisas que Jimin comia, isso já era o cargo do pai e Jungkook estranhar. O senhor Park, achava nojento assitir o filho comer chocolate derretido de uma barra qualquer, com requeijão. Sempre revirava o
estômago do Park, apenas por ver o ômega comer com tanta vontade aquela gororóba nojenta. E Jungkook, por sua vez, encarava aquela situação de uma forma preocupado. Aquilo fazia bem para o bebê? Isso não o dava dor de barriga? E se Jimin passasse mal? Ou se ele comesse coisa pior, e gostasse? Tudo aquilo rondava a mente perturbada do alfa Jeon. Mas isso não o impedia de ver o sorriso enorme de Jungkook, apenas por comer algo que estava gostando. Valia a pena toda aquela preocupação, só para vê-lo sorrir daquela maneira para si. Sim, Jungkook era um bobo apaixonado pelo seu namorado.
— Vejamos… O que temos aqui? – Abriu a geladeira encarando aquele espaço com algumas besteiras, sobras de dias passados. – Horas, isso é um iogurte de chocolate? – Agradeceu mentalmente o alfa, por ter lembrado de comprar seu iogurte favorito. – Te amo, Jun! – pulou animado, tirando dois potinhos do local frio. – Será que tem algo, para que eu possa mistur- – Se calou ao ouvir o telefone residencial tocar.
— Já vai! – Gritou, como se esperasse uma resposta. – Alô? Residência Jeon's.
— Hum… É assim que anda chamado nossa casa, amor?
— Jeonnie! – Sorriu sentindo suas bochechas queimarem. Afinal, Jungkook sempre o chamava por termos parecidos, e aquilo o deixava todo desconcertado.
— Como estão? – O alfa tinha tirado alguns minutos de intervalo, apenas para ouvir a voz de seu namorado, e para lembrá-lo de sair de casa às oito em ponto.
— Estamos bem… E você?
— Também, não se esqueça de sair daí as oito, entendeu? – Advertiu, buscando pelo seu maço de cigarro, dentro de sua mochila.
— Sim. – Concordou, levantando uma das suas sobrancelhas, ao ouvir o barulho de isqueiro. – Está fumando. Novamente. – Aquilo não havia sido uma pergunta, mas sim uma
confirmação.
— São poucas vezes, meu anjo…
— Falava isso desde quando eu te conheci. – Riu fraco, lembrando de quando havia conhecido o mais velho.
Jungkook sempre fazia coisas escondido de todos quem o conhecia. Principalmente de seu pai. Era praticamente um adolescente, então o desejo por fazer merda, aumentava. Fumar lá foi uma das primeiras coisas que fez, quando saiu escondido de casa, para ir a um racha com seus amigos.
" — Então é isso que faz quando sai escondido de casa, filhinho de papai? – Jimin aproximou-se do garoto sentado na arquibancada. Jungkook levantou o olhar, os revirando de prontidão. ' que garoto, chato'.
— São poucas vezes… – Murmurou com o cigarro na boca.
— Todos dizem isso. – O ômega sorriu divertido.
— Hum… – Tentou não lhe dar atenção, para que o mesmo saísse de perto de si. Mas parecia que Jimin queria o atentar.
— O papai, sabe que o filho dele fuma e participa de rachas? – Park falou debochado.
— E você? Seus pais sabem que você é um intrometido de merda? – Soltou irritado, se levantando saindo do local. Não iria ficar perto daquele ômega, nem se o pagassem para isso.
— Não se ache tanto, mauricinho! – Ouviu o garoto gritar. Mas apenas o ignorou. Afinal, tinha coisas mais interessantes a fazer. "É talvez, a primeira impressão de um pelo outro, não havia sido tão boa quanto imaginavam.
— Você realmente era chato. – Jungkook riu, imaginando o biquinho que o ômega estava carregando.
— Isso não é engraçado! – Resmungou, rabugento. – Então, ligou por… ?
