Prejuízo e Lucro (Resultados não Contábeis) - Parte 02
- Bom dona Rosa, de minha parte sinta-se tranquila. Espero que a senhora resolva seu problema com o Valentin da melhor forma e então ficamos a disposição no que se refere ao suporte contábil, certo assim?
- Muito que bem. E como está esse casalzinho bonito?
- Não somos um casal. – Falo sério.
- Você têm química, acho bonito homem alto gostoso e mulher pequena e gordinha juntos, porque...
- Dona Rosa. – Interrompo. – A Kelly é casada e eu tenho ou tinha um... uma pessoa, a senhora disse que vai tirá-lo da sociedade então. Essa é a única informação que preciso, posso proceder com a alteração contratual?
- Eu acho... – Ela tenta abordar algo e corto outra vez.
- Ótimo, que bom que ficou tudo certo. Kelly poderia ver se a Dona Rosa aceita um cafezinho ou uma água... – Levanto e contorno a mesa para dar-lhe um beijo na face, ela me segura e me aperta.
- Hum cheiroso, gostoso mesmo. Você é uma menina de sorte. – Ela se dirige a Kelly que segura-se para não rir.
Mulher maluca. Parece surda.
Encontro Iraci no mercado e sigo ela até sua casa para brincar um pouco com as crianças e acabo por ficar até eles dormirem.
- Tudo cem por cento? – Ela me pergunta. Embora pareça ler meus pensamentos.
- Terminei aquilo. – Conto a ela todas as coisas que me perturbam em nome da minha relação com o Braz e por último sobre o posicionamento do meu patrão.
- Você gosta desse cara? Acha que tem algo que vale a pena?
- Acho que sim.
- Sim ou não, se for não, sai da jogada de uma vez. Se for sim, seja menos egoísta.
- Não entendi. – Devo ser burro.
- Valha-me Deus. Vamos falar em termos contábeis com esse contador. – Iraci não é de perder a paciência, mas está quase. – Sua vida é um balanço contábil, Braz o ativo e você o passivo, ok?
Devo ter corado de roxo.
- No ativo, contador, me corrija se eu estiver errada, contabilizo as receitas. O Braz é quem pões as receitas e você as despesas, o Túlio coloca mais despesa do que o Braz consegue colocar de receita e o que acontece aqui no resultado disso?
Eu fico irritado com ela.
- Responde.
- Prejuízo.
- Túlio, prejuízo leva a falência. O Braz sozinho não dá conta de gerar os "bens", você tem que diminuir as "obrigações" para equilibrar suas vidas.
- Acho que entendi um pouco. – Eu lhe sorrio e nos abraçamos. – Tomei uma decisão e não vou voltar atrás.
- Não deixa ele esperando. Vai lá e seja feliz.
Em casa penso muito em tudo que foi-me dito e sinto-me leve no dia seguinte, como se o mundo pesasse menos em minhas costas. Se seu Camilo não tocar no assunto é melhor, mas se tocar vou arriscar e cair fora da contabilidade. Preciso de um trabalho, mas preciso de Braz também.
******
Na sexta no meio da tarde, Braz me liga.
- Túlio vem jantar comigo a noite.
- Terminamos, lembra?
- Falei sobre você com meu pai e vou te apresentar, por telefone não se termina namoro, seu besta.
- Porque não me deixa em paz. Braz, falou o que exatamente? Falou do nosso caso?
- Namoro.
- Que horas? Espera...
- As vinte horas, não se atrase.
As dezenove e cinquenta, estou ao interfone do apartamento de Braz, vou ser apresentado como o namorado gay ao sogro e depois esse irá se encarregar de espalhar a boa nova aos amigos, seu Camilo já sabe e meus funcionários saberão através do Júnior. No elevador eu sinto aquela vontade de voltar, no corredor do prédio paro e olho para trás e em frente a sua porta hesito.
Ele abre a porta e meu coração dispara. Não sou imune àqueles olhos escuros, sua pele levemente bronzeada, o rosto sombreado pela barba recém-raspada, seu cheiro de perfume masculino, suor, seu peito largo, as coxas poderosas, esse homem todo.
