Hoje nada é Contábil - Parte 01
O tempo pode passar, mas as memórias ficam.
Há seis anos atrás, passado apenas um mês apenas que havia me divorciado, já estava tendo um caso. Sempre tratei como caso para me apegar o menos possível. Sexo com essa pessoa era o suficiente para mim e por isso eu não queria e nem batalhava por outra coisa mais séria, jamais permitiria que minha boca proferisse que aquilo era algo além um caso.
Uma semana após ter transado com Braz em seu escritório, faço a besteira de chamar esta pessoa para uma conversa, na qual quero deixar bem claro que não vou aceitar mais suas atitudes desrespeitosas no escritório de sua empresa e já que queremos a mesma coisa que é apenas sexo, que nos encontremos em minha casa, motel ou no raio de nos parta. Esta pessoa sequer hesita em vir, não é somente pontual, chega antes da hora combinada. Aos outros é tido como uma pessoa instável de modos truculentos, comigo porta-se de forma quase amável na maioria de nossos encontros. Estou cheio de tesão por esta pessoa. Sinto-me atraído por seu tamanho, sua pele, seu cheiro, a firmeza de seus músculos, seu cabelo, seu rosto, seus pelos abundantes e seu cacete enorme. Esta pessoa é um macho chamado Braz.
Braz mal pisa em minha sala e me puxa pela cintura, fecha a porta com o pé para me beijar louco de tesão. Nosso beijo tem gosto de saudade, mesmo que sejam apenas cinco dias que não nos víamos. Afundo minhas mãos em seus cabelos e o puxo para beber o mel de sua saliva mentolada e ele me puxa com mais força pela cintura finalizando o beijo com um selo apaixonado e sorrindo.
- Quero mais de você. – Eu peço. – Aqui mesmo.
- É só pegar. – Ele abre os braços. – Mas quero fazer amor com você na cama.
Eu me arrepio ao ouvir essas últimas palavras.
- Onde é seu quarto?
- Calma homem, não vai me carregar igual uma mulherzinha. – Eu odeio quando consegue me dominar, que é basicamente sempre. - Vou trancar a porta, meu quarto é o esquerdo depois de subir a escada.
Estou nervoso o que é bem normal. Tranco a porta e lembro-me de dar uma respirada antes de por o pé na escada. Entro em meu quarto onde há um homem enorme esticado sobre minha cama me olhando em seu modo naturalmente calmo.
- Túlio, pare de se comportar como seu eu fosse te violentar. – Ele altera o tom da voz. – Já disse e repito: se não quer eu não vou te obrigar.
Com isso ele se levanta da cama, mas quando vai passar por mim, coloco-me a sua frente para impedi-lo de sair.
- Braz, me deixa assimilar isso tudo, eu estou confuso. Eu já disse e repito: eu quero você, mas deixa-me ir com calma.
- Prova que me quer. - Vou tentar beijá-lo, mas ele vira. – Túlio eu não quero só sexo.
Sou pego de surpresa e me afasto.
- Acabei de dizer que vamos com calma. – Repito sem paciência.
- Eu acabei de dizer que quero algo a mais que sexo.
Quem de nós dois viria a ceder primeiro. Eu que devia estar feliz por saber que o cara na minha frente não me via como um mero pedaço de carne. Braz sendo gay, mesmo discreto, era assumido e por suas palavras notei que ele queria transformar nosso caso em relacionamento.
Ele abraça-me e beija meu rosto, um carinho doce demais para amantes afogueados como é o nosso caso, não hesito em abraçá-lo, pois sempre estou carente de seu corpo.
- Desculpe por pressiona-lo Túlio, mas te quero para ser só meu, consegue isso por mim?
- Ei, você acha que vou dar para todo mundo agora que... aconteceu aquilo. Se você está se referindo a isso pode ficar tranquilo. – Me sinto tentado a dar um soco na cara dele. – Não esqueça que tenho dois filhos e eles sempre estarão em primeiro lugar em minha vida, se for a isso a que se referiu melhor o sexo ser casual e sem apego, porque...
- Cala a boca, que seja casual então. Mas dê um jeito de me colocar entre suas prioridades com o tempo para que eu não precise competir com suas crianças.
Percebo que ainda estou abraçado ao corpo quente dele e não quero soltá-lo.
- O que vai fazer comigo, meu urso?
Ele ri e dá uma cheirada no meu pescoço.
- Olhos verdes... Hoje estou romântico e sensível, vou te ensinar uma ou duas coisas com carinho. – Ele fala meio rouco e baixo apossando-se da minha boca e beija-me apaixonado. – Minha rola vai rasgar teu cu hoje.
- Romântico? – Acabo rindo ao abrir lentamente sua camisa. Que delícia de peito de macho. Apresso-me em acariciar seu peito largo e forte com as duas mãos para assim sentir seus densos pelos negros que cheiram deliciosamente perfume caro e homem. Seus mamilos são mais escuros que os meus e arrepiam-se ao meu toque curioso, primeiro com os dedos e depois com a ponta da língua. Quando fecho meus lábios em torno daquela protuberância ele faz um som parecido com um sibilar. – Sensível?
Empurro-o contra minha cama grande, me surpreendendo com minhas iniciativas. Achando que estou no controle da situação, passo retirar minha camisa, calça, meia, sapato ao seu olhar surpreso. Tiro também seus sapatos, meias e a calça social e sento em cima do volume de seu cacete já bem evidente.