— Ah, sim! – Lembrou do motivo de sua ligação. – Não vai dar para eu aparecer na sua consulta. – Contou entristecido, e esperança de Jimin murchou.
— Entendi… – Murmurou.
— Está magoado? – Perguntou preocupado – Eu tentei, mas há muitos clientes marcados para hoje, e o chefinho implorou para que eu aumentasse um turno, só por hoje.
Jimin odiava, Yoongi. Talvez pelo fato que, o beta sempre estar perto de Jungkook quase sempre, Park um via o Min como uma ameaça para o casal, pois desde o colégio Yoongi nutria sentimentos pelo alfa, e Jimin sabia disso.
Yoongi era o chefe de Jungkook no estúdio, para o alfa, o Min sempre fora incrível consigo, o ajudava com tudo, o apoiava, assim como o apoiou quando contou que havia saído de casa, pois tinha uma nova responsabilidade a criar. Um filho. Mas sabia que Jimin tinha um pé atrás com o beta, e isso o deixava confuso. Não entendia do porquê disso. Mas na maioria das vezes ignorava.
— Yoongi… né? – Ouviu Jimin suspirar.
— Por que tem tanta desconfiança no Yoon?
— Yoon – Resmungou torcendo os lábios – Por isso! – Exclamou e desligou na cara do mais velho, não iria se estressar com isso. Não agora.
Jungkook a quilômetros de distância, encarava o celular de forma esquisita. O que havia acontecido?
— Seu ômega tem muito ciúmes de mim. – Yoongi apareceu com uma caixinha em mãos.
— Oi? – Despertou-se, encarando o beta confuso.
— Jungkook, ele tem ciúmes de mim.
— Antes eu achava apenas coisa da minha cabeça, mas ele realmente tem ciúmes de você.
– Sorriu fraco – Só não compreendo. Por quê?
— Acho que pelo fato, de você estar em um estúdio longe de sua casa, e longe dele.
— Não entendi. – Cada vez ficava mais confuso. Lerdo.
— Como posso lhe explicar… – Levou seus dedos pálidos a seu queixo. – Jimin se sente desconfortável, de saber que o alfa, o qual está namorando, e pai de seu filho, está
longe de si, trabalhando, com seu chefe beta, que para ele tem sentimentos por você. – Explicou, simplificando. – Resumindo. Ciúmes de mim, com você.
— O que?! – Arregalou seus olhos. – V-Você… er…
— Não, Jungkook… – Suspirou revirando os olhos.
– Relaxa, cara. Só estou dizendo o que eu acho. Não quero nada contigo não!
— A-Ah… – Aliviado, relaxou. – Isso seria bem estranho.
— Realmente. Eu concordo. – Levantou-se – Se meu marido fosse ciumento igual a seu ômega, tu tava' ferrado! – Gargalhou.
— Para ser sincero, nem sabia que era casado…
— Pois é, eu sou, e muito bem co-
— Sem detalhes, por favor. – Cortou constrangido, abanando as mãos.
— Eu quis dizer correspondido! – Corou – Pervertido.
Jimin por sua vez, seguia em direção a sala de espera, após ter desligado na cara de Jungkook, enciumado pelo ocorrido, terminou seu café da manhã, comendo tudo aquilo que tinha direito, então buscou por sua chave do carro, e saiu em direção ao hospital.
Estava tão ansioso. Sentou em uma das cadeiras, e procurou por seu livro de nomes na bolsa. Estava em busca de um nome diferente do que havia na cidade. Então passava horas e horas buscando por um novo nome criativo. Havia combinado com Jungkook, se fosse menino, quem escolheria o nome do bebê seria o alfa, e caso ocorresse o contrário, o ômega que escolheria o nome para sua princesinha.
— Belinda, Minki ! Não mexam no celular da vovó! – Ouviu uma moça, aparentemente jovem, gritar ao seu lado. – Essas crianças… – A jovem riu para Jeon, que retribuiu.
— Belinda… É um lindo nome. – Ressaltou, encantado com a garotinha de cabelos escuros e longos, que brigava com o irmão pelo aparelho eletrônico.