- Achei que ia fazer aquela birra e não viria. Está corado, Túlio.
- Calor. – Respondo mordendo o canto da boca. - Braz, não mudei de ideia.
- Cala a boca e me escuta. Sei bem o que fez você ficar todo irritado, o Valentin.
- Isso não importa mais.
- Não? Você não conhece o Valentin? De alguma forma ele sabe que estou com você. Não sei como soube.Eu tive uns problemas com ele há alguns anos e tive que contratar um segurança. Aquilo vai além da excentricidade, ele é perigoso.
Meu corpo gela inteiro e sinto medo.
- Viu porque é bom terminar com você. Por questões de segurança.
- Não estou brincando.
- Onde estão seus pais?
- Não chegaram ainda, era brincadeira. – Ele sorri. Sei muito bem o que tem por trás daquele sorriso malicioso.
- Vai fazer amor com seu ex-namorado? – Falo fazendo um charme porque é impossível resistir ao meu homem.
- Não saio com ex. Terminar por telefone não é válido.
- Então hoje é meu dia de fazer amor com você, vou abusar do direito de ser seu namorado. – O empurro lentamente contra seu sofá suntuoso, fazendo-o sentar.
Braz sorri com cara de safado quando sento em seu colo e mexo o quadril até ele ficar duro.
- Me deixa na seca, quase três semanas só por ser emburrado. – Ele segura minha cintura enquanto ainda me movo. – Só veio porque bateu o tesão, não foi?
- Cala a boca... Eu mando hoje.
Ajoelho-me a sua frente e abro o zíper da calça social que ele usou o dia inteiro. Embora eu nunca tenha lhe dito, fico mais louco de tesão quando sinto seu cheiro de macho suado. Fecho os olhos enquanto o cheiro por cima da cueca, me dá um arrepio forte que estremeço. Seu cheiro de homem mistura-se a um resquício de perfume, algo indescritível. Abro os olhos para observar sem tocar o contorno da pica grande e grossa ajeitada para o lado. Toco com as pontas dos dedos e aperto bem de leve ainda por cima do pano preto.
Duro como aço. Deixo ele querendo mais e tiro seus sapatos, meias e lentamente a calça social cor grafite escura.
- Sssss, olhos verdes. – Ele diz-me rouco e baixinho.
Beijo seu pé grande e sensível a cócegas, depois o outro fazendo ele se contorcer às risadas. Desisto de fazer graça e fico de joelhos, mas com o tronco bem ereto como se aguardasse ordens para acatar. Acaricio as duas coxas ao mesmo tempo, afastando-as bem, volto a esfregar meu rosto em sua mala, ouvindo Braz fazer som baixos como sibilos.
Beijo carinhosamente a extensão do pau, mordiscando de leve, mas como estou louco para provar seu sabor, seu cheiro e sua textura, desço sua cueca até seus pés. Sinto fome quando vejo seu membro coberto pelo prepúcio moreno deixando a mostra apenas a ponta da cabeça perfurada donde vaza o liquido cristalino que mensura o tamanho de seu desejo.
Seus testículos ainda não estão totalmente inchados e duros, estão do jeito que gosto de ver e saborear o seu sacão pendurado e indecente. Minha boca acolhe um daqueles ovos grandes, sinto o sabor levemente salgado de sua pele e meu olfato absorver seu cheiro viril. Seu pelos naquela região nunca me incomodam, não interrompo o que faço para tirá-los da boca. Fico chupando bem lentamente cada uma das bolas sem pressa, olhando as vezes um pauzão a trepidar afoito, querendo ganhar seu quinhão.
A contragosto abandono o saco, pois quero o prêmio pelo qual batalhei.
- O que foi, meu homem. Tá gostoso? Hum... – Pergunto ao homem que está até mesmo com as coxas rijas. – Mostra esse peito gostoso pra mim. Quero ver os dois biquinhos se já estão duros.
