O Contador e o Empresário - Parte 02
Dou uma circulada pela área de vendas e encontro o meu homem lá, escorado em uma prateleira, todo charmoso, bem vestido, sorrindo largamente para um casal japoneses e assim que me vê, encerra a conversa com eles e vem na minha direção.
- Saiu da concha? Seu chato, prefere ficar dois dias de castigo do que se dignar a vir aqui...
- Eu te liguei... – Falo emburrado.
- Não me ligue, me procure. Sabe que se eu não te amasse, te daria uns tapas. Não na bunda.
- A culpa é só sua que não sabe me ouvir, não posso dizer que não?
- Pode se o argumento for bom. – Braz sorri e me abraça ali no meio do seu supermercado e beija minha bochecha. – O chalé está cancelado e vou te aporrinhar tanto por essa desfeita que você vai pensar muito antes de me dizer não na próxima vez.
- Me perdoa?
- Só porque te amo.
- Não vai me beijar aqui, não é?
Ele vem no meu ouvido e sussurra:
- Não vou te beijar, vou comer teu rabo na minha sala.... Sobe e me espera.
- Braz....
Ele nem dá bola e vai para a frente de caixa cumprimentar uns clientes. Eu, claro, com cara de burro quando foge, vou para a sobreloja e Jessica me recebe toda sorridente.
- Quanto tempo, doutor Túlio. Já sei quando o senhor e o seu Braz brigam porque ele fica um limão.
Enquanto espero de pé para pedir licença a ela, que não fecha a matraca, duas mãos poderosas apertam minha cintura por trás. Não vou falar outra vez que devo ter corado ao extremo.
- Jessica... – Braz olha o relógio de pulso. – Vai mais cedo hoje, querida. Vai fazer uma janta para o Marcelão, cuidar do maridão, senão cuidar sabe como é...
- Sério? Não precisa falar de novo, seu Braz.
Jessica fica ouriçada, organiza rapidamente uns papéis na sua mesa e sai toda alegre ou será que estava rindo da minha cara?
- Você é foda, Braz. – Falo muito puto. Quando ele me empurra agarrado às minhas costas para dentro da sala dele e a tranca. – Ela deve ter sacado a sua...
Ele nem ouve, me agarra e beija, arranca minha roupa com tanta fúria que salta botões da minha camisa.
- Eu detesto quando...
Ele me cala com um beijo outra vez e me morde. Eu respondo apertando forte o cacete duro dentro da calça dele.
- Me chupa... – Ele pede rouco.
Braz geme quando lhe bato uma punheta, quando a pele do seu pau sobe e desce, sinto o cheiro de macho que ele exala naquele final de tarde. É entorpecente, erótico. Empurro ele com força contra o sofá de couro preto, fazendo-o sentar-se e termino de tirar sua calça. Passo a língua da base a ponta da pica dele, suada e salgada, cheiro com vontade os pentelhos fartos, afundo a cara no saco dele e encho a boca com uma bola grande, chupo tão forte que logo ele remexe o quadril meio desesperado. Babo nos pentelhos do seu saco, seguro-o apertado deixando suas bolas bem juntas e tento enfia-las ao mesmo tempo na boca. Lambo muito seus ovos, que dentro do sacão vão para um lado e para o outro, mordisco a pele farta daquele lugar, puxo-a com os lábios, puxo os pelos com os dentes e ele geme alto.
- Chupa... Vai, Túlio... – Braz curte uma carícia nos mamilos, deixo ele dar uma sofrida e monto sua coxa grossa e musculosa, esfregando em vai e vem meu saco na perna dele, minha língua serpenteia no biquinho escuro, os dentes mordem de leve, seus gemidos não são baixos...
- Tá sensível? Hum? Quer uma mamada gostosa nesse pauzão indecente? – Falo sussurrante no ouvido dele, que me aperta a cintura, fazendo eu me esfregar ainda mais a sua coxa. Ele olha meu cacete em riste, convidando Braz para um carinho ali. Quando ele põe a mão na minha pica, eu tiro e o imobilizo levantando seus braços e erguendo acima da sua cabeça. Olho o pau dele, deve estar pesado, ficou mais escuro, seu cheiro está mais forte, as veias salientes e as bolas sobem e desce. – Não vai gozar ainda...
- Não... – Ele diz sem forças, com a voz tão baixa e rouca que o sinto frágil.