— Oh! É um nome de família. – A possível mãe contou.
— Como assim?
— Meu nome por exemplo é, Song Eunbi, um nome herdado de meus avós paternos. – Explicou ela – Belinda, é um nome da mãe de minha mãe. Uma italiana.
— Oh… Entendi… Aquele lance de colocar os nomes dos filhos, em relação aos pais e mães passadas. – Divagou sozinho, enquanto Eunbi sorria.
— E você, como será o nome da criança? – Apontou em curiosidade.
— Ah, isso é complicado.
— Não entendi.
— Tipo, se for um príncipezinho, meu alfa que terá a escolha de nomes. E se for uma princesinha eu que irei escolher.
— Compreendo. Mas então, tem alguma idéia?
— Eu queria algo diferente, assim como Belinda, sabe? – A moça concordou. – Jungkook não sabe disso, mas gosto do nome Aurora. – Sorriu corado, apertando os dedos no livrinho rosado.
— Aurora… – Eunbi sussurrou sorrindo. – Aquela que brilha como ouro – Pontuou – Um nome latino, amei!
— Meu amanhecer… – Sorriu olhando para a pequena barriga, descansando suas mãos lá. – Acha meio brega, Eunbi noona?
— Pode me chame de Eun, meu anjo – apontou – E o nome é lindo! Park orgulhoso pela escolha, olhou para a barriga da outra, estava bem maior que a sua.
— Como é o nome de seu bebê?
— Oh, meu príncipe será chamado de Geun.
— Tem referência a alguém de sua família?
— Este não, é apenas um nome que amei. – Explicou – Esta é sua primeira ultrassom, para ver o sexo, certo? – Jimin concordou – Fique tranquilo, é maravilhoso estar lá.
— Park Jimin. – Ouviu seu nome ser chamado, sentiu seu coração acelerar. Era agora.
— Vai lá! – Eunbi sinalizou com a mão.
Seria agora que saberia sobre seu bebê. Não conseguia parar de sorrir.
[ 🕥 ]
— Não acredito, que aquela mulher foi embora sem pagar!
— Calma, Jun… – Yoongi tentou pela décima vez no dia – Você está assim, por estar pensando em seu filho – Riu do alfa, bicudo sentado no canto do estúdio, arrumando sua bolsa.
Já estava anoitecendo, e Jungkook não havia recebido uma notícia se quer sobre seu namorado ou o filho. Apenas recebeu uma mensagem de Jimin dizendo:
Minnie 💜: Não irei dizer nada, até você estar em casa, então não adianta ligar, não atenderei,
beijos :]
E isso o deixou agoniado até o fim do turno, que estava cobrindo. Queria estar em casa, sentindo o cheiro doce e delicioso de seu namorado, mas não, estava sentando esperando o horário que Min Yoongi fechasse o local, para poder levar para casa.
— Mas ela devia ter pagado! – Resmungou – Não estou trabalhando de graça para aquela cobra.
— Aí, tá bom, vamos logo Jungkook. Antes que estoure essa veia na sua testa. – Se rendeu, levantando indo buscar as chaves.
— Graças! – Pulou sorrindo, nem parecendo o homem o qual estava puto minutos atrás.
Saíram do estúdio lá para as sete horas, terminaram de arrumar o local seis e meia, e foram comer algo para não ficar de estômago vazio. Jun sabia o quanto Jimin odiava quando o alfa chegava faminto de seu trabalho. Pois pensava que o mesmo não comia no local, e isso o preocupava.
Yoongi levou o alfa até seu apartamento, agradecendo pelo serviço, e se despedindo com
um abraço.
— Vá, sei que está louco para saber sobre o bebê. – O Min sorriu, com a empolgação do mesmo.
Jungkook apenas saiu do carro, indo em disparada a seu prédio, saldando de qualquer modo o porteiro, e correndo para o elevador, que por pouco não se fechou.
— Jungkook? – Um vizinho de porta, que o acompanhava no elevador o chamou. – Está um pouco tenso. – O homem sorriu – Calma, já já saberá sobre a criança.
