Capítulo 5 (editado)
Raul Storini
"Quando nos demos conta do quanto estamos envolvidos com uma pessoa, a nossa primeira reação é a negação. Uma fase a qual não queremos enxergar o quão importante essa pessoa se tornou, não percebemos o quanto precisamos dela para manter nossa sanidade e bem estar, até que a perdemos. Quando tudo chega ao fim, quando realmente perdemos aquilo que foi construído e não há nada mais que possa ser feito decidimos retribuir o sentimento que uma vez foi nos oferecido, mesmo sendo tarde demais."
Nas ultimas três horas eu tive que suportar as tentativas ridículas e entediantes de Heloisa, para chamar a minha atenção ou tentar me seduzir. Ao menos fui presenteado com a presença de Laura, se divertindo totalmente solta na pista de dança. e é claro fingindo não me notar.
Ela até tentava disfarçar, porém às vezes falhava dirigindo seus olhos a mim percebendo que eu a encarava descaradamente . Heloisa logo percebeu onde eu estava direcionando toda a minha atenção e tentou virar o jogo. É obvio que não conseguiu ficou muito irritada, mas eu não estava dando a mínima para ela, queria mesmo que esse "encontro" fosse uma grande decepção para faze-la desgrudar de mim.
Vi quando Laura foi ao banheiro e logo depois Heloisa fez o mesmo caminho, a segui na intenção de interferir caso ela fizesse algum para Laura, no entanto Laura não se demostrou incômodo perante e Heloisa, que logo deixou o banheiro.
Vi quando Laura parou de dançar e foi na direção dos banheiros, não muito tempo depois Heloisa fez o mesmo. Debati por alguns segundos se deveria ir atrás delas, apenas para interferir se Heloisa tentasse fazer algo contra Laura. Fiquei em total alerta no corredor esperando até que Laura passou pela porta. Suspirei aliviado, ela não demonstrava incômodo e nem irritação.
Aproveitei que ela ainda não havia me notado, pego-a de surpressa, antes que ela possa de misturar na multidão pressiono seu corpo pequeno na parede em um canto escuro. No ínicio ela ressiste e seus músculos ficam tensos. Quando ergue seus olhos e percebe que sou eu, aos poucos ela vai relaxando e cedendo a nosso louca atração.
Olhando profundamente dentro de minhas irís, ela sabia o que aconteceria dali para frente, sua falta de resistência foi o meu aval para continuar. Desci minha boca sedenta até a sua, e em fim nos beijamos novamente, depois de algum tempo que pareceu uma eternidade.
O beijo começou delicado, nos lábios reconhecendo um ao outro, as linguas cumprimentando-se, mas assim como esse beijo era esperado a muito tempo, e quando finalmente sucumbimos ao nosso desejo, houve uma explosão. Estávamos ávidos por contato, queríamos sentir um ao outro urgentemente.
- Nosso pequeno segredo – garanti, quando nos separamos e o pavor começou a tomar conta de seus traços.
No minuto seguinte fomos interrompidos por uma mulher morena que chamava por Laura, que quando escutou seu nome ser pronunciado por aquela voz feminina, tornou-se tensa nos meus braços.
Sua amiga não fazia questão de esconder a surpresa quando se deparou comigo e com Laura ainda nos meus braços. É acho que ela teria muito que explicar para morena a nossa frente. Eu nunca entenderia todos esses detalhes que mulher fazia tanta questão de saber.
- Eu acho melhor eu ir - falou já desvancilhando-se dos meus braços.
Não esperou resposta, simplesmente partiu dexando-me atordoado.
Volto para a área movimentada do club tentando encontra Heloisa para avisa-la que pra mim a noite já acabou. Depois de ter Laura tão perto, não vou conseguir suporta-la. Tudo que quero no momento é estar sozinho na minha casa e pensar em coisas que eu poderia fazer com a boca de Laura.
Só a fantasia já é capaz de me faz ficar de pau duro.
Não consigo evitar sorrir quando penso naquela mulher.
O que é que ela fez comigo?
Laura Miller
O clima dentro do taxi, que pegamos para ir para casa, estava tenso eu odiava omitir as coisas de Vivian, porque ela sempre fazia um drama absurdo e ficava muito chateada. Ela veria coisas onde não tinha. Ela rotularia os sentimentos, que não existiam.