Lambo o pescoço, mordendo com um pouquinho de força, depois desço ao peitoral largo, onde minha língua sente gosto do perfume e do suor, também a textura dos pelos. Minhas mãos brincam com os mamilos, puxando os dois, beijo a barriga, o púbis e finalmente sacio a fome do cacete dele. Seu pau está muito grosso de tanto tesão, dou aquela mamada sem a frescura que já tive. Enfio o máximo que consigo da tora na boca que a pele estica o máximo e ele reclama com um gemido, afastando as coxas, erguendo-as um pouco.
Já vi meu Braz com tesão, ah isso muitas vezes, mas sensível como esse momento em particular, nunca.
- Ahhh, Túlio.... Que tesão.... Isso, chupa, chupa... – O corpo dele não sossega, isso por si prenuncia uma baita gozada. Não vou perder mais tempo e meu cu não para de piscar, vou cavalgar meu homem, já que ele reclama que quase não tomo iniciativa. Minha boca solta o caralho grande que faz um barulho engraçado ao se chocar contra o corpo dele.
- Amor, ainda tem aqueles saches de lubrificante que você ganhou de demonstração?
- Se tiver, deve estar no armário do banheiro.
Sim, tem um armarinho e na gaveta um último sache de K.Y. É só o que preciso. Eu mesmo me preparo e sem paciência, subo em seu colo, mirando o cacete dele no olho do meu cu mal preparado.
Entra queimando e isso me leva a agarrar com força os cabelos do seu peito e puxar até ele reclamar de dor. Nem sei porque, mas isso parece me aliviar um pouco.
- Desce, deixa minha pica entrar todinha... – Ele me pede algo que já estou fazendo, eu desço bem lento, ansioso para me acostumar bem rápido e gozar com ele.
Dói pra caralho levar um pau tão grosso e comprido no rabo, mas quando ele termina de penetrar e dá a primeira estocada para arrumar o "negócio" lá dentro, é possível a dor ser dez vezes pior.
- Não mexe Braz, eu faço. – Meu pau está mole, claro, com aquela dor toda não tem jeito. Então respiro, forço meu ânus e remexo bem lento até que a dor fique algo que dê para suportar. Então rebolo bem devagar enquanto belisco os bicos duros do peito dele, torcendo e puxando.
Agora sim, bem melhor.... Já suporto e rebolo enquanto suas mãos apertam minha cintura. Ele estoca leve eu devolvo subindo o quadril o suficiente para a pica dele meter com mais força, mais e mais forte e ainda mais rápido.
Sento com vontade quase quicando na vara dele, enquanto a minha, já dura está sendo "punhetada" deliciosamente. Olho o rosto daquele safado sorridente e beijo a boca bonita. Estou excitado, arrepiado, dolorido e insuportavelmente duro. Nem sei como arranjei tanto vigor para a "cavalgada" no Braz, levanto e baixo com tanto entusiasmo que o pau dele entra e sai de mim.
- Braz... Me faz... – Não consigo nem falar... Me contorço, gemo, esguicho leite na barriga dele e no peito, mordo com força a sua boca e calo o grito dele com um beijo...
- Delícia... Minha vida, como é bom fazer amor com você... é sempre perfeito...
Desabo no peito dele e ficamos um tempo a nos acalmarmos e geralmente demora um pouco para começar qualquer assunto entre nós.
- Ai. Porra.
Aqueles detestáveis tapas sem motivo.
- Merecia mais. Cara, eu juro que um dia te deito na cama e deixo tua bunda vermelha.
- Você não é louco. Vai levar um chutão no saco se me fizer isso.
- Ahaha, vai ter coragem de destruir o teu parque de diversão?
- Dá um tempo...
- Quer outro? Eu dou. Pensando bem a dona Maria e o velho Joaquim vão vir para o Brasil e querem conhecer as crianças.
- Quando?
- Nem sei, eles devem ter chegado por aí. Só me avisam quando chegam, tipo estou aqui com você pelado, suado e gozado... e alguém bate a porta ou entra de surpresa, até porque ele tem a chave.
- Seu viado. – Ah merece um xingo, esse cara não regula bem. – Aiê...
Levanto o mais rápido que posso e visto-me, muito, mas muito puto com ele. Que fica relaxando pelado no sofá.
- Pronto, estou perdoado? – Falo irritado.