Ele me olha rindo e abre a camisa. Cada botão demora a ser aberto enquanto já salivo de vontade de chupar-lhe o peito. Ainda vestido eu monto em suas coxas outra vez, mas é para morder e chupar seu pescoço, acariciar seu peito, brincar com os pelos e então provocar seu mamilos com a ponta da língua em círculos. Braz segura minha cabeça.
- Seu safado, estou louco pra gozar, desce e chega de maus tratos com seu portuga.
De joelhos bem obediente eu seguro o pauzão em pé e provoco.
- Eu vou descer essa pele, bem devagar... – Desço a pele morena do pau dele e seu cheiro me deixa louco, me dá um tesão forte mesmo, devido ao conjunto com seu cheiro característico, a cor arroxeada da cabeça de sua rola que chega a brilhar de tão lisinha, o mel que escorre da ponta de sua vara em minha língua, seu sabor salgado abre-me o apetite bastando para chupar forte a glande, engolindo lentamente o que cabe em minha boca daquele delicioso membro. Preciso desse homem, seu sexo a me invadir o rabo dolorosamente ou para dar-me de mamar até eu poder sentir em minha língua a viscosidade de seu esperma grosso. Seu corpo de homem que me fez seu e que me viciou nele.
- Porra... delícia... Gosta de cuidar da pica do teu homem, pega leve, mama mais devagar. Passa língua aqui na cabecinha da minha rola.
Eu obedeço e fico lambendo cheio de dengo. Minha língua quer seu mastro por inteiro e é o que faço, percorro desde a base até a cabeça repetidas vezes, salivando e babando muito, cheirando e assim volto a chupar com vigor. Não existe como descrever com perfeição todas as reações de um corpo ao entrar no modo êxtase. São muitas coisas juntas, pele arrepiada, mamilos endurecem e ficam bicudos, os gemidos de tesão do parceiro que ondula o quadril, com receio de perder o deleite proporcionado pela carícia dada oralmente. A boca entre aberta suga o ar e o devolver em forma de gemidos, os olhos fecham, os músculos tencionam, perde-se a timidez, quando há finalmente a entrega. O orgasmo.
- Ahhh... amor... – Braz fica lindo e sensível quando goza. Ele é tão brutão e grande que quase morro de prazer ao ver como ele geme e se contorce, ficando tão dengoso, como diz que fico. Não vou mentir que amo engolir seu esperma, mas hoje deixei isso acontecer. Quando levanto, louco para passar um Listerine na boca, ele me puxa para um beijo.
- Caralho, que gostoso. – Braz dificilmente fica assim todo manhoso após o seu gozo, falando meio baixo e me abraçando. Quando ele me solta dou uma olhada na cena.
Um cara grande e totalmente pelado estica os braços acima da cabeça para se espreguiçar ainda sentado no sofá cor de gelo. Depois me segue ao banheiro, me abraça por trás para lentamente me masturbar enquanto aperta gostoso meu mamilo.
- Oh, Braz, não para... – Vejo a pele do meu pau a subir e descer cada vez mais rápido conforme a punheta acelera. Logo gozo entre gemidos altos, que cada vez menos tento abafar ou reprimir. Minhas pernas ficam bambas, ficamos mais um pouco embaixo do chuveiro entre beijos e risos de dois machos apaixonados.
Mais tarde caímos acabados na cama dele que aconchega-se como sempre faz comigo, colando seu peito as minhas costas e abraçando-me possessivo.
- O que houve com...
- Nem pensa em trazer alguém para essa cama. – Braz me corta. Cara grosso.
- Tá, vou dormir, então. – Eu respondo contrariado e escuto seu risinho. – Braz...
- Já estou dormindo, você está louco para levar uma bronca, não é?
- Não é nada. Boa noite.
Hoje passa, mas amanhã ele não escapa, vai ter que me contar aquela história de caso de polícia e porque Valentin é perigoso. Será que seu Camilo, quando soube de eu e Braz, não ouviu algumas coisas a mais que pudessem me prejudicar? Invenções, claro. Só que achei muito estranho o comportamento dele ao me sugerir terminar a relação com Braz. Muito estranho.
***
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