Ou que eu não queria admitir.
O carro parou em frente ao nosso prédio e achei que nada seria mais justo do que eu paga-lo, Vivian saiu apressada na minha frente sem dizer uma palavra, odeio completamente essas reações exageradas dela. Não aconteceu nada de muito importante para ela se comportar dessa maneira. Eu apenas não quis tocar nesse assunto com ninguém.
- Você está muito chateada?- perguntei quando entramos no apartamento, estava encostada na porta fechada enquanto Vivian estava de costas para mim.
De repente ela se vira e tudo que posso ver é um sorriso atrevido espalhando-se pelo seu rosto. Muito típico dela.
- Não, era só pra fazer um drama- ela dá de ombros- Pra você ficar com a consciência pesada- sua risadinha me irrita.
- Você é má – eu digo fazendo um beicinho.
- Eu sei, mas agora desembucha- ela se senta no sofá e bate no lugar vago ao seu lado- Já vou avisando, quero saber todos os detalhes.
- Não há muito a ser dito, a não ser que estou sofrendo abuso sexual pelo meu chefe gostoso - Vivian solta uma gargalhada com meu comentário mentiroso, no fundo até que minha situação é um pouco engraçada.
Porém minha vida não é uma comédia romantica, na vida real o final feliz não é garantido.
- Admita que você está adorando ser abusada. Cara, ele é muito gostoso e você é uma puta sortuda Laura.
- O que eu posso fazer se sou irresistível- me gabei de brincadeira- Mais falando sério agora, isso nunca vai rolar, porque primeiro Raul é meu chefe, e ele está fora dos limites, segundo ele é arrogante e isso me irrita muito. Na verdade me tira do sério.
Passamos algumas horas com conversa fiada, e mesmo assim era impossível esquecer a textura dos lábios dele. A várias noites ele vem preenchendo a minha mente com suas lembranças, mas nunca foi tão intenso como esta noite, isso me deixa profundamente atormentada com um sentimento de fracasso, definitivamente preciso manter uma distãncia segura desse homem.
Eu não posso deixa-lo ppor perto, eu não posso senti-lo e tenho que apenas que o repelir, esquecer da sua existência que tanto me enlouquece e me atraí.
Eu tenho plena certeza que Heloisa vai estar ainda mais furiosa, segunda – feira, ela vai descontar toda sua frustação e amargura sobre mim, fazer de mim sua vingança pessoal.
Eu conheço uma mulher apaixonada e vejo a maneira que ela olha para Raul, tenta infantilmente chamar sua atenção. Agora ela me vê como uma rival, mesmo que não nada acontecendo nada que tenha muita importancia entre a gente. Porém como Vi me disse todos conseguem notar que estamos atraídos um pelo outro.
Eu nunca acreditei que o ditado de "os opostos se atraem" , fosse verdadeiro até que o conheci, ele totalmente o oposto de mim, arrogante, abusa do seu poder, prepotente e metido, normalmente quero distância desse tipo de pessoa, mais ainda de homens, mas com ele... Apenas não aconteceu.
(...)
Sou acordada as – olho de relance no relógio da cabeceira- nove horas da manhã em pleno sábado, depois de uma noite de diversão com direito à muita bebida e horas em claro.
Meu celular continua tocando insistentemente até que o atendo.
- Alô – falo com minha voz ainda rouca de sono.
- Oi meu amor como você está? – Oh não, droga, droga, droga!
Eu havia prometido para minha mãe que a ligaria todos os finais de semana e pelo jeito ela está levando isso muito a sério.
Porque você demorou a ligar? – ela perguntou tentando sua voz embargada, minha era muito protetora e sentimental.
- Mãe agora são exatamente nove e dois da manhã de um sábado, onde um final de semana acaba de começar e eu estava dormindo depois de passar quase a noite inteira acordada agora eu fui forçada a acordar estou com uma puta dor de cabeça e um mau humor dos infernos – desabafei.
- Desculpa se eu te acordei, mas é que eu sinto sua falta – me senti super culpada, por ter sido tão grossa com a minha mãe.
- Eu também sinto sua falta mãe eu só estou um pouco mal, a gente pode conversar mais tarde quando eu estiver me sentindo menos doente?- sugeri.