— Nunca estive tão ansioso, como estou hoje. – Mordeu o lábio inferior.
— Eu entendo, foi assim com meu primeiro filho também. – Jun tinha a consciência que Sangwon, seu vizinho, era pai de uma linda garotinha. Mas que dividia a guarda da menina com a mulher, a qual era divorciado. – Eu realmente compreendo seu nervosismo. E assim passou, minutos que pareciam horas naquele elevador. Até que ouviu o barulho irritante da porta de ferro se abrir lentamente, e seu corpo ser impulsionado para fora.
— Ele está o esperando. — Sorriu para o mais velho, e seguiu para a porta de seu apartamento. Estava trêmulo, mas conseguiu rodear o trinco da porta com confiança.
— Amor, cheguei! – Gritou, pela casa jogando sua mochila no sofá.
— Já vou descer, espere aí! – Ouviu a voz do namorado.
Sentiu o corpo relaxar ao sentir o aroma doce de Jimin, se alastrar pela casa, então sentou no sofá jogando a cabeça para a costa do local macio. Fechou os olhos, sentindo a presença do ômega se aproximando.
— Continue com os olhos fechados, por favor. – Jimin pediu baixinho.
— Okay. – Sentiu algo ser depositado em seu colo. Era um papel. – Jimin, estou todo nervoso, me deixe ver logo.
— Tudo bem. – Foi tudo que o mais novo disse.
Jungkook então, abriu os olhos com força, querendo tirar aquele peso de curiosidade que estava carregando. Mas só viu um envelope branco detalhado a floral, em seu joelho.
— Isso parece um convite de casamento. – Abriu o papel com delicadeza, e pôs se a ler.
" Querido, estou muito contente por estar escrevendo essas palavras. Hoje meu dia foi tão bom, nunca sorri tanto quanto estou sorrindo agora, eu poderia ir voando até seu estúdio,
apenas para lhe contar a novidade, mas não vou com a cara de Min Yoongi, então não daria muito certo. Antes de eu entrar no consultório, encontrei uma moça chamada, Eunbi, ela estava grávida de seus sete meses, e sua barriga estava enorme, era lindo de se ver. Então começamos a conversar, eu havia elogiado o nome diferente de sua filha, que brincava com o irmão, e ela me explicou do porquê daquele nome tão diferenciado. O nome da garotinha era Belinda. Lindo não é? Passou-se alguns minutos e Eunbi, questionou o nome do nosso bebê, e a contei que se fosse príncipe era sua escolha, e se fosse princesa era a minha, lembra do nosso combinado? E então está na hora de saber da verdade, paizão, olhe para frente com calma, e saberá sobre o nosso bolinho"
Seu coração, batia em desespero no peito, abaixou a carta até descansa-la no joelho, e seguiu o olhar para o ômega. Jimin trajava aquela jardineira jeans, que tanto amava o
ver vestido, com sua barriguinha avantajada visível. Mas na frente Jimin tinha colado comfita crepe, letras coloridas com o nome de seu filho.
Aurora.
Era uma garotinha.
Sua princesinha.
A criança que tanto estava esperando para saber o sexo, era um garotinha.
— Não chora, amor – Jimin se aproximou sentando no colo alheio e o abraçando.
Jungkook chorava em silêncio de felicidade. – Terá muito, o que derramar em lágrimas ainda. – Sorriu, selando os lábios quentes do mesmo.
— Nossa pequena Aurora. – Sorriu, com Jungkook limpando suas lágrimas. – Nosso começo. – Levou sua mão para a barriga de Jeon, a deixando lá, só sentindo a textura do
pano avantajado em sua mão. – Começo.
— Sim – Soltou um risinho, levando sua mão também a sua barriga. – Apenas, nosso começo.
[…]
Eu estarei ao seu lado a qualquer momento
Eu posso sentir quando fecho meus olhos
Proteja-me, minha aurora
— Aurora, Ateez
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top