La estava ela subindo até os galhos mais altos.

Va'ru parecia animado.

A levando para cima com mais agilidade que ela.

Passando pro folhas e bem cipós, va'vu andou num dos galhos mais grossos como um corredor.

Nefertari aproveitou para ver a vista de la de cima derrubando um dos potes ali perto.

Foi quando va'ru fez um som parecido com um piado de águia, e da copa veio algumas mexidas, andando com jeito para frente seguiu como um filho pronto para aprender, seus olhos laranjas nunca saíram da copa da arvore.

Foi quando no meio das folhas um dragão surgiu, rosnando, o que parecia um dragão é tão escuro e azul como va'ru seus olhos verdes parecia um ótimo contraste com o de va'ru.

-Minha nossa, - parecia encantada com o dragão enquanto va'ru resmungo para o animal se acalma. – Ele é lindo.

- nei'ro agradecer, mas não olha em seus olhos isso é um desafio. – Murmuro calmamente a fazendo se encolher. – ikran não é cavalo, quando o shahaylu é feito, - o animal ofereceu o tentáculo de ligação onde va'ru monto o animal sem nenhum problema. – ikran voara só com um caçador por toda a vida. – O animal levantou as asas se esticando e bem Nefertari quase tocou as asas do animal que passou por sua cabeça a fazendo rir baixo. – Para se torna um taronyu, caçador, deve escolher seu próprio ikran e ele escolher voce. – Murmuro ajeitando o animal a beirada.

Com uma mão Nefertari aceitou com vacilos e com o aperto forte nos braços ela foi colocada nas costas do animal.

Nefertari sem nem mesmo pensar duas vezes grudo nele causando risadas do macho.

- E quando isso acontece? – murmuro nervosa vendo o animal se esticar para voar.

- Quando estiver pronta. – E por fim pulando do galho e bem Nefertari se viu voando em volta da grande arvore, causando gritos de alegria e o aperto contra o na'vi a sua frente afrouxo permitindo aproveitar o breve momento.

As manobras foram o ponto chave daquele dia, a fazendo se sentir livre.

Os miados e piados dele fazia o animal plantar para longe da grande arvore.

...

Com um bipe Nefertari abriu a câmera.

"legal esse é o vídeo-diário 12.

Eu to no acampamento da Grace, e os dias estão passando muito rápido.

Va'ru está me encinando a falar em na'vi mais nunca vi uma língua tão chata, mas acredito que seja algo como montar e desmontar uma arma coisa de repetição, repetição e repetição, Norm também está me ajudando, mesmo assim não estou conseguindo pegar."

Soltando um suspiro cansada.

" gostei mais das aulas de arco e flecha, va'ru disse que sou uma boa aluna. Mesmo que eu ainda erre as posições, o deixando irritado as vezes o fazendo me chamar de skxawng, que é idiota, acredito que eu mereça em alguns momentos."

So de lembra de ambos chegando muito perto dos olhos se encontrando um fogo a atingiu naquele momento, fazia muito tempo que Nefertari não conseguia sentir isso para o alguém, aquela queimação básica.

Sara dizia que ela ia morrer sozinha.

E bem ela nunca pensou em gostar de um alienígena ela não penso onde isso acabaria de verdade.

Tinha que admitir naquele vídeo que cada manhã parecia mais ansiosa para ir para seu outro corpo, viver a vida de uma nativa do lado de va'ru que a olhava e considerava como uma igual mostrando o lado da natureza de pandora que não tinha nos livros da Grace.

Mostrando aquele voo com o ikran, mostrando seu palulukan que tinha ardo-nos no animal e o deixava andar na mata com mais facilidade, onde as caças que era levada junto pareciam mais animada em cima do animal, que todos os seres mais perigosos pareciam ser amigáveis com va'ru e o na'vi desconcertado pelo seu próprio povo mostrava Nefertari como andar na mata.

"por causa dos ensinamentos estranhos de va'ru estou melhorando, a cada dia corro mais longe, preciso confiar mais no meu corpo e saber o que fazer."

Andar nos cavalos mutantes ainda era uma tarefa difícil, é péssima com o animal, andar reto e curvas a deixava coberta de lama, mas va'ru dizia para nunca desistir.

" todo dia, tenho que ler os rastros, as trilhas nas aguas, os menores cheiros e sons. Ele fica o tempo todo falando do fluxo e da energia dos espíritos dos animais, tomara que esse papo não caia muito nos conceitos finais dos testes."

Grace uma vez tinha comentado com ela que não era só uma questão de coordenação visual e motora, tinha que ver o mundo pelos olhos dele, e os olhos de va'ru tinha sempre tempo para olhar em volta na mata, Nefertari não sabe ao certo se conseguiria prestar atenção em tudo.

Mas tentaria pelo seu professor e possível alienígena que ela ta gostando.

" uma coisa que notei foi, com va'ru se voce não aprende rápido, voce acaba morrendo."

So de lembra deles pulando de uma arvore e caindo sobre folhas foi algo que a fez voltar para seu corpo real e abraçar a sua cadeira, agradecendo que não podia andar desse lado, lembra que depois dessa aula tremeu as pernas de puro medo, lembra de va'ru fazer parecer tão fácil enquanto ela foi de cara no chão.

No meio de tanto trupico e caída enquanto aprendia a ser um na'vi o pouco que conseguir conversa com mo'at foi para convencer em ver Grace voltar e bem foi aceito.

A noite via o mundo de pandora com outros olhos conhecendo as belezas sobre a proteção de va'ru, vendo os lagartos voadores e brilhantes, as águas iluminadas, eram nessas noites que ela voltava tão cansada que não conseguia nem mesmo comer dinheiro Grace empurrava comida para dentro da goela dela.

Norm dizia que a cena é triste.

Mais Nefertari pouco se importa.

Os toques para as correções começaram a ficar mais suaves e menos grossos, va'ru a deixa mais próxima e bem seu coração começou a bater mais forte pelo alienígena que tinha olhos gentis e bem um comportamento tranquilo.

" estou tentando entender essa forte conexão com a terra."

Va'ru mostro como beber água potável na floresta, sobre as folhas roxas de uma flor.

Pegando os melhores para os dois.

"ele fala de uma rede de energia que flui através de todas as coisas vivas e que uma hora tem que ser devolvida."

Foi nesse momento que ela entendeu como ver as criaturas de pandora com olhos além de alienígenas e como animais normais, foi também nesse momento que ela foi aprovada, foi sua primeira caçada solo sem va'ru ao seu lado.

Acreta aquele cervo estranho foi mais nervoso que outra coisa, coisa e falar na língua para vela em ewya foi fácil, mas conseguiu tudo graças aos olhos atentos nas arvores.

Com a morte va'ru apareceu e bem ele olha tudo me volta alegre sabendo pelo rabo. Que balançava delicadamente.

- Está pronto, para se torna um montador de ikran. – falou sério.