- Rebola no meu pau. – Seu comando me deixa constrangido outra vez, mas obedeço e mordo meu lábio para não gemer ainda. Braz alisa meu pau sobre o tecido da cueca, apertando para sentir sua dureza. – Já provou seu sabor?
- Hum? – Minhas perguntas se resumem em palavras como essa.
- Olha como já ficou molhado. – Ele me mostra na minha cueca cinza no local onde está a cabeça da minha rola, uma mancha úmida causada por meu líquido lubrificante. Com a ponta do indicador, roçando por vezes a unha, Braz faz pequenos círculos naquela umidade, passando pelo orifício e o freio e com isso estimula a babar cada vez mais.
- Olha. – Ele junta o polegar e o indicador para mostrar minha baba que faz um fiozinho "liguento", o qual ele tirou sem me despir por completo. Depois disso expõe apenas minha glande rosada onde tem prontinha para escorrer mais uma pequena gotinha de "orvalho". – Vou ter dar um pouquinho disso, quer?
- U-hum. – Esqueci-me de quaisquer outras palavras que já aprendi falar.
Braz aperta a cabeça do meu pau, retirando o meu próprio mel que lambuza boa parte do dedo indicador e polegar e traz até minha boca ansiosa já entreaberta. Sinto meu próprio gosto levemente salgado em seu dedo grosso que chupo com força o fazendo sorrir com aquela cara de sacana.
- Quer mais? Tem mais, sabia? – Ele chupa seu polegar melecado e volta espremer a ponta do meu pênis para me alimentar.
Abro a boca e puxo sua mão para chupar seus dedos, mesmo os que não estão lambuzados. Acabo gemendo ao fazê-lo.
- Levanta só um pouco. – Ele pede para eu erguer-me e assim retira sua cueca fazendo o cacete pesado bater contra seu corpo. – Senta nele, encaixa minha vara no meio desse rabinho quente. Isso rebola.
Como é bom sentir aquele cacete grande tão duro roçando-me no cu.
Braz enche sua mão com meu saco e massageia minhas bolas com vontade.
- Vem me provar. – Dizendo isso afasta as pernas musculosas.
Suas palavras me deixam com o rosto quente e com certeza fico corado aos meus trinta e um anos. Debruço sobre o corpo dele para beijá-lo, fechando meus olhos para ouvir os sons que fazemos, depois abandono sua boca para explorar pela primeira de todas as nossas vezes seu corpo. Saio de cima de seu corpo aguardando ajoelhado ao seu lado por seus comandos.
Braz segura seu pau levantado sem precisar me pedir para segura-lo eu o faço. Sinto o quanto é grosso, quente e duro. Quero usar todos os meus sentidos para sentir seu membro, então desço e de olhos fechados aspiro seu cheiro, cheiro de macho, seu saco é peludo e muito grande, acho-o meio obsceno, mas ao mesmo tempo excitante. Meu nariz continua a explorar sua essência afundando na vasta mata de pentelhos, sem largar seu grande mastro. Fico de bruços na cama para ficar mais confortável e descobrir as coisas que nos dão prazer. Subo e desço a pele do membro pulsante meio hipnotizado com a cena que me leva a sorrir e olhar Braz que me encara com sua expressão cheia de tesão.
- Prova...
Minha boca está babando por aquele cacete, bastou naquela sexta-feira a noite prova-lo na minha boca para viciar-me.
Meus lábios tocam a glande macia e melada, minha língua degusta seu sabor e meu apetite faz-me sugar esfomeado.
- Hum... – Minha boca cheia não me permite gemer, mas produzo esses sons involuntários que arrancam uma risada rouca do homem.
- Fome, heim? – Braz se contorce um pouco e geme baixo. – Gostou de chupar o teu homem?
Meu rosto fica quente outra vez por suas palavras vulgares.
- Sim... – Tiro seu membro da boca só para responder, mas ele aproveita para me puxar para cima e me beijar.
- Chega... já estava me deixando louco Túlio, deita de bruços que vou me acabar nesse rabo.
- Não queria algo mais que sexo? - Eu falo chateado com a falta de romantismo e me pegando no flagrante, vendo o quanto minto para mim mesmo.
- Quero, mas você não quer... Vou te dar o que pediu: sexo casual, olhos verdes.
Viro-me de bruços muito puto quando ele levanta meu quadril para empinar toda minha intimidade arreganhada para si.
- Isso é totalmente vulgar. – Reclamo.
- Totalmente... – Ele diz. Depois disso separa ainda mais minha bunda para meter a língua quente me arrancando o primeiro gemido alto do jeito que deu vontade de fazer desde a primeira vez que ficamos naquele amasso onde ele me punhetou em sua sala. Ele cospe e lambe, deixa a língua dura e força na minha entrada, pegando no meu pau para masturbar como se me ordenhasse.
- Seu filho da puta, que tesão.
Ele dá-me um tapa sonoro que me faz levantar o tronco com vontade de quebrar sua cara, mas sem muito esforço ele faz-me baixar quando mete a língua outra vez e nisso eu gemo muito mais alto mordendo o travesseiro enquanto minhas mãos agarram a colcha já toda revirada.
- Cara que buraquinho lindo, bem rosadinho. – Ele faz pequenos círculos com o dedo. – Apertado que dá pena de meter e detonar essas pregas.
- Vai tomar no cu. Para de falar essas... ah...– Braz sabe calar minha boca, seu dedo é meio grosso e entra sem pedir licença me fazendo ficar tenso.
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