- Ok, só não demora e vê se cuida- ela disse e tom de reprovação.
Minha mãe odiava quando eu bebia de mais e ficava de ressaca não que isso fosse frequente na minha vida, mas mesmo assim ela odiava.
- Eu prometo pra você que assim que me senti melhor eu te chamo, pra te contar como foi minha semana, mãe te amo viu.
- Eu também filha, até mais – ela disse antes de desligar.
Assim que a chamada foi finalizada meu cérebro voltou a ficar vazio e instantaneamente voltei a dormir, um sono profundo e muito necessário.
♥♥♥
Parecia que apenas minutos havia se passado quando acordei, mais ao olhar na janela do meu quarto que estava aberta, percebi que já estava escurecendo. Sim, eu consegui dormir o dia todo e mesmo assim continuava cansada.
Gemi de frustação ao lembrar da ligação de mais cedo, minha mãe devia estar surtando pela minha demora. Olhei no relógio e vi que era sete da noite e em assustei com a minha capacidade de dormir horas e mais horas seguidas.
Meu estomago roncou me lembrando de que ainda estava viva e precisava me alimentar.
Decidi tomar um banho primeiro, me olhei no espelho e deparei com minha imagem deplorável e estava um verdadeiro bagaço. Acho que nunca mais vou beber na minha vida. O que é uma completa mentira, eu disse a mesma coisa da penúltima vez que sai para tomar alguns drinks.
Tomei meu banho demorado, aproveitei para me depilar e esfoliar minha pele. Fiquei tanto tempo debaixo do chuveiro que meus dedos já não tinham mais como enrugar.
Enrolei-me e uma toalha macia e me enxuguei e finalmente deixei o banheiro.
Coloquei uma calça de moletom folgada e uma camiseta mais larga ainda, penteie meus cabelos e resolvi deixa-los secar naturalmente.
Passei pela sala e imediatamente senti o cheiro de comida e meu estomago voltou a rocar, alto o suficiente para Vivian me perceber.
- Pensei que tinha morrido – ironizou – Ou tivesse sido abduzida pelos extraterrestres - dei uma risada forçada não achando graça nenhuma no seu comentário. Na minha cabeça parecia que tinham uma escola de samba tocando sem parar.
- Eu me sinto péssima – mudei de assunto.
- Nem me fale- ela levou a mão até a cabeça e fez uma careta – Eu fiz uma macarronada – ela apontou para a cozinha.
- Você nem sabe como eu me sinto grata por isso – fui direto para cozinha sem nem esperar alguma resposta. Coloquei a macarronada no prato e meu estomago se acalmou assim que a comida começou a passar pela minha garganta.
Terminei minha refeição e achei totalmente justo lavar a louça, pensei também que era uma bela desculpa para adiar a conversa com a minha mãe. Limpei toda a cozinha, deixei tudo na mais perfeita ordem, procurei pelo meu telefone e disquei o número da minha mãe que atendeu logo no segundo toque.
- Oi mãe – saudei, com a voz mais doce quanto possível.
- Oi Laura, você se sente melhor? Porque você demorou tanto para ligar? – ela disparou com suas perguntas.
- Sim mãe agora eu me sinto melhor, estou bem. E desculpa por não ligar mais cedo eu acabei dormindo e quando levantei ajudei a Vi com a casa- minhas resposta não deixavam de ser verdadeira, omiti apenas a parte que eu fiquei enrolando na cozinha , adiando a nossa conversa semanal.
As vezes eu me perguntava se minha mãe ainda achava que eu era uma criança que precisava me monitorar constantemente. Isso era um saco.
Contei como era o meu trabalho, como minha semana tinha sido e como eu me divertir ontem a noite, na balada com Vivian. Claro que eu deixei de fora os detalhes sórdidos que envolvem Raul e como ele é gostoso e de como eu estava com um puta tesão.
Ela escutou tudo atentamente até que foi sua vez de me contar como estavam às coisas por lá. Conversamos quase uma hora, até quando ela me disse que estava cansada e ia dormir me desejou boa noite e mandou um beijo para Vivian. Em geral não foi tão ruim a nossa conversa, mais eu teria que tomar cuidado com as coisas que deixava escapar para minha mãe, eu já tive várias provas da sua inteligencia, quando ela precisava podia se tornar muito persuasiva.
