Havia naquela terra um príncipe
belo e demasiado conhecido
com nível de grande estirpe,
como ele nunca havia tido.

Na vila vivia uma plebeia
que por ele estava enamorada,
ela via-o diariamente na assembleia
que reunia a nobreza afortunada.

O príncipe nunca a tinha visto,
ela era uma desconhecida.
Sua existência como previsto,
para ele continuaria escondida.

Ela muito pouco tinha
comparado ao belo nobre.
De nada agradaria a rainha
ter uma nora tão pobre.

De coração partido,
de amores estava a sofrer.
O príncipe havia partido
para em outro lugar viver.

Distante de seu grande amor
haveria talvez mais esperança,
o tempo curaria esta dor
que agora lhe atravessa feito lança.

Ela manteve esse pensamento
e se confortou na possibilidade,
mas tê-lo distante causou sofrimento
e arrancou-lhe a felicidade.

Pronta para romper este azar
rumo ao precipício ela caminhou
mas pela mão se sentiu puxar
por um cavalheiro que lhe salvou.

Ele a encarou assustado
e seu rosto lhe era familiar,
depois de tanto tempo passado
o príncipe acabava de retornar.

Ele gentilmente a ajudou
carregando-a em sua carruagem,
ela quase não acreditou
e pensou ser apenas miragem.

No dia seguinte àquele
em sua porta o príncipe bateu.
Ela havia deixado nele
um sentimento que ele nunca viveu.

O príncipe mostrou-se muito humilde
e de valores com fundas raizes.
Não há mais hoje quem duvide
que ainda juntos, vivem felizes!