Capítulo 3

Desculpe a demora. Boa Leitura!

Logan Campbell

Compartilhávamos respirações ofegantes e toques ousados.

Minhas mãos vagavam pelo seu corpo e se se perdiam em suas curvas suas curvas, e meus lábios beijavam os seus profundamente, fazendo-a emitir calorosos sons de prazer.

Essa era pra minha vingança não o meu prazer, tentava convencer meu corpo e meu subconsciente.

Porém, era impossível não se envolver enquanto ela se entregava a mim dessa maneira, sem medo. Sem reservas.

Beijei seu pescoço e me perdi nos seus seios. Eles simplesmente encachavam-se perfeitamente em minhas mãos. Maravilhosamente belos. Pareciam serem feitos especialmente, sob medida para encachar em minhas mãos.

Fitei seus olhos que encarava intensamente os meus, os sentimentos que pairavam sobre eles eram nítidos.

Vingança!

Vingança!

Minha mente dizia.

Desista!

Desista!

Meu coração implorava.

Meu corpo a desejava.

Ainda nos encarando a penetrei lentamente fazendo-a estremecer e arfar.

Suas paredes internas, molhadas e macias apertaram-me e então eu meu perdi...

Acordei de súbito e ofegante, com meu corpo suado e muito excitado, tanto a ponto de sentir meu membro latejar.

Respirei fundo deixando o ar entrar e sair dos meus pulmões, contei até dez, até mil. Porém nada funcionava o desejo latente e voraz ainda corria pela minha corrente sanguínea meu corpo estava implorando.

Olhei para mulher que se aconchegava no meu lado esquerdo, dormindo tão tranquilamente.

Longos cabelos loiros um rosto comum e delicado.

Senti-me um canalha por trai-la.

Completamente inconsciente da minha situação, Mel deixou sua mão vagar pelo meu tronco nu, parando perigosamente próximo ao elástico das minhas boxes.

Ela suspirou audivelmente a aproximou seu corpo ainda mais do meu, buscando meu calor.

Mel gemeu quando sentiu minha excitação extremamente rígida pressionada na sua coxa, ela esfregou-se em mim fazendo cada vez mais difícil manter o controle.

Em nenhum momento tinha passado pela minha cabeça em usar minha esposa para me aliviar, eu não consegui toca-la estando tão sujo, depois de ter dormido com outra mulher.

Eu não queria polui-la com toda minha imundice.

Ela continuou a esfregar-se em mim e correr suas mãos pelo meu corpo, levando meu corpo e autocontrole ao limite.

- Logan – ele proferiu com a voz rouca- Eu quero você – ela estava implorando-me.

Seus lábios encostaram-se delicadamente nos meus, pedindo para reagir, para retribuir seu beijo necessitado.

Desisti do meu controle e dei a ela o que estava me implorando.

Girei nossos corpos deixando-a de por baixo e a beijei profundamente, exigindo que me retribui-se da mesma maneira. Abaixei as alças finas de sua camisola salmom, expondo seus seios rosados, que estava empinados aguardando pela minha atenção. Com sua mão delicadas Melissa puxou minha cabeça para seu peito.

Chupei e mordi seus mamilos sem ter a mínima preocupação em machuca-la, porem eu estava ciente que ela estava satisfeita com as minhas caricias selvagens.

Isso não seria lento e carinhoso.

Eu a queria duro, forte e rápido.

Tão rápido quanto consegui comecei a desfazer das poucas peças de roupas desnecessárias e que impediam de consumar nosso desejo. Nossas mãos estavam por toda parte. Indecisas e cada vez mais audaciosas.

- Logan, eu preciso sentir você – ofegou – Por favor. Acabe logo com essa tortura.

Sem mais prolongar minha negligencia sua espera, afastei sua pernas com meus joelhos e enterrei-me em Melissa, escutando-a gemer baixinho.

Coloquei minha cabeça entre seu ombro e pescoço e comecei meus movimentos. Indo e voltando, sentindo profundamente, fazendo-a se contorcer nos meus braços.

Tentei sem sucesso bloquear meus pensamentos que iam perigosamente em direção àquela mulher que havia assombrado meus dias desde que a tive em meus braços novamente.

A cada pensamento meu corpo tornava-se ainda mais excitado e desesperado por um alivio.

- Oh Logan- Mel gemeu meu nome indicando que seu clímax estava perto.

A senti ficar cada vez mais molhada e apertada a minha volta.

- Apenas deixe ir mel – minha voz era rouca- Venha para mim querida.

- Sim, sim – ela gritou.

- Eu te amo tanto – proferiu.

Senti seu corpo tremer, suas mãos apertavam minhas costas trazendo meu corpo mais próximo do seu. Sem aguentar mais deixei meu corpo ser levado pelo orgasmo.

Tão logo que o alivio preencheu-me o arrependimento me inundou, eu transei com uma mulher, a minha mulher, pensando em outra que estava totalmente fora do meu contexto e da minha vida e do meu alcance.

Vivian Castwell

- Vivian eu estou tão ansiosa, mal começamos a planejar o casamento, e eu já não vejo a hora de subir no altar para me tornar a senhora Storini – Laura estava pilhando no telefone, enquanto contava animadamente as novidades de seu casamente pelo telefone.

Eram exatamente nove da noite de uma sexta feira, porém eu estava sentada no meu sofá grande e confortável comendo sozinha, um pote gigante de sorvete de flocos, enquanto escutava e respondia os monólogos exageradamente felizes da minha melhore amiga.

Eu não me reconhecia mais, hoje era o dia de sair para as agitadas casas noturnas de Nova Iorque, beber, flertar com caras gostosos, e quem sabe acabar a noite com um deles?