O domingo se arrastou como um dia longo e tedioso, tiramos o dia para arrumar o apartamento que estava uma zona. Dividimos nossas tarefas e o dia não teve nada de muito interessante a não ser comer sorvete direto do pote, assistir a programas de fofoca e falar mal da vida dos outros.
A segunda- feira chegou como um relâmpago, preparei-me pra iniciar mais uma desafiadora semana de trabalho, com meu chefe quente me provocando com seu corpo duro e cascavel da minha monitora que por sua vez era apaixonada por Raul.
Sinceramente acho que alguma aconteceu com eles no passado eles parecem tão próximos e íntimos, com se conhecesse há muito, muito tempo.
Será que Heloisa sempre gostou dele?
Será que eles já foram mais que amigos?
Sacudi minha cabeça interrompendo esses pensamentos medíocres que meu cérebro insistia em processar, me concentrando em terminar a minha maquiagem.
Tomei meu café da manhã conversei coisas bobas com Vivian tentando ao máximo me concentrar naquilo que realmente valiam a pena.
Caminhei até o edifício, onde estava à empresa para qual eu estava trabalhando atualmente e fiz uma oração silenciosa, pedindo ajuda, não querendo encontrar Raul e muito menos Heloisa, pedindo para que essa segunda-feira fosse tranquila e que as horas passassem logo. Prometendo a Deus que eu seria uma boa menina se ela atendesse meu pedido.
E Ele parecia ter ouvido minha prece, eu estava tendo uma manhã de muito trabalho, mas nenhum sinal das duas criaturas.
Saí para almoçar com Vivian como havíamos combinado e ela quis saber se eu já tinha falado com Raul, depois do que aconteceu na boate e eu disse que não tinha tido nem sinal dele e estava satisfeita com isso.
O tempo correu durante a tarde e quando me dei conta faltava menos de duas horas para o fim do expediente, eu estava comemorando meu dia calmo e produtivo, até quando a secretária do meu chefe me avisou que ele queria falar algoimportante comigo.
Eu não pude me recusar a ir até seu escritório, afinal ele ainda era meu chefe apesar de tudo e poderia querer falar algo relacionado a alguma nova conta comigo. A esperança é ultima que morre.
Dei três batidas na sua porta e ele gritou um "entra", adentrei sua sala, confesso que estou um pouco nervosa por um momento no dia pensei que não o encarraria tão cedo essa semana, mais falhei feio nas minhas previsões.
Raul estava em pé em frente a sua mesa com seus braços cruzados em cima de seu tórax exibindo um sorriso um tanto presunçoso para mim.
Não houve uma saudação, perguntas ou mesmo consegui usar minha voz para perguntar o que ele precisava.
Eu só me lembro que em um momento eu estava de pé em frente a ele e no outro eu estava presa ente a parede e seus corpo e sua boca estava engolindo a minha, atacando minha boca com força, me forçando a abri-la para sua língua. Ele colocou ainda mais pressão fazendo um gemido escapar pela minha garganta, dando a ele livre acesso para saquear minha boca.
Raul explorava toda minha boca, parecia estar com uma fome que nunca se esgotava, suas mãos estavam em todos os lugares me deixando muito excitada, não me dando chance de fuga.
Estávamos pegando fogo, meu corpo estava em chamas quando suas mãos começaram a subir pelas minhas coxas levando a saia do meu vestido junto com elas.
Sentia-me insana, e cheia de desejo, queria as mãos daquele homem em mim mesmo sabendo que era uma coisa anti- ética e que eu era uma vadia por fazer isso em pleno expediente com varias pessoas fazendo o que eu deveria, em suas salas.
Nosso pequeno segredo...
Meus pulmões clamaram por ar e Raul transferiu seus beijos ardentes pelo meu pescoço deixando minha boca livre para tentar afasta-lo.
- Raul... As pessoas podem... – Tentei afasta-lo, porém ao mesmo tempo eu o queria ainda mais perto.
- Shiii- ele disse ele disse olhando diretamente nos meus olhos e colocou seu dedo indicador nos minha boca – Não se preocupe, pare de pensar e apenas sinta.
Nossos olhares eram cheios de luxúria, eu estava tomada pelo momento, Raul entorpeceu minha mente e meus sentidos mandando embora todos meus pensamentos coerentes, deixando apenas meus instintos dominarem.