- É, mais ou menos. Já se vestiu? Você é rápido, heim?
- Tá Braz, se entra sua família aqui, imagina o que vão pensar.
Muito apressado começo a ajudar ele se vestir.
- Ah, amor... O pai e a mãe, ainda não saíram de Portugal.
- Ah Braz... – Eu tive vontade de esganar ele, mas pelo bem geral do meu namoro me acalmo e o abraço.
- Me perdoa de verdade, Braz. Por favor.
- Já faz tempo que te perdoei, só não fui atrás para ver se alguém baixava a moral e vinha me procurar, sabe. Depois... Tomei uma decisão lá no Paraná, estava louco para te contar.
- Não está pensando em se mudar para lá, está?
- Se você fosse junto até ia, mas não é isso. É que o pai me aconselhou a vender aquela loja e achei um comprador. Vou me reunir com ele nessas próximas semanas e bater o martelo. Não adianta ter tanta grana e não aproveitar um pouco. Administrar seis mercados destrói a pessoa.
- Mas e a gerência?
- Ah Túlio, não funciona como a contabilidade. Sei que o Camilo se afastou porque tinha um câncer e você mesmo gerenciando, não tem 100% de autonomia. Tem sempre uma coisa ou outra que tem que reportar ao velho, não é assim?
- Sim, só que não acho que devia vender.
- E, vendendo um mercado ainda fico com seis pepinos.
- Cinco. – Corrijo ele.
- E você é o que? – Ele dá uma risada. Sento perto dele no sofá grande e me encosto em seu peito. – Sério amor, é cansativo. Comércio acaba com o sujeito, já tenho planos de investir em imóveis aqui na região.
- Ah, ótimo. Isso é inteligente, pelo menos valoriza.
- Vai ficar mais sossegado. Aí... vou querer mais atenção.
- Estava demorando.
Ele não responde, beija minha cabeça raspada e dá um riso.
- Braz, me chamaram para depor contra o marido de Kelly. Eles estão sendo acusados de fazer parte da quadrilha só pelo fato de Carlinho tê-los mencionado na gravação. Não sei se sinto pena, porque os conhecia como sendo pessoas boas, ela nasceu e se criou na cidade, trabalhou anos conosco.
- Legal, o cara pôs fogo na sua cama, tentou te matar atropelado. Dá para perceber que você não passou de algo para desviar a atenção, sabe.
- Não entendi.
- Nossa, agora eu estou dando um de detetive. Nunca foi nada comigo ou com você. - Ele respira fundo. - O pai da Elvira, como você mesmo mencionou, é o médico que veio para esta cidade na mesma época que Valentin e a mulher dele. Valentin decorou a sala do meu pai e foi ele mesmo me apresentou a Elvira. E antes dos pais dela descobrirem a respeito da minha orientação, várias vezes eu ouvi que eles tinham intenção de irem embora. O consultório dele era, e ainda é muito conceituado, não teria motivo para querer ir embora.
- Medo?
- Medo e arrependimento talvez.
- O Carlinho disse que a Rosa tentou seduzir o seu pai e que se vingou dele...
- Ela era obcecada pelo Valentin. Sabia que ele não prestava e na mesma proporção que ele chifrava ela, ela fazia o mesmo. Meu filho não foi morto numa vingança dela contra eu ter comido o puto dela, foi um alerta ao médico, pai de Elvira.
Ficamos um tempo em silencio.
- Será? - Pergunto. - Uma hora aparece a verdade toda, isso a gente espera. Pelo menos o Edi vai responder o processo pelo que fez, Kelly deve estar com o cu na mão... Rosa e Valentin estão na mira das autoridades. Penso que quando os "bagrinhos" forem presos, vão começar a caguetar gente grande. Vai ficar perigoso ainda.
- Vai. Mas o foco deles não somos. O negócio é entre eles. Vamos nessa?
- Vamos, me segue ou te sigo?
- Te sigo, dei folga para a Itália, vou sujar tua casa hoje.
- Minha diarista reclamou que quando você dorme lá deixa a casa e o banheiro cheios de pelos.
- Vou me depilar todo para ela não reclamar.
- Prefiro trocar a diarista.
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Desculpem postar só agora a outra "metadinha".... Um grande abraço bem carinhoso!
Só tenho a agradecer pelo apoio de vocês. ☺☺☺☺☺☺
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