- Eu posso imaginar – na verdade eu não poderia – sua mãe deve estar enlouquecendo, ela sempre quis que você tivesse um casamento digno de parar o país.

- Nem me fale, ela não está enlouquecendo, muito pelo contrario ela está me enlouquecendo – suspirou – Não que eu não queira sua ajuda com casamento, só quero decidir as coisas por mim mesma, o que ela sonhou para mim, não é exatamente aquilo que eu desejo. Entende? – a animação fugiu do seu tom de voz que se tornou tenso e preocupado.

- A melhor coisa que você pode fazer nesse momento é ser sincera com ela, Laura. Dizer que você não está nada contente com a situação, tenho certeza que ela irá compreender.

- sim- suspirou – Você tem razão, não adianta adiar essa conversa, eu só... Só não queria magoa-la.

- Então diga a ela delicadamente, que você quer seu casamento e recepção de uma forma diferente do que está te impondo.

- Sim você está certa – concordou- Eu vou fazer isso o mais rápido possível, agora preciso ir. Te vejo amanhã?

- É um encontro – confirmei

(...)

Meu despertador tocou às oito e meia da manhã, me lembrando do compromisso que eu tinha feito com Laura.

Hoje era o dia da primeira "prova", ou melhor, da escolha do vestido da madrinha a das damas de honra.

Raul não estava de brincadeira quando disse que queria casar o mais rápido possível, fazia menos de duas semanas que eles haviam ficado noivos e os preparativos estavam a todo vapor.

Levantei sem muita vontade da cama e fui tomar um banho quente para ver se acordava de verdade. Liguei o chuveiro e não perdi tempo pensando na vida eu tinha que ser rápida, pois nunca se sabia como o transito de Nova Iorque se comportaria.

Coloquei meus jeans preferidos, que já mostravam sinas de uso excessivo, e uma blusa larguinha verde, coloquei sapatilhas vermelhas para contrastar com minhas roupas. Fiz um rabo de cavalo, e no rosto apenas corretivo, gloss e rímel.

Olhei no relógio e já eram nove e quinze, teria que compra algo para comer pelo caminho, pois teria que atravessar a cidade e chegar até o ateliê às dez da manhã.

Corri algumas quadras até conseguir finalmente encontrar um taxi vazio, sim eu acho que já está mais que na hora de me presentear com um carro. Vou providenciar isso o mais rápido que puder.

O Taxi estacionou em frente da loja de vestidos para casamentos e outros eventos de gala, faltando apenas dois minutos para o horário marcado, as dez da manhã. Paguei o taxista e corri pela calçada, rezando para chegar na hora certa. Se tinha uma coisa que eu fazia questão era da pontualidade, eu odiava esperar as pessoas, então devolvia a gentileza, chegava sempre no horário.

Passei pela porta como um furacão e encontrei minha amiga e sua mãe sentadas em um sofá tomando uma xícara de cappuccino quentinho, que causou o ronco, muito alto, diga-se de passagem, do meu estomago.

- Bom dia- disse Susan sorrindo lindamente como sempre, odeio pessoas que acordam cedo e ainda conseguem ser bem humoradas- Eu acho melhor você comer alguma coisa antes .

Rimos da situação.

- Eu também – concordei.

O ateliê além de ter lindos designs de vestidos também contava com delicioso e farto serviço de café da manhã.

- Você já sabe a maneira que quer os vestidos? – perguntei, e vi que dona Susan se mexer desconfortavelmente no sofá. Entendi ali que Laura finalmente tinha conversado com sua mãe. E até parece que Susan aceitou bem a situação.

- Não faço a menor ideia do vai ser, mamãe sugeriu cores delicadas para os vestidos das madrinhas.

- Sim, também acho uma boa ideia- concordei.

Assim que terminamos o desjejum uma vendedora se prontificou para nos atender, perguntando o que a noiva gostaria e se já tinha uma ideia para modelos e cores.

- Bom dia senhoritas, meu nome é Andy- apresentou-se – No que posso ajuda-las?

- Bom dia – respondeu a noiva tomando frente- Viemos ver os vestidos das madrinhas, apenas para termos uma ideia, eu trouxe minha mãe e minha amiga, as outras virão provar em outra oportunidade – explicou Laura.

- Ótimo, mas você já tem ideia de como vai ser?- perguntou educadamente.

- Apenas a cor, uma cor delicada e de preferencia clara- disse Laura – Espero que você me surpreenda com o modelo. – sorriu simpática.

Depois de provar muitos vestidos de diferentes cores e modelos, finalmente Laura e sua mãe encontraram um que titularam como perfeito. Ele era na cor pêssego de alcinhas, não tão finas e com um profundo degote em, "V".

Não tinha como negar, o quão maravilhoso era o vestido.

Já no provador, trocando o vestido pelas minhas roupas, percebi um lindo vestido de noiva que estava pendurado no cabide. Olhei-o fixamente, até quando minha mente começou a caminhar para um certo alguém trajando um smoking e que me esperava pacientemente no fim de um longo corredor.

Chacoalhei a cabeça livrando-me dos pensamentos indesejados, encarei minha imagem no espelho.

Uma lagrima solitária escorria pelo meu rosto, enquanto eu amaldiçoava a mim mesma por ser tão idiota.

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Voltei, gente ( finalmente)

Comecei o processo de correção do meu outro livro, espero que perdoem a minha demora, estive ocupada resolvendo alguns assuntos pessoais.

Espero que tenham gostado desse capitulo e também espero muitos votos e comentários.

Beijos e até o próximo.

y/-h

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Tags: #romance