Seus dedos desceram pela minha barriga lisa e tocaram minha calcinha, que já estava úmida, provocando ainda mais meu corpo, ansiando sentir seu toque mais profundamente, porém naquele instante não seria possível e nem seguro fazer muitas coisas, estávamos fazendo algo arriscado e perigoso.
Raul era o meu pecado mais terrível.
Ele abaixou minha calcinha e desabotoou sua calça rapidamente, libertando seu membro ereto, longo e espesso. Não tive muito tempo para apreciar sua masculinidade, Raul logo me preencheu completamente fazendo-me soltar um gemido de satisfação, ele também arfou, eu pude sentir nível de sua excitação.
Seria rápido, apenas para acabar com aquela tensão sexual insuportável que estava entre nós durante dias. Ele começou a se mover brutalmente, descendo sua boca na minha para abafar os gemidos de ambos.
Eu jamais tinha me sentido tão enlouquecida e tão selvagem nos braços de outros homens, Raul fazia meus sentidos evaporarem e meu corpo queimar com uma chama lenta, que parecia nunca de apagar, com se nunca poderia ter o suficiente dele.
- Oh meu ... Deus – murmurei quando senti meu copo responder a seus golpes profundos e certeiros me levando a um intenso orgasmo.
- Sim .. sim – sibilou.
Segundos depois gritei seu nome, enquanto meu ventre se contraia ao redor de seu eixo que já dava sinais de seu clímax. Não demorou muito para Raul chegasse ao seu ponto máximo, derramando-se em mim.
Saiu de mim rapidamente, dando-me as costas enquanto ajeitava suas roupas aproveitei e fiz o mesmo, ainda com o corpo entorpecido, tremulo sentindo que minhas pernas bambearem quando retomei minha postura.
Fitou-me e vi seu rosto empalidecer, e logo intende o motivo.
- Pode ficar tranquilo, eu estou no controle de natalidade e estou limpa – senti minha voz vacilar nas ultimas palavras, não pude acreditar o quão irresponsável que fui por não ter exigido que Raul usasse um preservativo.
- Eu também estou limpo – ele disse e eu deixei o alivio correr pelo meu corpo rapidamente.
Assenti com a cabeça e virei de costas me retirando da sua sala sem mais palavras.
Esperei o horário da minha saída, contei cada maldito logo segundo eu precisava respirar, estava me sentido sufocada e duvidava que mesmo depois disso meu chefe tarado me deixaria em paz.
Arrumei minha mesa, encaminhei os documentos para parte jurídica, desliguei o computador e caminhei até a saída. Evitei o elevador para não encontrar Raul no meu caminho, mesmo que descer as escadas demorasse um bom tempo e fosse cansativo.
Saí daquele prendia que estava me assombrando nos últimos dias e percebi um homem, alto de cabelos claros, que usava roupas casuais e óculos escuros. Ele estava parado, parecia estar esperando por alguém, continuei meu caminho até que fui abordada por um voz grave, que me era muito familiar chamando meu nome, um pouco hesitante.
- Laura – disse.
Olhei em sua direção, e meus olhos constataram imediatamente quem aquele homem era eu não podia acreditar que aquilo era mesmo real, parecia que de repente eu havia entrado em um mundo paralelo.
O meu dia tinha me reservado tantas surpresas que eu mal podia acreditar.
O Homem tirou seus óculos e todas as duvidas que rondasse minha mente despareceram instantaneamente assim que vi seus olhos negros e profundos.
- Eric – falei em um suspiro.
"As pessoas entram em nossa vida com a mesma facilidade com que saem, as vezes nos surpreendem, com sua volta repentina, não nos dando tempo necessário para se preparar para tal fato."
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Olá meu povo, eu sei que demorei para postar, mais eu estava tão sobrgarregada essa semana que acabei não escrendo muito, mas hoje tive um tempinho e decidi postar. O capítulo até que ficou grande.
Já estou escrevendo o próximo, para evitar demorar tanto, vou tentar postar dois essa semana para compessar a minha demora.
Então é isso, espero que gostem e eu quero MUITO que você comenten e votem e falem o que estão achando!!
Beijos beijos e até mais !Raul Storini
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